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(FOTO |Pedro Borges). |
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(FOTO |Pedro Borges). |
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(FOTO |Reprodução |Livros e Fuxicos). |
Por Alexandre Lucas, Colunista
Os livros continuarão na estante. Desistir de presentear. Já não me servem, estão apenas preenchendo os espaços, li algumas páginas e abandonei junto a outras leituras iniciadas. Poderia me desfazer a qualquer momento, ainda posso, mas prefiro deixá-los encalhados, sem nenhuma serventia, são meus. Assim se esboça as cercas que separam a propriedade e a solidariedade.
Livros são para serem lidos. Maldade encalhar mundos de palavras. Mas às vezes é preciso deixar as leituras encobertas, adormecer os momentos. A subjetividade é um labirinto cheio de textos sem respostas. Existem livros presos, encarcerados pelo privilégio.
Espalhar livros é um perigo. Eles podem nos deixar com cegueira, além de apagar até mesmo a imaginação. Tem outros que nos fazem sentir o gosto do beijo e enxergar a fábrica de fazer miséria. Sim, existe fábrica para tudo, inclusive de fazer miséria.
Na estante, os livros vão decompondo as páginas brancas, aglutinando traças e aprisionando as palavras. Acomodando a privatização dos sonhos e dos questionamentos.
Do outro lado, as folhas vão amolecendo de mão em mão, as palavras vão sendo grifadas, alguns amassados e remendos. Os livros vão sendo bulidos e o povo vai descobrindo novas formas de remexer o olhar e a estante aos poucos vai sendo nossa.
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(FOTO |Reprodução |WhatsApp). |
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2º Ciclo de Palestras da Chapada Cultural do Araripe debate “Patrimônio da Humanidade”. (FOTO/ TV Casa Grande). |
Construir
o projeto de uma candidatura a Patrimônio da Humanidade exige que se percorra
diversos caminhos. E para se chegar com mais propriedade e fluidez ao projeto
de candidatura da Chapada do Araripe, o comitê se debruça sobre este trabalho,
buscando observar e aprender com projetos que já alcançaram êxito nessa
empreitada.
O
segundo dia do Ciclo de Conversas teve como tema “Patrimônio da Humanidade - Caminhos para o reconhecimento a partir de
experiências implantadas” e na manhã deste sábado, 04, reuniu pessoas que
podem contribuir através do compartilhamento das experiências nos processos
realizados em outros territórios.
A
Professora Conceição Lopes (POR), Coordenadora do Centro de Estudos em
Arqueologia, Artes e Ciência do Patrimônio da Universidade de Coimbra, deu
início ao segundo ciclo ressaltando a importância da formação das redes para a
construção de uma realidade sustentável e como o Projeto da Candidatura Chapada
do Araripe Patrimônio da Humanidade está fortemente ligado às práticas sustentáveis
desenvolvidas no território. Conceição lembrou que este projeto nasceu a partir
das ações da Fundação Casa Grande neste sentido”.
Ana
da Silva (POR), apresentou suas experiências com o projeto da Rede Portuguesa
de Economia Solidária (Redpes) que agrega, afirma, apoia e divulga as
organizações, grupos informais e pessoas individuais, que se identificam com o
conceito e as práticas de Economia Solidária. O manifesto da Redpes,
apresentado por Ana da Silva, diz que se entende por Economia Solidária os processos,
formais ou informais, de produção, troca, distribuição, consumo, geração de
rendimentos e poupança que conjugam a valorização das dinâmicas sociais,
econômicas e ambientais de proximidade com solidariedade horizontal,
perspectiva ecológica, diversidade cultural, reflexão crítica e participação.
Para ela, essas práticas são observáveis nas relações das comunidades presentes
no território da Chapada do Araripe e que os produtos e as relações possuem uma
base mais ética e solidária.
Nuno
Ribeiro Lopes, é arquiteto licenciado pela Escola de Belas Artes do Porto,
Diretor Regional de Cultura do Governo dos Açores, Évora, Portugal. Coordenou o
projeto da candidatura da Paisagem Protegida da Vinha da Ilha do Pico à
Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural, Évora, Portugal.
