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Penúltimo debate presidencial tem tom menos agressivo e repetição de temas


O penúltimo debate entre os candidatos à presidência da República marcou uma inflexão no tom utilizado por Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Se no encontro do SBT, realizado na quinta-feira, ambos apostaram na agressividade, o evento organizado pela Record teve um retorno à discussão de propostas. A mudança não necessariamente abriu espaço a discussões novas: no centro da pauta estiveram as comparações entre gestões tucanas e petistas e o tema da corrupção.

Dilma e Aécio no estúdio da TV Record para o debate presidencial: penúltimo confronto direto
A escolha de Dilma para a primeira pergunta, a respeito do microempreendedor individual, sinalizou que o debate seria marcado por uma diminuição de tom. Na resposta, Aécio elogiou a escolha da adversária e repetiu uma tática que vem adotando desde o começo das eleições, dizendo que as principais iniciativas do PT são heranças do PSDB. "Agradeço a qualidade da sua primeira pergunta e aproveito para dizer que é isso mesmo: governar é aprimorar as boas ideias", provocou.

Sem a agressividade em jogo, a comparação entre os governos Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, e Lula e Dilma, do PT, voltou a ganhar espaço, repetindo o que ocorrera no encontro realizado pela Band. A presidenta recordou a tentativa da gestão tucana de votar no Legislativo, em 2001, um projeto que transformava direitos trabalhistas em questões a serem debatidas diretamente na relação entre patrão e funcionário. "Este projeto, no entanto, o presidente Lula foi eleito e enterrou este projeto. Vocês naquele momento conseguiram um recorde nacional e internacional: 11 milhões e 500 mil trabalhadores desempregados no Brasil".

Aécio respondeu que tem um histórico de respeito aos direitos trabalhistas e voltou a repetir que vai discutir uma alternativa ao fator previdenciário, criado em 1999 pelo governo FHC, do qual foi deputado e presidente da Câmara. "Mais uma vez eu a convido: vamos debater o presente, vamos apontar caminhos para o futuro", afirmou. "O que seu governo vai fazer para que o Brasil volte a crescer, saia da lanterna do crescimento na região? As pessoas estão extremamente preocupadas com o futuro".

As considerações finais marcaram também uma diferença clara entre o que buscam Dilma e Aécio para vencer uma eleição tão acirrada. “Dois projetos de Brasil estarão em jogo. Um que garantiu avanços e conquistas para todos. Outro que condenou o povo brasileiro ao desemprego e ao arrocho salarial. O Brasil que eu represento é um Brasil que quer que todos cresçam”, afirmou a petista, que claramente escolheu mandar uma mensagem aos eleitores que enxergam na ascensão social uma conquista individual: “Ninguém é uma ilha nem ninguém consegue crescer sozinho. Você cresceu porque o Brasil mudou. Pra vida mudar foi preciso governar olhando para todos os brasileiros.”

Também na busca por uma mudança de rumos que desequilibre a balança, Aécio chegou a mirar o voto do Nordeste, região na qual sofre sua pior derrota para o PT, acusando o governo de atrasar obras importantes para os nordestinos. Nas considerações finais, novamente evocou a ideia de que a má gestão é o traço central do governo da adversária. “Temos, sim, dois projetos para o país. Um representado pela candidata oficial, que se contenta em comparar o presente com o passado, talvez sem ter muito a apresentar para o futuro.”

A disputa na seara econômica teve tema batido com a retomada, por Aécio, da questão da inflação, que vem pautando sua campanha desde o início. O candidatou voltou a criticar a afirmação da adversária de que os preços estão sob controle, comparando o Brasil aos casos de Chile e México.

Dilma afirmou que é descabida a comparação entre um país do tamanho do Brasil e alguns de seus vizinhos, e recordou que empregos foram mantidos, mesmo em um cenário de crise internacional. A respeito da inflação, ela voltou a demarcar diferença com a proposta do eventual ministro da Fazenda de Aécio, Armínio Fraga, que promete uma taxa de 3% ao ano até o final do mandato - atualmente a meta vai de 2,5% a 6,5%, mais frequentemente próxima do topo do limite.

"Considero muito grave a taxa de 3% de inflação porque vai repetir a velha história de desemprego. Porque para ter 3% vocês vão triplicar o desemprego, ele vai a 15%, vocês vão aumentar a taxa de juros", acusou, recusando a ideia de Aécio de que não se deve debater o passado. Ela considera preocupante que a figura central da economia num eventual governo tucano seja Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC e que nos últimos anos se dedica a ser consultor de bancos e de investidores do mercado financeiro. "Vocês sempre gostaram de plantar inflação para colher juros. Essa sempre foi a sua política. E vocês governaram, sim, o Brasil. O governo Fernando Henrique Cardoso, você foi liderança. Não lave suas mãos. Você tem responsabilidade e tem de responder por elas."

