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Simone Tebet será ministra do planejamento do governo Lula

 

(crédito: Waldemir Barreto/Agência Senado). 

"Já temos uma sinalização positiva da senadora Simone Tebet” disse o futuro ministro da Articulação Política, Alexandre Padilha (PT), sobre o convite realizado à emedebista na última sexta-feira (26/12) pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, para assumir o Ministério do Planejamento e Orçamento. Padilha foi categórico que organograma do Ministério não muda: “O Ministério do Planejamento é central no governo, ele não será nem menor, nem maior, independente da pessoa que venha a ocupar”, indicando que a pasta terá participação no conselho gestor do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), mas que a coordenação segue com a Casa Civil que ficará ao cargo do atual governador baiano, Rui Costa (PT).

Padilha disse que o convite a Tebet se deu pela competência e qualidade que o presidente eleito vê na senadora. “O presidente Lula fez o convite a Simone Tebet pelo papel que ela teve no segundo turno, pela qualidade que ela tem como senadora, como prefeita, essa foi a motivação do convite do presidente Lula”, disse.

Pelo documento, o Planejamento deve ter em seu guarda-chuva o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), mas não terá o controle do PPI como especulado. Padilha ressaltou que o Planejamento tem assento no conselho gestor de diversos programas, como o PPI, coordenado pela Casa Civil, ou o Minha Casa Minha Vida, coordenado pelo futuro Ministério das Cidades.

Sem indicar que Tebet faça parte de uma “cota pessoal” do presidente, Padilha indicou que a negociação com as legendas segue. “A discussão com partidos vamos continuar fazendo ao longo da semana para fechar os anúncios, eu quero inclusive reforçar o reconhecimento que nós temos com o conjunto dos partidos, com os parlamentares tanto da Câmara como do Senado, que neste final de ano tiveram uma ação muito importante de corrigir a irresponsabilidade cometida por Bolsonaro”, apontou Padilha.

O novo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, elogiou a escolha de Tebet para a pasta. "Simone Tebet no Ministério Planejamento é o nome certo, no lugar certo, na hora certa. Ela poderá contar com o TCU para estruturar um programa robusto de avaliação periódica de políticas públicas, em busca de eficiência. Temos defendido essa necessidade há anos".

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Com informações do Correio Braziliense.

Simone Tebet declara apoio a Lula

 

Simone Tebet (MDB).
Créditos: José Cruz/ Agência Brasil. 

Simone Tebet, candidata do MDB que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais, fez um pronunciamento na tarde desta quarta-feira (5), em São Paulo, onde declarou seu voto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.

“Venho aqui hoje nesta tarde, que é uma tarde de um dia histórico, afinal o 5 de outubro foi o dia em que há 34 anos foi promulgada uma Constituição Cidadã, apresentar um manifesto ao povo brasileiro”, afirmou Tebet logo no começo do seu discurso.

“Apresentei minha candidatura para um país dividido diante dos discursos de ódio e da polarização ideológica e de uma disputa pelo poder que não apresentava soluções concretas para os problemas do Brasil. Minha intenção era construir uma alternativa que estivesse por fora desses confrontos que não refletem nem a alma e nem a postura do povo brasileiro. As urnas falaram, o povo foi ouvido, completou-se o rito da constituição que hoje completa 34 anos e venceu a democracia. Tive 4915423 votos e agradeço do fundo do coração por cada um deles. Mas aprendi, ao longo da vida pública que não se luta apenas para vencer, mas para defender projetos, criar caminhos e plantar sementes para uma colheita coletiva”, declarou Tebet fazendo um rápido balanço da sua campanha.

Mais cedo Tebet encontrou-se com Lula em um almoço na casa da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. Ontem, ela se reuniu com Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula, para quem entregou as suas propostas para o Brasil, buscando costurar a aliança. Também mais cedo nesta quarta, o MDB liberou seus quadros a apoiarem quem desejarem no segundo turno.

