8 de dezembro de 2012

O cristianismo não pariu a noção de igualdade social



APRESENTADORA SOLTA PIADA AO AFIRMAR QUE O
CRISTIANISMO É SINÔNIMO DE IGUALDADE SOCIAL

A estudante de especialização de práticas docentes interdisciplinares na Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Atreblig Enylorak ao tomar contatados com o artigo produzido pela redação do INFORMAÇÕES EM FOCO, dia 01, no qual criticamos o posicionamento da jornalista Rachel Sheherazade contrária a construção de um Estado laico, ela também fez duras críticas ao discurso da apresentadora.

Confira o que disse a estudante em um comentário no grupo HISTORIADORES da rede social facebook sobre o artigo intitulado Apresentadora demonstra falta de conhecimento ao afirmar que defensores do estado laico são ignorantes:

“Rachel Sheherazade diz que concorda com Sarney que a tentativa de retirar "Deus seja louvado" do dinheiro é "falta do que fazer".

Quem tinha falta do que fazer foi quem atendeu a vontade individual do Sarney e enfiou essa frase no dinheiro em 1986, direito que não era assegurado a ele nem como presidente.

Não tem lei nenhuma regulando isso, e a Constituição diz para o Estado não apoiar nenhuma crença religiosa. É um exemplo típico de ingerência do particular sobre o que é público.

É a segunda vez que a jornalista, nessa mescla de jornalismo amador brasileiro entre notícia e opinião, perde totalmente a noção do que fala quando se trata de convivência do Cristianismo com outras crenças no Brasil. Outra ocasião em que ela fez isso foi quando os tribunais gaúchos corretamente retiraram crucifixos de suas dependências.

Sem falar nos mitos e inverdades por ela proferidos. Se foi o Cristianismo que pariu a noção de igualdade social, então ela vai ter que explicar por que a Revolução Francesa não partiu de iniciativa cristã, muito pelo contrário, sendo inspirada por obras seculares como a Encyclopédie, a primeira enciclopédia do mundo, organizada pelos ateus Diderot e D'Alembert.

Na escola ninguém aprende o mínimo sobre laicidade, Rachel Sheherazade é só mais um dos sinais da pobreza da educação nessa área. Fica a pergunta: se é desimportante a frase no dinheiro, por que tanto barulho sobre a tentativa constitucionalmente correta de retirá-la?

Por que o procurador CATÓLICO que propôs a retirada da frase foi ameaçado de morte? Temos uma turba de teocratas que querem empurrar seu cristianismo goela abaixo em todos neste país, e esse autoritarismo começa justamente em coisas pequenas como frases no dinheiro e crucifixos em tribunais.

Como disse o Carlos Orsi, essa insinuação de que o assunto não é importante é quase uma confissão de derrota: sabemos que é errado, mas vamos continuar fazendo mesmo assim, porque somos maioria, maioria ditatorial que não se importa com a vontade de minorias como politeístas, ateus, e quem acredita em forças superiores mas não gosta de chamá-las de "Deus".

O assunto é muito simples: só tem dois jeitos de ser neutro: ou bota-se TODAS as frases religiosas e não-religiosas imagináveis nas notas de real, e transforma-se todas as paredes de tribunais em penduricalhos de símbolos de todas as crenças religiosas que tenham pelo menos um defensor no Brasil, ou retira-se tudo. Retirar tudo é mais barato, mais racional, mais respeitoso.

E pelo amor de Iemanjá, parem com esse negócio de inventar que "Deus" é uma expressão neutra de todas as religiões. Budistas não acreditam em nenhum deus, perguntem à Monja Coen. Eu não acredito em nenhum deus, muito menos em entidades como a bela e afável Iemanjá, e sou cidadão brasileiro. Exijo, como cidadão brasileiro, que parem de enfiar suas crenças pessoais no dinheiro e nos tribunais que são de TODOS, não apenas de vocês. Exijo em nome da Constituição que a Rachel Sheherazade não leu”. (Eli Vieira).

