![]() |
Beatriz Nascimento e a visibilidade acadêmica para a temática étnico-racial. (FOTO/ Reprodução/ Jornaç GGN). |
Maria
Beatriz Nascimento nasceu em Aracaju, em 12 de julho de 1942. Sua mãe, Rubina
Pereira do Nascimento, era dona de casa e seu pai, Francisco Xavier do
Nascimento, era pedreiro. Com 28 anos,
Beatriz entrou no curso de graduação em História, na Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), depois da família migrar para aquele Estado. Depois de
formada, Beatriz torna-se professora da rede estadual de ensino e passa a atuar
em temáticas e objetos ligados à história e à cultura negra, com destaque para
a participação na criação do Grupo de Trabalho André Rebouças, em 1974, que
desenvolveu discussões sobre o papel do negro na história e na sociedade.
Concluiu
a Pós-graduação lato sensu em História, na Universidade Federal Fluminense
(UFF), em 1981, com a pesquisa “Sistemas alternativos organizados pelos negros:
dos quilombos às favelas”. No entanto, seu trabalho mais conhecido e de maior
circulação foi o filme Ori, de sua autoria, dirigido pela socióloga e cineasta
Raquel Gerber. O filme, narrado pela própria Beatriz, apresenta sua trajetória
pessoal como forma de abordar a comunidade negra em sua relação com o tempo, o
espaço e a ancestralidade, emblematicamente representados na ideia de quilombo.
Com
artigos publicados em diversos
periódicos, Beatriz, junto com outros pesquisadores negros, como Lélia Gonzáles
e Hamilton Cardoso, ajudou que a temática étnico-racial ganhasse visibilidade
acadêmica.
Durante
o mestrado em comunicação social, que cursava na UFRJ, sob orientação de Muniz
Sodré, Beatriz foi assassinada quando tentava defender uma amiga vítima de
violência doméstica.
___________________________
Com
informações do Jornal GGN.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Ao comentar, você exerce seu papel de cidadão e contribui de forma efetiva na sua autodefinição enquanto ser pensante. Agradecemos a sua participação. Forte Abraço!!!