“O eleitor optou por dois turnos. E em face de tudo o que testemunhamos no Brasil nos últimos tempos e do clima de polarização e de conflito que marcou o primeiro turno, não estou autorizada a abandonar as ruas e as praças enquanto a decisão soberana do eleitor não se concretizar. Sim, critiquei os dois candidatos que disputarão o segundo turno e continuo a reiterar as minhas críticas. Mas pelo amor que tenho que tenho ao Brasil, à democracia e à Constituição, e a coragem que nunca me faltou, peço desculpas aos meus amigos e companheiros que imploraram pela neutralidade neste segundo turno para dizer que o que está em jogo é muito maior do que cada um de nós. Votarei com a minha consciência de brasileira e a minha razão de democrata, e elas me dizem que neste momento tão grave, omitir-me seria trair minha história de luta, assim como do meu partido. Há um Brasil a ser imediatamente construído e um povo a ser reunido", discursou.

"O Brasil está afundado em ódio e desavenças. A negação tomou o lugar das vacinas e o ódio o dos livros. A iniquidade fez curvar a esperança e a mentira tomou o lugar da verdade. O Brasil voltou ao mapa da fome, e o orçamento público tornou-se secreto. Depositarei em Lula o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, concluiu.
O ex-presidente Lula venceu o primeiro turno das eleições no último domingo com 48,43% dos votos e é o favorito para vencer também o segundo turno, contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que teve 43,2%, no próximo dia 30 de outubro.
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Com informações da Revista Fórum.

Votar em Lula para derrotar Bolsonaro não é "meio burguês", como disse Ciro

 

(FOTO | Bruno Todeschini | Agencia RBS).

Por Nicolau Neto, editor

Falta menos de um mês para que a população se dirija às urnas. As eleições de 2022 - volto a dizer - são as mais importantes desde a redemocratização. E é exatamente por isso que precisamos ter muita, muita RESPONSABILIDADE DEMOCRÁTICA e não deixar escapar das nossas mãos o poder de tirarmos no voto aquele que tem de pior na política brasileira: o atual presidente.

Não é responsável da nossa parte deixar passar essa oportunidade já no primeiro turno, visto que no segundo é bem mais desgastante. No segundo, Bolsonaro usará toda a estrutura da máquina pública para ter ser projeto de poder autoritário e falacioso por mais 4 anos. Sem falar do grande risco de ruptura democrática como mais uma vez ele deixou transparecer na vexatória "celebração" do 7 de setembro. As palavras de ordem dele, além das de sempre, foi trazer a tona o período mais sangramento e horrível da História do Brasil: a Ditadura Civil-Militar instituída pelo golpe de 1964. A "História pode se repetir", disse. Um vexame sem precedentes, uma vergonha internacional. Fico só a pensar como a imprensa internacional fará para ditatizar a palavra repetida varais vezes pelo presidente: "imbrochável". Que lástima.

O Brasil precisa já em outubro próximo de um novo presidente: mais sensível às causas humanas e digno do cargo. E não é Ciro Gomes. Não é Simone Tebet. Ambos não possuem a mínima possibilidade de chegar ao segundo turno. Cada voto em um dos dois é desperdiçar a chance de fazer com que Lula - a maior liderança política do Brasil contemporâneo - vença no primeiro turno.

Votar em Lula para derrotar Bolsonaro não é "meio burguês" como disse Ciro. (Veja a declaração aqui). Não. De forma nenhuma. É sim um ato de grandeza. É uma atitude que demonstra zelo com a democracia e com as pautas identitárias (lembra Ciro?). É ainda um gesto de não ficar refém de um projeto individual. No meu caso em específico, estou deixando de lado minhas afinidades ideológicas para que o Brasil não volte às amarras da ditadura. Para que não percamos o que temos de mais precioso: a LIBERDADE.

