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Estudantes da EEMTI Padre Luís Filgueiras alcançam mais de 900 pontos na redação do Enem 2023

EEMTI Padre Luís Filgueiras, em Nova Olinda. (FOTO | Professor Nicolau Neto).

 

Por Nicolau Neto, editor

O resultado final do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), edição 2023, foi divulgado na última terça-feira, 16 de janeiro, e podia ser acessado por meio de login único no site (plataforma) gov.br na página do (a) participantes.

Ministério da Educação ignorou estudantes prejudicados por erros no Enem


Abraham Weintraub ao lado do presidente do Inep, Alexandre Lopes. ( FOTO/ Reprodução).

Um grupo de estudantes, prejudicados pelo erro do Ministério da Educação que atingiu ao menos 30 mil alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019, diz que teve suas reclamações sobre as notas ignoradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelas provas.

Candidatos que fizeram o ENEM 2017 já podem consultar suas notas


Candidatos que realizaram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2017 já podem consultar suas notas. O acesso ao desempenho de cada participante foi liberado nesta quinta-feira (18) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão do MEC (Ministério da Educação) responsável pela organização do exame. No entanto, por volta das 12h30, o site do Inep enfrentava instabilidade, o que prejudicava muito as consultas. Os próprios estudantes relatavam nas redes sociais as dificuldades em acessar o sistema. O ministro da Educação, Mendonça Filho, apenas se limitou a pedir calma na hora de fazer a consulta e demonstrou descaso sobre o problema: “Com todo o respeito, eu não posso conceder uma entrevista falando sobre o funcionamento do sistema, porque eu não estou operando o sistema”. A verdade é que isso é um reflexo da piora em toda a estrutura do Enem, que, no governo de Michel Temer, deixou de apresentar a mesma eficiência anterior. A consulta pode ser efetuada no site do Inep, caso esteja disponível.

O boletim de desempenho traz as notas alcançadas pelo candidato em cada uma das quatro áreas de conhecimento avaliadas no Enem (linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza), além da prova de redação. Para consultar as notas, o candidato deve ter em mãos seu CPF e a senha cadastrada no período da inscrição. Caso o aluno tenha esquecido ou perdido a senha, é possível recuperá-la.

Das mais de 4,7 milhões de redações corrigidas no Enem 2017, 6,5% receberam nota zero, ou seja, cerca de 309 mil dos textos. Dentre os motivos, destacou-se o aumento de redações que fugiram ao tema.  A divulgação das notas máximas e mínimas foi feita na manhã desta quinta antes da liberação do acesso dos participantes às suas notas individuais.

O MEC também anunciou que a abertura das inscrições do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) foi antecipada para 23 de janeiro. Segundo Mendonça Filho, o prazo para que os participantes do Enem tentem uma vaga em instituição pública de ensino superior de seu interesse será de 23 a 26 de janeiro. Além disso, 27 universidades portuguesas já aceitam a nota do Enem como critério para ingresso.

Após disputa na Justiça poucos dias antes da prova do Enem no ano passado, ficou decidido: o candidato que desrespeitar os direitos humanos não terá nota zero na redação automaticamente, mas poderá perder pontos. A decisão da ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), foi dada às vésperas da aplicação do exame. O MEC não recorreu e prometeu acatá-la.

No entanto, apesar de não zerar automaticamente a nota da redação, ferir os direitos humanos pode levar à perda de até 200 pontos na prova – a nota máxima a ser alcançada por um candidato é 1.000. Isso porque são cinco as competências avaliadas na redação, cada uma valendo 200 pontos. Na competência 5, é avaliada a capacidade do candidato em “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos”. No ano passado, o tema da redação foi “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”.

Mais caro


Outra mudança para pior, na gestão de Temer: em 2017, o Enem ficou mais caro e sem certificar para o ensino médio. No ano passado registrou 7,6 milhões de inscritos – o menor número desde 2013, quando 7,8 milhões se inscreveram para a prova. Já a taxa de inscrição, que era de R$ 68, passou para R$ 82. Segundo o Inep, o reajuste foi feito para repor a inflação dos últimos anos. Além disso, houve mudanças também nas regras de isenção para participantes de baixa renda, que incluíram pela primeira vez um cruzamento de dados com o Cadastro Único do governo federal. (Com informações do UOL e da Revista Fórum).

(Foto: Agência Brasil).