Corrupção

A questão da corrupção novamente apareceu como um dos temas centrais do debate. Também sem novidades no tom do discurso. De um lado Aécio evocou denúncias contra a Petrobras para dizer que há um problema grave de gestão e que o PT elevou os desvios na administração pública a níveis inéditos. De outro, Dilma recordou escândalos envolvendo quadros do PSDB que acabaram engavetados e afirmou que em sua gestão as instituições têm autonomia para investigar.

Por que ao longo de todos esses anos não se tomou nenhuma providência para impedir que essas ações continuassem?”, indagou o tucano, citando especificamente se Dilma confia no tesoureiro do PT. João Vaccari Neto foi citado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa como intermediário de pagamento de propinas.

A petista recordou que o mesmo delator citou o ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra como distribuidor de pagamentos no Congresso para esvaziar uma CPI ocorrida em 2009. Dilma afirmou ainda que Aécio disse que não se pode confiar na palavra de um criminoso sob acordo de delação premiada quando os desvios envolviam políticos do PSDB no esquema do Metrô de São Paulo, mas agora parece dar confiança a tudo que diz Costa. Ela prometeu tomar providências quando as investigações forem concluídas, sem se precipitar em julgamentos que depois de mostrem equivocados.

Agora, a minha diferença pra você é que mandei investigar quando soube que tinha essas características”, afirmou. “Nunca impedi a investigação. Nunca impedi que falassem, que olhassem ou que verificassem o que estava acontecendo.”

Em nova pergunta sobre a Petrobras, Aécio buscou demonstrar que a má gestão prejudicou trabalhadores que decidiram investir em ações da empresa por estímulo do governo Lula. “Acho estarrecedor”, respondeu Dilma. Ela recordou a mudança de nome, de Petrobras para Petrobrax, como um caminho para a privatização, e declarações dadas por Aécio no final do governo FHC no sentido de transferir rapidamente o controle da empresa. “Vocês venderam 30% da Petrobras a preço de banana. Na época a Petrobras valia R$ 15,5 bilhões. Hoje a Petrobras passou do patamar de R$ 100 bilhões. Vocês não têm a menor moral de falar de valor da Petrobras.”

O tucano prometeu melhorar a maior estatal brasileira com “profissionalização” da gestão, mesmo argumento de que se valeria no debate sobre o papel dos bancos públicos. Aécio afirmou haver um “grande terrorismo” em relação ao que se fará com essas instituições em seu eventual mandato. “Fizemos as privatizações que precisavam ser feitas, e os bancos públicos vão ser fortalecidos no nosso governo”, defendeu.

Na resposta, Dilma novamente recordou declarações dadas recentemente por Armínio Fraga, que, em debate com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicitou seu desejo de diminuir o papel dos bancos públicos. “Terrorismo é o que faz seu candidato a ministro da Fazenda. Quando alguém diz que no fim não sabe o que vai sobrar dos bancos públicos, eu se fosse funcionário do BB, da Caixa ou do BNDES ficava com as três pulgas atrás da orelha.”


Via Rede Brasil Atual

Compare: Artistas e intelectuais declaram apoio a Dilma e Aécio


Diversos famosos declararam apoio às campanhas de Aécio Neves (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2014. Antes mesmo do primeiro turno, o ator José de Abreu e os cantores Otto e Beth Carvalho levaram ao público o voto na petista.

Diversos famosos declararam votos nos candidatos à Presidência da República em 2014 (Imagem: Conrada Dallago/Pragmatismo Político).

Dilma Rousseff

Em setembro, vários artistas e intelectuais assinaram um manifesto em apoio à reeleição de Dilma. Entre eles, Chico Buarque, que é conhecido por suas fortes convicções políticas e que ainda não havia se manifestado sobre as eleições de 2014 até então. Assim como Chico, diversos outros artistas assinaram o texto, como o cantor Chico César e o ator Paulo Betti.

Marieta Severo, Matheus Nachtergaele e Zezé Motta também assinaram o manifesto pela reeleição de Dilma. Apareceram na lista ainda nomes como Alcione, Angela Vieira, Chico Diaz, Leci Brandão, Leonardo Boff, Nelson Sargento e Tuca Moraes. O ator José de Abreu e os cantores Otto e Beth Carvalho também levaram ao público o voto na petista.

Eu apoio as mulheres, os negros, os pobres. Portanto apoio Dilma, tamo junto!”, declarou o rapper Rappin’ Hood em suas redes sociais, ao divulgar apoio a Dilma. Outro rapper que declarou voto na petista foi Mano Brown, líder do grupo Racionais Mcs.