Nuno
apresentou os passos dados para a candidatura da Paisagem Protegida da Vinha da
Ilha do Pico e como se deu a sua construção a partir de um relacionamento com a
comunidade, de fortalecimento da sua identidade e autoestima referente às potencialidades
locais. “Fizemos uma candidatura com o apoio e discussão permanente com a
população. Foi um projeto que conseguiu unanimidade em todos os níveis
institucionais, e foi concretizado em torno de 02 anos”, destacou Nuno.
O
Ciclo de Palestras deste segundo dia da Mostra Internacional de Patrimônio e
Turismo da Chapada Cultural do Araripe evidenciou o processo formativo dessas
redes a partir da Fundação Casa Grande, de onde se amplia os contatos e as
relações com Mestres da Cultura Popular, dos Saberes da Natureza e da
comunidade do seu entorno.
Como
lembrou a professora Conceição Lopes, essas redes fortalecem e se ampliam,
dando a possibilidade para a construção de novos saberes desde o início da
Fundação Casa Grande. “O Projeto da Candidatura Chapada do Araripe
Patrimônio dá Humanidade nasceu a partir de uma coisa que já acontecia há muito
tempo na Fundação Casa Grande. A rede como um instrumento fundamental de gestão
da memória. Exemplo disso, é a presença de representantes de pontos que fazem do
patrimônio, uma forma de qualificar, de construir sociedade, construir
cidadania. É importante conhecermos os
processos de outros, porque nesta nossa política de fazer rede é justamente com
esses aprendizados que vamos construindo nosso saber”, ressaltou.
O
Conteúdo da Palestra pode ser acessado no canal da TV Casa Grande no Youtube.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=3ZpsaLyXJhU&ab_channel=TVCASAGRANDE
____________
Com informações do site Chapada Cultural do Araripe.
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(FOTO | Reprodução | Ensinar História). |
Por Nicolau Neto, editor
O
período que se estende de 1889 - quando há a proclamação da República - até a
deposição do presidente Washington Luís em 1930 por meio da revolta que
permitiu Getúlio Vargas chegar ao poder, é chamado de Primeira República ou República
Velha.
Um
período tão longo como esse fez a população testemunhar que não basta só trocar
de regime para que as coisas mudem. Aliás, a população de fato só percebeu a
troca depois, pois não participou do processo. É fato que não houve alterações
significativas na vida da população à margem do poder, sobretudo na vida dos
"ex-escravizados" e das
"ex-escravizadas." Depois
de sofrerem arduamente e trabalharem obrigatoriamente sem nada receberem, agora
estavam jogados/as a própria sorte. Não tinham para onde ir. As mulheres continuaram
sem participar da vida política do país. Não podiam voltar e nem ser votadas.
Mas
também é verdade que a República trouxe mudanças que dão bases ao nossa atual
forma de organização política, como a democracia representativa, o
presidencialismo, a separação entre Estado e Igreja (Estado Laico), etc. Ao
lado disso, mecanismos de controle social foram desenvolvidos e aplicados,
inclusive se sustentam hoje com novas vestimentas (Coronelismo, Clientelismo,
Política dos Governadores e Voto de Cabresto).
Tudo
isso e outros assuntos correlatos nós falamos em sala. Foram mais de três semanas
de rodas de diálogos sobre.
Pensando
em contribuir ainda mais para ampliar seus conhecimentos sobre a temática,
disponibilizo abaixo o link de um teste-quiz desenvolvido no e pelo site
Ensinar História, da Joelza Ester Domingues. São vinte questões de múltipla escolha
e cada uma com três itens.
Vamos lá? Clique aqui para responder.
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(FOTO/ Reprodução/ WhatsApp). |
Por Naju Sampaio*
A
Trocaria, evento que acontece no Território Criativo do Gesso, vai ser realizado
neste domingo, com início às 16hrs da tarde. A Trocaria está dentro da
programação de 2022 do Centro Cultural Banco do Nordeste, em parceria com o
Coletivo Camaradas. A feira conta também com a presença dos grupos de capoeira
da região.
