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Prefeito de Santana do Cariri declara apoio a candidatura de Idilvan Alencar

 

(FOTO/ Reprodução/Instagram).

Por Nicolau Neto, editor

O prefeito de Santana do Cariri, Samuel Cidade, declarou na tarde desta sexta-feira, 19 de agosto, apoio à candidatura de Idilvan Alencar (PDT) a deputado federal.

O anúncio foi registrado nas redes sociais de Idilvan que concorre à reeleição. Segundo Samuel, esse apoio veio de uma construção. "Fomos procurados e construímos uma boa relação. Não conhecia o Idilvan pessoalmente. Conhecia apenas as redes sociais e, ao longo de um pequeno período a gente estreitou os laços de amizade e também a gente reconheceu o trabalho que ele já Santana do Cariri e eu tenho certeza que vai fazer muito mais por nós”, destacou Samuel e complementou “então é por isso, Idilvan, que quero fazer de público esse apoio à sua candidatura”.

Ao agradecer o apoio do prefeito, Idilvan frisou que “hoje é um dos dias mais importantes” da sua campanha política e que ter o apoio do Samuel “é cheio de simbolismo” e explicou. “Primeiro: é a terra do meu pai, Santana, ali no Brejo Grande. Segundo. Eu sei da tua gestão. Eu conheço. Você é uma pessoa trabalhadora”, comentou.

Ainda de acordo com Idilvan, a gestão de Samuel é referência em toda a região do Cariri. “Fico muito feliz. Dignifica muito a minha caminhada”, finalizou.

Conforme já registrado neste espaço, no sábado (20), em Nova Olinda, no cariri, haverá o lançamento da campanha. A concentração está marcada para às 18h, ao lado da Escola Padre Luís Filgueiras.  

Se próximas pesquisas confirmarem queda, será a demonstração de que o discurso de Ciro o transforma em guarda votos de Bolsonaro, diz professor

 

Ciro Gomes. (FOTO/ Reprodução/Poder360).

Por Nicolau Neto, editor

Foi divulgada na noite desta quinta-feira, 18, pesquisa do DataFolha para presidente da República.

Os números mostram que o ex-presidente Lula (PT) continua a frente e mantém chances de vencer a disputa logo no primeiro turno. Considerando somente os votos válidos, Lula atinge 51%, enquanto o atual presidente, Bolsonaro (PL), registra 37%. Já na estimulada, Lula mantem um diferença de 15 pontos em relação a Bolsonaro, 47% contra 32%, respectivamente.

Os números do DataFolha também confirmaram a tendência de queda do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT).

O professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Rodrigo Perez Oliveira publicou uma análise da recente pesquisa. Segundo ele, o leve crescimento do atual presidente são “provavelmente, os efeitos da PEC das bondades e do terrorismo religioso/comportamental.”

Perez argumenta ainda que pode ser fruto também de um discurso antipetismo feito por Ciro Gomes. “Se as próximas pesquisas confirmarem essa realidade como tendência, é a demonstração na prática de que o antipetismo do candidato do PDT o transforma em guarda votos de Bolsonaro. Isso comprovaria a tese de que a campanha de Ciro vem atuando como linha auxiliar do Bolsonarismo”, disse.

Confira abaixo a análise completa.

1) Lula se mantém estável, parece que bateu no teto. Nada indica que cairá disso, o que o deixa, sim, muito próximo da vitória no 1° turno. O teto é alto.

 2) Bolsonaro cresceu três pontos, ou seja, acima da margem de erro. Provavelmente, são os efeitos da PEC das bondades e do terrorismo religioso/comportamental.  Há ainda outra possibilidade, que comento no ponto 3.

3)  Ciro oscilou pra baixo, na margem de erro. Isso sugere que Bolsonaro pode estar crescendo em cima dele. Se as próximas pesquisas confirmarem essa realidade como tendência, é a demonstração na prática de que o antipetismo do candidato do PDT o transforma em guarda votos de Bolsonaro. Isso comprovaria a tese de que a campanha de Ciro vem atuando como linha auxiliar do Bolsonarismo.

4) O comportamento do eleitorado de Ciro Gomes definirá se as eleições terminam no 1° turno ou se Bolsonaro conseguirá ir para o 2° turno com mais musculatura.

Datafolha mantém vitória de Lula no 1° turno

 

(FOTO | Ricardo Stuckert).

O DataFolha divulgou na noite desta quinta-feira, 18, mais uma pesquisa de intenção de voto para a presidência da República que mantém o favoritismo isolado do ex-presidente Lula (PT).

Apesar de um crescimento tímido (3 pontos) de Jair Bolsonaro, o líder progressista mantém uma distância de 15 pontos. Na estimulada, Lula tem 47% contra 32% de Bolsonaro. Já o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) continua com menos de dois dígitos, 7%.

Na espontânea, Lula fica com 40% das menções contra 28% de Bolsonaro e apenas 2% do candidato pedetista. Simone Tebet (MDB) fica com 1%. Indecisos 22% e Branco/Nulo, 6%.

Nos votos válidos, o ex-presidente Lula registra 51% contra 35% do inquilino do Planalto. Com isso, o petista mantém a tendencia de vencer já no primeiro turno do pleito.

Outro dado relevante é que Lula registra preferência de 32% entre o eleitorado evangélico e 55% de intenção de voto entre os mais pobres. São dados que confirmam que a disputa presidencial será a reprodução de uma luta de classes.

Já numa virtual disputa de 2° turno, Lula venceria Bolsonaro por uma vantagem acachapante de 17 pontos (54% x 37%). Branco/Nulo 8% e Indecisos, 2%.

