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Prioridade: o PT investiu, como nunca, da creche à pós-graduação. (FOTO/ Reprodução). |
Para
o PT, educação é um direito de todos os brasileiros porque só com acesso ao
conhecimento alguém pode exercer a cidadania com plenitude, sendo capaz de
observar e transformar o mundo, de forma crítica e autônoma. Além disso,
estudar é a forma mais segura para uma pessoa se colocar bem no mercado de
trabalho e disputar os melhores salários. Sem educação, uma pessoa é excluída e
condenada à pobreza.
Mas
a educação é fundamental não apenas para o desenvolvimento individual, mas do
país. Como já repetiu Lula muitas vezes, não há na história um caso sequer de
país que tenha se desenvolvido sem investir antes em educação. É formando
profissionais qualificados e cientistas capazes que o Brasil deixará de ser
apenas exportador de produtos agrícolas e minerais, passando também a vender
para o mundo produtos industrializados criados e fabricados aqui.
No
momento pós-pandemia, a educação precisará de muita atenção. Um diagnóstico
preciso sobre como o período de isolamento afetou o aprendizado de crianças e
adolescentes deverá ser feito. E não será mais possível adiar a informatização
das escolas, transformando-as em espaços de inclusão digital, que garantam acesso
a computadores e internet de boa qualidade. E o PT está certo de que é capaz de
atender a essas demandas porque quando governou o país, com Lula e Dilma
Rousseff, investiu como nunca havia sido feito na educação, garantindo acesso,
permanência e qualidade, desde a creche até a pós-graduação.. Lembre o que o
Partido dos trabalhadores fez pela qualidade do ensino brasileiro.
O que o PT fez pela educação
1. Mais recursos.
Nos governos Lula e Dilma, educação não era tratada como gasto, mas como
investimento. Por isso, o orçamento do Ministério da Educação (MEC) triplicou,
passando de R$ 49,3 bilhões, em 2002, para R$ 151,7 bilhões, em 2015. No
governo Dilma, os investimentos na área superaram em R$ 54 bilhões o piso
constitucional.
2. Criação do Fundeb.
Em 2006, a Constituição foi alterada para que se criasse o Fundo de
Desenvolvimento da Educação Básica, que assegurou recursos para todos os níveis
de ensino e elevou os repasses da União para estados e municípios vinculados às
matrículas da educação básica. Para se ter uma ideia do impacto do Fundeb, em
2006, os repasses do Fundef haviam sido de R$ 988 milhões. Em 2007, com o
início do Fundeb, os repasses cresceram para R$ 3,9 bilhões. E chegaram a R$
15,98 bilhões em 2015.
3. Petróleo para financiar o
ensino. Uma das maiores provas de que a educação foi
prioridade nos governos do PT foi a ideia de Lula de destinar o dinheiro do
pré-sal, descoberto em 2006, para a área. A proposta foi encaminhada ao
Congresso e, em agosto de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que
destinava 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a
educação, além de 25% dos royalties para a saúde. Porém, após o golpe de 2016,
a aprovação do Teto de Gastos simplesmente minou os efeitos desses recursos.
4. ProUni e Fies.
Esses dois programas permitiram o ingresso de milhões de estudantes de baixa
renda nas universidades privadas. O primeiro concedia bolsas de estudo
integrais e parciais e, desde sua criação, em 2005, até o primeiro semestre de
2016, assegurou 1,9 milhão de bolsas. O segundo era um financiamento com custo
altamente subsidiado, que beneficiou 2,71 milhões de estudantes.
5. Novas universidades e câmpus.
O PT não apoiou apenas o ensino privado. Muito pelo contrário, adotou uma forte
política de fortalecimento das universidades públicas. A rede federal de ensino
superior teve, nos governos do PT, a maior expansão de sua história. Foram
criadas 18 novas universidades e 178 novos câmpus.
6. Enem.
Articulando esses instrumentos, o Exame Nacional do Ensino Médio transformou-se
na porta única de entrada no sistema universitário. Anualmente, milhões de
brasileiros e brasileiras passaram a fazer uma prova cuja nota dava acesso às
universidades federais – por meio do Sisu (Sistema Nacional e Unificado de
Inscrição via Internet) – ao ProUni e ao Fies.
7. Ensino superior ampliado e mais
democrático. O resultado dessas políticas fez com
que as matrículas no ensino superior mais que dobrassem. Em2015, eram 8,03
milhões de matrículas, contra 3,52 milhões, em 2002. Além disso, os
universitários mudaram de perfil. Mais negros (apoiados pela Lei de Cotas,
aprovada em 2012) e mais pessoas de baixa renda puderam cursar o ensino
superior. Resultado: em 2019, pela primeira vez na história, pretos e pardos se
tornaram a maioria dos estudantes nas universidades federais.
