A
edição de hoje (24) do Público, um dos principais jornais portugueses,
reproduziu reportagem especial do jornalista Andrew Brown, do inglês The
Guardian.
Segundo
a reportagem, a modéstia e humildade do argentino Jorge Mario Bergoglio fizeram
dele uma figura popular por todo o mundo. Mas, dentro da Igreja, as suas
reformas têm enfurecido os conservadores e provocado uma revolta.
O
homem que há precisamente uma semana fez 81 anos e vive com apenas um pulmão,
conforme a reportagem, é o primeiro Papa não europeu dos tempos modernos e tem
neste momento em mãos uma Igreja dividida.
E
que um dos seus mais ferozes críticos, o cardeal Burke, é o mesmo que serviu de
inspiração a uma série de proeminentes figuras laicas de direita nos Estados
Unidos, de Pat Buchanan a Steve Bannon ou Newt Gingrich.
Conforme
Brown, o Papa Francisco é atualmente um dos homens mais odiados do mundo. E
quem mais o odeia não são ateus, protestantes ou muçulmanos, mas alguns dos
seus próprios seguidores. Fora da Igreja goza de grande popularidade,
afirmando-se como uma figura de uma modéstia e uma humildade quase ostensivas.
Desde
o momento em que o cardeal Jorge Bergoglio se tornou Papa em 2013, prossegue a
reportagem, os seus gestos prenderam a atenção do mundo: o novo Papa guiou um
Fiat, transportou as próprias malas e pagou a conta em hotéis; sobre os
homossexuais, perguntou: “Quem sou eu para julgar?”, e lavou os pés de
refugiadas muçulmanas.
Dentro
da Igreja, porém, Francisco tem desencadeado uma reação feroz por parte dos
mais conservadores, que temem que este novo espírito divida a Igreja ou até que
a destrua. (Com informações da RBA).
Confira
a íntegra da reportagem clicando aqui.
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