O DataFolha ouviu 5.744 eleitores em 281 cidades entre os dias 16 e 18 de agosto de 2022. A pesquisa foi contratada pela Folha e TV Globo, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o código BR-09404/2022.
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Com informações do O Cafezinho.

Candidatos autodeclarados pardos ou negros exploram afroconveniencia para ganhar votos

 

ACM Neto e Ana Coelho em entrevista coletiva. (FOTO | Paula Fróes |CORREIO).

Os candidatos a governador e vice-governadora da Bahia, ACM Neto e Ana Coelho, se registraram no TSE como pessoas pardas. Recentemente, repercutiu a notícia que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, se declara se declara como negro. Qual o problema dessas autodeclarações e como isso impacta a luta antirracista?

Autodeclaração é algo polêmico. Alguns defendem que se a pessoa tem parentes negros, então não se pode questionar como ela se identifica, ainda que o fenótipo dessa pessoa seja branco. Acontece que assim como as fraudes e confusões acontecidas nas políticas de cotas das universidades, a declaração de negritude de candidatos a cargos políticos gera uma sensação de representatividade falsa. Vamos refletir:

Arthur Lira é um político conservador, aliado do atual presidente, que por sua vez já fez diversas declarações racistas e não acredita na existência do racismo. ACM Neto e Ana Coelho estão lutando por qual projeto de reparação histórica em relação à marginalização do povo preto? A polícia e outras instituições historicamente racistas já pararam  essas pessoas na rua e as trataram com truculência como fazem com pessoas que trazem nas características físicas sua ancestralidade preta?

Uma aferição deve ser feita com candidatos autodeclarados negros. Alguns, após eleitos, voltam atrás em sua suposta negritude.

O que fazer então? Não quero julgar negritude de ninguém”. Há muita gente preta que faz parte de movimentos populares e antirracistas. Pesquise bem. Em geral, essas pessoas são mais acessíveis que os velhos nomes brancos que sempre se reelegem.

Pessoas brancas tentando roubar protagonismo preto sempre existiu e sempre existirá, cabe a nós sermos estratégicos, inteligentes e cobrar dos afroconvenientes, ao mesmo tempo que ajudamos os pretos comprometidos com a causa a ocuparem espaços.

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Texto de Aquiles Marchel Argolo, originalmente na página africanizeoficial.

Ex-reitores de universidades federais formalizam apoio a Lula

 

 (FOTO | Ricardo Stuckert).

Mais de 100 ex-reitores de universidades federais assinam carta pública em que manifestam apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República e pedem à sociedade que faça o mesmo. Além deles, outros 17 que não foram empossados pelo presidente Jair Bolsonaro, apesar de indicados para a reitoria pela comunidade universitária, subscrevem o manifesto.

No documento de apoio a Lula, divulgado cinco dias após a Carta aos Brasileiros, os ex-reitores destacam a necessidade “mais do que nunca” de posicionamento “sob uma atmosfera de ameaça” e “de ataques à nossa democracia e ao que conquistamos como Estado Democrático de Direito”, apesar da esperança. “Temos fé e confiança na possibilidade de uma grande aliança nacional, trans-partidária, em torno de interesses comuns à maioria do nosso povo”, afirmam.

Eles ressaltam a força das universidades, particularmente as públicas federais, que voltadas para a construção de uma nação forte, democrática e soberana. E que mesmo nos momentos mais violentos e opressivos de nossa história, essas instituições sempre souberam resistir. “Foi assim durante a redemocratização após a ditadura militar, quando apoiamos a aprovação da Constituição Cidadã. Igualmente, as universidades federais se tornaram mais diversas e democráticas com a implementação de políticas de ação afirmativa.”

Tempos sombrios e destruição da educação

“Nos últimos 6 anos, a partir da destituição ilegítima da Presidente Dilma Roussef, o Brasil vive tempos sombrios. No campo da Educação Pública, verificamos uma destruição geral das estruturas de Estado responsáveis pelas Políticas Públicas, como foi o caso do Ministério da Educação, e que foi intensificada no atual governo. A desconstrução passou pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), estendeu-se ao FNDE, FUNDEB, INEP e CAPES, em um desmonte programado sem precedentes na história brasileira. A partir da Educação, houve um terrível avanço de forças antidemocráticas e do negacionismo contra a Saúde e a Ciência. A destruição é enorme”, destacam em outro trecho do documento.

A asfixia orçamentária, que chegam a mais de 50% dos recursos destinados ao pagamento das despesas correntes e de 96% nos recursos destinados a investimentos, com o claro objetivo de inviabilizar a existência das universidades, também tem destaque. Assim como a queixa à perseguição ao livre pensamento livre, a censura por meio do controle ideológico e da intimidação. Para os reitores foram dias de pesadelo, em que se verificaram prisões, conduções coercitivas e aberturas de processos que nada provaram. E citam, “nesse ambiente de terror” e de medo nas instituições, o suicídio do reitor da UFSC.

Para os reitores, Lula representa os valores democráticos que defendem e “que estará ao lado da Educação, da Cultura e da Ciência”. Conclamamos a Sociedade Brasileira a apoiá-lo e a trabalhar em prol de sua eleição, para que nossas universidades não só continuem fazendo ensino, pesquisa e extensão de qualidade socialmente referenciada, mas para que possam também voltar a crescer de modo sustentável e, com isso, contribuir para a implementação de políticas voltadas para o desenvolvimento econômico e social e em defesa da vida. Afirmamos nosso compromisso com as lutas democráticas para que a Sociedade Brasileira tenha a Nação que merece e necessita”.

