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Elmano abre quatro pontos sobre Roberto Claudio em nova pesquisa

 

Elmano (dir.) e Camilo. (FOTO/ Reprodução).

A nova rodada da pesquisa Real Time Big Data, contratada pela Record TV, revela que o candidato do PT ao governo do Ceará, Elmano de Freitas, já ultrapassou o candidato do PDT, Roberto Cláudio.

Na estimulada, Capitão Wagner (União Brasil) lidera com 36%, Elmano de Freitas (PT) subiu de 24% para 26% e Roberto Cláudio (PDT) caiu de 25% para 22%. Zé Batista (PSTU) 0%, Serley Leal (Unidade Popular) 0%, Chico Malta (PCB) 0%. Nulo/branco 4% e Não sabe/não respondeu, 12%.

Já na espontânea, Wagner (União Brasil) também lidera com 29%,Elmano de Freitas com 15%, Roberto Cláudio (PDT) 12%, Camilo Santana (PT) 2% e outros, 2%. Nulo/branco 4% e Não sabe/não respondeu, 36%.

A Real Time Big Data ouviu 1000 eleitores cearenses, entre 10 e 12 de setembro de 2022. A margem de erro é de três pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o código CE-07864/2022.

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Com informações do O Cafezinho.

Terceira via funciona como linha auxiliar de Bolsonaro

Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB).(FOTO |Reprodução | Revista Fórum).
 

Por Nicolau Neto, editor

Há três dias escrevi artigo para minha Coluna no site/blog Intelectual Orgânico indagando qual o papel da terceira via nas eleições presidenciais de 2022. No texto, cheguei a conclusão de que ela vem atuando mais como linha auxiliar do atual presidente do que  de fato como uma alternativa frente a polarização que ora se apresenta.

Desenvolvi alguns argumentos que os trago novamente para este Blog. Os dois principais nomes que se arvoram na chamada terceira via, principalmente Ciro Gomes (PDT), vem afirmando categoricamente que Bolsonaro é resultado da crise econômica gerada por governos anteriores e que ele é ainda fruto de um ato de protesto da população contra a classe política. Essa assertiva não é verdadeira. E diria ser, no mínimo, incoerente e antihistorico. Visto que se ele, o Bolsonaro, fez esse discurso contra o PT; os demais candidatos também fizeram. E muitos com propriedade. O que não foi o caso do atual mandatário. Sendo assim, é incoerente e não analisa os fatos como de fato ocorreram. É um caminho tortuoso, pois os leva para o campo do conseguir votos como Bolsonaro conseguiu usando das mesmas ferramentas que ele, no sentido de se passarem como “salvadores/as” da pátria.

E esse discurso é muito perigoso porque ao invés de contribuir para eleições amparadas em propostas e ideias, acaba por dar munição para o Bolsonaro conseguir a reeleição. E isso não é saudável para a democracia. Por último, atribuir a culpa do emergir do Bolsonaro e do bolsonarismo ao PT e a governos anteriores - a exemplo de FHC - é promover um discurso antihistórico. É antihistórico, porque o próprio impeachment de Dilma está ai como uma das provas. Era necessário tirá-la para construir caminhos que permitissem destruir todas as políticas públicas que lembrassem os governos do PT (E olha que nem sou filiado ao PT. Minha afinidade ideológica é outra). Depois, vem a Lava Jato e o caso Lula. Não preciso mencionar aqui tudo o que já foi veiculado. Mas a prova é o Lula solto e concorrendo as eleições. 

Desta feita, é preciso lembrar que Bolsonaro não é uma novidade na política. Não apareceu das contradições de governos passados. Ele vem sendo eleito com suas ideias antidemocráticas e pela via democrática desde 1991. 