Pedir que Ciro ou Tebet retirem suas candidaturas não surtirá efeito. Seus projetos pessoais são mais importantes que o risco de rompimento com a democracia. Ciro já tinha o desejo de se candidatar a presidência da república desde 2018 quando perdeu as eleições daquele ano. E de lá para cá não conseguiu um único partido para se juntar ao seu projeto de país. E é seu mesmo mesmo, visto que é um livro e não houve, portanto, colaboração da sociedade nele. É um projeto de país individual. Tentativas de agregar pessoas e partido para o lado do Ciro não faltaram. Mas ele não conseguiu. E não foi por causa de suas ideias, como demonstra em suas entrevistas. Falta ao Ciro humildade para reconhecer que não é seu momento e abrir espaços para que a vitória do Lula seja sacramentada já no dia 2 de outubro. Como ele não fará isso, resta que seus eleitores e eleitoras façam. A democracia agradece.

A Simone Tebet nós já falamos sobre. Votou com Bolsonaro praticamente em todas os itens das reformas que prejudicaram o povo, principalmente os mais pobres.

Terceira via funciona como linha auxiliar de Bolsonaro

Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).(FOTO |Reprodução | Revista Fórum).
 

Por Nicolau Neto, editor

Há três dias escrevi artigo para minha Coluna no site/blog Intelectual Orgânico indagando qual o papel da terceira via nas eleições presidenciais de 2022. No texto, cheguei a conclusão de que ela vem atuando mais como linha auxiliar do atual presidente do que  de fato como uma alternativa frente a polarização que ora se apresenta.

Desenvolvi alguns argumentos que os trago novamente para este Blog. Os dois principais nomes que se arvoram na chamada terceira via, principalmente Ciro Gomes (PDT), vem afirmando categoricamente que Bolsonaro é resultado da crise econômica gerada por governos anteriores e que ele é ainda fruto de um ato de protesto da população contra a classe política. Essa assertiva não é verdadeira. E diria ser, no mínimo, incoerente e antihistorico. Visto que se ele, o Bolsonaro, fez esse discurso contra o PT; os demais candidatos também fizeram. E muitos com propriedade. O que não foi o caso do atual mandatário. Sendo assim, é incoerente e não analisa os fatos como de fato ocorreram. É um caminho tortuoso, pois os leva para o campo do conseguir votos como Bolsonaro conseguiu usando das mesmas ferramentas que ele, no sentido de se passarem como “salvadores/as” da pátria.

E esse discurso é muito perigoso porque ao invés de contribuir para eleições amparadas em propostas e ideias, acaba por dar munição para o Bolsonaro conseguir a reeleição. E isso não é saudável para a democracia. Por último, atribuir a culpa do emergir do Bolsonaro e do bolsonarismo ao PT e a governos anteriores - a exemplo de FHC - é promover um discurso antihistórico. É antihistórico, porque o próprio impeachment de Dilma está ai como uma das provas. Era necessário tirá-la para construir caminhos que permitissem destruir todas as políticas públicas que lembrassem os governos do PT (E olha que nem sou filiado ao PT. Minha afinidade ideológica é outra). Depois, vem a Lava Jato e o caso Lula. Não preciso mencionar aqui tudo o que já foi veiculado. Mas a prova é o Lula solto e concorrendo as eleições. 

Desta feita, é preciso lembrar que Bolsonaro não é uma novidade na política. Não apareceu das contradições de governos passados. Ele vem sendo eleito com suas ideias antidemocráticas e pela via democrática desde 1991. 

Simone Tebet, do MDB, é preciso lembrar que votou para que a única mulher presidente do país em mais de 500 anos, Dilma Rousseff, fosse impedida de continuar seu mandato. E hoje sustenta um discurso pra lá de contraditório de que mulher vota em mulher. Uma falácia. Ela própria negou seu discurso "futuro" so votar pelo impeachment. Além de ter votado em 2014 e 2018 em Aécio Neves (PSDB) e Bolsonaro (hoje PL), respectivamente. Tebet atuou em favor das pautas liberais, apoiou e votou favorável a PEC do Teto de Gastos e da Reforma Trabalhista.