Ex-governador do Piauí, ex-coordenador no Forum Nacional de Governadores e coordenador na campanha presidencial de Lula, Wellington Dias comemorou o manifesto. “São líderes da academia que vêm a público na defesa da democracia, mas também fazem um manifesto em apoio a aquele projeto liderado pelo candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que já foi presidente do Brasil, e Geraldo Alckmin, que foi com a experiência, também por 16 anos, governador de São Paulo”, afirmou.

“Esse manifesto ajuda a consolidar, dá muita segurança, firmeza a brasileiros e brasileiros que queremos um país democrático, um país desenvolvido, um país com boas relações com o mundo, um Brasil que tenha um plano para resolver o problema dos brasileiros. Estamos juntos!”
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Com informações da RBA.

Eleições 2022 têm recorde de candidaturas de negros, mulheres e indígenas

 

A UP é a legenda que lidera na proporção de candidaturas negras e femininas.  (FOTO |Divulgação | UP).

O Brasil terá nas eleições gerais deste ano um recorde de candidaturas de mulheres, pessoas negras e indígenas. O prazo para o registro se encerrou na segunda-feira (15). De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), das 26.398 candidaturas registradas até o momento, 49,3% são de pessoas negras e 49,1% de pessoas brancas. As candidaturas indígenas representam 0,62% do total. Já o percentual de mulheres na disputa soma 33,4%.

Neste ano, pela primeira vez desde que foi instituída a autodeclaração racial, em 2014, o percentual de candidaturas negras é superior ao de candidaturas brancas. Em 2014, os candidatos negros representavam 44,24% do total. Quatro anos depois, chegavam a 46,5%.

São considerados negros candidatos que se declararam pretos ou pardos no registro da candidatura. Neste ano, 3.919 candidatos se declararam pretos. Nas eleições gerais anteriores, eram 3.163. E há oito anos, 2.424. Por outro lado, o total de candidatos que se autodeclaram pardos neste ano – 9.992 – caiu em relação ao último pleito. Em 2018, foram 10.406. E 9.194, em 2014.

UP e Psol são os partidos com maior proporção de negros: 63% e 61,3%, respectivamente. PMB, PMN e PCdoB aparecem logo depois, com 59%. Já o Novo é a legenda com menor percentual de pretos e pardos – 19,6% das candidaturas.

Candidaturas negras são 51,6% das postulantes às Assembleias Legislativas. E 47,4% dos que tentam vaga na Câmara dos Deputados. Na disputa aos governos estaduais, no entanto, essa proporção cai 38,6%. E são apenas 31,3% dos que concorrem uma vaga ao Senado.

Mulheres

Nas eleições deste ano, 9.353 mulheres também participam da disputa. Há quatro anos, elas eram 9.221, 31,6% do total. Em 2014, representavam 30,99%, com 8.139 candidaturas. A UP também lidera na proporção de candidaturas femininas, com 68,5%. Logo atrás vêm PCdoB (43,9%), PSTU (42,7%), Psol (40,3%) e PV (38,8%). PRTB (30,9%), Agir (31,3%) e Novo (31,3%) registraram os menores percentuais.

Desde 2009, cada partido deve ter, ao menos, 30% de candidatas mulheres, e os partidos devem reservar pelo menos o mesmo percentual do fundo eleitoral para elas. Candidatas mulheres chegam a 33,4%, e deverão aparecer na mesma proporção de tempo na propaganda de rádio e TV.

Indígenas

Na disputa deste ano, 175 candidatos se autodeclararam indígenas. Pela primeira vez, os indígenas deixaram de ser a raça menos representada entre os candidatos, que agora passou a ser os que se autodeclaram amarelos, com 0,40% do total. Há quatro anos, foram 134 candidatos indígenas (0,46%). Em 2014, eram apenas 84 (0,32%).
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Com informações da RBA.

Início da campanha de Lula é capa do Le Monde, que alerta para golpismo de Bolsonaro

 

Lula é destaque no Jornal francês Le Monde. Créditos | Reprodução).

O jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do mundo, deu grande destaque na capa de sua edição impressa desta terça-feira (16) ao início da campanha de Lula (PT) à presidência do Brasil. 

"No Brasil, Lula entra na campanha para derrubar Jair Bolsonaro: candidato à presidência pela sexta vez, o líder da esquerda está em campanha no centro, esperando vencer o atual presidente de extrema-direita, ainda muito popular entre os evangélicos", diz a chamada, que acompanha uma foto do ex-presidente ocupando toda a parte central da capa da publicação. 

O periódico, na reportagem, cita o ato realizado por Lula em sua cidade natal, Caetés (PE), no dia 20 de julho, e destaca que esta campanha "é a mais importante (e provavelmente a última ) de sua longa carreira política". 

A matéria, entre contextualizações do atual cenário político brasileiro, avalia que a escolha de Geraldo Alckmin (PSB) como candidato a vice na chapa do ex-presidente é uma "cartada de mestre" ainda alerta para o golpismo do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ameaça não reconhecer o resultado das urnas caso seja derrotado. 

"Para o ex-presidente sindicalista e de esquerda (2003-2011), candidato a um novo mandato nas eleições de 2 de outubro, trata-se de nada menos do que preservar a existência da jovem democracia brasileira, bloqueando o caminho para Jair Bolsonaro, que multiplicou as ameaças de golpe nas últimas semanas em caso de derrota nas urnas", diz o texto.

“Na realidade, os lulistas já preparam a etapa seguinte. Para a esquerda, a questão é obter o reconhecimento rápido e internacional dos resultados das urnas a fim de contrapor os desejos golpistas de Bolsonaro. Contatos foram feitos com embaixadas e em particular com a dos Estados Unidos”, prossegue ainda a reportagem. 
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Com informações da Revista Fórum.