Outro que está do lado de Dilma é o cartunista Ziraldo, além do ator veterano Antonio Pitanga e a sua filha, Camila Pitanga. Também estão com Dilma os atores Osmar Prado e Henri Castelli, e os escritores Luis Fernando Verissimo e Fernando Morais.

Aécio Neves

Aécio Neves não recebeu manifesto assinado por famosos, mas também tem o apoio de diversos artistas. O apresentador Luciano Huck, o ex-jogador de futebol Ronaldo e o técnico de vôlei Bernardinho se mobilizaram em prol do tucano. O ator pornô Alexandre Frota também já declarou voto em Aécio.

O cantor Zezé di Camargo e a filha Wanessa apoiam o candidato tucano e chegaram a participar de propaganda política de Aécio. Chitãozinho e Xororó também participaram de propaganda política de Aécio. Outra dupla sertaneja, Gian e Giovanni, declarou apoio ao presidenciável tucano.

O casal de atores Rosamaria Murtinho e Mauro Mendonça fazem parte do time do tucano, assim como o ator e político Stepan Nercessian.

O vocalista do grupo Jota Quest, Rogério Flausino, está no time pró-Aécio. Henrique Portugal, do grupo Skank, também apoia a candidatura do tucano, assim como o cantor Raimundo Fagner. O músico conservador Lobão é outro que declarou nesta semana voto no candidato do PSDB.

Via pragmatismo Político

Grupo de Oposição em Altaneira ainda não se manifestou sobre resultado das eleições


O prefeito de Altaneira, Delvamberto Soares (Pros) lançou na última segunda-feira, 06 de outubro em seu perfil da rede social facebook nota em que agradece aos altaneirenses pelo resultado positivo de seus candidatos nessa eleição.

Na nota o prefeito afirma que o fato de seus candidatos a deputados, senador, governador e presidente terem tirado uma “expressiva votação” demonstra que o trabalho desenvolvido frente o município está sendo bem visto pelos munícipes. “Mais uma vez venho agradecer a todos os altaneirenses por mais essa expressiva votação que obtemos em nosso município com vitória de todos os nossos candidatos, isso vem mostrar que estamos no caminho certo, que o povo sabe reconhecer o trabalho de toda essa equipe que faz o Governo Municipal”, disse.


Delvamberto ainda usou a nota para alfinetar o grupo que ora faz oposição ao governo, frisando que não necessita se utilizar de falsas promessas, pregar calúnias ou mudar de postura para atingir os objetivos.  E disse ainda “passou à fase dos demagogos, falsos, caluniadores e dos profissionais que querem fazer da política uma profissão, estamos dando uma cara nova ao nosso município como também criando e dando a oportunidade de surgir novas lideranças, e isso com toda transparência, verdade e mais, realizando uma grande gestão voltada totalmente aos interesses do coletivo...”

Vereadores Zuleide, Adeilton e Genival ao lodo do postulante
ao palácio da abolição Eunício Oliveira (PMDB).
Foto recolhida no facebook.
Até o fechamento desse artigo o grupo de oposição ainda não havia se posicionado sobre as palavras do prefeito e tão pouco se manifestado sobre o resultado das eleições no município.  Esperava-se que isso viesse a ocorrer na terça-feira, 07, quando se deu a realização da sessão ordinária. Mas nada foi publicado no portal da câmara sobre o fato supracitado e, se quer, ouve o tradicional "tema livre", segundo o jurista Raimundo Soares Filho.

Dos candidatos apoiados pelo grupo oposicionista liderado pelo ex-prefeito Antonio Dorival e pelos edis professor Adeilton, Gilson Cruz, Zuleide Ferreira e Genival Ponciano apenas o Júlio Cesar se saiu vitorioso dentre das dependências municipal. 

Conheça os 22 Deputados Federais Eleitos pelo Ceará



Confira na lista abaixo os 22 (vinte e dois) Deputados Federais eleitos neste domingo, 05 de outubro, pelo Estado do Ceará:

