Clóvis Moura. (FOTO/ Arquivo Pessoal). |
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Em 23 de dezembro de 2003, Clóvis Moura nos deixava. Nascido em 1925 em Amarante, no Piauí, ingressou no PCB nos anos 1940, trabalhando como jornalista na Bahia e em São Paulo. Moura também foi sociólogo, historiador e escritor, produzindo importantes estudos sobre a escravidão e sobre a resistência dos negros e negras no Brasil.
Intelectual marxista, propôs uma revisão crítica do pensamento de Gilberto Freyre, opondo-se frontalmente à ideia de passividade do negro escravizado no Brasil. Em 1962, quando houve a cisão do PCB, filiou-se ao PCdoB. Destacou-se ainda na militância do movimento negro brasileiro, colaborou com o Movimento Negro Unificado (MNU) e com a União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO), e fundou o Instituto Brasileiro de Estudos Africanistas (IBEA), em 1975. Já perto do final da vida, aproximou-se do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Faleceu aos 78 anos em razão de um câncer.
Dica de leitura
“Pensamento social e relações raciais no Brasil: a análise marxista de Clóvis Moura”, artigo de Marcio Farias na MARGEM ESQUERDA 27, com dossiê sobre marxismo e questão racial.
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Com informações da Boitempo.
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