Lula tem 44% das intenções de voto e Bolsonaro, 32% em pesquisa Ipec

 

(FOTO | Marcos Corrêa-PR/Ricardo Stuckert).

Pesquisa do Ipec (originário do Ibope) divulgada na noite desta segunda-feira (15) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de voto e o atual, Jair Bolsonaro (PL), com 32%. O terceiro, bem atrás, é Ciro Gomes (PDT), que está com 6%. Encomendada pela TV Globo, a pesquisa foi anunciada no Jornal Nacional, um dia antes do início oficial da campanha eleitoral.

Entre os demais candidatos, Simone Tebet (MDB) tem 2% e Vera (PSTU), 1%. Outros nomes não atingiram 1%: José Maria Eymael (DC, registrado como Constituinte Eymael), Felipe d´Avila (Novo), Léo Péricles (UP), Pablo Marçal (Pros, que deve retirar a candidatura), Sofia Manzano (PCB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Votos em branco e nulos somam 8%. Não sabem ou não responderam, 7%.

Perspectiva

Computados os votos válidos, isto é, sem aqueles em branco e nulos, Lula teria 51,7% e Bolsonaro, 37,6%. Ou seja, o Ipec mostra que o candidato da coligação Vamos Juntos Pelo Brasil ainda poderia vencer a eleição na votação de 2 de outubro, data do primeiro turno. Na simulação de segundo turno, o petista tem vantagem. Lula fica com 51% e Bolsonaro, com 35%, além de 9% de votos em branco e nulos.

Na pesquisa espontânea, em que os nomes não são citados, os resultados são semelhantes. Lula está com 41% dos votos e Bolsonaro, com 30%. Ciro tem 3%.

Não é possível comparar com a pesquisa divulgada em junho, que ainda incluía os nomes de João Doria (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM). Naquele levantamento, Lula estava com 49% e Bolsonaro, com 23%.

Com pouco mais de um ano e meio de existência, o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) foi criado por ex-executivos do Ibope, que encerrou atividades. O instituto ouviu 2 mil eleitores em 130 municípios, entre sexta e ontem (12 a 14). A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com margem de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o código BR-03980/2022.
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Com informações da RBA.

Pros retira candidatura e declara apoio a Lula

Chegada do Pros vai adicionar mais alguns segundos à propaganda de Lula no rádio e na TV.  (FOTO |Ricardo Stuckert).

Após disputas internas, a executiva nacional do Pros, agora comandada por Eurípedes Júnior, anunciou nesta segunda-feira (15) o apoio à chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Na data limite para o registro das candidaturas, o partido confirmou que o empresário e “influenciador” de autoajuda Pablo Marçal não participará da disputa presidencial.

“Entendemos que a melhor pessoa para tirar o Brasil da crise e fazê-lo crescer novamente é Lula, que já governou esse país tirando dezenas de milhões de pessoas da miséria, com programas sociais e geração de emprego e renda”, diz documento assinado pelo presidente da sigla.

Assim, Lula dará a largada na campanha, que começa oficialmente nesta terça (16), com apoio de 10 partidos: PT, PCdoB, PV, PSB, Rede, Psol, Solidariedade, Avante, Agir e Pros. Desse modo, Lula iguala o recorde da ex-presidenta Dilma Rousseff, que também somava uma dezena de legendas em torno da sua candidatura, em 2010. Além disso, a chegada do Pros, que conta com quatro deputados, deve adicionar mais alguns segundos à propaganda do petista no rádio e na TV, que já conta com o maior tempo entre as candidaturas.

Fim da novela

Na última quarta-feira (10) o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 4 votos a 3, manter Eurípedes Júnior no comando da legenda, validando uma liminar do ministro Ricardo Lewandowski. Até o mês passado, o partido estava sob a presidência de Marcus Holanda, responsável pela candidatura de Marçal. Eurípedes foi afastado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal, após denúncias de supostas irregularidades.

Mas, no dia 31 de julho, após o partido confirmar o nome de Marçal na disputa ao Palácio do Planalto, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Jorge Mussi, decidiu devolver o partido ao seu presidente “histórico”. Eurípedes, então, chegou a se reunir com Lula para declarar apoio à à sua candidatura.

Em nova reviravolta jurídica, três dias depois, o ministro Antônio Carlos Ferreira, também do STJ, devolveu a presidência a Marcus Holanda, alegando que o tribunal não tem competência para analisar o caso. Naquele momento, a aliança com o PT ficou sem efeito. Lewandowski, no entanto, reafirmou a competência do TSE para apreciar as controvérsias internas de partidos políticos, invalidando a decisão o afastamento decido pelo TJ-DF, que foi referendada por um dos ministros do STJ. Assim, Eurípedes, considerado presidente “histórico” da legenda, retornou ao comando do Pros.
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Com informações da RBA.

Das 12 candidaturas à presidência em 2022, apenas duas são pretas

 

Vera Lúcia e Léo Péricles se autodeclararam pretos. (FOTOS/Divulgacand).

Por Nicolau Neto, editor

No site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já é possível perceber os registros de candidaturas, os planos de governo e outras informações pertinentes das candidaturas aos mais variados cargos às eleições deste ano, de deputados/as estaduais à presidência da república.

O Blog Negro Nicolau fez uma consulta junto ao Divulgand, do TSE, das informações referentes aqueles e àquelas que estão na disputa pelo Palácio do Planalto. Foram 12 candidaturas registradas até o início da construção deste texto.

