Modelo N95 é considerado mais seguro na prevenção a vírus respiratórios (FOTO/ Divulgação). |
A
obrigatoriedade do uso de máscaras do tipo N95 para trabalhadores de serviços
essenciais no Ceará, medida anunciada pelo governador Camilo Santana nesta
sexta-feira, 14, começa a valer somente no dia 24 de janeiro. O item de
proteção será exigido apenas aos trabalhadores que lidam diretamente com o
público em locais como farmácias, escolas, postos de saúde, clínicas e
supermercados. Os que atuam na área administrativa ou em departamentos com
funcionamento interno serão dispensados.
O
período que antecede a vigência da nova medida, entre 17 e 23 de janeiro, será
voltado para a adaptação dos estabelecimentos que precisarão se adequar à
regra. Além da N95, os funcionários também poderão utilizar as máscaras modelo
PFF2. Ambas são consideradas por especialistas como as mais seguras na
prevenção a infecções por vírus respiratórios. Isso porque, além de reter
gotículas geralmente emitidas durante a fala, espirro, ou tosse — como os
demais tipos de máscara —, esses modelos também criam uma barreira de proteção
contra aerossóis e ajudam a conter diferentes tipos de vírus ou bactérias.
O
Governo do Estado ainda não informou se as empresas serão obrigadas a
fornecerem o item de proteção aos trabalhadores. O produto é mais caro do que
as tradicionais máscaras descartáveis ou feitas de pano. O preço médio de um
pacote com cinco máscaras N95, por exemplo, varia de R$ 70 a R$ 90. Já o modelo
PFF2 pode ser encontrado por um valor menor. Um kit com 10 unidades custa em
média R$ 30.
Os
detalhes sobre os setores que estarão sujeitos à nova norma sanitária serão
conhecidos somente após a divulgação do novo decreto de isolamento social do
Estado, previsto para ser publicado até este fim de semana.
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