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Trabalhador informal durante chuva em Belo Horizonte. (FOTO/ Instagran/ @alexandrecmota). |
O
aprofundamento da política neoliberal, que motivou o golpe contra Dilma
Rousseff, força cada dia mais brasileiros a fazerem bicos para sobreviver. Sem
emprego com carteira de trabalho, 38,4 milhões de trabalhadores sobrevivem
atualmente na informalidade – que aglutina empregados sem carteira assinada,
trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem
CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
A
taxa, divulgada nesta sexta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(PNAD Contínua), equivale a 41,1% da força de trabalho, a maior desde 2016,
quando Temer assumiu o poder.
A
política de “menos direitos” de Jair Bolsonaro, capitaneada pelo ultraliberal
ministro da Economia, Paulo Guedes, também deixou 12,6 milhões de desempregados
em 2019. Em dezembro, mês de aquecimento no mercado de trabalho, a taxa de
desemprego ficou em 11%, com 11,6 milhões de desocupados.
Informalidade recorde
Segundo
a pesquisa, 11,6 milhões de trabalhadores trabalham sem registro em carteira no
setor privado, um aumento de 4% em relação a 2018 e o mais alto patamar da
série histórica iniciada em 2012.
O
número de trabalhadores por conta própria – como as pessoas que trabalham para
aplicativos – atingiu o maior nível da série, subindo para 24,2 milhões, sendo
que a maior parte (19,3 milhões), sem CNPJ. O número também representa um
acréscimo de 3,9 milhões de pessoas desde 2012. Na comparação com 2018, a
expansão foi de 4,1% (958 mil).
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Com
informações da RBA.
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