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Abraham Weintraub ao lado do presidente do Inep, Alexandre Lopes. ( FOTO/ Reprodução). |
Um
grupo de estudantes, prejudicados pelo erro do Ministério da Educação que
atingiu ao menos 30 mil alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em
2019, diz que teve suas reclamações sobre as notas ignoradas pelo Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),
responsável pelas provas.
No
mesmo dia que saíram os resultados das notas, na sexta-feira (17), ao menos 257
estudantes se manifestaram em grupo de Whatsapp criado por Vítor Brumano, de 19
anos, que mora em Viçosa (MG) e fez a prova na universidade federal da cidade
(UFV).
“A princípio, tinha sete pessoas. No fim do
dia, já tinha 257, incluindo gente de BH, de Uberlândia, da Bahia”, disse
ele, que também foi prejudicado, em entrevista ao jornal O Globo.
Vítor
mostrou ao jornal a mensagem eletrônica que recebeu do Inep, após registrar
formalmente sua reclamação:
“O edital que regulamenta o exame não prevê a
possibilidade de recorrer da nota, pois o desempenho do participante na prova
objetiva é calculado com base na TRI, a prova do Enem tem 180 questões
objetivas. Portanto, a média não é exatamente proporcional à quantidade de
acertos porque as perguntas têm grau de dificuldade diferente”, diz o
texto.
Citada
nominalmente pelo presidente do Inep, Alexandre Lopes, como uma das
prejudicadas pelo erro na correção, Maria Esthér Sanches, de 18 anos, moradora
de Martim Soares (MG), enviou e-mail para a ouvidoria do orgão reclamando da
nota.
“Mas tudo que tivemos como resposta é que era
por causa da TRI e que não haveria revisão”, diz.
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Com
informações da Revista Fórum.
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