A
Trocaria nasceu em 2013, originalmente sendo apenas uma feira de troca, mas com
tempo passou a ser um espaço onde os moradores e pessoas ligadas ao Coletivo
Camaradas realizam a venda de roupas, alimentos, artesanato e outros itens. A
feira acontece sempre no primeiro domingo do mês.
A
moradora do Gesso, Thais Leite, começou a vender na feira em dezembro de 2021.
Segundo ela, a feira é muito importante porque gera uma renda extra e ajuda na
circulação de dinheiro na comunidade. Para além disso, também da visibilidade
ao trabalho de quem expõe e trás para o Território cultura e diversão.
Os grupos de capoeira Alforria, Ginga, Gunga Médio Viola, Associação Capoeira Cultura Brasileira e Associação Capoeira de Rua estarão presentes para realizar a roda de capoeira coletiva.
_______
*Naju Sampaio é estudante de jornalismo e bolsista/integrante do Coletivo Camaradas.
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Mais de 700 gestores escolares estiveram presentes no evento. (FOTO | Reprodução | WhatsApp). |
Agir
no presente para concretizar um futuro de oportunidades aos estudantes
cearenses. É com esse propósito que o Seminário “Liderança Escolar e Aprendizagem:
Perspectivas para a Escola do Presente e do Futuro” reuniu, nos dias 2
e 3 junho, mais de 700 gestores da rede estadual de ensino, no Centro de
Eventos do Ceará, em Fortaleza. A governadora Izolda Cela, acompanhada da
secretária da Educação do Ceará, Eliana Estrela, participou da mesa de abertura
do evento, na manhã desta quinta-feira (2).
O
evento é uma iniciativa do Governo do Ceará, por meio da Seduc, em parceria com
o Instituto Unibanco. Os participantes terão a oportunidade de discutir sobre
recomposição das aprendizagens, priorização curricular, liderança na gestão
escolar e a importância da avaliação.
Izolda
Cela destacou a relevância do momento para qualificar a avaliação de resultados
e escutar os profissionais que conduzem a força-tarefa em prol da educação
pública cearense. “Eu me sinto
participante dessa história, destacando sempre a importância da presença de
vocês, que dedicam competência a esse trabalho tão nobre de transformar pouco a
pouco as escolas do Ceará. Quando a gente fala do futuro, nós falamos ancorados
no presente, fazendo as coisas, aqui e agora, que vão nos colocar cada vez mais
nessa rota de alcançar o horizonte que nós desejamos”, enfatizou a
governadora.
Outro
destaque da programação deste ano é a recomposição das aprendizagens que,
segundo Eliana Estrela, constitui-se como ação necessária para apoiar
professores e estudantes diante dos impactos da pandemia. “Especialmente este ano, vamos trabalhar a recomposição das
aprendizagens e a questão do abandono [escolar]. Mesmo com esforço de diretores
e professores, do governo estadual com entrega de tablets e chips de internet,
sabemos da importância da integração e da construção na escola. Agora,
precisamos recompor o que não foi aprendido no momento certo”, afirmou a
titular da Seduc.
Desenhando outro futuro possível
No
Ceará, o engajamento dos gestores que atuam nas escolas e na rede Seduc tem
sido fundamental para que as políticas públicas alcancem os estudantes e suas
famílias. Integração que pode ser mensurada em resultados como os conquistados
pela Escola Estadual de Educação Profissional Adriano Nobre, em Itapajé. A escola
obteve a nota 7,1 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de
2019, destacando-se como um dos melhores.
“É muito motivador observar que o trabalho da
gente traz excelentes resultados. Mas os resultados de cognição são apenas a
cereja do bolo. O que os meninos conseguem fazer de diferença para o mundo é o
que realmente importa. Quando a gente os observa no mercado do trabalho, vemos
que o trabalho realizado trouxe frutos muito doces. Isso rejuvenesce”,
definiu Silvandira Mesquita, que atua há 13 anos como diretora da Adriano Nobre,
e compareceu ao seminário.