1 - Moroni (DEM) - 6,36% - 277.774

2 - Genecias Noronha (SD) - 5,07% - 221.567

3 - José Guimarães (PT) - 4,79% - 209.032

4 - Domingos Neto (PROS) - 4,24% - 185.226

5 - Danilo Forte (PMDB) - 4,13% - 180.157

6 - Anibal (PMDB) - 3,98% - 173.736

7 - Moses Rodrigues (PPS) - 3,37% - 147.044

8 - Luizianne Lins (PT) - 2,99% - 130.717

9 - Gorete Pereira (PR) - 3% - 130.983

10 - André Figueiredo (PDT) - 2,87% - 125.360

11 - Odorico (PT) - 2,79% - 121.640

12 - Cabo Sabino (PR) - 2,76% - 120.485

13 - Ronaldo Martins (PRB) - 2,70% - 117.930

14 - Adail Carneiro (PHS) - 2,61% - 113.885

15 - Macedo (PSL) - 2,47% - 107.734

16 - Raimundo Matos (PSDB) - 2,18% - 95.145

17 -  José Airton (PT) - 2,15% - 94.056

18 - Vitor Valim (PMDB) - 2,12% - 92.499

19 - Leonidas Cristino - 2,09% - 91.085

20 - Balman - 2,01% - 87.666

21 - Arnon Bezerra (PTB) - 1,93% - 84.474

22 - Chico Lopes (PC do B) - 1,85% - 80.578

Conheça os Deputados Distritais/Estaduais Eleitos pelo Ceará



Confira abaixo os 46 (quarenta e seis) Deputados Distritais ou Estaduais eleitos neste domingo, 05 de outubro:

1) Capitão Wagner (PR): 194.239 votos (4,36% dos votos válidos)

2) Aderlania Noronha (SD): 97.172 votos (2,18% dos votos válidos)

3) Heitor Ferrer (PDT): 93.928 votos (2,11% dos votos válidos)

4) Zezinho Albuquerque (PROS): 95.253 votos (2,14% dos votos válidos)

5) Dr. Sarto (PROS): 85.310 votos (1,91% dos votos válidos)

6) Sergio Aguiar (PROS): 85.060 votos (1,91% dos votos válidos)

7) Agenor Neto (PMDB): 78.868 votos (1,77% dos votos válidos)

8) Fernanda Pessoa (PR): 78.579 votos (1,76% dos votos válidos)

9) Dr. Bruno Gonçalves (PEN): 75.511 votos (1,69% dos votos válidos)

10) Moises Braz (PT):   75.027 votos (1,68% dos votos válidos)

11) Ivo Gomes (PROS): 73.055 votos (1,64% dos votos válidos)

12) Evandro Leitão (PDT): 70.228 votos (1,57% dos votos válidos)

13) Roberio Monteiro (PROS):    67.018 votos (1,50% dos votos válidos)

14) Welington Landim (PROS): 66.213 votos (1,48% dos votos válidos)

15) Duquinha (PROS): 64.414 votos (1,44% dos votos válidos)

16) Roberto Mesquita (PV): 64.005 votos (1,44% dos votos válidos)

17) Danniel Oliveira (PMDB): 62.550 votos (1,40% dos votos válidos)

18) Renato Roseno (PSOL): 59.887 votos (1,34% dos votos válidos)

19) Odilon Aguiar (PROS): 57.454 votos (1,29% dos votos válidos)

20) David Durand (PRB): 53.608 votos (1,20% dos votos válidos)

21) João Jaime (DEM): 52.638 votos (1,18% dos votos válidos)

22) Dr. Lucílvio Girão (SD): 52.402 votos (1,18% dos votos válidos)

23) Antonio Granja (PROS): 51.368 votos (1,15% dos votos válidos)

24) Augusta Brito (PCdoB): 50.849 votos (1,14% dos votos válidos)

25) Jeova Mota (PROS): 48.659 votos (1,09% dos votos válidos)

26) Lais Nunes (PROS): 48.929 votos (1,10% dos votos válidos)

27) Osmar Baquit (PSD): 47.553 votos (1,07% dos votos válidos)

28) Naumi Amorim (PSL): 46.836 votos (1,05% dos votos válidos)

29) Gony Arruda (PSD): 46.179 votos (1,04% dos votos válidos)

30) Mirian Sobreira (PROS): 44.451 votos (1,00% dos votos válidos)

31) Elmano (PT): 44.292 votos (0,99% dos votos válidos)

32) Ely Aguiar (PSDC): 41.632 votos (0,93% dos votos válidos)

33) Tin Gomes (PHS): 41.561 votos (0,93% dos votos válidos)

34) Dra. Silvana (PMDB): 41.449 votos (0,93% dos votos válidos)

35) Joaquim Noronha (PP): 38.751 votos (0,87% dos votos válidos)

36) Carlomano Marques (PMDB): 37.442 votos (0,84% dos votos válidos)

37) Walter Cavalcante (PMDB): 33.094 votos (0,74% dos votos válidos)

38) Bethrose (PRP): 31.666 votos (0,71% dos votos válidos)

39) Carlos Matos (PSDB): 29.036 votos (0,65% dos votos válidos)

