Em vias de preterir Risério, por Alex Ratts

 

Alex Ratts. (FOTO/ Divulgação).

O antropólogo Antônio Risério, do artigo “Racismo contra branco” (Folha, 15/01/21), tinha bastante trânsito com os movimentos negros nos anos 1980 e estava à frente do CERNE (Centro de Referência Negro-Mestiça).  Escreveu alguns livros sobre culturas negras e poéticas africanas. Nos anos 2000, passou a fazer parte do conjunto de personalidades anti-cotas raciais, tendo por alvo a intelectualidade negra.

Desde então, vem requentando suas opiniões de forma desproporcional à dimensão da questão racial, sem diferenciar processos históricos, assim como os racismos, as ideias de raça, arregimentando um ódio indeterminado contra negros e negando, inclusive, parte do que escreveu.

Em tempos da segunda abolição, parafraseando Luiz Gama: [numa instituição que faz ação afirmativa] se uma pessoa branca for preterida por causa de uma pessoa negra, é legítima defesa.

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Publicado originalmente em seu Blog.

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