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Integrantes da Banda de Música de Altaneira sentem-se injustiçados pelo pároco


Não é novidade para ninguém a arrogância e o autoritarismo do titular da paróquia do município de Altaneira, o Padre Alberto. Suas ações frente à Igreja são tachadas pela grande maioria dos que compõem o catolicismo, praticantes ou não, como intransigente, intolerante e retrógrado, embora essa mesma parcela não tenham dado publicidade aos ocorridos, o que representa um risco a tão fragilizada democracia e uma perca sem precedentes a liberdade de expressão.

Na última sexta-feira, 21, fomos procurados por dois dos integrantes da Banda de Música Padre David Moreira que relataram casos que demonstram o desapego pelo grupo local em detrimento de conjuntos de outros municípios. Segundo depoimentos dos componentes o pároco vem insistentemente ditando os ritmos e reprimindo-os quanto a algumas músicas tocadas durante os festejos religiosos. “Ele não quer que toquemos dobrados”, frisavam com ar de indignação. “Tocar dobrado” justificou Cleison Araujo, “significa que tocamos música para além daquelas letras religiosas”. Quando indagados se essa prática é rotineira ele foi enfático: “Há três anos isso vem ocorrendo”. 

Palloma Caldas tece críticas a atitude do pároco Alberto
em relação as músicas tocadas pela Banda.
Questionados sobre a possibilidade de o pároco estar certo em suas exigências, pois se trata de eventos esporádicos e religiosos, Cleison afirmou que ele não poder ter um peso e duas medidas e argumentou que durante os festejos de São José deste ano o caso voltou a ocorrer, porém foi conivente com o grupo Fanfarra, de Juazeiro do Norte.

Um das componentes da Banda local, Palloma Caldas, chegou a expressar sua revolta ante as incoerências do pároco Alberto no seu perfil na rede social facebook. “engraçado é que o padre não quer que a banda de música do município toque dobrado nas procissões de seus santos. Mas PAGA pra uma fanfarra vir dançar o Lepo-lepo na mesma procissão...” e de forma irônica completou – “ACHO MASSA !!! XESUUS VÊ TUDO.. VÊ VC QUERENDO VER AS NEGA DANÇANDO SEU PADRE !!” (assim mesmo em caixa alta).

O assunto como outros que envolvem a máxima autoridade religiosa local passou despercebido e não ganhou os holofotes midiáticos.


Nota de repúdio ao autoritarismo e arrogância do Pároco de Altaneira



Comunidade religiosa em peso lota arredores da Igreja
Católica em procissão depois de atos arrogantes e
autoritários do pároco Alberto. Foto: João Alves.
Nesta terça-feira, 15, um fato inusitado ocorreu. Tão logo este se deu, publicamos na rede social facebook, no grupo Altaneira – Ce, nota explicativa sobre um fato que, em tese, deveria abalar as estruturas da Igreja Católica. Em tese, por que, na mesma terça-feira, durante a noite, testemunhamos através de fotos compartilhadas no facebook pelo amigo João Alves, vulgo Garoto Beleza, a grande participação da comunidade local na procissão, ato de encerramento dos festejos destinados a Santa Tereza D’Ávila, padroeira do município que teve início no último dia 06 com o tradicional cortejo do pau da bandeira. O amigo, parceiro, jurista e também blogueiro Raimundo Soares Filho publicou em seu Blog de Altaneira artigo relatando o feito supracitado.

O que nos chamou a atenção é que todo esse cenário de participação e fervor católico ocorreu depois de uma atitude grosseira, insana, autoritária e mal educada do Pároco Alberto para com esse que vos escreve. Queremos, depois de publicarmos nota na rede social, externar todo o nosso repúdio ao sacerdote local através desse portal de comunicação. Afirmamos, outrossim,  que levaremos esse repúdio aos quatro cantos da cidade, aos diversos espaços de poder, principalmente na Rádio Comunitária Altaneira Fm e no Poder Legislativo para que a comunidade altaneirense, de forma específica os que professam o credo religioso católico possam perceber o líder que lhes doutrinam, que lhes orientam. Esperamos atingir o máximo de pessoas possível e vamos manter a esperança de que possamos vir a ter um resultado satisfatório. O silencio ante a essa e muitas outras atrocidades cometidas pelo pároco (muitas delas veiculadas aqui mesmo nesse espaço de comunicação) não pode imperar. A comunidade precisa romper com a onda de silêncio. Ou os religiosos se identificam com o destino dos seus companheiros, com ele sofrendo, sentido a mesma dor e partilhando da mesma luta, ou se dissociam destes, alimentando o egoísmo e nesse caso, serão aliados daqueles que exploram o povo.

Leia também:


Pároco Alberto durante procissão no encerramento dos
festejos destinados a Santa Tereza, padroeira do município
Vamos à nota que publicamos na terça, 15, à tarde

Meus familiares, católicos, ao se desfazer de alguns batismo por conveniência financeira, haviam me convidado para ser padrinho de consagração do meu sobrinho Ryan.Por várias tentativas tentei me esquivar do convite, inclusive apontando que não comungo de nenhuma religião, não acredito na existência de um ser supremo. Mas ante a insistência, acabei aceitando, mesmo não entendendo que sentido tem um batismo.

Fomos a igreja e nos deparamos com um espaço vazio, nenhum banco para as pessoas sentarem. Todos estavam exposto ao sol. Se os que lá chegavam quisessem se sentar que fosse pegá-los e colocar na parte interna da igreja. Um fato, injustificável, haja vista que todos os sacramentos são avisados antecipadamente e devidamente pagos. Por que, então, eles ainda não haviam sido postos para dentro da igreja? Depois, de quase meia hora de atraso, o pároco chega e inicia o batismo.