40) Carlos Felipe (PCdoB): 28.881 votos (0,65% dos votos válidos)

41) Audic Mota (PMDB): 28.509 votos (0,64% dos votos válidos)

42) Bruno Pedrosa (PSC): 27.793 votos (0,62% dos votos válidos)

43) Ferreira Aragão (PDT): 27.607 votos (0,62% dos votos válidos)

44) Tomaz Holanda (PPS): 25.875 votos (0,58% dos votos válidos)

45) Zé Ailton Brasil (PP): 25.401 votos (0,57% dos votos válidos)

46) Julio Cesar (PTN): 23.624 votos (0,53% dos votos válidos)

Contrariando pesquisas, Camilo vence e disputará 2º turno com Eunício no Ceará


A disputa pelo Palácio da Abolição foi acirrada e, contrariando todas as pesquisas Camilo Santana, do PT e, candidato do atual governador Cid Gomes (Pros) venceu seu maior rival Eunício Oliveira (PMDB) que vinha liderando todos os cenários.

Camilo Santana (PT) e Eunício Oliveira (PMDB) disputarão
segundo turno para governador do Ceará.
O Tribunal Superior Eleitoral – TSE começou a apuração tão logo se encerrou o processo de votação as 17h00 da tarde. Os primeiros números davam a Camilo a primeira posição, mas logo depois dos 10% das urnas apuradas o pmdebista assumiu a liderança mantendo-a até por volta dos 77%. Camilo assumiu uma vez mais a ponta e a segurou até a sua totalidade dos votos apurados.

Segundo dados do TSE o petista acumulou 2.032.548 (dois milhões, trinta e dois mil e quinhentos e quarenta e oito) votos, o que equivale a 47, 79%. Eunício ostentou a segunda colocação com 1. 973.548 (hum milhão, novecentos e setenta e três mil e quinhentos e quarenta e oito) votos, vindo a perfazer um percentual de 46,40. 


A candidata pelo PSB Eliane Novais confirmou o que afirmava as pesquisa e chegou na corrida eleitoral em terceiro lugar com 144.456 (cento e quarenta e quatro mil e quatrocentos e cinquenta e seis) votos, equivalente a 3, 40% dos votos válidos. Ailton Lopes, do Psol, obteve 2,41%. Esse percentual equivale a 102.347(cento e dois mil e trezentos e quarenta e sete) votos.

Ainda de acordo com o TSE o Ceará tem 6.268.909 eleitores aptos a votar. Compareceram as urnas apenas 4.970.750 (79.84%). Esses dados correspondem a 99,74% dos votos apurados. 

Cerca de 5.000 eleitores de Altaneira vão às urnas nesse domingo


O município de Altaneira, localizado na região do cariri, é um dos poucos do Estado do Ceará onde o número de eleitores soma mais de 80 % do número de habitantes.

A EMEF Joaquim Rufino de Oliveira, no centro, é um dos
espaços onde funciona seções eleitorais. Foto: Divulgação.
Segundo dados do censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Altaneira conta com uma população equivalente a 6.856 habitantes. A pesquisa revela que houve um aumento de 1.169 pessoas em relação à população registrada no último Censo. Em 2000, o município contava com 5.687 habitantes.

Um dado curioso é que desse total, 86,3% são eleitores. Nas eleições de 2010 o município tinha 5.685 eleitores. De acordo com levantamentos feitos no site do Tribunal Regional Eleitoral do Estado – TRE-CE, no último pleito, em 2012, o município teve 233 eleitores a mais, registrando, portanto, 5.918 pessoas aptas a votar, fazendo com que este espaço social tenha tido um crescimento de  1,7% se comparado o último período eleitoral.

Neste domingo, 05 de outubro, esses mais de 5.000 mil eleitores que estão aptos a votar devem se direcionar aos locais de votação para escolher deputado distrital ou estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da república, ou simplesmente apresentar justificativa do voto para aqueles que estão fora do seu domicílio eleitoral. Para tanto, basta que acompanhado de título e um documento oficial de identificação com foto compareça em qualquer sessão eleitoral e peça o formulário de justificativa de voto.

O processo de votação está marcado para ocorrer a partir das 08h00 da manhã e com previsão para terminar as 17h00 da tarde. 


Levy Fidelix calado é um poeta. Falando é, como muitos, retrógrado e homofóbico


As declarações homofóbicas do candidato à presidência da República, Levy Fidélix (PRTB), no debate de ontem (28), realizado pela TV Record, causaram revolta na comunidade LGBT e em defensores dos Direitos Humanos em geral. Um protesto contra o candidato está agendado para este fim de semana e agora ativistas estão organizando uma ação judicial coletiva contra Fidelix por incitação ao ódio e danos morais coletivos.