Ciro, por outro lado, vem adotando um discurso arrogante e em certa medida como se fosse o único capaz de tirar o país da marasmo que se meteu desde 2016. Age como se fosse o "salvador da pátria" e em algumas oportunidade tal qual o Bolsonaro ao bater boca com quem lhe faz questionamentos. O ex-ministro de Lula é candidato desde 2018 quando ficou em 3º lugar e em quase quatro anos não conseguiu atrair nenhum partido político para sua candidatura, o que é muito ruim para quem pretende ser presidente do país e necessita dialogar com o congresso nacional de políticos das mais diferentes posturas e ideias. 

Conclui-se, então, que o Bolsonaro e o bolsonarismo são frutos do golpe político-midiático-jurídico de 2016 e do processo eivado de parcialidade da Lava Jato que prendeu Lula para que ele não disputasse as eleições de 2018. Dito isso, as candidaturas chamadas de “terceira via” pelas metodologias que adotaram estão funcionando como via auxiliar de Bolsonaro. Tanto que as novas pesquisas divulgadas demonstram que a diferença entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) tem diminuído. Umas dentro da margem de erro e outras nem a isso chega.  O crescimento da terceira via é considerável em Simome Tibet que já está com 6%, dois a menos que Ciro que nunca conseguiu alcançar os dois dígitos. 

Vejamos os números da BTG| FSB divulgados hoje, 05 de setembro:

Lula: 42%;
Bolsonaro: 34%;
Ciro: 8%;
Simone: 6%.

Os dados quando comparados com a pesquisa anterior do mesmo instituto demonstram que Bolsonaro e Ciro oscilaram para baixo. O primeiro dois pontos e o segundo, um ponto. Lula também oscilou um ponto para baixo. A senadora Simone Tebet, do MDB, foi a única que teve crescimento. No levantamento anterior ele tinha 4%.

Reitero o que já afirmei em outras oportunidade: não se pode correr o risco de jogar tudo para o segundo turno. 

Sangue novo ou mais do mesmo? Simone Tebet é ligada ao agro e contrária a direitos indígenas

 

A senadora Simone Tebet é autora do projeto de lei que pretende impedir a demarcação de terras indígenas em áreas de conflito - Marcos Oliveira/Agência Senado.

Alçada à disputa para a Presidência da República após a desistência do ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB-SP), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) teve sua teve a performance no primeiro debate entre candidatos e candidatas ao Planalto elogiada por comentaristas e analistas. 

Nas redes sociais, além dos memes sobre a promessa de dar R$ 5 mil reais para estudantes que concluírem o ensino médio, ela foi vista como uma espécie de novidade no jogo político.

A ideia de que Tebet é uma cara nova na política é enganosa: a senadora, que já foi deputada federal, prefeita de Três Lagoas (MS) e vice-governadora do Mato Grosso do Sul, faz parte de umas das famílias mais poderosas da política do estado.

"É uma mulher forte, sem dúvida, teve uma boa atuação no debate, uma boa atuação na CPI da pandemia, mas isso é o mínimo. Nós estamos tão acostumados com esses políticos que querem declaradamente e falam o tempo todo de nos matar, que quando a gente vê uma política tradicional, chama a atenção", diz Kelli Mafort, integrante da Coordenação Nacional do MST.

Ela repete uma trajetória comum à elite econômica brasileira, totalmente conectada ao agronegócio. O pai da senadora, Ramez Tebet, foi governador do estado, se elegeu deputado estadual e senador, ocupou a liderança do Ministério da Integração no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e também esteve à frente da prefeitura do município de Três Lagoas, em 1975. O mesmo cargo foi ocupado pela filha em 2004.

A família Tebet é citada no estudo Poder oligárquico, questão agrária e função legislativa no território sul-mato-grossense como uma das três oligarquias mais poderosas do estado. 

Esses grupos, além de deter grandes porções de terra, atuam também na política com intuito de "garantir o fortalecimento do processo de apropriação capitalista da terra engendrado por seus antecessores desde o século retrasado".

