Os
nove edis que compõem o poder legislativo do município de Altaneira esteve
reunido na tarde desta terça-feira, 16 de setembro, em mais compromisso frente
a comunidade local visando, claro, debater e, ou analisar e aprovar/rejeitar
matérias do interesse da coletividade.
Toda
via, contrariando as expectativas daqueles que esperavam o cumprimento desse
dever parlamentar, os vereadores e vereadoras ficaram limitados ao discurso do
vereador licenciado e que ora ocupa o cargo de secretário da educação, Deza Soares
que, a exemplo das demais vezes ocupou a tribuna da casa de forma espontânea
com o propósito de expor a comunidade os feitos positivos conquistados nos
últimos dois anos pela educação. A título de exemplo, cita-se aqui a escola
nota 10, feito esse adquirido pela Escola de Ensino Fundamental Joaquim Rufino
de Oliveira no ano passado e, recentemente, a conquista de sessenta (60) medalhas na
Olimpíada Brasileira de Astronomia – OBA. Desse número, vinte e três (23) são
de ouro, enquanto que vinte (20) são de prata e dezessete (17) de bronze. Os
dados apresentados com muito afinco e vigor pelo secretário representou um aumento dos índices
de proficiência, alfabetização, IDEB, dentre outros, ao qual atribuiu os feitos
a todos os profissionais da educação.
O
portal da câmara confirma o que está exposto nesse artigo, afinal nada consta
se houve discussão de matéria ou aprovação de requerimentos, muito menos de
projetos de lei (estes andam bem escassos, diga-se de passagem). É digno de
registro ainda que a própria ausência desse quesito não foi sentida apenas por
este blogueiro, mas os próprios vereadores que formam a base de sustentação da
administração levantaram o caso. O parlamentar Antonio Leite (Pros) fez
cobranças nesses sentido, questionando, inclusive, os trabalhos da Comissão
Permanente da Casa quanto as emissões de pareceres. Segundo Flávio Correia
(SDD), o problema não se concentra propriamente na comissão que está
trabalhando. Para ele, o empecilho tem cara e cor, a presidente do legislativo, a
vereadora comunista Lélia de Oliveira, também da base situacionista. Flávio
disse que a CP emite os pareceres, mas quando chega as mãos da presidenta, esta
acaba não colocando as matérias em pauta.
Ultimamente
Lélia de Oliveira tem sofrido várias críticas não somente de Flávio Correia,
mas também do vereador Edezyo Jalled (SDD), principalmente no quesito pulso para
conduzir os trabalhos e os, segundo ele, “desrespeito
ao regimento interno da casa”.
A fala do titular da pasta da educação foi acompanhada por um bom número de professores no auditório.