![]() |
CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR |
Estudantes
pedem que o forró seja reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da
Humanidade, a exemplo do que ocorreu com o frevo no mês passado.
Na
8ª Bienal de Arte e Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), músicos e
especialistas discutem a importância do ritmo e do grande homenageado do
evento, o sanfoneiro Luiz Gonzaga.
O
sobrinho de Gonzagão, Joquinha Gonzaga, acredita que com a força do movimento
estudantil o forró receberá o reconhecimento. “A importância do forró é muito
grande. É uma cultura muito rica, uma cultura que meu tio Gonzaga deixou. Nós
estaremos aqui de chapéu de couro na cabeça e sanfona no peito para defender o
ritmo”, disse.
O
forró é o principal ritmo nativo do sertão nordestino. Popular em todo o
Brasil, sua disseminação se deu por meio da intensa imigração dos nordestinos
para outras regiões do país. Como patrimônio imaterial da humanidade, o forró
será protegido a fim de que permaneça vivo para as gerações futuras. O título é
concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco). A lista de patrimônios culturais imateriais reúne,
atualmente, 232 elementos de 86 países.
Os
estudantes pretendem entregar uma carta com o pedido à ministra de Cultura,
Marta Suplicy, que deverá estar presente nesta quinta-feira (24) no evento.
O
cantor e compositor Fred 04, vocalista do grupo Mundo Livre S/A e um dos
expoentes do movimento mangue beat - surgido na década de 90 em Pernambuco e
que envolveu artistas como Chico Science, do Nação Zumbi, misturando ritmos
como maracatu, rock, ritmos eletrônicos – reforça a importância do forró e
afirma que o ritmo ultrapassa os grupos que o tocam e tem grande influencia
também sobre outros grupos e ritmos e sobre o próprio movimento do mangue beat.
“Mesmo que não seja de uma forma consciente, acabamos nos envolvendo também
pelo ritmo”.
Além
de grupos musicais, o forró, sob o nome de Luiz Gonzaga, foi importante para
que o sertão brasileiro fosse conhecido, segundo explica o colecionador e
especialista em Gonzagão, Paulo Vandeley Tomaz. “Ele foi um grande divulgador
do sertão. Criou a música [Olha a Pisada] que divulgou o cangaço, que remete ao
bando de Lampião”.
Além
de pedir o reconhecimento do forró como Patrimômio Cultural Imaterial da
Humanidade, a UNE pede também 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para cultura.
A
8ª Bienal de Arte e Cultura da UNE é considerada o maior evento estudantil da
América Latina e deve reunir em Olinda cerca de 10 mil estudantes de todos os
estados brasileiros.
A
Bienal ocorre de 22 a 26 de janeiro e une política estudantil e cultura em
mostras de teatro, música e cinema, seminários de esportes, além de
apresentações de trabalhos acadêmicos e de extensão.
O
tema desta edição é A Volta da Asa Branca, uma Homenagem ao Sanfoneiro Luiz
Gonzaga, cujo centenário foi comemorado em 2012.
Estou junto com vocês, a sete anos abracei o forro pé de serra, o xote e o baião, sendo minha Cultura nordestina, essa e minha cultura, minha luta pra ver nosso forro reconhecido culturalmente e na mida nacional como o melhor representante da cultura do Brasil. Eu abraço a causa com coces, e deste então correrei o mundo virtual colhendo comentários pra realizarmos tal sonho. Abraços sucesso e graças
ResponderExcluirBel Salviano do planeta poeta cultura nordestina