Ao fazer uma análise do perfil por gênero, constata-se que apenas quatro são mulheres, o que equivale a 33,3%. Disputam a preferência de eleitores/as Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Os dados são ainda menores quando se verifica a questão étnico-racial. Só duas candidaturas se autodeclaram pretas, a saber: Vera Lúcia e Léo Péricles. O que em termos percentuais representa irrisoriamente 16,6%.

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em julho deste ano apontaram que a população que se autodeclara negra (somados pretas e pardas) atingiu 56,1%. Os mesmo dados demonstram que em 10 anos o número de brasileiros/as que se autodeclaram pretas teve um aumento de 32% e de quase 11% o de pardos.  Ainda assim essa maioria não se vê representadas nos cargos de poder.

O mesmo se pode afirmar das mulheres que são maioria. Elas representam 52,2%.

Yury do Paredão se reúne com lideranças políticas em Juazeiro do Norte

Yury do Paredão se reúne com lideranças políticas em Juazeiro do Norte. (FOTO |Reprodução | WhatsApp)

O empreendedor Yury do Paredão, candidato a deputado federal, se reuniu com apoiadores e amigos, nesta quinta-feira, 11, no espaço Cuida Coworking, em Juazeiro do Norte. O objetivo da reunião foi apresentar seus projetos, caso seja eleito nas eleições de 2022.

Representando o Cariri, Yury do Paredão é um dos principais nomes da legenda para Câmara Federal. Com um trabalho árduo, o empreendedor vem conquistando apoiadores de diversas regiões do Ceará.

“Estou entrando em mais um desafio em minha vida e quero dar o meu melhor, para trazer mais benefícios para o Ceará, e em especial para o meu Cariri”. Falou Yury da importância de concorrer a uma vaga no legislativo federal.

É a primeira vez, que o empreendedor é candidato a deputado federal. “Nossa bandeira é o ‘Pensar Grande’ e vamos juntos, pensar grande para mais oportunidades para os jovens, saúde pública para todos, comida no prato e transporte público de qualidade. É dessa forma que podemos nos unir, e juntos conquistar uma sociedade mais justa”, afirmou. 

Yury reforçou a gratidão aos grupos de apoiadores. “Agradeço imensamente lideranças políticas, amigos e autoridades de Juazeiro do Norte, Barbalha, Missão Velha, Araripe, Nova Olinda, Aurora, Várzea Alegre e Granjeiro. Obrigada pela parceria de todos, e saibam que estarei lutando cada dia por um Ceará melhor”, concluiu.

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Texto encaminhado a redação do Blog por Gabrielly, do Blog do Boa.

Com apoio popular, Yury é oficializado pré-candidato a deputado federal

 

Yury do Paredão. (FOTO| Reprodução|WhatsApp).

Yury do Paredão, de 34 anos, é pré-candidato ao cargo de deputado federal pela primeira vez em 2022

Milhares de pessoas lotaram o Ginásio da Escola Neusa de Freitas Sá, no Eusébio, na convenção Partidária do PL nesta sexta-feira, 5. O evento oficializa a pré-candidatura a deputado federal de Yury do Paredão.

Em seu discurso, Yury destacou a importância do apoio dos cearenses na sua caminhada. O empreendedor é apontado como um dos principais nomes da legenda para Câmara Federal.

A convenção marca um novo ciclo, uma nova caminhada. Sou muito grato aos amigos que nos acompanham. Irei defender a cada um com muita garra e amor sempre no coração. Sou filho de Juazeiro, terra do Padre Cícero e reafirmo o meu compromisso com todos vocês. Quero representar o povo do Ceará, o povo do Cariri”, destacou o candidato durante a convenção.

O lançamento contou com a presença de lideranças políticas, prefeitos/vices, deputados estaduais/federais, familiares, amigos e dezenas de apoiadores.

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Texto encaminhado a redação do Blog por Gabrielly, do Blog do Boa.

Psol oficializa candidatura de Paulo Anacé ao Senado

 

Legenda: Paulo Anacé é a aposta do Psol na disputa ao Senado. Foto: Representação/Instagram.

A direção do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) no Ceará decidiu manter a candidatura do indígena Paulo Anacé ao Senado. Isso não interefere no apoio da legenda ao Governo do Estado, que segue com Elmano de Freitas (PT).

A decisão foi anunciada nas redes sociais pelo candidato a deputado federal, Aitlon Lopes.

Em seu Instagram, Paulo Anacé também confirmou a informação: "a candidatura é homologada e aclamada na convenção do Psol Ceará. Já pode comemorar, porque é oficial! Nosso senador usa cocar!".

A candidatura de Paulo Anacé foi definida na noite desta sexta-feira (5), na convenção do partido, em Fortaleza, após pressões de integrantes da sigla, que recorreram à direção nacional da federação Psol/Rede Sustentabilidade para solicitar a volta de Anacé à disputa.

Em nota divulgada na quinta-feira (4), a federação Psol/Rede havia afirmado que renunciaria às candidaturas majoritárias — Governo e Senado — "em nome da unidade", mas que lutaria para que a chapa encabeçada pelo PT abraçasse suas pautas "de maneira ostensiva".

RETIRADO DO PLEITO

O nome do indígena foi retirado do pleito na quarta-feira (3), quando a então pré-candidata ao Governo, Adelita Monteiro (Psol), a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), renunciou à candidatura para apoiar a chapa encabeçada por Elmano. Representando os petistas, concorre ao Senado o ex-governador Camilo Santana.

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Com informações do Diário do Nordeste.

Quem integra o exército de partidos dos candidatos ao Governo e qual a força deles na disputa

 

Legenda: As candidaturas ficaram definidas com o fim da data das convenções partidárias
Foto: Agência Diário

Definidas as candidaturas ao Governo do Ceará, as alianças passam a indicar como ficam distribuídas as forças eleitorais para a disputa de outubro. Os acordos, levados à exaustão nos debates internos, buscaram preencher os espaços conforme o "tamanho” de cada partido ou movimento social.

