O
professor Alex Baoli e a ativista das causas negras pelo Grupo de Mulheres
Negras do Cariri Pretas Simoa, Karla Alves discutirão nesta quinta-feira, 23, a
literatura do escritor Lima Barreto.
Nascido
no Rio de Janeiro, o autor do romance O triste fim de Policarpo Quaresma e de
dezenas de obras hoje em domínio público, não foi reconhecido na literatura de
sua época, apenas após sua morte. Teve um estilo informal de escrever, foi
cronista de costumes do Rio de Janeiro, adotando um texto que contrastava muito
com os autores de então. Batalhou sempre por sua inserção no meio literário,
chegando a receber uma menção honrosa da Academia Brasileira de Letras. Morreu
com 41 anos de idade.
Lima
Barreto fez de suas experiências pessoais canais de temáticas para seus livros.
Em seus livros denunciou a desigualdade social, como em Clara dos Anjos; o
racismo sofrido pelos negros e mestiços e também as decisões políticas quanto à
Primeira República. Além disso, revelou seus sentimentos quanto ao que sofreu
durante suas internações no Hospício Nacional em seu livro O cemitério dos
vivos.
É
com esse sentimento, que a temática central facilitada por Alex e mediada por
Karla versará sobre “A voz Negra Contra a Corrente: A Escrita Negra de Lima
Barreto” e será promovida no auditório do Centro Cultural Banco do Nordeste
(CCBNB), às 19h00, em Juazeiro do Norte.
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Karla Alves e Alex Baoli. (Fotomontagem: Blog Negro Nicolau). |
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