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Elmano vence Capitão Wagner e Roberto Cláudio em segundo turno, aponta IPEC Ceará

 

Legenda: Candidatos ao Governo do Ceará. ( FOTO | Thiago Gadelha).

A terceira rodada da pesquisa Ipec Ceará para o Governo do Estado, divulgada nesta quinta-feira (22), voltou a questionar os eleitores cearenses sobre votos em um eventual segundo turno. Ao todo, foram apresentados três cenários com os três candidatos que aparecem à frente na pesquisa: Elmano de Freitas (PT), Capitão Wagner (União Brasil) e Roberto Cláudio (PDT). 

Considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, há uma mudança de cenário entre os três postulantes.

O levantamento foi encomendado pela TV Verdes Mares e ouviu 1.200 pessoas em formato presencial. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 21 de setembro, com eleitores votantes no Estado do Ceará. A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos.

ELMANO DE FREITAS (PT) x CAPITÃO WAGNER (UNIÃO)

Elmano de Freitas: 47%

Capitão Wagner: 35%

Brancos/Nulos: 11%

Não sabem ou preferem não opinar: 7%

ROBERTO CLÁUDIO (PDT) x CAPITÃO WAGNER (UNIÃO)

Roberto Cláudio: 43%

Capitão Wagner: 35%

Brancos/Nulos: 16%

Não sabem ou preferem não opinar: 6%

ELMANO DE FREITAS (PT) X ROBERTO CLÁUDIO (PDT) 

Elmano de Freitas: 40%

Roberto Cláudio: 34%

Brancos/Nulos: 18%

Não sabem ou preferem não opinar: 8%

O levantamento foi realizado pelo instituto Ipec Inteligência e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número BR-02694/2022 e no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob protocolo CE-03914/2022. O nível de confiança estimado é de 95%.

RODADA ANTERIOR DA PESQUISA IPEC

Na segunda rodada da pesquisa Ipec para o Governo do Ceará, divulgada no último dia 9 de setembro, os cearenses indicaram suas preferências em cenários de segundo turno. À época, os três postulantes estavam tecnicamente empatados dentro da margem de erro. 

Nos enfrentamentos, no entanto, Capitão Wagner aparecia numericamente à frente dos dois adversários. Já quando Elmano e Roberto Cláudio se enfrentavam, apesar do empate, o pedetista aparecia numericamente com vantagem.

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Com informações do Diário do Nordeste.

Pesquisa Ipec Ceará: Capitão Wagner tem 35%; Elmano, 22%; Roberto Cláudio, 21%

 

Legenda: Candidatos Capitão Wagner, Elmano de Freitas e Roberto Cláudio. (FOTO/ Thiago Gadelha).

A segunda rodada da pesquisa Ipec para a disputa do Governo do Ceará indica a liderança de Capitão Wagner (União Brasil) e um empate técnico entre Elmano de Freitas (PT) e Roberto Cláudio (PDT), com o petista numericamente à frente.

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (9), apontam Wagner com 35% das intenções de votos. Elmano aparece em seguida, com 22%. Roberto Cláudio é apontado por 21% dos entrevistados. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

A primeira pesquisa Ipec para o Governo do Estado foi divulgada no último dia 1º de setembro. Nela, Capitão Wagner e Roberto Cláudio estavam tecnicamente empatados. Wagner estava numericamente à frente, com 32% das intenções de votos, Roberto Cláudio tinha 28% e Elmano de Freitas (PT) era apontado por 19% dos entrevistados.

Em relação ao primeiro levantamento, Capitão Wagner oscilou positivamente 3 pontos percentuais, no limite da margem de erro. Já Roberto Cláudio caiu 7 pontos percentuais. Elmano oscilou positivamente 3 pontos percentuais, dentro da margem de erro.

A pesquisa foi encomendada pela TV Verdes Mares e ouviu 1.200 pessoas entre o dia 6 de setembro e a última quinta-feira (8). A soma dos percentuais pode não totalizar 100% em decorrência de arredondamentos.

O candidato Zé Batista (PSTU) e Chico Malta (PCB) têm 1% das intenções de votos cada. Serley Leal (UP) não pontuou. Brancos e nulos representam 9% dos entrevistados. Outros 12% disseram não saber ou não responderam à pesquisa. O nível de confiabilidade é de 95%.