8. Ciência sem Fronteiras.
Nos governos do PT, as matrículas em pós-graduação dobraram, acompanhadas de um
aumento, de igual proporção, no número de bolsas. Em 2011, a presidenta Dilma
criou o programa Ciência sem Fronteiras, para estimular a integração de nossa
formação e produção acadêmicas com o exterior, em especial nas áreas
tecnológicas. Foram concedidas 101 mil bolsas de estudo no exterior entre 2011
e 2014. Em 2017, o governo de Michel Temer simplesmente acabou com o programa.
9. Novas escolas técnicas.
Investir na formação técnica e profissional de qualidade foi uma diretriz
central da política educacional do PT. Até 2002, em toda a história do Brasil,
haviam sido criadas 140 escolas técnicas, em 119 municípios. Nos 13 anos de
governo do PT, foram criadas 422 novas escolas, parte de uma rede estruturada
em torno dos Institutos Federais de Ensino Tecnológico, que chegou a 596
municípios e beneficiou, em 2015,meio milhão de jovens.
10. Pronatec.
Aliado da política de inauguração de escolas técnicas, o programa de
qualificação profissional foi implementado em 2011 e, em apenas 4 anos,
garantiu 9,49 milhões de matrículas em cursospara brasileiras e brasileiros que
queriam se preparar melhor para o mercado de trabalho. Gratuitos, os cursos
eram feitos no Sistema S, nas escolas técnicas federais e estaduais, todos
reconhecidos pela excelência, e chegaram a 82% dos municípios brasileiros. E
com reserva de vagas para beneficiários do Bolsa Família.
11. Mais de 8 mil creches.
Para ampliar o acesso à educação infantil, o governo federal, nos mandatos do
PT, assegurou recursos para a construção de 8.664 creches e pré-escolas, das
quais 3.125 estavam concluídas quando o golpe de 2016 interrompeu o mandato da
presidenta Dilma.
12. Dinheiro Direto na Escola.
Os investimentos foram ampliados também com o PDDE, que garantiu recursos para
escolas públicas de educação básica e escolas privadas de educação especial. Em
13 anos, foram cerca de R$ 14 bilhões transferidos para financiar melhorias em
infraestrutura física e pedagógica das escolas. Tais demandas eram detectadas e
definidas pelos diretores e professores, em uma iniciativa inovadora de
descentralização de recursos.
13. Caminho da Escola.
Esse programa garantiu transporte seguro aos estudantes das escolas públicas.
Foram adquiridos 30,5 mil ônibus escolares, 28 mil para o transporte rural e
2,5 mil para o transporte de crianças com deficiência nas áreas urbanas. Em respeito
à diversidade de nosso território, foram também distribuídas 918 lanchas, para
atender crianças em localidades onde o transporte é feito por meio fluvial.
14. Educação em tempo integral.
Quase 60 mil escolas estaduais e municipais receberam investimentos para
proporcionar jornada ampliada aos estudantes, estratégia que tende a resultar
em impactos positivos sobre a aprendizagem.
15. Merenda de qualidade.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar foi continuamente aprimorado. Além
do reajuste no valor per capita transferido para estados e municípios, a
merenda foi assegurada também aos estudantes do ensino médio. Tornou-se ainda
um instrumento de desenvolvimento local, por meio da autorização da compra
direta da agricultura familiar. O número de estudantes atendidos pelo programa
de merenda escolar cresceu de 36,4 milhões para 41,3 milhões, entre 2002 e
2015.
16. Acompanhamento da qualidade do
ensino. A criação do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (Ideb), em 2007, permitiu avaliar o desempenho das redes de ensino.
Ainda há muito a fazer para que o sistema público de educação alcance padrões
elevados de qualidade, mas o pontapé inicial foi dado nos 13 anos de governo do
PT, a ponto de Andreas Schleicher, coordenador do Pisa, o Programa Internacional
de Avaliação de Estudantes, ter dito que, nos anos 2000, “o Brasil teve uma
evolução impressionante”. O Teto de Gastos, porém, tem retirado recursos da
educação e o Brasil acabou estagnado no exame.
17. Piso nacional de professores.
Em 2008, Lula sancionou a lei criando o piso nacional para os professores da
educação básica. Além de definir um salário mínimo a ser pago, em qualquer
lugar do Brasil, por uma jornada de 40 horas semanais, a lei também reserva uma
parte da jornada para que o profissional planeje e prepare aulas, estude e
corrija avaliações. Em 2009, o primeiro piso foi fixado em R$ 950, crescendo
42% acima da inflação até 2016. Em 2021, pela primeira vez, graças a Bolsonaro,
o piso não foi reajustado.
18. Apoio à formação dos professores.
Em 2007, parte expressiva dos professores e das professoras de educação básica
não tinha formação superior. Esse número chegava a cerca de 300 mil docentes.
Durante nossos governos, foram implementadas várias medidas para destinar vagas
presenciais e a distância em instituições de ensino superior, tais como:
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Programa
Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), e Universidade
Aberta do Brasil (UAB).
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Publicado originalmente no site do PT com o título “Ninguém cuidou da educação como o PT. Lembre 18 ações na área”.
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