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24º Grito dos Excluídos é realizado em Crato. (Foto: Nelzilane Oliveira). |
O
feriado da Independência é há 24 anos o dia da já tradicional manifestação do Gritos
dos (as) excluídos (as) idealizada e organizada por movimentos sociais,
sindicatos, associações, sociedade civil e ONGs. O tema norteador deste ano faz
um alerta para o combate à desigualdade social e aos privilégios.
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Painel com fotos de legisladores que votaram a favor das reformas que retiraram direitos de trabalhadores. (Foto: Nelzilane Oliveira). |
Na
cidade de Crato, na região do cariri cearense, a caminhada ocorreu junto ao
desfile cívico, segundo informou Nelzilane Oliveira. Durante o ato e sob a
temática "Desigualdade gera violência.
Basta de privilégios”, as pessoas gritaram contra a violência à mulher, contra
o feminicidio, contra o genocídio da juventude negra e ainda repudiaram os
legisladores que votaram contra os trabalhadores. "Quem Votou não
Volta", disseram. Um painel com fotos daqueles que votaram a favor das
reformas que retiraram direitos de trabalhadores e trabalhadoras foi exibido
com o apoio da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do
Estado do Ceará (Fetamce) e do Sindicato dos Servidores Municipais de Carto (SindsCrato).
O
Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais, por exemplo, participou do grito
clamando por Reforma Agrária e Reforma Política. Além do sindicato, movimentos sociais
como a Associação Cristã de Base (ACB), Cáritas Diocesana de Crato e o Grupo de
Valorização Negra do Cariri (Grunec) estiveram entre os realizadores do grito.