Candidato a presidência Levy Fidelix (PRTB) faz discurso homofóbico em debate promovido pela TV Record.
Foto: Divulgação.
Ao ser questionado pela candidata Luciana Genro (PSOL) a respeito da criminalização da homo-transfobia e casamento igualitário, Levy Fidélix iniciou dizendo que se tratava de “um assunto pesado” e que era preciso “reagir” contra a população LGBT. “O Brasil tem 200 milhões de habitantes, daqui a pouquinho vai reduzir para cem. Vai para a Paulista, anda lá e vê, é feio o negócio, né? Então, gente, vamos ter coragem. Nós somos maioria, vamos enfrentar essa minoria. Vamos enfrentá-los. Não tenha medo de dizer que ‘sou pai, uma mãe, vovô’, e o mais importante é que esses que têm esses problemas realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo porque aqui não dá”, declarou.

Logo depois da resposta homofóbica, o assunto viralizou na rede. Várias manifestações foram organizadas e, indignados, ativistas questionavam a possibilidade de o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) punir o candidato por discurso de ódio e incitação à violência. À reportagem da revista Fórum, a assessoria de comunicação do TSE declarou que, para o Tribunal agir, é necessário que ele seja acionado externamente.

De acordo com a ativista do Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL), Irina Karla, mais de 200 pessoas já estão mobilizadas para encaminhar uma ação judicial coletiva e acionar o TSE. Como o debate foi realizado no estado de São Paulo, os ativistas também pretendem enquadrar Levy Fidelix na lei estadual 10.948/02, que pune atos homofóbico; entre eles, discursos de ódio.

Por fim, Irina Karla afirmou que o discurso do candidato, em pleno debate eleitoral, pode encorajar pessoas a agredirem LGBTs. “Ao ouvir o candidato associar a pedofilia à homossexualidade, me senti ofendida. Não sou criminosa, nunca abusei de uma criança. E ainda continuou dizendo que é só olhar para a Paulista, que a coisa está feia lá. Nos últimos três anos, nós não andamos mais tranquilos na Paulista, temos medo de levar lampadadas no rosto, de apanhar, de sermos agredidos, como vamos andar tranquilos lá? Será que as pessoas que já nos agrediam não vão se sentir mais encorajadas a isso? E ainda, para piorar, termina dizendo ‘vamos enfrentar essa minoria’ e que nos quer vivendo bem longe, fazendo lembrar de quando nos colocavam isolados, em clínicas, como doentes ou, ainda pior e mais agressivo, em campos de concentração”, criticou a ativista.
Via Revista Forúm

Democracia tem preço?


Candidatos e partidos costumam exagerar na previsão de gastos apresentada aos tribunais eleitorais no começo das campanhas. Neste ano, eles capricharam. Dilma Rousseff, Aécio Neves, Eduardo Campos e oito presidenciáveis “nanicos” planejam despesas que superam os 900 milhões de reais, o dobro do orçamento inicial da eleição de 2010. Quando se somam os dispêndios dos postulantes a governador, senador e deputado, a disputa pode movimentar perto de 5 bilhões de reais. Graças à lei, o grosso da conta será pago com dinheiro de empresas. Que, como se sabe, não fazem doações, mas investimentos na política, à espera de retribuições.

Quadro contendo quatro dos 11 candidatos a presidência. Edição: Informações em Foco
Dona da mais alta planilha de gastos do País, de 298 milhões de reais, a campanha de Dilma está pronta para colocar o poder econômico na berlinda. No programa de governo entregue à Justiça ao lado das estimativas de despesas, o PT propõe um plebiscito sobre o fim das contribuições empresariais, uma bandeira presidencial durante as manifestações de junho de 2013. E pelo que se discute entre seus estrategistas, é provável que no meio da campanha a candidata à reeleição retome uma ideia ainda mais polêmica, também lançada no auge dos protestos: a convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política.

Entre os dilmistas, há uma torcida pelo sucesso da tentativa de se realizar na primeira semana de setembro uma consulta popular sobre a proposta de Constituinte. A ideia da votação surgiu logo após as manifestações. A iniciativa reúne hoje 242 organizações, entre elas o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), o coletivo Fora do Eixo, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e a associação brasileira de ONGs.

Para difundir o “plebiscito Constituinte”, os organizadores distribuem panfletos e promovem atos públicos. Querem mobilizar 10 milhões de brasileiros e arrancar da maciça maioria um “sim” à Constituinte. Seria uma votação sem valor legal, mas com potencial político. Com a sucessão presidencial a pleno vapor e a quatro semanas da eleição, qual candidato teria coragem de desprezar uma proposta com tamanho apoio popular, caso lhe fosse cobrada uma posição? Dilma tende a encampá-la e a constranger os rivais a seguirem-na.