Interesses econômicos ameaçam defensores dos direitos humanos




TRIBOS INDÍGENAS PARTICIPAM DE DISCUSSÃO SOBRE
INSTALAÇÃO DE USINA EM BELO MONTE. FOTO: ELZA FIÚZA/ABr

A expansão de interesses econômicos nas Américas tem gerado conflitos com a população local e aumentado as ameaças a defensores de direitos humanos da região, segundo a Anistia Internacional. Essa relação é apresentada no estudo Transformando Dor em Esperança, divulgado ontem, 7, que analisa 300 casos de violência contra defensores (entre eles cinco brasileiros) em 13 países, como Argentina, Brasil, Colômbia, Estados Unidos e México. Do total, apenas cinco episódios tiveram punição da Justiça.

O relatório destaca o importante papel dos defensores para os avanços sociais nas Américas nos últimos anos e os riscos enfrentados por eles. Segundo a ONG, que analisou casos entre 2010 e 2012, as denúncias de ataques contra estes indivíduos aumentaram. Foram registrados o uso de sequestros, ameaças, assassinatos e desaparecimentos forçados como métodos de intimidação.  Além disso, muitas de suas ações têm sido criminalizadas.

O grupo de defensores mais ameaçado, de acordo com o levantamento, é o que trabalha com temas relacionados à terra e recursos naturais, geralmente em áreas afetadas por conflitos armados internos, disputas por territoriais ou megaprojetos. Algo reforçado pela desigualdade entre ricos e pobres nas Américas. “As disparidades na distribuição de terras e de recursos econômicos refletem essa divisão profundamente arraigada. Aqueles que amplificam as demandas por justiça e pelo fim da discriminação, geralmente provenientes dos setores mais marginalizados da sociedade, costumam ser perseguidos e atacados”, destaca o relatório.

E, muitas vezes, a solução destes conflitos acaba sendo a violência. “É impressionante que quase todos os casos documentados pelo relatório estejam relacionados ao quanto os processos de desenvolvimento seguem atravessados pela violência. É chocante que tenhamos chegado a uma situação em que a violência é um instrumento de abertura de território para o desenvolvimento”, afirma Átila Roque, presidente da Anistia Internacional no Brasil, a CartaCapital.

Há também a ausência do Estado nas regiões em que ficam localizadas as terras ricas em recursos naturais ou posicionadas em áreas geograficamente estratégicas. Nestes locais, geralmente, as populações indígenas, comunidades de pequenos agricultores ou de afrodescendentes acabam pressionadas pelos interesses econômicos. “Frequentemente, esse vácuo do Estado é preenchido por redes do crime organizado, por paramilitares ou por indivíduos ou grupos privados econômica e politicamente poderosos”, aponta a ONG.

Entre os interesses econômicos, o relatório destaca a expansão de megaprojetos na América Latina, como os da indústria extravista de grande escala, monoculturas, rodovias, empreendimentos turísticos, usinas hidrelétricas e parques eólicos. O problema, no entanto, seria a falta de comunicação entre governo, comunidades afetadas e empreendedor. “Muitos casos de abusos e de ataques contra defensoras e defensores dos direitos humanos aconteceram em situações em que não houve uma consulta livre, prévia e informada sobre os projetos, em que houve tentativa de provocar divisões sociais, em que houve violência contra as comunidades afetadas e, muitas vezes, quando havia sérias preocupações sobre os efeitos desses projetos sobre a saúde e o meio ambiente.”

Entre os grupos de maior risco também estão os que trabalham os direitos das mulheres, da população LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais), dos migrantes, os que buscam acabar com a impunidade para violações dos direitos humanos, e jornalistas, blogueiros e os sindicalistas . Mas como é provável que eles atuem em mais de uma área, os riscos aumentam.

