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(FOTO | Arquivo | Cezar Loureiro). |
Filósofa, antropóloga, escritora, política, professora e ativista, Lélia Gonzalez se tornou uma das principais referências intelectuiais do movimento negro no Brasil. Nascida em Belo Horizonte (MG) em 1 de fevereiro de 1935, Lélia faria 89 anos hoje.
Ainda
na infância, ela precisou se mudar para o Rio de Janeiro. Na capital
fluminense, cresceu e se formou em História pela Universidade Estadual do Rio
de Janeiro (UERJ).
Lélia
foi quem criou o termo “Amefricanidade”, que trata das experiências
sócio-políticas vividas pelos povos africanos e indígenas em oposição ao
elemento colonialista. O verbete diz respeito também às influências dos povos
originários na formação política e cultural da América como um todo.
Em
2019, durante uma visita ao Brasil, a ativista afro-americana Angela Davis, no
palco do SESC Pinheiros, em São Paulo (SP), questionou o motivo de as pessoas
procurarem referências estadunidenses, enquanto Lélia Gonzalez era uma fonte de
aprendizado para ela.
Lélia
Gonzalez morreu em 10 de julho de 1994, aos 59 anos, vítima de um infarto. O
trabalho da intelectual segue contribuindo com a cultura e pensamento negros.
Os estudos, pesquisas e artigos escritos por Lélia, e invisibilizados durante
sua vida, a tornam um exemplo de luta, resistência e sabedoria para diferentes
gerações.
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Com informações do Alma Preta
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