Na primeira rodada da pesquisa Ipec, divulgada em 1º de setembro, Zé Batista tinha 1% das intenções de votos. Chico Malta (PCB) e Serley Leal (UP) não pontuaram. Brancos e nulos representavam 10% dos entrevistados. Outros 10% diziam não saber ou preferiram não responder à pesquisa. 

SE A ELEIÇÃO PARA GOVERNADOR DO CEARÁ FOSSE HOJE E OS CANDIDATOS FOSSEM ESTES, EM QUEM O(A) SR.(A) VOTARIA? (ESTIMULADA %):  

Capitão Wagner (União): 35%

Elmano Freitas (PT): 22%

Roberto Cláudio (PDT): 21%

Zé Batista (PSTU): 1%

Chico Malta (PCB): 1% 

Serley Leal (UP): 0%

Branco/Nulo: 9%

Não sabe/Não respondeu: 12%    

O levantamento foi realizado pelo instituto Ipec Inteligência e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob número BR-06797/2022 e no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) sob protocolo CE-08984/2022. O nível de confiança estimado é de 95%. Ao todo, foram ouvidos 1.200 eleitores, de forma presencial, de 56 municípios cearenses.

REJEIÇÃO

Os entrevistados também responderam sobre quais candidatos “não votariam de jeito nenhum”. Nesse quesito, o candidato Capitão Wagner (União) aparece com 29% de rejeição. Em seguida, vem Elmano de Freitas (PT) e Zé Batista (PSTU), ambos com 17%.

Com 16% de rejeição, aparece Roberto Cláudio (PDT). Em seguida, Chico Malta (PCB), com 15%, e Serley Leal (UP), com 8%. Há ainda 4% que disseram poder votar em todos. Não souberam ou preferiram não opinar correspondem a 21% dos entrevistados.

Na primeira rodada da pesquisa, Capitão Wagner tinha 29% de rejeição. Em seguida, apareciam Roberto Cláudio e Zé Batista, ambos com 18%. Com 16% de rejeição, vinham, em seguida, Elmano de Freitas e Chico Malta. Dos entrevistados, 11% diziam que não votariam em Serley Leal "de jeito nenhum". Havia ainda 7% que diziam poder votar em todos. Outros 23% não souberam ou preferiram não opinar.

Os participantes da pesquisa podem citar mais de um candidato, portanto os resultados somam mais de 100%.

ESPONTÂNEA

Na pesquisa espontânea, quando o entrevistador não apresenta os nomes dos candidatos, Capitão Wagner está tecnicamente empatado com Elmano de Freitas, apresentando 22%, enquanto o petista acumula 17% das intenções de votos.

Roberto Cláudio, com 13%, está tecnicamente empatado com Elmano. Chico Malta e Zé Batista não pontuaram. Serley Leal não foi citado pelos eleitores.

Outros nomes foram citados por 3% dos entrevistados. Brancos e nulos somam 8%. De todos os eleitores ouvidos pela pesquisa, 37% disseram não saber ou preferiram não opinar.

Na primeira rodada do levantamento, Capitão Wagner pontuava com 15%, Elmano de Freitas e Roberto Cláudio tinham 11%. Chico Malta (PCB), Serley Leal (UP) e Zé Batista (PSTU) não foram citados pelos eleitores. Outros nomes foram citados por 8% dos entrevistados. Brancos e nulos somavam 6%. De todos os eleitores ouvidos pela pesquisa, 50% diziam não saber ou preferiram não opinar.

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Com informações do Diário do Nordeste.

Quem integra o exército de partidos dos candidatos ao Governo e qual a força deles na disputa

 

Legenda: As candidaturas ficaram definidas com o fim da data das convenções partidárias
Foto: Agência Diário

Definidas as candidaturas ao Governo do Ceará, as alianças passam a indicar como ficam distribuídas as forças eleitorais para a disputa de outubro. Os acordos, levados à exaustão nos debates internos, buscaram preencher os espaços conforme o "tamanho” de cada partido ou movimento social.