O Ceará tem três candidaturas com maior musculatura eleitoral: Capitão Wagner, pelo União Brasil; Elmano Freitas, pelo PT; e Roberto Cláudio, pelo PDT. São candidatos que terão mais dinheiro para investimento no pleito, maior tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão, além de forças setoriais que podem fazer a diferença na busca pelo voto.

O União Brasil, de Capitão Wagner, conseguiu atrair legendas como PL, Avante, Republicanos, Podemos e PTB. São agremiações mais alinhadas com o discurso conservador, de direita. 

O PTB e o Republicanos, por exemplo, representam uma importante parcela do eleitorado presente nas igrejas evangélicas. O próprio candidato deixou claro durante a convenção com quem deve contar em um eventual governo.

Critique quem quiser criticar, é a instituição que mais distribui cesta básica, recupera usuário de drogas, tira pessoas do mundo do crime… A maior parceira do meu governo vai ser a igreja, ache ruim quem quiser achar”, discursou.

Pesquisador de política e religião, o sociólogo Jonael Pontes elenca os pontos que podem beneficiar uma candidatura com base nas igrejas.

Pessoas trabalham incansavelmente sem que haja recompensação monetária

O voto é ideológico e completamente centrado no campo da subjetividade

A indicação do voto por uma figura carismática (um pastor ou padre) confere legitimidade direta que nenhum cabo eleitoral é capaz de produzir

Uma sucursal do partido dentro de cada esquina das periferias

De acordo com o pesquisador, a Igreja Universal, por exemplo, é "a instituição mais organizada e bem estruturada quando falamos de disputa, campanha e capital político".

"Eu acredito que ter apoio do campo evangélico hoje no Brasil é melhor que ter milhões e não saber aplicar numa campanha fadada ao fracasso", ressalta.

APOIOS

Policial militar reformado, Wagner tem mantido a força eleitoral dos últimos anos com o voto dos militares. O grupo organizado consegue manter representação na Câmara Municipal de Fortaleza, Assembleia Legislativa do Ceará e Câmara dos Deputados.  

A candidatura espera, mais uma vez, garantir o apoio da classe que já mostrou ter unidade em torno do nome do parlamentar nas últimas campanhas eleitorais. O discurso de combate à criminalidade, inclusive, reforça a ideia de representatividade na política.

Além das forças setoriais, a diferença entre as últimas candidaturas de Capitão Wagner para a de outubro deste ano é que o parlamentar terá uma estrutura partidária mais sólida. O União Brasil – com o maior fundo eleitoral e tempo de televisão –, e o PL, com a forte estrutura financeira e de militantes bolsonaristas, promete uma consistência maior na campanha estadual.

O União Brasil, partido com o maior tempo de propaganda eleitoral, dará condições para que a candidatura de Capitão Wagner apresente propostas para o eleitor, mas também que se defenda de possíveis críticas que receber durante o pleito. 

ESQUERDAS

Sob a liderança do ex-governador Camilo Santana, a campanha de Elmano Freitas (PT) conseguiu reunir partidos de esquerda que atuavam na oposição ao governo Camilo no Parlamento.

A pré-candidatura de Adelita Monteiro, do Psol, acabou sendo retirada para pactuação com o PT. O movimento aproximou a Rede, por conta da federação, com o nome petista. A aliança passa a contribuir para que a maior parte dos movimentos de esquerda se una à candidatura de Elmano ao Palácio da Abolição. PV e PCdoB, que estão federados com o PT, também fortalecem a agenda das entidades.

O próprio PT, que já tem força em entidades sociais, recebe a militância dos demais partidos da esquerda, que atuam nas bases sociais e periferias das cidades. 

Para a professora de Teoria Política da Universidade Estadual do Ceará, Monalisa Torres, esses movimentos são importantes para dar capilaridade para uma "candidatura em lugares que talvez ele não teria acesso se não fossem por intermédio desses interlocutores importantes que são os cabos eleitorais dentro dos movimentos sociais".

Essa receita pode funcionar para a candidatura petista, segundo a pesquisadora. "O Elmano é uma figura ainda desconhecida principalmente no eleitorado do Interior, então a adesão dos movimentos sociais que têm capilaridade em determinadas regiões é importante para dar essa visibilidade da candidatura", explica.

FORÇA POLÍTICA

Com dois cabos eleitorais influentes na política estadual, a campanha de Elmano deverá explorar os apoios de Lula e Camilo ao longo do pleito. 

O ex-presidente, que esteve no Ceará para a convenção do PT, pediu apoio para o deputado estadual e reforçou parceria em eventual vitória de ambos nas urnas.

"Lá de Brasília vamos provar como um presidente cuida de um governador, cuida de um Estado", disse o presidenciável.

Com um bom trânsito entre os prefeitos, Camilo tem recebido em seu gabinete diariamente dezenas de gestores municipais para reuniões. Uma boa parte deles, inclusive membros do PDT, PSD e PSB – legendas da coligação de Roberto Cláudio –, anunciou desfiliação dos partidos para apoiar o nome do PT ao Governo do Estado.

 

A parceria administrativa se transforma agora em aliança política. Maior liderança municipal, os prefeitos mobilizam vereadores e líderes comunitários para fortalecer a candidatura nas urnas.

Camilo foi determinante para liderar o rompimento da aliança com o PDT e assegurar um grupo de partidos na construção de uma candidatura paralela a dos pedetistas, hoje representada pelo nome do ex-prefeito Roberto Cláudio.