Para
continuar avançando na educação, o Governo do Ceará desenvolve estratégias por
meio do Ceará Educa Mais, programa com 25 ações destinadas à contínua melhoria
da qualidade da educação cearense, incluindo a universalização do Tempo
Integral nas escolas de Ensino Médio. Atualmente, 60% da rede pública de ensino
médio oferta esta modalidade de ensino. Desse total, 392 são escolas
funcionando em jornada ampliada. O plano é alcançar os 100% da rede em tempo
integral até 2026.
Aliado
a isso, o Estado fortalece a cooperação com os municípios e o diálogo com
parceiros, dentre eles o Instituto Unibanco. Essa parceria tem o Jovem de
Futuro, iniciativa que apoia as redes públicas a oferecer uma educação de
qualidade, possibilitando o desenvolvimento integral de todos os estudantes,
com equidade, num processo de transformação contínuo.
“É uma honra participar do seminário
representando o Instituto Unibanco. É um constante aprendizado a parceria com o
Ceará nesses dez anos. É muito visível as realizações em relação à educação.
Olhando para o Ensino Médio, a primeira coisa que eu destaco é que os
professores com ensino superior representam a totalidade dos professores [da
rede]. É um investimento naqueles que têm a responsabilidade de educar. O Ceará
foi um farol para o Brasil em relação à Aprendizagem na Idade Certa, no regime
de colaboração e gestão democrática”, pontuou Maju Azevedo, gerente de
implementação de projeto do Instituto Unibanco.
Rosa
Veras Souza, diretora da Escola Indígena Potyguara do Jucás, localizada em
Monsenhor Tabosa, sente orgulho de fazer parte dessa história escrita com
avanços e novos sonhos. Ela ressaltou o que representa o primeiro concurso
público para a seleção de professores efetivos de escolas indígenas da rede
pública, anunciado pela governadora em maio deste ano. “Essa conquista é de
muita importância. É uma luta consistente. Enquanto professora Indígena, uma
vez concursado, é reconhecimento da nossa categoria.
No
campo da formação, além de ações como o seminário, o Governo do Ceará tem
investido na qualificação e no desenvolvimento dos profissionais da educação.
Em março deste ano, foi inaugurado, em Fortaleza, o Centro de Formação e
Desenvolvimento para os Profissionais da Educação do Oliveira (FormaCE).
“Gerir uma escola é um grande desafio e as
dificuldades são muitas, mas nesses momentos [de formação] percebemos as
infinitas possibilidades que podem fortalecer o contínuo desenvolvimento de uma
educação de qualidade”, avaliou a diretora do FormaCE, Fernanda Diniz, que
também prestigiou a abertura do seminário.
A
trajetória de Rosa da Fonseca, professora e militante que faleceu nessa
terça-feira (1°), também foi homenageada.
Presentes
A
mesa de abertura também foi composta pela presidente do Conselho Estadual de
Educação, Ada Pimentel; presidente do Fórum Estadual de Educação, Siza Viana;
coordenadora geral do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação
(Caed), Lina Kátia; Cientista-Chefe da Educação, Jorge Lira; educador Guilherme
Sampaio; e outras autoridades.
___________
Com informações da Seduc CE.
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1º Ciclo de Palestras da Chapada Cultural desenvolve tema sobre estratégias e articulações para a Candidatura a patrimônio. (FOTO/ TV Casa Grande). |
O
Primeiro Ciclo de Palestras do Chapada Cultural do Araripe trouxe o tema “Dossiê,
Candidatura e Plano de Gestão da Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade:
Estratégia e articulação política e institucional".
