![]() |
| (FOTO/ Reprodução). |
![]() |
| (FOTO/ Reprodução). |
![]() |
| (FOTO/ Reprodução/ Instagram). |
O
Blog Negro Nicolau foi o melhor do ano em pesquisa de opinião pública na
categoria “Site/Blog”, promovida pela empresa Nova Ideia Consultoria e Marqueting, de Brejo Santo-Ce.
A
votação ocorreu por meio da Rede Social Instagram da empresa que já afirmou que
irá entregar aos vencedores e vencedoras das diversas outras categorias as
placas em evento marcado para o próximo dia 20 de agosto em horário e local a
ser posteriormente divulgado.
A
equipe do Blog Negro Nicolau que conta com oito colunistas e 08 parceiros/as agradece
ao público que escolheu essa mídia como a melhor do ano na categoria Site/Blog.
Sentimo-nos
honrados com a escolha e reforçamos nosso compromisso de continuar fazendo esse
papel diferenciado, principalmente em que pese a Comunicação Antirracista.
Em 2018 e 2019 o Blog também foi escolhido em pesquisa realizada pela empresa JR Mídia (relembre clicando aqui), de Juazeiro do Norte- Ce.
![]() |
| Agência de fomento à pesquisa científica está sob ataques desde Michel Temer. (FOTO/ Herivelto Batista / ASCOM-MCTIC). |
O
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) divulgou
nesta terça-feira (27) nota sobre o apagão nos sistemas do órgão vinculado ao
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Na última sexta (23),
instabilidades tiraram do ar duas plataformas essenciais para o andamento da
pesquisa científica nacional.
As
plataformas prejudicadas são a Lattes, que abriga o Currículo Lattes (de
cientistas brasileiros e estrangeiros que recebem auxílio financeiro da
agência), o Diretório de Grupos de Pesquisa e o Diretório de Instituições. Além
dela, também a Carlos Chagas, que reúne dados sobre bolsas, auxílios,
encaminhamento de projetos e pedidos de bolsas, andamento dos processos,
emissão de pareceres, assinaturas de termos de concessão, relatórios técnicos e
de prestação de contas, entre outras facilidades, para pesquisadores
brasileiros e estrangeiros. A plataforma oferece um ambiente personalizado para
o seu usuário acesse todas as informações operacionais disponíveis na Agência.
De
acordo com a nota do CNPq, o problema que derrubou os sistemas já foi
diagnosticado – em parceria com empresas contratadas – e os procedimentos para
sua reparação foram iniciados. O órgão informa ainda que há cópias de conteúdos
e que estão monitorando o restabelecimento dos sistemas. E ressalta: “Não há perda de dados da Plataforma Lattes”.
Situação crítica
O
conselho afirma ainda que o pagamento das bolsas implementadas não será afetado
e “que os prazos de ações relacionadas ao
fomento do CNPq, incluindo a Prestação de Contas, estão suspensos e, de ofício, serão
prorrogados”.
Para
o Sindicato Nacional dos Gestores Públicos em C&T (SindGCT), porém, a
situação não parece assim tão sob controle. E tampouco há a transparência necessária
no tratamento do caso.
“De concreto, ainda não há informações
oficiais sobre a extensão dos danos nem prazo para sua solução”, afirmou a
entidade, em nota pública divulgada em sua página oficial.
Segundo
a nota, o SindGCT acompanha com preocupação o situação do CNPq e de seus
sistemas. “Acreditamos que tal problema
não é conjuntural, isolado e fortuito. Trata-se do resultado do descaso e
desmonte que o CNPq vem sendo submetido desde o governo Temer e que se
aprofundou agora no governo Bolsonaro”, diz trecho da nota.
“A falta de recursos não tem atingido apenas
os orçamentos para financiamento de bolsas e projetos de pesquisa. Ele tem
prejudicado enormemente a infraestrutura do CNPq e de seu quadro de pessoal. Os
sistemas, por falta de investimentos, atualização e de visão estratégica dos
dirigentes têm se tornado um verdadeiro gargalo para a realização das ações do
órgão.”
O
CNPq é patrimônio do povo brasileiro. É fundamental para o desenvolvimento do
país. Não podemos permitir que este descaso e desmonte continue ocorrendo.
__________________
Com informações da RBA.
![]() |
| ACB retoma atividades presenciais da Feirinha orgânica nesta sexta-feira (30). (FOTO/ Divulgação). |
A partir de sexta (30/07), a Feira Agroecológica de Crato (Feirinha orgânica da ACB) retoma as atividades presenciais na Rua dos Cariris, 61, Centro (em frente a sede da ACB). A feira é uma realização da Associação Cristã de Base (ACB) e conta com a autorização do Governo do Ceará e Prefeitura Municipal do Crato para a retomada, desde que obedeça todas as orientações necessárias de combate à pandemia da Covid 19.
