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(Foto: Arquivo/EBC/ABR). |
De
2016 para cá, a educação enfrenta diversos retrocessos. Entre eles, o
desmantelamento de instâncias do controle social. O Fórum Nacional de Educação
(FNE), responsável pelo acompanhamento da execução das metas do Plano Nacional
de Educação, foi completamente desmantelado e desconfigurado. O Conselho
Nacional de Educação perdeu a representatividade de todos os setores da
sociedade e passou a ser controlado pelo empresariado, interessado na
privatização do ensino. Sem contar a reforma do Ensino Médio, imposto pelo
governo de Michel Temer.
O
financiamento também foi fortemente abalado com a aprovação da Emenda
Constitucional 95/2016, que congela investimentos por 20 anos. E mudanças no
marco legal do pré-sal também têm impactos, já que a maior parte dos royalties
tinham como destino a educação.
A
17 dias do segundo turno da eleição para presidente da República, a RBA
comparou os planos de governo dos dois candidatos na disputa, ouviu fontes e
apurou informações na imprensa e nas redes sociais sobre as propostas para a
educação.
De
um lado, o ministro da Educação do governo Lula, Fernando Haddad (PT), que
criou o Enem, o Pro-Uni e abriu universidades federais. De outro, o deputado
federal Jair Bolsonaro (PSL) que há 27 anos está no Congresso e que é lembrado
apenas pelo voto pelo impeachment de Dilma Rousseff, dedicado a um torturador.
Entre suas ameaçadoras "pérolas"
para a educação, o incentivo ao ensino à distância desde o ensino fundamental
para "combater o marxismo".
(Com informações da RBA).
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