Simone Tebet, do MDB, é preciso lembrar que votou para que a única mulher presidente do país em mais de 500 anos, Dilma Rousseff, fosse impedida de continuar seu mandato. E hoje sustenta um discurso pra lá de contraditório de que mulher vota em mulher. Uma falácia. Ela própria negou seu discurso "futuro" so votar pelo impeachment. Além de ter votado em 2014 e 2018 em Aécio Neves (PSDB) e Bolsonaro (hoje PL), respectivamente. Tebet atuou em favor das pautas liberais, apoiou e votou favorável a PEC do Teto de Gastos e da Reforma Trabalhista.

Ciro, por outro lado, vem adotando um discurso arrogante e em certa medida como se fosse o único capaz de tirar o país da marasmo que se meteu desde 2016. Age como se fosse o "salvador da pátria" e em algumas oportunidade tal qual o Bolsonaro ao bater boca com quem lhe faz questionamentos. O ex-ministro de Lula é candidato desde 2018 quando ficou em 3º lugar e em quase quatro anos não conseguiu atrair nenhum partido político para sua candidatura, o que é muito ruim para quem pretende ser presidente do país e necessita dialogar com o congresso nacional de políticos das mais diferentes posturas e ideias. 

Conclui-se, então, que o Bolsonaro e o bolsonarismo são frutos do golpe político-midiático-jurídico de 2016 e do processo eivado de parcialidade da Lava Jato que prendeu Lula para que ele não disputasse as eleições de 2018. Dito isso, as candidaturas chamadas de “terceira via” pelas metodologias que adotaram estão funcionando como via auxiliar de Bolsonaro. Tanto que as novas pesquisas divulgadas demonstram que a diferença entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL) tem diminuído. Umas dentro da margem de erro e outras nem a isso chega.  O crescimento da terceira via é considerável em Simome Tibet que já está com 6%, dois a menos que Ciro que nunca conseguiu alcançar os dois dígitos. 

Vejamos os números da BTG| FSB divulgados hoje, 05 de setembro:

Lula: 42%;
Bolsonaro: 34%;
Ciro: 8%;
Simone: 6%.

Os dados quando comparados com a pesquisa anterior do mesmo instituto demonstram que Bolsonaro e Ciro oscilaram para baixo. O primeiro dois pontos e o segundo, um ponto. Lula também oscilou um ponto para baixo. A senadora Simone Tebet, do MDB, foi a única que teve crescimento. No levantamento anterior ele tinha 4%.

Reitero o que já afirmei em outras oportunidade: não se pode correr o risco de jogar tudo para o segundo turno. 

Lula reafirma espaço das mulheres e comunidades tradicionais em seu governo

 

Lula em encontro na Casa Palmeira de Babaçu Dada e Dijé, sede do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu no centro histórico de São Luís. (FOTO | Ricardo Stuckert).


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou hoje (3) seu compromisso de recriar o Ministério das Mulheres, criar uma pasta assuntos indígenas e de pesca, atualmente no Ministério da Agricultura, e de retomar políticas voltadas à segurança alimentar que beneficiam pequenos produtores, extrativistas e pescadores artesanais. É o caso do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), extinto pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) em meio ao retorno do Brasil ao Mapa da Fome.

Vamos recriar o Ministério das Mulheres, criar ministério para cuidar dos povos originários, para cuidar da pesca. Não tem sentido Ministério da Agricultura cuidar da pesca. Vamos também retomar as conferências nacionais e estreitar a participação popular, a democracia”, disse Lula.

O candidato à Presidência da República atendeu assim reivindicação de lideranças de quebradeiras de coco de babaçu, com quem se reuniu na manhã deste sábado na Casa Palmeira de Babaçu Dada e Dijé, sede do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), no centro histórico de São Luís.

Mulheres do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins, que começam a coletar e quebrar coco já aos cinco anos, expuseram a Lula os avanços que alcançaram a partir de seu governo. Entre eles o fomento a formação de cooperativas e abertura de minifábricas para o beneficiamento das amêndos, produzindo azeite, sabão, sabonetes e outros. Falaram da melhoria nas condições de vida, inclusive de entrada de filhos na universidade. E da volta à situação de fome durante o atual governo.