Mafort lembra que o processo de ascensão ao poder das oligarquias no MS se iniciou durante a ditadura. "Nós temos uma memória da criação do MS, que se deu no contexto da ditadura civil militar em 1977. De lá para cá, existe uma total interligação entre as oligarquias rurais, a política e o agronegócio", afirma.  

Uma breve análise da atuação de Tebet no Congresso Natural confirma sua vocação. Ela é citada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em uma lista de 50 parlamentares com atuação consistente na violação de direitos dos povos tradicionais. 

Autora do Projeto de Lei 494/15, que pretende impedir a demarcação de terras indígenas em áreas de conflito e altera o Estatuto do Índio, ela também apoia a PEC 45/13, que altera o artigo 231 da Constituição para impedir a demarcação de terras indígenas em áreas tradicionais.

"A atuação dela no parlamento foi completamente violadora dos direitos humanos. É dela o projeto de lei para suspender estudos sobre áreas para demarcação indígena, quando há conflito. E obviamente que há conflito, porque essa á única forma de os indígenas poderem lutar pela demarcação", diz Mafort. "A Simone Tebet está com suas mãos manchadas de sangue, e esse sangue é sangue indígena".

Simone Tebet foi, ainda, apoiadora do impeachment de Dilma Roussef. Em seu voto, ela afirmou que pensava no futuro da população brasileira.

"Pelos crimes de responsabilidade fiscal cometidos pela senhora presidente da República no ano de 2015, mas principalmente pelas consequências nefastas a esta e às futuras gerações que pagarão essa conta, fruto dessa irresponsabilidade fiscal, por todo o mal que causou e está causando à população brasileira, eu voto a favor do impeachment da senhora presidente da República, mas mais do que tudo, voto na esperança, na esperança de melhores dias."

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Com informações do Brasil de Fato.

Oficializada como candidata, Tebet se impõe e ataca a polarização

 

(crédito: Flickr)


Em vitória contra a ala lulista do MDB, a senadora Simone Tebet teve a candidatura à Presidência oficializada, ontem, na convenção nacional do partido. Apoiada pela federação formada com PSDB e Cidadania, a parlamentar recebeu 262 votos a favor e apenas nove contrários. A escolha do vice, porém, foi adiada.

No evento, Tebet fez defesa veemente da democracia, criticou os governos do PT e o presidente Jair Bolsonaro (PL) e acenou ao eleitorado feminino.

"Como candidata, coloco neste momento a minha vida a favor do Brasil, da democracia e do povo brasileiro", discursou Tebet, na sede do MDB, em Brasília. "A minha responsabilidade é de saber que um partido com a grandeza do PSDB, que tradicionalmente sempre lançou candidato à Presidência da República, abre mão para somar conosco neste campo."

As tentativas de adiar a convenção e articular apoio do MDB ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ainda no primeiro turno, não vingaram. Líder da ala lulista do partido, o senador Renan Calheiros (AL) não compareceu ao evento.

Após a convenção, Tebet agradeceu ao presidente do MDB, Baleia Rossi, por não ter cedido aos dissidentes. "Não aceitou pressão, não aceitou conchavos. Não aceitou, como disse Roberto Freire (presidente do Cidadania), negociatas ou negociações não republicanas", afirmou a candidata.

No discurso na convenção, Tebet enfatizou a crise econômica que assola o país, disse que o cenário teve início nos governos do PT, mas que foi "multiplicado" na gestão Bolsonaro.

A candidata também criticou a polarização entre o chefe do Executivo e o ex-presidente, embora não tenha citado o nome de nenhum dos dois. "Infelizmente, o Brasil vive um dos momentos mais sensíveis. Nossos alicerces democráticos estão abalados, pela fome, pela miséria, pela desigualdade social, pelo desemprego, mas estão abalados, principalmente, por essa polarização ideológica, esse discurso de ódio, do nós contra eles, que está levando ao abismo", frisou.

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As informações são do Correio Braziliense.