CAPILARIDADE

Com o maior número de partidos na coligação, a campanha de Roberto Cláudio apostará em duas forças para a disputa eleitoral. A primeira é a tradição eleitoral de dois aliados: Ciro Gomes e Tasso Jereissati. A segunda é a capilaridade das prefeituras do PDT e do PSD – partidos com influência no Interior cearense.

Ciro e Tasso são dois ex-governadores cearenses que possuem atuação nacional. Experientes, podem indicar um caminho mais seguro na hora da tomada de decisões burocráticas de campanha.

Tasso venceu três eleições para o governo estadual e fez do PSDB o maior partido do Ceará nos anos 1990. 

Apesar de não ter a mesma força, é uma liderança com trajetória de vitórias na política cearense. Ciro Gomes, governador do Ceará e prefeito de Fortaleza, liderou o grupo que segue no poder estadual até os dias de hoje, apesar do rompimento com o PT.

Ciro e Roberto Cláudio construirão o mesmo palanque para o Governo do Estado e a presidência da República. O voto “casado” direciona a campanha para um perfil único, com agendas trabalhistas. Por outro lado, nos bastidores, espera-se que o senador Tasso entre “de cabeça” na candidatura do PDT.

Para o cientista político Cleyton Monte, no entanto, a atuação dessas duas lideranças será centrada no estímulo ao voto de opinião. As obrigações do dia a dia serão estendidas a outros aliados.

"O Ciro e o Tasso são nomes expressivos e destaques nacionais, mas eles não operam no cotidiano das prefeituras. O Ciro e o Tasso agregam muito mais em uma fatia do eleitorado de classe média, das médias cidades do interior do estado", explicou o pesquisador.

Ainda não há a garantia de que o senador Cid Gomes integre a campanha estadual. Muito embora esteja filiado ao PDT e tenha a possibilidade de participar das peças da candidatura na eleição.

ATUAÇÃO

O grau de conhecimento em Fortaleza da figura de Roberto Cláudio e a força das prefeituras no Interior podem aparecer como ingredientes decisivos no pleito. Alguns atores políticos podem funcionar para essas articulações, para o especialista.

"Desses aliados que o Roberto Cláudio tem o principal operador da campanha principalmente no Interior vai ser o Domingos Filho, e no caso do PDT o André Figueiredo", aponta Monte.

Apesar das desfiliações recentes, o PDT permanece como a maior força partidária no Estado, pelo número de prefeituras. O PSD é a segunda maior estrutura do Estado. 

A articulação dos Domingos poderá garantir um palanque competitivo para a campanha do ex-prefeito em diferentes regiões do Ceará.

O mote da campanha vai ser Fortaleza. Muito parecido com o que o Cid fez em 2006. Cid fez toda a campanha ao governo do Estado com foco em Sobral”, lembra o professor.

CAMPANHA

A campanha eleitoral será iniciada no dia 16 de agosto. O registro das candidaturas passam agora pelo crivo da Justiça Eleitoral. Possíveis questionamentos às convenções e registros ainda podem ser levados aos tribunais.

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Com informações do Diário do Nordeste.

No Ceará, Lula tem 50% na espontânea e Ciro 8%, diz Ipespe

 

(FOTO | Divulgação).

A Ipespe também divulgou nesta sexta-feira, 5, os dados da pesquisa de intenção de voto para a presidência da República entre os eleitores do Ceará.

No levantamento espontâneo, o ex-presidente é o líder absoluto com 50% de preferência dos cearenses. Na segunda colocação, aparece Jair Bolsonaro (PL) com 18% e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que no seu próprio estado, registra 8% das menções. Branco/Nulo 3% e Indecisos 19%.

Na estimulada, Lula também aparece na liderança com 55% das intenções de voto contra 20% de Jair Bolsonaro (PL) e 11% do próprio Ciro. Confira os outros nomes:

André Janones (Avante): 4%

Simone Tebet (MDB): 1%

Vera Lúcia (PSTU): 1%

Eymael: 0

Nenhum / branco / nulo: 3%

Não sabe / não respondeu: 5%

A Ipespe entrevistou (por telefone) cerca de 1000 eleitores do Ceará entre os dias 30 de julho e 2 de agosto de 2022. O nível de confiança é de 95%. A pesquisa pesquisa foi contratada pelo Jornal O Povo e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os números BR-03845/2022 e CE-01693/2022.

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Com informações do O Cafezinho.

Militares cobram acesso a código-fonte das urnas que já foi liberado em 2021

 

Forças Armadas, e demais instituições que compõem a Comissão de Transparência das Eleições (CTE), tiveram acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas em outubro do ano passado. (FOTO | Billy Boss|Câmara dos Deputados).

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições deste ano. Em novo ofício, enviado com a rubrica “urgentíssimo” ao ministro Edson Fachin nesta segunda-feira (1º), a Defesa dá prazo até o dia 12 de agosto para que a Justiça Eleitoral atenda a solicitação. O ofício não cita o que o ministério pretende fazer caso o pedido não seja atendido. No entanto, segundo o TSE, o acesso aos códigos-fonte foi aberto em outubro de 2021, um ano antes da realização do pleito.

Solicito a Vossa Excelência a disponibilização dos códigos-fontes dos sistemas eleitorais, mais especificamente do Sistema de Apuração (SA), do Sistema de Votação (VOTA), do Sistema de Logs de aplicações SA e VOTA e do Sistema de Totalização (SisTot), que serão utilizados no processo eleitoral de 2022”, diz o ofício.