Como essa era a minha primeira vez ante aquela cena fiquei a "matutar" sobre os moldes como o pároco conduzia esse sacramento. E, podem acreditar, não é de forma nenhuma diferente das características e adjetivos por nós elencados no blog INFORMAÇÕES EM FOCO e nas redes sociais. Um sacerdote autoritário, retrógrado, mal educado e um mal orientador. Pobres fieis.

A cada palavra professada uma chamada de atenção nos fieis. Na linguagem popular, a cada palavra dita um "gato" nos que estavam presente.

"A senhora tá fazendo o que aqui? Eu disse padrinhos, volte para o seu lugar", dizia o pároco de Altaneira. "A senhora é padrinho ou madrinha? Aprendam a ouvir", resmungava ele. O espírito de arrecadação, de capitalista e explorador financeiramente dos fieis, vez ou outra aparecia nas palavras dele. Tem algum padrinho e madrinha que não são casados na igreja, pois se tiver não podem estar nessa função. As pessoas pensam que podem viver do jeito que querem. "Na casa de vocês tem regras? perguntava ele. Pois na igreja também tem", completou. Mal sabem os fieis que esse jogo não passa de um discurso capitalista para retirar cada vez mais dinheiro deles. Na idade média, a igreja católica ditava as formas como as pessoas deviam se vestir, se comportar e se relacionar. Hoje, de forma específica em Altaneira, não é muito diferente.

Ah, quanto a mim o pároco me olhou atravessado e perguntou (e isso ele não tinha perguntado a ninguém, somente a mim. Que privilégio. Hehehe!): ei você de rosa, é católico? Olhando para ele (mesmo sabendo que estava no local errado e no momento errado) e disse: Não. Como que já sabendo a minha resposta, se não ele não teria perguntado, pois, repito, não perguntou a mais ninguém, disfarçou está abismado e voltou a perguntar: "Como você tem a ousadia de ser padrinho? Eu não aceito que você seja padrinho sem ser católico, sem acreditar nas doutrinas que EU ORIENTO. Pais, procurem outro padrinho", retrucou o pároco.

A única palavra que saiu da minha boca foi o sonoro NÃO que lhe dei como resposta quanto a ser católico.

Ante isso perguntamos: Porque somente eu tive o privilégio (pois para mim é sim um privilegio ser indagado quanto a meus ideias) de receber aquele já premeditada pergunta? Será se pároco tivesse sido mais insistente e ter continuado naquela primeiras perguntas sobre os padrinhos serem ou não casados na igreja (como requisito para o sacramento) teríamos a continuidade?

Ah, pároco, se deus existisse ele não iria se agradar de seus autoritarismo, de sua falta de educação, afinal, um mal educado não pode se julgar orientador. Alias, talvez seja por isso que ele é um mal orientador. Ele impõe uma verdade (falsa), uma doutrina. Ficou comprovado hoje tudo que já relatamos a seu respeito. Repito, se deus existisse ele iria ficar bravo, pois está escrito no livro base para os que creem que não se deve julgar. ou melhor,"não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós." (Mateus, VII: 1-2). E foi exatamente o que fez. Ou seja, leem a bíblia e não interpretam, usa para lhe satisfazer.

Mas em um ponto ele tem razão. Fui ousado.

Se eu tivesse insistido em permanecer na igreja ou até mesmo feito o que ele queria, lhe criticado dentro dos seus domínios eu teria sido expulso. Ou ainda se fosse em outros tempos as velas que que teriam servido para os batismo serviriam para me queimar vivo, como no tribunal da inquisição.

A Altaneira que não reagiu à atitude autoritária do pároco Alberto



Padre Alberto liderando os fieis durante o último dia de
festejos alusivos ao padroeiro do Ceará, São José,  nas
ruas de Altaneira. Foto - João Alves
Publiquei aqui neste portal artigo intitulado Pároco de Altaneira confunde público com o privado onde frisei mais uma atitude intransigente, retrógrada e autoritária do padre deste município. O assunto teve grande repercussão nas redes sociais e, inclusive ganhou nota no Blog de Altaneira que reproduziu partes de minha angustia e indignação com a atitude do pároco Alberto realizada nos festejos alusivos ao padroeiro do Ceará, o São José.

No artigo relatei que o Padre Alberto confundiu mais uma vez o conceito de público e privado. De acordo com informações publicadas pelo professor Antonio Nonato no último domingo, 17, no seu perfil no Facebook e, em conversa informal que tive com o mesmo no último dia 18, o sacerdote o tinha denunciado na delegacia por ter colocado em praça pública brinquedos para as diversões das crianças. Para o Padre, segundo o professor, ele estava errado uma vez que as peças foram montadas sem a sua autorização.

Paralelo a isso, frisei um fato que merece toda a atenção das autoridades, inclusive dos novos conselheiros tutelares. Há diversas crianças vendendo cartelas de bingos durante alguns eventos religiosos, se configurando, mesmo que sejam atos momentâneos, em trabalho infantil.

O assunto gerou revoltas em algumas pessoas nas redes sociais, outras inclusive pediram para que fosse dada oportunidade ao Padre para que se defendesse ou até mesmo viesse a demonstrar sua versão dos fatos.

As redes sócias conheceu o lado retrógrado, intransigente e autoritário do pároco, debateu, mas o fundamental não aconteceu.  Cinco dias pós a publicação do artigo, a cidade parece que não recebeu nenhum baque, muito menos o líder (tenho o meu receio quanto a este conceito) religioso local. Parece que nada aconteceu. Afinal, nenhum direito individual foi violado, certo? Errado.

A maioria dos altaneirenses, inclusive os que participam ativamente das missas e demais encontros na Igreja Católica deste município não tomou conhecimento desse triste fato e, se tomou, imperou a lei do silêncio.