Feirantes e consumidoras/es, por exemplo, são obrigados a utilizarem máscaras de proteção e os clientes serão atendidos individualmente, respeitando o distanciamento de 1,5 m. Além disso, é importante limpar as mãos com álcool em gel antes e depois de tocar nos produto e também realizar a higienização das sacolas e produtos assim que chegar em casa. Caso o consumidor apresente algum sintoma da Covid, a orientação é permanecer em casa e barrar a propagação do vírus.
_____________________
Por Nelzilane Oliveira, comunicadora popular da ACB.
![]() |
| Sônia Guajajara (FOTO/ Flickr/ Mídia Ninja) e Douglas Belchior (FOTO/ Arquivo Pessoal). Montagem/ Blog Negro Nicolau). |
Um
das principais lideranças indígenas do país, Sônia Guajajara, pode trocar o
PSOL - partido que concorreu a vice-presidenta na chapa que tinha Guilheme
Boulos em 2018 - pelo PT.
O
objetivo de quem a corteja é, segundo apurou CartaCapital, fazer com que ela
saia candidata a Deputada Federal pelo Maranhão, seu Estado. Mas havendo o
aceite, pode ser que ela saia candidata por São Paulo ou Rio de Janeiro.
O PT
também sondou outro importante nome do PSOL. Trata-se do historiador, ativista
do movimento negro, fundador da Uneafro e membro da Coalizão Negra por
Direitos, Douglas Belchior. Belchior foi candidato a deputado federal por São
Paulo em 2018.
Geralmente o PSOL é o partido que recebe, inclusive do PT. Essas lideranças se aceitarem o convite podem fazer o caminho inverso, assim como Freixo e Dino que se filiaram ao PSB recentemente.
Guajajara
e Belchior ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a caso.
![]() |
| Bolsonaro veta projeto que facilitaria acesso a remédios orais contra câncer. (FOTO/ Reprodução). |
O
presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto que facilitaria o acesso a remédios
orais contra câncer por meio dos planos de saúde. A informação foi confirmada
pela Secretaria-Geral da Presidência, nesta segunda-feira (26).
A
proposta, que chegou a ser aprovada pelo Congresso Nacional, tinha por objetivo
reduzir as exigências para que os planos de saúde fossem obrigados a custear
tratamentos orais contra o câncer.
Vetos
presidenciais a projetos ou a trechos de projetos aprovados pelo Poder
Legislativo precisam ser analisados pelos parlamentares, que podem mantê-los ou
derrubá-los.
Em
julho, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto por 388 votos a 10. No Senado,
a proposta do senador Reguffe (Podemos-DF) foi aprovada em 2020 de forma
unânime pelos 74 senadores presentes à sessão.
Segundo
o governo, o texto do projeto poderia comprometer o mercado dos planos de saúde
por não observar aspectos como “previsibilidade”, “transparência” e “segurança
jurídica”.
A
regra atualmente em vigor prevê que, para o tratamento domiciliar, o
medicamento só deve ser pago pelo plano de saúde se for aprovado:
pela
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regula todas as
medicações em uso no país;
pela
Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos e seguros
médicos.
A
ANS, porém, demora mais de um ano para rever a lista dos remédios que os planos
são obrigados a pagar – o que, segundo defensores do projeto, é um tempo muito
longo.
Se
Bolsonaro sancionasse o texto, ficaria retirada a exigência da inclusão do
medicamento nos protocolos da ANS, e o plano de saúde teria que fornecer o
tratamento a partir do registro da Anvisa.
____________
Com informações do Notícia Preta.
![]() |
| Foto do encontro de Bolsonaro e Beatrix von Storch foi compartilhada pela alemã nas redes sociais. (FOTO/ Arquivo Pessoal/ Reprodução). |
A
aparição do presidente Jair Bolsonaro com a deputada alemã Beatrix von Storch,
vice-líder do partido AfD (Alternativa para Alemanha), de extrema direita,
causou indignação. “Esse encontro é muito
simbólico, mas também mostra o compromisso de Bolsonaro com o fracasso”,
diz Thomas Heye, professor do Instituto de Estudos Estratégicos da Universidade
Federal Fluminense (UFF). A realidade tem mostrado que líderes ultradireitistas
não têm conseguido dar sequência a seus projetos de continuidade, mas o “líder” brasileiro parece acreditar na
companhia desses personagens em queda. A
parlamentar alemã é neta de Johann Ludwig Schwerin von Krosigk, que foi
ministro das Finanças de Adolf Hitler no regime nazista.