Pela análise das plataformas de governo registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é mais fácil esperar um compromisso de Campos do que de Aécio. A rejeição ao atual sistema político é a essência da chapa do ex-governador pernambucano e de Marina Silva, que prevê gastar 150 milhões de reais. O programa do PSB prega, por exemplo, o uso mais frequente de plebiscitos e a revisão da “legislação de financiamento eleitoral para baratear as campanhas e diminuir a influência do poder econômico”. O documento tucano, por sua vez, faz uma única menção à reforma política, defendida “com o propósito de tornar mais confiável e transparente a atuação política”. Aécio calcula despesas de 290 milhões de reais.

O PSDB integrou o bloco partidário formado no Congresso, em 2013, que barrou a reforma política via plebiscito e Constituinte, propostas lançadas por Dilma em cadeia de tevê e rádio. A resistência uniu siglas da oposição a legendas aliadas do Palácio do Planalto, inclusive setores do PT, união azeitada pelo instinto de sobrevivência em terreno conhecido. Contra o plebiscito e a Constituinte, alegou-se o atropelo às funções do Congresso, um arroubo autoritário. Certa de que não dá para contar com o Legislativo, a cúpula do PT aposta na pressão das ruas para alterar as regras do jogo.

Na visão de líderes e estrategistas do partido, sem mudar o sistema, é complicado para o governo petista – mesmo se reeleito – proporcionar avanços econômicos e sociais na magnitude do que acreditam ter sido feito desde 2003. Com um Congresso dominado pelo poder econômico, não dá para acelerar a reforma agrária, taxar grandes fortunas ou providenciar verba extra à Saúde via nova tributação. Em um vídeo divulgado recentemente na internet em favor da reforma política, o ex-presidente Lula foi explícito: “Para o Brasil continuar mudando, é preciso garantir a legitimidade das instituições e acabar com a interferência do poder econômico nas eleições”.

A exagerada interferência da grana gera uma classe política que não reflete o conjunto da sociedade, especialmente nos legislativos. Das 594 cadeiras do Congresso, 273 são ocupadas por empresários e 160 por fazendeiros, conforme o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o Diap. Seriam 72% dos brasileiros donos de empresas ou de terras? Apenas 73 congressistas são ligados a sindicatos. Não consta que a classe trabalhadora no País esteja restrita a 13% da população.

Nas pesquisas acadêmicas feitas no País desde a década passada, há uma conclusão praticamente unânime de que o financiamento patronal possui inegável impacto. Estudioso do tema, o cientista político Wagner Mancuso, da Universidade de São Paulo, garante: candidato com caixa fornido é favorito e, uma vez eleito, estabelece uma relação com o financiador baseada no compadrio (ele ajuda o patrocinador a arrumar empréstimo em bancos oficiais, contratos com órgãos estatais e benefícios tributários, entre outras vantagens).

A doação empresarial motivada por expectativa de retorno dificulta o arejamento do universo político e empurra os partidos para o governismo, mesmo aqueles sem afinidade ideológica com o Planalto. Os financiadores, diz Mancuso, optam por contribuir com candidatos que possuam mandato e sejam governistas, pois um perfil assim teria chance de mostrar “serviço”, ou seja, retorno. Na eleição de quatro anos atrás, 4.369 candidatos disputaram uma vaga a deputado federal. Só 10% eram parlamentares em busca de novo mandato. Dos 430 postulantes que mais receberam doações, 53% eram, no entanto, deputados em busca da reeleição.

A concentração financeira é um fenômeno também entre os patrocinadores, segundo Mancuso. Na eleição passada, a Justiça Eleitoral registrou donativos feitos por 19 mil empresas. Metade do dinheiro saiu, porém, do cofre de apenas 70 companhias. Mais: um terço partiu de somente 15. Neste clube capaz de decidir quem tem chance de se eleger, há seis empreiteiras (Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, OAS, Galvão Engenharia e UTC Engenharia), três bancos (Itaú, Bradesco e BMG), duas siderúrgicas (CSN e Gerdau), uma mineradora (Vale), um frigorífico (Friboi), uma telefônica (Oi, via controlada Contax) e uma fabricante de bebidas (Petrópolis).