O Ceará tem três candidaturas com maior musculatura eleitoral: Capitão Wagner, pelo União Brasil; Elmano Freitas, pelo PT; e Roberto Cláudio, pelo PDT. São candidatos que terão mais dinheiro para investimento no pleito, maior tempo de propaganda gratuita no rádio e na televisão, além de forças setoriais que podem fazer a diferença na busca pelo voto.

O União Brasil, de Capitão Wagner, conseguiu atrair legendas como PL, Avante, Republicanos, Podemos e PTB. São agremiações mais alinhadas com o discurso conservador, de direita. 

O PTB e o Republicanos, por exemplo, representam uma importante parcela do eleitorado presente nas igrejas evangélicas. O próprio candidato deixou claro durante a convenção com quem deve contar em um eventual governo.

Critique quem quiser criticar, é a instituição que mais distribui cesta básica, recupera usuário de drogas, tira pessoas do mundo do crime… A maior parceira do meu governo vai ser a igreja, ache ruim quem quiser achar”, discursou.

Pesquisador de política e religião, o sociólogo Jonael Pontes elenca os pontos que podem beneficiar uma candidatura com base nas igrejas.

Pessoas trabalham incansavelmente sem que haja recompensação monetária

O voto é ideológico e completamente centrado no campo da subjetividade

A indicação do voto por uma figura carismática (um pastor ou padre) confere legitimidade direta que nenhum cabo eleitoral é capaz de produzir

Uma sucursal do partido dentro de cada esquina das periferias

De acordo com o pesquisador, a Igreja Universal, por exemplo, é "a instituição mais organizada e bem estruturada quando falamos de disputa, campanha e capital político".

"Eu acredito que ter apoio do campo evangélico hoje no Brasil é melhor que ter milhões e não saber aplicar numa campanha fadada ao fracasso", ressalta.

APOIOS

Policial militar reformado, Wagner tem mantido a força eleitoral dos últimos anos com o voto dos militares. O grupo organizado consegue manter representação na Câmara Municipal de Fortaleza, Assembleia Legislativa do Ceará e Câmara dos Deputados.  

A candidatura espera, mais uma vez, garantir o apoio da classe que já mostrou ter unidade em torno do nome do parlamentar nas últimas campanhas eleitorais. O discurso de combate à criminalidade, inclusive, reforça a ideia de representatividade na política.

Além das forças setoriais, a diferença entre as últimas candidaturas de Capitão Wagner para a de outubro deste ano é que o parlamentar terá uma estrutura partidária mais sólida. O União Brasil – com o maior fundo eleitoral e tempo de televisão –, e o PL, com a forte estrutura financeira e de militantes bolsonaristas, promete uma consistência maior na campanha estadual.

O União Brasil, partido com o maior tempo de propaganda eleitoral, dará condições para que a candidatura de Capitão Wagner apresente propostas para o eleitor, mas também que se defenda de possíveis críticas que receber durante o pleito. 

ESQUERDAS

Sob a liderança do ex-governador Camilo Santana, a campanha de Elmano Freitas (PT) conseguiu reunir partidos de esquerda que atuavam na oposição ao governo Camilo no Parlamento.

A pré-candidatura de Adelita Monteiro, do Psol, acabou sendo retirada para pactuação com o PT. O movimento aproximou a Rede, por conta da federação, com o nome petista. A aliança passa a contribuir para que a maior parte dos movimentos de esquerda se una à candidatura de Elmano ao Palácio da Abolição. PV e PCdoB, que estão federados com o PT, também fortalecem a agenda das entidades.

O próprio PT, que já tem força em entidades sociais, recebe a militância dos demais partidos da esquerda, que atuam nas bases sociais e periferias das cidades. 

Para a professora de Teoria Política da Universidade Estadual do Ceará, Monalisa Torres, esses movimentos são importantes para dar capilaridade para uma "candidatura em lugares que talvez ele não teria acesso se não fossem por intermédio desses interlocutores importantes que são os cabos eleitorais dentro dos movimentos sociais".

Essa receita pode funcionar para a candidatura petista, segundo a pesquisadora. "O Elmano é uma figura ainda desconhecida principalmente no eleitorado do Interior, então a adesão dos movimentos sociais que têm capilaridade em determinadas regiões é importante para dar essa visibilidade da candidatura", explica.