Responsabilidade do Estado

Segundo o relatório, os Estados têm a responsabilidade de criar as condições necessárias para garantir que todo individuo possa atuar na defesa dos direitos humanos. E o primeiro passo para isso é reconhecer os defensores e suas demandas como legítimas. Ao fazer isso, torna-se possível colocar em prática mecanismos de proteção, além de colaborar para que as ações destes indivíduos sejam levadas a sério pelas autoridades, defende Roque. “É uma falha da estrutura do Estado não garantir proteção. Não é aceitável que essas pessoas estejam repetidamente submetidas a ameaças e violência. Os sistemas de proteção não podem se resumir a apenas uma situação de emergência.”

O relatório cita nominalmente 57 casos de defensores que foram mortos ou vivem sob ameaças. Entre os brasileiros estão a juíza Patrícia Acioli, assassinada por policiais militares investigados por crimes de execução, e Laísa Santos Sampaio, irmã de um dos ativistas mortos em Nova Ipixuna (Pará), em 2011.  “A principal reivindicação do relatório é que não é possível um grau tamanho de impunidade. Isso sinaliza uma autorização para a violência. É preciso autonomia nas investigações nos casos em que a violência ocorra e toda a cadeia de interesses envolvidos no crime”, conclui Roque.




Créditos: Carta Capital

7 de dezembro de 2012

Qual o melhor vídeo que você assistiu em Curtas? Cliquem e votem no vídeo o ‘primeiro avião que sobrevoou o sertão da taboquinha’



INTEGRANTES DO CURTA ENCENANDO
NO SÍTIO TABOQUINHA - FOTO (BLOG DA ESCOLA)

A Escola de Ensino Médio Santa Tereza, em Altaneira, realizará O Projeto I Mostra de Literatura em Curtas que contou com a iniciativa dos professores do LEI (Laboratório Educacional de Informática) que se propuseram a edição de um curtas relacionado a um escritor regional.  O projeto nesta escola foi mediado pelos Professores Fabrício Ferraz e Ermeson David e a obra escolhida para a realização do projeto foi o Livro, Foi Assim, do escritor santanense e com veias altaneirenses Geraldo Ananias Pinheiro .

A exibição do Curtas será quarta – feira a noite, (12 ) na nossa Escola. De acordo com a SEDUC – CE , par as escolas que fizeram os curtas já está programada "Uma noite de cinema" que começa no próximo dia 11 e prossegue até o dia 20 de dezembro, quando haverá a  cerimônia de premiação, que acontecerá na Universidade Regional do Cariri (Urca).

Nesse sentido o INFORMAÇÕES EM FOCO quer saber: Qual o melhor vídeo que você assistiu do Projeto Literatura em Curtas? Um dos concorrentes e com grandes possibilidades de sair vencedor é o produzido pela Escola Santa Tereza intitulado primeiro avião que sobrevoou o sertão de taboquinha.

Assista ao vídeo




Sem muito entusiasmo, prefeito e vereadores de Altaneira recebem diplomação



IMAGEM ILUSTRATIVA

O prefeito e vereadores eleitos em Altaneira foram diplomados ontem, dia seis (06/12), quinta-feira, no Cartório Eleitoral. Eram para ser o todo 14 pessoas a serem diplomadas, a contar com os suplentes.  A cerimônia foi comandada pelo Juiz Eleitoral Herick Bezerra Tavares.

Segundo informações de populares o ato foi marcado por completa desorganização, além do espaço não comportar todos os presentes.  “O local era muito pequeno, e isso dificultava o acesso de muitas pessoas que queriam presenciar a diplomação. Se não bastasse a falta de conforto, a cerimônia representou um grande desrespeitos para com os presentes, principalmente com os que estavam para serem diplomados",  foi o que relataram algumas pessoas que se deslocaram até o local da cerimônia.

