Falar
sobre homofobia e os malefícios que ela causa na vida pessoal e social das
pessoas não é, nem de longe, rotina nas rodas de conversas, debates em rádios, TVs e nas redes sociais.
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Aluna Kézia Adjane é um dos destaque na Escola onde estuda. Foto/Facebook. |
Apesar das discussões sobre ter crescido nos últimos tempos e virado inclusive tema
de telenovelas, o que se percebe é que a forma como se é trabalhado não é a das
mais corretas, sendo aqueles que possuem orientações sexuais diferentes para os
“padrões” da sociedade taxados como “doentes” e que necessitam serem curados.
Os “padrões” revelam uma sociedade que ainda não conseguiu romper as barreiras
do preconceito e encontram eco nos discursos de religiosos que ora apregoam “deus
criou o homem para a mulher e a mulher para o homem” e que se assim não for
corre-se o risco de não se perpetuar a espécie.
Uma visita ao texto bíblico em Gênesis, capítulo 1 e versículos 27 e 28 não se
encontra sustentação na citação que tem sido até chavão para os religiosos de plantão
como se percebe abaixo:
Deus criou o homem à sua imagem;
criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher. Deus os abençoou:
“Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. Dominai
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todos os animais que se
arrastam sobre a terra.” (Gn 1,27-28)
Rompendo
essa barreira e o silêncio que paira em muitos que não conseguem se aventurar
na arte da criticidade, a aluna Kézia Adjane de 15 anos e que estuda na Escola
Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo, no município
de Nova Olinda, tece com maestria sobre o assunto que continua um tabu. Em seu
perfil na rede social facebook ela escreveu “Podem continuar achando que sou lésbica, não me incomodo, me incomodaria
se me achassem homofóbica. Nossa, que horror! Haha”.
O
argumento da jovem prodígio recebeu várias curtidas e diversos comentários de
apoio. Kézia tem um canal no youtube intitulado “Olha Sinceramente” e já
conta com mais de 80 (oitenta) inscritos.
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