Padre Alberto liderando os fieis durante o último dia de festejos alusivos ao padroeiro do Ceará, São José, nas ruas de Altaneira. Foto - João Alves |
Publiquei
aqui neste portal artigo intitulado Pároco de Altaneira confunde público com o
privado onde frisei mais uma atitude intransigente, retrógrada e autoritária do
padre deste município. O assunto teve grande repercussão nas redes sociais e,
inclusive ganhou nota no Blog de Altaneira que reproduziu partes de minha
angustia e indignação com a atitude do pároco Alberto realizada nos festejos
alusivos ao padroeiro do Ceará, o São José.
No artigo relatei que o Padre Alberto confundiu mais uma vez o conceito de público e privado. De acordo com informações publicadas pelo professor Antonio
Nonato no último domingo, 17, no seu perfil no Facebook e, em conversa informal
que tive com o mesmo no último dia 18, o sacerdote o tinha denunciado na
delegacia por ter colocado em praça pública brinquedos para as diversões das
crianças. Para o Padre, segundo o professor, ele estava errado uma vez que as
peças foram montadas sem a sua autorização.
Paralelo
a isso, frisei um fato que merece toda a atenção das autoridades, inclusive dos
novos conselheiros tutelares. Há diversas crianças vendendo cartelas de bingos
durante alguns eventos religiosos, se configurando, mesmo que sejam atos
momentâneos, em trabalho infantil.
O
assunto gerou revoltas em algumas pessoas nas redes sociais, outras inclusive
pediram para que fosse dada oportunidade ao Padre para que se defendesse ou até
mesmo viesse a demonstrar sua versão dos fatos.
As
redes sócias conheceu o lado retrógrado, intransigente e autoritário do pároco,
debateu, mas o fundamental não aconteceu.
Cinco dias pós a publicação do artigo, a cidade parece que não recebeu
nenhum baque, muito menos o líder (tenho o meu receio quanto a este conceito)
religioso local. Parece que nada aconteceu. Afinal, nenhum direito individual
foi violado, certo? Errado.
A
maioria dos altaneirenses, inclusive os que participam ativamente das missas e
demais encontros na Igreja Católica deste município não tomou conhecimento
desse triste fato e, se tomou, imperou a lei do silêncio.
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