Mas não só de desorganização e falta de entusiasmos foi esse ato que precede a posse dos eleitos. Muitos dos eleitos e que ficaram na condição de suplentes não compareceram. Foi o caso de Antônio Henrique (PV) que não conseguiu a reeleição, dos reeleitos Professor Adeilton (PP), Genival Ponciano (PTB), Lélia de Oliveira (PCdoB), além do Vice – prefeito Dedé Pio (PSB).

Fizeram-se presentes os suplentes Flavio de Oliveira (PCdoB), Robercivânia (PSB), o reeleito Deza Sores (PCdoB) e os que foram conduzidos pela primeira vez a casa legislativa Edezyo Jalled e Antonio Leite, ambos do PRB, o Professor Gilson (PSL), Zuleide (PSDB) e Alice Gonçalves (PSB), além do Prefeito reeleito Delvamberto Soares (PSB).

Faz-se importante lembrar que a posse dos eleitos ao legislativo municipal e ao executivo esta marcada para o dia primeiro de janeiro de 2013

6 de dezembro de 2012

Niemeyer: comunista, marxista e grande arquiteto




NIEMEYER ESTAVA PRESTES A COMPLETAR 105 ANOS

Símbolo da vanguarda e da crítica ao conservadorismo de ideias e projetos, o carioca Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho, de 104 anos, que morreu na noite desta quarta (5), é apontado como um dos mais influentes na arquitetura moderna mundial. Os traços livres e rápidos criaram um novo movimento na arquitetura. A capital Brasília é apenas uma das suas numerosas obras espalhadas pelo Brasil e pelo mundo.

Dono de um espírito inquieto e permanentemente em alerta, Niemeyer lançou frases que ficaram na memória nacional. Ao perder mais um amigo, ele desabafou: “Estou cansado de dizer adeus”. Em meio a um episódio de mais violência no Rio de Janeiro, perguntaram para Niemeyer se ele ainda se indignava, a resposta foi rápida e objetiva. “O dia em que eu não mais me indignar é porque morri.”

Em 1934, Niemeyer se formou na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. De princípios marxistas, ele resistia ao que chamava de arquitetura comercial. Até 2009, ele costumava ir todos os dias ao escritório, em Copacabana, no Rio de Janeiro. A frequência caiu depois de duas cirurgias –uma para a retirada de um tumor no cólon e outra na vesícula. Em 2010, foi internado devido a um quadro de infecção urinária.

Ao longo da sua vida, Niemeyer associou seu trabalho à ideologia. Amigo de Luís Carlos Prestes, ele se filiou ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) e emprestou o escritório para organizar o comitê da legenda. Durante a ditadura (1964-985), ele se autoexilou na França. Nesse período foi à então União Soviética.

Em 2007, Niemeyer presenteou Fidel Castro, ex-presidente de Cuba, com uma escultura na qual há uma imagem monstruosa que ameaça um homem que se defende com a bandeira de Cuba. No mesmo ano, foi alvo de críticas pelo preço cobrado, no valor de R$ 7 milhões, pelo projeto de construção da sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Independentemente das polêmicas, Niemeyer se transformou em sinônimo de ousadia com a construção de Brasília. Os cartões-postais da cidade foram feitos por ele, como a Igrejinha da 307/308 Sul, construída no formato de um chapéu de freira cuja obra durou apenas 100 dias.

O Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, foi o primeiro edifício público inaugurado na capital, em junho de 1958. Na obra, os pilares que Niemeyer desenhou para a fachada do prédio, passaram a ser o emblema de Brasília.

A sede do governo federal, o Palácio do Planalto, compõe o conjunto de edifícios da Praça dos Três Poderes onde estão os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional – formado por duas semiesferas simbolizando a Câmara dos Deputados (voltada para cima) e o Senado (voltada para baixo).

Porém, um dos símbolos mais visitados da capital é a Catedral Metropolitana. Construída como uma nave, o acesso ao prédio é possível por meio de uma passagem subterrânea. No teto da igreja, há anjos dependurados.