Apesar de valiosa para o eleitor na hora de votar, a informação sobre contribuições de campanha é nebulosa. Pela lei, os candidatos devem entregar à Justiça duas prestações de contas na campanha, em agosto e setembro. O nome dos financiadores, contudo, só é exigido na prestação final, um mês após a votação. Além disso, tornou-se frequente a “doação oculta”, que esconde o patrocinador. Em vez de os recursos irem direto para o candidato, são enviadas ao partido ou ao comitê de campanha, e esses fazem o repasse. Para tentar coibir a prática, o TSE decidiu que neste ano todo repasse financeiro de partido ou comitê para candidato precisará indicar o CNPJ do doador original.

A proibição das doações empresariais teria como provável efeito a adoção do financiamento de campanhas com verba pública. Em um País com alta rejeição à política, parece difícil que o eleitor aceite gastos de 5 bilhões de reais bancados com o “seu, o meu, o nosso dinheiro”. É preciso não somente convencer a sociedade de que vale a pena investir na democracia, como repensar o formato das campanhas. “Elas são cada vez mais caras, porque se transformaram em fenômenos midiáticos, não se discute projeto. E não é um problema apenas do Brasil. Quem estuda democracia no mundo não está otimista”, diz Mancuso. Ou seja, seria preciso trocar o marketing pela política.

Publicado Originalmente no Carta Capital

Campanha entre no seu 18º dia e nada de agenda para Altaneira


O processo eleitoral entrou nesta quarta-feira, 23 de julho, no seu 18º (décimo oitavo) dia de intensas mobilizações, permitindo que os concorrentes a assembleia legislativa estadual, ao senado federal, ao palácio da abolição e, claro, ao palácio do planalto se agendem e visitem os municípios do estado do Ceará.

Quadro montado por este blogueiro com os principais líderes partidários local, do bloco da situação e da oposição.
No quadro o prefeito Delvamberto e a veresdora Lélia. À esquerda o ex-prefeito Dorival e o vereador Adeilton.
Espaços sociais localizados na região do cariri com Juazeiro do Norte, Barbalha e Crato já foram visitados por pelo menos dois dos que despontam como favoritos, segundo pesquisa ibope divulgada recentemente, a ser o próximo governador cearense, como Eunicio Oliveira (PMDB) e Camilo Santana (PT).

Toda via durante esses dezoitos dias de campanha nada se tem confirmado se algum dos concorrentes a chefia do executivo estadual virá a Altaneira, mesmo já tendo se definido o ciclo de apoio dos dois polos políticos partidários local. O grupo situacionista liderado pelo prefeito Delvamberto (Pros) já decretou que apoiará para governador Camilo Santana ao lado de Sineval Roque (Pros) e Genecias Noronha (solidariedade) para deputado estadual e federal, respectivamente, além de Mauro Filho (Pros) que concorre a uma vaga ao senado. Já a base de oposição a administração puxada pelo ex-prefeito Antonio Dorival (PSDB) e pelo vereador Adeilton (PP) firmaram apoio a chapa encabeçada por Eunício Oliveira e por Tasso Jereissati (PSDB).  Esse último volta a disputar uma vaga ao senado. Faz parte ainda dos apoios desse grupo os que concorrem aos cargos de deputado estadual e federal. Aparecem aqui Mauro Macedo e  Júlio Cesar Filho, respectivamente.

Apesar dos anúncios de apoios e de participações das lideranças locais em outros eventos fora das linhas divisórias de Altaneira nenhum dos dois polos confiram presença de nenhum político partidário a esta localidade. Os tradicionais pontos que funcionam nesses períodos como comitês não estão caracterizados como tais e pouco se viu de veículos adesivados.

Puxado por Tasso, bens de candidatos ao senado supera em 4 vezes os dos governamentáveis


Patrimônio declarado pelos candidatos a senador no Ceará alcança casa dos R$ 390 milhões. Puxado por Tasso Jereissati (PSDB), o valor ultrapassa em quase quatro vezes o que foi divulgado pelos candidatos ao governo do Estado, que ficou em R$ 100 milhões.

Quadro montado por este blogueiro com os quatro candidatos ao senado pelo Ceará.
De acordo com informações prestadas pelos próprios candidatos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tasso lidera a lista com patrimônio de R$ 389 milhões. Ele está em chapa com Eunício Oliveira (PMDB). Em segundo aparece o senador na aliança de Camilo Santana (PT), Mauro Filho (Pros), que declarou R$ 832 mil.

Geovana Cartaxo (PSB), candidata na chapa de Eliane Novais (PSB), declarou R$ 517 mil. Já Raquel Dias (PSTU), que apoia Ailton Lopes (Psol) ao governo, disse ao TSE não possuir quaisquer bens.

Conforme O POVO desta segunda-feira, 7, mostrou, patrimônio dos candidatos a governador chega aos R$ 100 milhões. O valor é puxado pelos bens de Eunício Oliveira, que soma R$ 99 milhões.
Via O Povo