Mediada
pelo professor Patrício Melo e com participação do criador da Fundação Casa
Grande, Alemberg Quindins, do Secretário de Cultura do Estado do Ceará, Fabiano
Piúba, da Chefe da Divisão de Reconhecimento Internacional de Bens Patrimoniais
do IPHAN, Candice Ballester, e de Conceição Lopes, Coordenadora Científica do
Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Patrimônio da
Universidade de Coimbra (POR) o primeiro
Ciclo de Palestras focou nas discussões de estratégias, as articulações
políticas e institucionais para a elaboração do Projeto da Candidatura Chapada
do Araripe Patrimônio da Humanidade.
Entre
os destaques das falas dos participantes, encontramos a ideia germinadora desse
projeto, relatada por Alemberg Quindins, em uma conversa com Conceição Lopes
durante uma viagem e a substituição da proposição (da) pelo verbo (dá) que,
segundo ele, possibilita a humanização do processo.
A
Professora Conceição Lopes, citou que a Mostra Internacional é um momento
importante, pois reúne diversas autoridades, representantes institucionais e da
sociedade civil. “Conseguimos celebrar o que é fundamental para construir um
projeto dessa natureza que é unir a sociedade civil e a sociedade que gera o
território - Preservação, valorização e sua manutenção autêntica e íntegra e
sua transferência para o futuro”.
A
criação dos grupos de pesquisa e de trabalho, juntamente com a articulação para
as ações em torno desta candidatura, tiveram início já em 2019 a partir da
realização do I Seminário Chapada do Araripe Patrimônio da Humanidade.
Como
lembrou Candice Ballester, a ideia era, logo na sequência, dar continuidade e
consolidar o projeto através da realização de oficinas e da organização de um
material já existente, para a construção de uma narrativa que agregue valores
dentro do universo de bens já reconhecidos da Chapada do Araripe. Ela destacou
que, já naquela época, foi feita uma aposta na articulação da sociedade civil,
com as instituições governamentais, parceiros das universidades e instituições
de pesquisa, da iniciativa privada e outras organizações e que este é o grande
diferencial para a candidatura da Chapada do Araripe. Diferente de outras
candidaturas, "isso nasce espontaneamente aqui, inclusive [por parte] de
quem é detentor de todo esse patrimônio, que são os mestres da cultura”, ressaltou.
Fabiano
Piúba, que já na solenidade de abertura, havia citado a profícua e permanente
relação acadêmica entre Rosiane Limaverde e Conceição Lopes, externou ainda o
reconhecimento pelo trabalho de pesquisa desenvolvido pelas duas e que se
configura a base de todo esse movimento, através da Tese de Doutoramento
Arqueologia Social Inclusiva: A Fundação Casa Grande e a Gestão do Patrimônio
Cultural da Chapada do Araripe. “Nós do Ceará temos uma gratidão,
reconhecimento, uma cumplicidade, parceria e compartilhamento por sua
capacidade técnica e acadêmica nesse projeto, desde que você assumiu estar
conosco institucionalmente, isso, a mim, como gestor cultural, me deu
tranquilidade e confiança”, disse Fabiano à Conceição Lopes. E mais à frente
compartilhou o seguinte pensamento: “A Chapada do Araripe tem uma
responsabilidade para adiar o fim do mundo com sua riqueza natural e cultural,
porque ela reúne cultura e natureza”.
Para
concluir, Alemberg Quindins fez uma apresentação musical e puxou a música “O
Trem”, de sua autoria, composta na época em que ele, juntamente com Rosiane
Limaverde, circulavam o Brasil se apresentando nos festivais de música.
Antes
disso, o criador da Fundação Casa Grande reforçou que esta Casa é um espaço de
amigos. “Se a gente não construir amizades, nós fracassamos e a base disso é a
infância. É o momento onde a criança tem a maior quantidade de pureza, e isso
se resplandece através da inocência. É por isso que brincar é o maior atributo
da infância. A maior criança que existe
aqui no entorno e o primeiro habitante é Chapada do Araripe”, concluiu Alemberg
Quindins.
Esse
primeiro Ciclo de Palestra está disponivel para ser assistido no canal da TV
Casa Grande no Youtube através do link https://youtu.be/rAKlbIvDcA4?t=9370
________________
Com informações da site da Chapada Cultural do Araripe.