Lula aproveitou para cobrar mais respeito às mulheres

Além da recriação do Ministério das Mulheres, as quebradeiras querem medidas para conter a perseguição e criminalização por fazendeiros, que impedem a entrada das extrativistas. E leis que obrigem um mínimo de 60 palmeiras de babaçu por hectare de pastos e monocultivo de soja que avançam na região. Outro aspecto ambiental envolvido nas reivindicações, diretamente associado ao trabalho das quebradeiras, é a proibição das pulverizações aéreas de agrotóxicos, que contaminam os cocos e toda a roça dos agricultores.

Durante o encontro, Lula e Janja fizeram diversas perguntas sobre a lida para entender mais sobre as dificuldades enfrentadas pelas mulheres no dia a dia de um trabalho perigoso, que envolve uso de ferramentas de corte. E que na melhor das hipóteses, por ser executado no chão, causa dores em diversas partes do corpo.

Nosso governo não quer tirar nada de ninguém. Mas queremos que todos tenham o mínimo que é de direito. Nenhuma mulher tem de ser quebradeira de coco a vida inteira. Quem de ter oportunidade de outras coisas e vamos incentivar as cooperativas”, disse o ex-presidente.

Em nome das quebradeiras de coco, Lula aproveitou para valorizar todas as mulheres enquanto puxava a orelha dos homens, inclusive “progressistas de boteco”, que não dividem as tarefas domésticas.

Não há números atualizados sobre quebradeiras de coco. Dados de 2010 apontavam mais de 300 mil distribuídas pelo Maranhão, Para, Piauí e Tocantins.

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Com informações da RBA.


MST entrega produtos da reforma agrária a apresentadores do ‘Jornal Nacional’

 

Produtos da reforma agrária são cultivados em acampamentos e assentamentos e beneficiados em cooperativas e agroindústrias do MST espalhadas pelo país. (FOTO/ Divulgação).

Uma comitiva do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vai até a sede da Rede Globo, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (26), para entregar uma cesta de produtos da reforma agrária aos apresentadores do Jornal Nacional Renata Vasconcellos e William Bonner. A ação ocorre após o MST ser citado durante a entrevista de ontem (25) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso porque Renata questionou se a resistência de setores do agronegócio a Lula seria em função da relação do PT com os sem-terra. O ex-presidente rebateu.

O MST está fazendo uma coisa extraordinária: está cuidando de produzir”, respondeu Lula. “Não sei se você sabe, o MST, hoje, tem várias cooperativas e o MST é o maior produtor de arroz orgânico do Brasil. Você tem que visitar uma cooperativa do MST, Renata. Você vai ver que aquele MST de 30 anos atrás não existe mais”, acrescentou.

Do mesmo modo, Marina dos Santos, a Marina do MST, que lidera a comitiva do movimento que vai até a emissora carioca, comentou o episódio. “Temos que desmistificar as informações que chegam à sociedade brasileira sobre o MST. E acreditamos no papel central que cumpre, para isso, uma imprensa livre e comprometida com o desenvolvimento social.”

As cestas que os apresentadores do Jornal Nacional vão receber contêm o arroz orgânico Terra Livre, o suco Monte Vêneto, o café Guaií, um boné do MST, melado da cooperativa Copavi, açúcar mascavo e uma geleia. Todos os produtos são comercializados no Armazém do Campo, rede de lojas do MST presente em 14 estados e no Distrito Federal.

O MST, que tem mais de 38 anos de história, organiza mais de 450 mil famílias assentadas e 90 mil acampadas. Além disso, conta com 160 cooperativas e 140 agroindústrias espalhadas pelo país.

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Com informações da RBA.

PDT oficializa Roberto Cláudio candidato a governador do Ceará

 

Legenda: PDT homologou Roberto Cláudio como candidato a governador. Foto: Fabiane de Paula.

Oficializado como candidato ao Governo do Estado pelo PDT, neste domingo (24), o ex-prefeito Roberto Cláudio discursou sobre o que espera encontrar na campanha eleitoral e pediu apoio à militância.