“Da mesma maneira que Donald Trump perdeu,
Viktor Orbán vai perder na Hungria, a Polônia cada vez mais esvaziada, Marine
Le Pen em queda na França…”, continua Heye. Além disso, Bolsonaro mais uma
vez manifesta sua preferência político-partidária, e ideológica, em uma eleição
importante no mundo. No ano passado, contra o bom senso e a diplomacia, ele
apoiou o republicano Donald Trump à reeleição, derrotado pelo democrata Joe
Biden. O presidente brasileiro foi o último chefe de Estado da América Latina a
reconhecer a vitória de Biden. A poderosa Angela Merkel não disputará a
eleição, mas certamente a continuidade de sua política não passa pela extrema
direita que Bolsonaro abraça.
No
final do mês passado, o partido da líder da extrema direita da França, Marine
Le Pen, era considerado como tendo boas chances nas eleições regionais, mas
fracassou. O húngaro Orbán está sendo muito pressionado pela União Europeia
depois de anunciar referendo sobre uma lei contra a comunidade LGBT, que a
Comissão Europeia considera contrária aos direitos humanos.
Atrocidades
Já
Bolsonaro provocou protestos de entidades no Brasil ao posar com Beatrix. “A Conib lamenta a recepção dada à
representante do partido Alternativa para a Alemanha (AfD) em Brasília.
Trata-se de partido extremista, xenófobo, cujos líderes minimizam as
atrocidades nazistas e o Holocausto”, diz nota da Confederação Israelita do
Brasil (Conib), uma das que se manifestaram. “O Brasil é um país diverso, pluralista, que tem tradição de acolhimento
a imigrantes”, acrescenta a Conib, para a qual tolerância, a diversidade e
a pluralidade são “valores estranhos”
ao AfD de Beatrix von Storch.
“Recepção amistosa“
Em
post publicado em redes sociais, a deputada extremista agradeceu a Bolsonaro “pela amistosa recepção” e disse que o
brasileiro tem “clara compreensão dos
problemas da Europa e dos desafios políticos do nosso tempo” (sic). A
ultradireitista alemã Beatrix também se encontrou com os deputados federais
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF).
“O Alternativa para Alemanha, nome do partido
fascista deles de agora, é um movimento à extrema-direita que essa deputada
representa, e ressuscita fantasmas do passado que a sociedade alemã como um
todo queria apagar”, diz Thomas Heye.
Na
semana passada, o Museu do Holocausto, em Curitiba, declarou que a AfD é “um partido de extrema-direita com tendências
racistas, sexistas, islamofóbicas, antissemitas, xenófobas e com um forte
discurso anti-imigração”.
________
Com informações da RBA.
![]() |
| Albari Rosa/ Gazeta do Povo/ Arquivo). |
Quando as crianças do primeiro ano do Ensino Fundamental chegam à sala de aula da professora Ana Paula Venâncio, no Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (Iserj), uma escola pública da rede Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica), a primeira coisa que fazem é sentar em roda e conversar. Nada de cartilhas pontilhadas, ditados e tarefas de copiar a lousa. Na prática da educadora, as crianças aprendem a ler e escrever quase como consequência de um processo maior de alfabetização.
Nesses diálogos em roda, o estudante vai cultivando o hábito de narrar sobre o mundo, suas vidas e quem são, de escutar o outro e suas experiências. Daqui e dali surgem histórias de racismo ou falas que reproduzem essa violência, inevitavelmente, uma vez que no Brasil a questão é estrutural e permeia todos os espaços e interações, desde muito cedo. A própria professora também traz o assunto diretamente e se interessa por saber o que as crianças entendem por racismo.
Esses fios que despontam nas rodas de conversa, a professora puxa e amarra com outros fios narrativos, como os da valorização das histórias, culturas e identidades negras e afro-brasileiras, passadas e presentes, e os de compreender o que é o racismo e suas manifestações na escola e em outros espaços.
Essas amarrações todas parecem intrigar as crianças e despertar nelas várias curiosidades. É para perseguir o desejo de saber mais que começam a se interessar e efetivamente a ler e escrever, ainda que a alfabetização tenha começado muito antes, fazendo leituras de si próprias, das relações e do mundo. “Não se trata de escolarizar a conversa, os desejos, as curiosidades que as crianças trazem, mas de tornar isso um estudo”, diz a educadora.
Em entrevista ao Centro de Referências Em Educação Integral, a professora Ana Paula Venâncio contou sobre a trajetória que a levou a construir a prática de alfabetização na perspectiva antirracista e como ela acontece em sala de aula.
________________
Com informações do Geledés. Clique aqui e confira os principais trechos da conversa.