"Com esses ministros, é preferível que
Cultura não tenha ministério", avalia o cantor Chico Buarque.
"Só posso dizer o seguinte: em vista da
qualidade dos ministros deste Governo, acho que é preferível que a cultura não
tenha ministério", diz ao jornal El País. Nem todos concordam que as
mudanças promovidas pela extrema direita causarão riscos à cultura brasileira.
O
presidente Jair Bolsonaro só começou fazer referências diretas à cultura
durante a campanha após um incêndio destruir completamente o Museu Nacional em
setembro. Ele prometeu eliminar o Ministério da Cultura e concentrar as
políticas do setor em uma secretaria específica como parte de seu plano de
encolher a Administração pública e economizar. A Cultura está acomodada no
mesmo ministério que o Esporte e a Cidadania.
O
presidente da Ancine (órgão público que regula e promove o cinema), Christian
de Castro, também afirma que o setor não sofrerá impacto algum, que a produção
está amparada por uma legislação que existe há 20 anos. Mas ela enfatiza que a
liberdade criativa é necessária para fazer filmes e vendê-los. "Sempre que há censura, perdemos dinheiro",
diz. O cinema brasileiro movimentou mais de 2,7 bilhões de reais em 2017. (Com
informações do 247).
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