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(Foto: Reprodução/Revista Fórum). |
Com
um discurso de ódio, que atraiu apoios de organizações como a Ku Klux Klan, e
apoiado pela direita ultra-liberal internacional de Stevie Bannon – ex-assesor
de Donald Trump -, o capitão da reserva Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito
presidente do Brasil neste domingo (28) e pode levar o país a uma nova aventura
autoritária, aos moldes da ditadura militar, elogiada por ele antes e durante a
campanha.
Com
94,44% dos votos apurados às 19h18, Bolsonaro tem 55,44% dos votos válidos
contra 44,46% de Fernando Haddad. Com Bolsonaro e o vice, General Hamilton
Mourão, pela primeira vez desde a redemocratização, o Brasil terá dois
militares no comando do país.
Militar
reformado, Bolsonaro é deputado federal desde 1991 – há 7 mandatos – e foi
eleito com um discurso de ódio ao PT, chegando a defender, em um comício no
Acre, “fuzilar a petralhada”. Sua campanha foi feita principalmente pelas redes
sociais e envolveu denúncias de Caixa 2. Segundo reportagem da Folha de S.
Paulo, empresas pagavam por disparos em massa de mensagens falsas anti-PT e
pró-Bolsonaro via WhatsApp.
Em
discurso na avenida Paulista, prometeu em seu governo fazer “uma limpeza nunca
vista na história desse Brasil” e foi mais além: “A faxina agora será muito mais ampla. Essa turma, se quiser ficar aqui,
vai ter que se colocar sob a lei de todos nós. Ou vão para fora ou para a
cadeia. Esses marginais vermelhos serão banidos de nossa pátria. Essa pátria é
nossa. Não é dessa gangue que tem bandeira vermelha e a cabeça lavada”.
(Com informações da Revista Fórum).
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