
O
líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ), diz que a lista flexível nas
eleições proporcionais e o financiamento público exclusivo das campanhas não
têm respaldo da bancada – a segunda maior da Câmara, com 83 deputados. Na
última semana, ele também defendeu que se vote, em primeiro lugar, o fim das
coligações para as eleições proporcionais.
A
postura de Cunha é reforçada pelo PSDB, que tem o terceiro maior número de
representantes da Casa, com 49 deputados. “O fim das coligações seria um
excelente ponto de partida. As demais questões ainda precisam ser discutidas
mais profundamente”, afirmou o líder da bancada tucana, Carlos Sampaio.
A
defesa esbarra nos interesses do grupo formado por PCdoB, PSD, PSB, DEM, PTB,
PR, PRB, PDT e PSC. Reunidos no fim de março, os nove partidos – que, juntos,
somam 219 deputados – decidiram que vão trabalhar para evitar que o fim das
coligações nas seja o primeiro ponto da pauta.
Para
a líder do PCdoB na Câmara, Manuela D´Ávila, a prioridade é apreciar o
financiamento exclusivo público de campanha e a lista mista – caso contrário,
segundo ela, é possível que a reforma política se resuma a mudanças pontuais.
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