4 de outubro de 2025

A educação antirracista precisa ser um compromisso da escola e não individual

 

Estudantes da EEMTI Padre Luís Filgueira durante ação de ressignificação do 25 de março em 2024. (FOTO | Professor Nicolau Neto).

Por Nicolau Neto, editor

Em 9 de janeiro deste ano a lei  10.639, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/96) que tornou obrigatório o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos das escolas públicas e privadas do país, completou 22 anos. Apesar de duas décadas a educação para as relações étnico-raciais ainda não é realidade em mais 70% dos municípios brasileiros.

Apesar da falta de apoio institucional integral das universidades, o 16º Artefatos da Cultura Negra foi uma das maiores edições, diz Lívia Nascimento

 

Lívia Nascimento. (FOTO | Acervo pessoal).

Por Nicolau Neto, editor

Entre os dias 20 e 27 de setembro o cariri viveu o maior e mais importante evento de pesquisa sobre a população negra do país. Foi uma semana recheada de atividades nas cidades de Crato, Juazeiro do Norte e Brejo Santo envolvendo espaços como a Universidade Regional do Cariri (URCA), a Universidade Federal do Cariri (UFCA), o Instituto Federal do Ceara (IFCE), campus de Juazeiro, tendo a primeira instituição como sede nucleadora.

3 de outubro de 2025

Luiza Mahin e Dandara dos Palmares são destacadas por pesquisadores da Unesp

 

(Fotos geradas a partir de comandos de IA).

Pesquisas recentes apresentadas na Universidade Estadual Paulista (Unesp) reacenderam o debate em torno de duas das figuras mais emblemáticas da luta contra a escravidão no Brasil: Luiza Mahin e Dandara dos Palmares. Ambas foram inscritas em 2019 no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, símbolo de reconhecimento oficial às personalidades que marcaram a história nacional.

1 de outubro de 2025

Uma aula diferente ou uma aula show: faltou combinar com os alunos e a sociedade

 

Sala de aula. (FOTO | Zezinha Carvalho | Governo do Tocantins).

Já viu vaquejada sem boi? Pois é mais ou menos isso que acontece quando a gente inventa de fazer “aula show” sem combinar com os alunos e, principalmente, sem acertar as contas com a sociedade. O professor chega cheio de vontade, desenha plano de aula com cores de arco-íris, ensaia a fala como se fosse maestro de orquestra sinfônica… mas quando abre a boca, percebe que o auditório está em outro canal. O aluno olha para ele como quem olha para vendedor de rede em beira de estrada: “moço, para quê eu quero mais isso, se já tenho a minha?”