Em janeiro deste ano (2012), Niemeyer enterrou a filha Anna Maria, de 82 anos, que morreu em consequência de um enfisema pulmonar, no Rio. Desde então, segundo amigos, o arquiteto passou a sair menos de casa e ficou mais fechado.





Créditos: Carta maior

Entenda porque a sociedade civil deve dizer não a redução da idade penal do adolescente



IMAGEM ILUSTRATIVA
SOCIEDADE SEM PRISÃO

O Brasil vem gradativamente aumentando o número de prisioneiros. Atualmente já se encontra entre os países com a maior população carcerária. Talvez para um desavisado isto se configure com ações que nos dá mais segurança, ou ainda que o Brasil esteja inibindo as ações violentas.  Toda via, é preciso dizer que mais prisão não é, nem de longe, sinônimo de segurança, ao passo que elas vêm significando menos segurança e mais violência.

As soluções encontradas pelos governantes, algumas inclusive em análise, não representam passos que visem à completa supressão do entrave. Este continua a ser tratado pelo velho caminho que, diga- se de passagem, somente atenuam o caso, mas não soluciona. O pior ainda é que este caminho errôneo trilhado pelas elites governantes somente se dá contra a massa popular e, infelizmente, depois do ato consumado.

Diante deste lastimável cenário e como exemplo do que foi mencionado acima, está tramitando o projeto de lei objetivando diminuir a idade da imputablidade penal, projeto esse do Senador Aluísio Nunes. Nesse mesmo espaço encontram-se algumas propostas de Emenda à Constituição que tramitam na Câmara com a finalidade de reduzir a maioridade para diversas idades, a saber: 16 anos (PEC 272/04), 14 anos (PEC 169/99), bem como também para 12 anos (PEC 345/04). Ressalte-se aqui que de acordo com a redação da PEC 489/05, esta  submete o menor de 18 anos à avaliação psicológica para que o juiz conclua se ele pode ou não ser punido como adulto.

Desta feita, pode – se dizer que as soluções ainda caminham no viés repressivo e punitivo. A redução da maioridade por exemplo se incluí neste quesito. Assim, o pais continua reprimindo mais e punindo mais. E essa, simplesmente, não representa uma sociedade com dignidade, respeito, solidária e principalmente com justiça para todos, afinal, já é sabido os principais alvos dessa política exclusiva. As prisões são reflexos dessa assertiva.

Texto: Redação do INFORMAÇÕES EM FOCO

5 de dezembro de 2012

'O Primeiro Avião que sobrevoou o Sertão de Taboquinha’: Escola Santa Tereza em Altaneira valorizará escritor de Santana do Cariri



INTEGRANTES DO CURTAS

Valorizar a obra de autores da região do Cariri e promover a aprendizagem dos alunos. Com uma máquina na mão e essa ideia na cabeça, alunos e professores da rede estadual sob a abrangência da 18ª Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede), sediada em Crato, realizaram o projeto "Literatura em Curtas". O trabalho começou em junho passado com palestras, oficinas e os talentos que realizaram sete filmes adaptados a partir das obras O segredo de Marina, As três flores, A coceira de Chico Mulambo, O avião que sobrevoou o sertão de Taboquinha, A escola Mal Assombrada, A Tortuosa estrada do Sonho e Meu Pé de Serra. Ontem, dia 4, foi lançada oficialmente uma campanha para escolher as melhores produções.

Para atingir essas finalidade a Escola de Ensino Médio Santa Tereza, em Altaneira, realizará O Projeto I Mostra de Literatura em Curtas que contou com a iniciativa dos professores do LEI (Laboratório Educacional de Informática) que se propuseram a edição de um curtas relacionado a um escritor regional.  O projeto nesta escola foi mediado pelos Professores Fabrício Ferraz e Ermeson David e a obra escolhida para a realização do projeto foi o Livro, Foi Assim, do escritor santanense e com veias altaneirenses Geraldo Ananias Pinheiro . 