Porém, o pedido é redundante e desnecessário. Como faz em todas as eleições um ano antes do pleito, as entidades cadastradas para auditoria das votações já receberam o acesso aos códigos. A análise é feita em uma sala com toda segurança dentro do próprio TSE. Em 2021, as Forças Armadas foram incluídas pelo Tribunal, juntamente com outras entidades, na Comissão de Transparência das Eleições (CTE). Além dos militares, a Polícia Federal (PF), o Ministério Público Federal (MPF), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e partidos políticos também tiveram acesso ao código-fonte das urnas.

Em outro documento, a Defesa solicitou outras informações relacionadas à disputa eleitoral. Entre elas, os dados das últimas eleições, numa referência às acusações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro sobre a confiabilidade dos resultados. Acusações para as quais até agora não foi apresentada uma única prova. “A ausência das referidas informações poderá prejudicar o desenvolvimento dos trabalhos (…) quanto ao cumprimento das etapas de fiscalização previstas na Resolução do TSE. E também, que há a necessidade de um ponto de contato que facilite as ações de fiscalização”, insinua o ministro.

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As informações são da RBA. Leia o texto completo aqui.

PSTU lança candidatura de Vera Lúcia à presidência em chapa de mulheres negra e indígena

 

Vera Lúcia começou a atuar de forma intensa no movimento sindical aos 21 anos, em Aracaju (SE) / Romerito Pontes / Divulgação.

Estatização das grandes empresas brasileiras, incluindo as ligadas ao agronegócio, à mineração e à indústria de energia. Taxação das fortunas e dos lucros de bilionários, além da revogação das reformas trabalhista, da previdência e do teto de gastos. Construção de seis milhões de casas a partir do fim da isenção de impostos a grandes empresas. Redução da jornada de trabalho para seis horas diárias e aumento do salário mínimo para o dobro do que é hoje. Descriminalização das drogas e o fim das polícias atuais. Demarcação das terras indígenas.

Essas são algumas das propostas do programa de governo de Vera Lúcia, que neste domingo (31) oficializa sua candidatura à presidência do Brasil, pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU). A convenção do PSTU acontece a partir das 14h30 na sede do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, no bairro do Tatuapé.

A chapa da única mulher negra pleiteando a presidência do país tem, como vice, uma indígena do povo Tremembé. Kunã Yporã, também conhecida como Raquel Tremembé, tem 39 anos, é uma pedagoga maranhense. 

Kunã Yporã também integra a Associação de Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga) / Divulgação.

Já Vera Lúcia tem 54 anos, é sapateira e cientista social e, apesar de morar em São Paulo há quatro anos, viveu praticamente toda a vida no Nordeste. Nasceu na caatinga do sertão pernambucano, numa família pobre de produtores, no pé da serra do município de Inajá. E cresceu na periferia de Aracaju (SE). Mais velha de 10 irmãos – sete ainda vivos – Vera desde criança se encarregou dos cuidados com a casa e as crianças. 

Aos 14 anos começou a trabalhar fora de casa, mas foi aos 19 que conseguiu um emprego numa fábrica de calçados e teve contato com o ativismo e o movimento sindical. O ano era 1989 e ela, então, se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT). Dois anos depois, ela ajudou a criar um sindicato – do qual seria dirigente – juntando as categorias de coureiros, sapateiros e têxteis de Sergipe. 

Em 1992, quando a Convergência Socialista, um grupo trotskista, foi expulsa do PT em meio a divergências sobre a mobilização pelo impeachment de Collor, Vera também saiu. Ela fundou, junto com esse e outros setores, o PSTU. Integrou a direção executiva da Central Única dos Trabalhadores (CUT) até 2005, quando se desvinculou para formar a Central Sindical e Popular Conlutas, da qual o PSTU é força majoritária. "E estou aqui até agora", resume.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Vera explica os pontos centrais do projeto que propõe para o país. Segundo ela, são caminhos que visam "reverter a lógica do capitalismo".

Clique aqui e confira integra da entrevista.

Presidenciável do PCB, Sofia Manzano quer usar pleito para expor as "mazelas do capitalismo"

 

Aos 50 anos, a economista Sofia Manzano será a representante dos comunistas na corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto - Foto: @leo_zanini.

Após um hiato de oito anos, o PCB voltará, em 2022, a disputar a presidência da República. Aos 50 anos, a economista Sofia Manzano será a representante dos comunistas na corrida eleitoral pelo Palácio do Planalto. Seu nome foi confirmado na convenção eleitoral do partido, em São Paulo, neste sábado (30). O jornalista Antônio Alves é o vice da chapa.

Em 2014, Manzano foi vice, na chapa do PCB, encabeçada por Mauro Iasi. Os comunistas conquistaram 47.845 votos, 0,05% do eleitorado brasileiro, resultado que não provoca aspiração de vitória.

No entanto, a economista marca sua posição para além dos votos e afirma estar confiante para enfrentar o debate público e ansiosa para a recepção ao discurso dos comunistas, no Brasil pós-eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Estou otimista com relação à reorganização da classe trabalhadora, urbana e rural, para construir o poder popular, para além das disputas institucionais", afirmou Manzano, em entrevista ao Brasil de Fato.

A opção por não aderir à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno, foi justificada pela comunista. "As alianças da candidatura do Lula foram muito mais no campo da direita do que na esquerda". Mas, em um eventual segundo turno, Manzano não esconde sua aversão ao atual presidente..

"Há muito tempo, já decidimos que a prioridade número um no país é derrotar o Bolsonaro. O PCB não é irresponsável de, neste momento crítico da política brasileira, apresentar uma perspectiva isenta", explica.

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Clique aqui e confira na íntegra a entrevista com Sofia Manzano no Brasil de Fato.