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Agressões de apoiadores de Bolsonaro foram, no mínimo, 50. (Foto: Agência Pública). |
Apoiadores
do candidato da extrema-direita nas eleições 2018, Jair Bolsonaro (PSL),
começaram uma onda de ataques, incitados por discursos de ódio, muitas vezes
disseminado pelo próprio político. As agressões já somam, ao menos, 50
ocorrências em todo o país em um período de dez dias.
O
levantamento inédito foi divulgado na quinta-feira (10) pela Agência Pública,
que promove jornalismo investigativo. Entre as agressões, atropelamento de um
rapaz com uma camiseta do ex-presidente Lula, uma jovem agredida por seis
homens na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, além de diversos ataques
homofóbicos. O mais grave foi o assassinato do mestre de capoeira Angola
Romualdo Rosário da Costa, de 63 anos, conhecido como Moa do Katendê, em
Salvador.
Bolsonaro
já fez declarações públicas homofóbicas. Em Belo Horizonte, uma transexual
estava parada em um ponto de ônibus, próximo a uma praça onde acontecia uma
manifestação de apoio ao político. Colaram um adesivo dele no peito da jovem e
ela tirou. Então, deram uma rasteira nela. "Se eu tentasse levantar, ele
ia continuar me agredindo", disse Guilderth Andrade.
O
levantamento ainda contabiliza agressões sofridas por eleitores do Bolsonaro,
são seis. Das 50 agressões promovidas pelos grupos de extrema-direita, 33 foram
no Sudeste, 14 no Sul, 3 no Centro-oeste, 3 no Norte e 18 no Nordeste. (Com informações da RBA).
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