GERALDO ANANIAS RIBEIRO
ESCRITOR SANTANENSE
O capítulo da obra escolhido foi 'O Primeiro Avião que sobrevoou o Sertão de Taboquinha' onde aborda a passagem do 1º Avião que passou sobre o Sítio Taboquinha e nesse mesmo enredo mostra o desespero das pessoas com a passagem do avião, vários momentos vividos sob um Pé de Juá e a reza. 

A escola e, de forma específica, os agentes construtores do Literatura em Curtas agradecem a autorização da obra ao Escritor Geraldo Ananias Pinheiro e principalmente a participação e colaboração dos seguintes alunos: Eduardo Gonçalves Amorim ,  Antonia Gabriella Lima Araújo , Erislânia da Silva Candido, Kamilla Pereira do Carmo, Valéria Pereira da Silva,  Iury Alencar Ferreira, Maria Neide de Almeida e Maria Madalena da Silva.

A exibição do Curtas será quarta – feira a noite, (12 ) na nossa Escola. Curta o nosso vídeo em gostei no rodapé do vídeo no You Tube, pois o mesmo está concorrendo o prêmio virtual.

De acordo com a SEDUC – CE , as escolas que fizeram os curtas já está programada "Uma noite de cinema" que começa no próximo dia 11 e prossegue até o dia 20 de dezembro, quando haverá a  cerimônia de premiação, que acontecerá na Universidade Regional do Cariri (Urca).

Curtam o vídeo

Créditos: Blog da Escola Santa Tereza e SEDUC -CE




4 de dezembro de 2012

O livro do historiador cearense Ismael Pordeus é relançado amanhã em alusão ao seu centenário



HISTORIADOR CEARENSE ISMAEL PORDEUS
FOTO: REPRODUÇÃO

A criação de Brasília, a partir de 1956, durante o governo de Juscelino Kubitschek, não é o marco inicial de sua história. Prova disto está no livro "Raízes Históricas de Brasília - Datas e Documentos - 1ª parte", do historiador Ismael Pordeus, que fez um resgate documental da ideia de fundação de uma nova capital. A obra acaba de ganhar reedição fac-símile pelo Museu do Ceará, compondo a programação comemorativa dos 80 anos da instituição e marcando ainda o centenário do autor. Cearense de Quixeramobim, Ismael completaria um séculode vida no próximo dia 25 de dezembro. O lançamento será amanhã, a partir das 18 horas no próprio Museu do Ceará.

Natural de Quixeramobim, o historiador Ismael Pordeus estaria completando 100 anos no fim do mês. Seu acervo pessoal de manuscritos, fotografias e artigos publicados em jornais foi doado pela família ao Museu do Ceará.


"À época, o livro saiu em uma edição limitada e agora queremos fazê-la circular, para o publico conhecê-la melhor", reforça a diretora do museu, Cristina Holanda. A instituição é hoje a cuidadora do acervo pessoal de Ismael, incluindo manuscritos, fotografias e artigos de jornais. A pesquisa documental registra desde remotas menções à criação da nova capital datadas de 1789, às atas de reuniões dos constituintes da Primeira República, em 1891. "Reunimos, neste volume e em ordem cronológica, os principais documentos em que aparecem ou simplesmente afloram as sugestões sobre a mudança da Capital", precisa o historiador em seu texto de abertura.

A nova edição conta com artigo contextualizando a produção da obra assinado pelo filho do autor, o antropólogo Ismael Pordeus Jr. Ela será distribuída durante o coquetel de lançamento e ficará a disposição em bibliotecas e instituições públicas do Ceará.

LIVRO

Raízes Históricas de Brasília - Datas e Documentos

- 1ª parte
Ismael Pordeus
Museu do Ceará
2012, 160 páginas
Gratuito no lançamento

Mais informações:

Relançamento do livro "Raízes Históricas de Brasília", de Ismael Pordeus. Amanhã, às 18 horas, no Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51 - Centro) Contato: (85) 3101.2609



Créditos:  O Povo