FORÇA POLÍTICA

Com dois cabos eleitorais influentes na política estadual, a campanha de Elmano deverá explorar os apoios de Lula e Camilo ao longo do pleito. 

O ex-presidente, que esteve no Ceará para a convenção do PT, pediu apoio para o deputado estadual e reforçou parceria em eventual vitória de ambos nas urnas.

"Lá de Brasília vamos provar como um presidente cuida de um governador, cuida de um Estado", disse o presidenciável.

Com um bom trânsito entre os prefeitos, Camilo tem recebido em seu gabinete diariamente dezenas de gestores municipais para reuniões. Uma boa parte deles, inclusive membros do PDT, PSD e PSB – legendas da coligação de Roberto Cláudio –, anunciou desfiliação dos partidos para apoiar o nome do PT ao Governo do Estado.

 

A parceria administrativa se transforma agora em aliança política. Maior liderança municipal, os prefeitos mobilizam vereadores e líderes comunitários para fortalecer a candidatura nas urnas.

Camilo foi determinante para liderar o rompimento da aliança com o PDT e assegurar um grupo de partidos na construção de uma candidatura paralela a dos pedetistas, hoje representada pelo nome do ex-prefeito Roberto Cláudio.

CAPILARIDADE

Com o maior número de partidos na coligação, a campanha de Roberto Cláudio apostará em duas forças para a disputa eleitoral. A primeira é a tradição eleitoral de dois aliados: Ciro Gomes e Tasso Jereissati. A segunda é a capilaridade das prefeituras do PDT e do PSD – partidos com influência no Interior cearense.

Ciro e Tasso são dois ex-governadores cearenses que possuem atuação nacional. Experientes, podem indicar um caminho mais seguro na hora da tomada de decisões burocráticas de campanha.

Tasso venceu três eleições para o governo estadual e fez do PSDB o maior partido do Ceará nos anos 1990. 

Apesar de não ter a mesma força, é uma liderança com trajetória de vitórias na política cearense. Ciro Gomes, governador do Ceará e prefeito de Fortaleza, liderou o grupo que segue no poder estadual até os dias de hoje, apesar do rompimento com o PT.

Ciro e Roberto Cláudio construirão o mesmo palanque para o Governo do Estado e a presidência da República. O voto “casado” direciona a campanha para um perfil único, com agendas trabalhistas. Por outro lado, nos bastidores, espera-se que o senador Tasso entre “de cabeça” na candidatura do PDT.

Para o cientista político Cleyton Monte, no entanto, a atuação dessas duas lideranças será centrada no estímulo ao voto de opinião. As obrigações do dia a dia serão estendidas a outros aliados.

"O Ciro e o Tasso são nomes expressivos e destaques nacionais, mas eles não operam no cotidiano das prefeituras. O Ciro e o Tasso agregam muito mais em uma fatia do eleitorado de classe média, das médias cidades do interior do estado", explicou o pesquisador.

Ainda não há a garantia de que o senador Cid Gomes integre a campanha estadual. Muito embora esteja filiado ao PDT e tenha a possibilidade de participar das peças da candidatura na eleição.

ATUAÇÃO

O grau de conhecimento em Fortaleza da figura de Roberto Cláudio e a força das prefeituras no Interior podem aparecer como ingredientes decisivos no pleito. Alguns atores políticos podem funcionar para essas articulações, para o especialista.

"Desses aliados que o Roberto Cláudio tem o principal operador da campanha principalmente no Interior vai ser o Domingos Filho, e no caso do PDT o André Figueiredo", aponta Monte.

Apesar das desfiliações recentes, o PDT permanece como a maior força partidária no Estado, pelo número de prefeituras. O PSD é a segunda maior estrutura do Estado. 

A articulação dos Domingos poderá garantir um palanque competitivo para a campanha do ex-prefeito em diferentes regiões do Ceará.

O mote da campanha vai ser Fortaleza. Muito parecido com o que o Cid fez em 2006. Cid fez toda a campanha ao governo do Estado com foco em Sobral”, lembra o professor.

CAMPANHA

A campanha eleitoral será iniciada no dia 16 de agosto. O registro das candidaturas passam agora pelo crivo da Justiça Eleitoral. Possíveis questionamentos às convenções e registros ainda podem ser levados aos tribunais.

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Com informações do Diário do Nordeste.