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Dilma Rousseff lançou na segunda-feira (08) o Programa Mais Médico Para o Brasil |
Em
seu pronunciamento, Dilma disse que dedicará o melhor de seus esforços para que
os brasileiros tenham uma saúde de qualidade. Segundo ela, o objetivo do pacto
não é apenas trazer médico do exterior, mas levar mais saúde para o interior do
Brasil e para a periferia das grandes cidades. “Esse pacto não só visa trazer
médicos, mas sim, levar mais saúde para o interior do Brasil, levar mais saúde
para o interior das grandes cidades brasileiras, para onde se localiza a maior
desigualdade”, ressaltou Dilma.
A presidenta externou que esse pacto nacional tem três grandes desafios: Construir UPAs, postos de saúde e hospitais, reformar e ampliar os que já estão em funcionamento; Garantir que essa rede de saúde funcione, com gestão e controle (ampliando o atendimento nas consultas, nos exames, nas avaliações, com estrutura e boa gestão); Suprir a rede de profissionais, com ampliação do atendimento para todos os brasileiros (contratação).
No
evento foi anunciado o investimento de R$ 7,4 bilhões já contratados para construção
de 818 hospitais, 601 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h) e de 15.977
unidades básicas; além do programa Mais Médicos, que garantirá a presença de
médicos em regiões carentes, tais como os municípios do interior e as
periferias das grandes cidades. Com as medidas anunciadas, o Brasil sairá de
374 mil para 600 mil médicos em 2026. “Vamos acelerar os investimentos em
equipamentos e estruturas físicas, sempre com base na parceria entre os três
níveis da federação”, lembrou.
Dilma
falou sobre a ampliação de vagas em cursos de Medicina, mas lembra de que para
formar um médico é necessário de 6 a 10 anos. Por isso, tomou medidas de
contratação de profissionais da área, “um esforço imediato de suprir a falta de
médicos”, disse. “Nunca é demais lembrar que como não se faz educação sem
professores, esse programa trata de garantir médicos e estrutura”, ressaltou.
A presidenta disse que o pacto pela saúde, lançado pelo governo no fim de junho, vai ampliar a infraestrutura do setor e melhorar a formação dos médicos, mas, que até lá, os brasileiros que vivem em cidades e regiões sem atendimento não podem mais esperar. “Até que tudo isso aconteça, pergunto a vocês: quem vai atender os brasileiros que não têm acesso a médico? Estou falando do agora, dos próximos meses. Estou falando da justa e inquestionável reclamação dos brasileiros por uma saúde com mais qualidade agora".
Segundo Dilma, o povo pobre que vive nas áreas mais carentes quer um médico acessível. “E nós temos que garantir esse direito humano mais primordial – que é o direito à saúde. Mesmo que podemos oferecer uma boa remuneração, mas o profissional tem liberdade de trabalhar onde quiser. Temos que admitir, honestamente, para que todos os brasileiros tenham acesso ao médico, temos que contratar”, salientou.
“Eu
convido os médicos a ouvir este chamado, como presidenta do Brasil, tenho que
atender os anseios de nossa população. (...)Eu acredito no interesse dos jovens
médicos brasileiros pela proposta que fizemos de trabalhar nas periferias e nas
regiões mais afastadas. (…) Mas se não tivermos o número suficiente de médicos
brasileiros para preencher todas as áreas que precisam, nós buscaremos médicos
onde estiverem os bons médicos. Esse é o compromisso do meu governo. Essa é a
nossa determinação. Nos interessa interiorizar e assegurar, em cada estado, em
cada cidade, em cada residência, a garantia de um atendimento médico”, afirmou
Dilma e finalizou, "este governo e esta presidenta não fogem à luta. E
esta é uma boa luta!".
Via
Blog do Planalto/Portal Vermelho/Agência Brasil