"Não será uma campanha fácil, e é assim que é bom. Quanto mais desafio, mais valor a gente dá à vitória", disse.

Ao lado de Domingos Filho (PSD), que será homologado como candidato a vice na chapa do PDT, Roberto Cláudio prometeu "respeito pelo Ceará" na campanha e disse que conduzirá a disputa de forma propositiva.

"Saio candidato aqui hoje pra fazer um manifesto de amor e respeito pelo Ceará e pelos cearenses. Nossa campanha vai dar o exemplo. Ataques e agressões são típico daqueles que vivem um vácuo de ideias", declarou.

O pedetista também fez menção aos ex-pré-candidatos do PDT ao Governo. "Eu, Mauro (Filho), Evandro (Leitão) e Izolda saímos dessa pré-campanha muito mais cientes da responsabilidade que é virar candidato a governador, demos valor a esse processo", discursou.

A governadora Izolda e o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, não compareceram ao evento do partido. De acordo com Roberto Cláudio, o deputado estadual estava doente e enviou a esposa para representá-lo na convenção.

ALIANÇA

O candidato do PDT declarou em coletiva de imprensa que buscará entre oito e nove partidos para diálogo sobre a construção de acordo político-eleitoral.

Pelas regras eleitorais, as composições só podem ser anunciadas até o dia 5 de agosto, que é o último dia para as convenções eleitorais.

O registro das candidaturas, no entanto, pode ser feito até o dia 15 de agosto, com a campanha sendo iniciada no dia 16.

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Com informações do Diário do Nordeste.

Partidos PT, PP, MDB, PSDB, PCdoB e PV anunciam que vão se unir em estratégia eleitoral no Ceará

 

Legenda: Seis partidos se reuniram para discutir candidatura em comum ao Governo do Ceará. (FOTO |Divulgação).

Partidos que integravam a base de apoio do PDT em âmbito estadual decidiram, nesta terça-feira (19), que não devem compor aliança com o grupo governista e estarão juntos na disputa pelo Executivo estadual.

A reunião contou com a presença de dirigentes dos partidos PT, PP, MDB, PSDB, PCdoB e PV. Chiquinho Feitosa, que preside o PSDB no Ceará, no entanto, afirmou que o partido "a princípio esteve apostando até o momento na hipótese de que se mantivesse esse arco de aliança, mas a palavra final do PSDB, embora eu seja o presidente estadual, é do senador Tasso Jereissati".

A definição dos tucanos deverá ocorrer na próxima segunda-feira (25). O resultado das conversas, inclusive, impacta o Cidadania por conta da federação.

"Os partidos assumiram o compromisso de estarem juntos na construção de um caminho comum para as eleições de 2022", diz nota divulgada ao fim da reunião, que aconteceu no escritório do ex-governador Camilo Santana (PT), em Fortaleza.

A expectativa é de que saia um nome do grupo para disputar o governo estadual. O entendimento é de que a pré-candidatura terá o aval do ex-governador.

Dirigentes aproveitaram o encontro para reafirmar mágoas com o PDT pela condução da indicação da pré-candidatura ao Governo do Estado.

"Durante o encontro, os partidos lamentaram não terem sido envolvidos pelo PDT na discussão do nome que seria lançado, apesar dos apelos feitos pelo grupo, e se solidarizaram com a governadora Izolda Cela, por não ter o direito à reeleição respeitado", diz outro trecho da nota.

Um novo encontro será feito para continuar as negociações. Porém, não há data prevista para a próxima reunião entre os dirigentes.

O ex-governador Camilo Santana publicou nas redes sociais o registro do encontro com os partidos aliados.




ROMPIMENTO

Ainda nesta terça, reunião do diretório do PT, em Fortaleza, definiram que a legenda continurará em diálogo com partidos aliados em busca da unidade para a construção de uma candidatura própria.

Petistas acreditam que até o próximo sábado (23), o grupo poderá bater o martelo sobre o nome que unifica os partidos. A tese é dialogar com todas as forças políticas para evitar rachas na construção.

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Com informações do Diário do Nordeste.