A marcha para Jesus se veste de Bolsonaro

 

Bolsonaro discursa no palco do evento Marcha para Jesus. (FOTO |Thiago Gadelha).


Por Alexandre Lucas, Colunista 

Esse ano a “Marcha para Jesus” completa 30 anos, organizada pelas Igrejas evangélicas, o evento que acontece em vários estados brasileiros  está se transformando em palanques eleitorais para o bolsonarismo. As programações misturam pregações, músicas gospel, atividades infantis, trios elétricos e a presença de Bolsonaro, motociata, réplicas de arma de fogo, uso  intenso do   verde e amarelo, cores de  demarcação política dos apoiadores do presidente da república.         

Nas eleições de 2018, os evangélicos tiveram papel predominante na vitória eleitoral de Bolsonaro, a memória recente ainda guarda a lembrança das mãos fazendo alusão as “arminhas”. Os pastores de forma organizada se transformaram  em cabos eleitorais do bolsonarismo. De acordo com o Observatório do Legislativo Brasileiro (OLB), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, a Frente Evangélica no congresso nacional representa   quase 30% da população e 24% do eleitorado brasileiro e a maioria apoia o governo Bolsonaro.

A marcha evangeliza para eleger o Messias que não segue os ensinamentos de Jesus. O discurso armamentista, odioso e de retirada de direitos de Bolsonaro coloca em risco a democracia,  esquarteja as conquistas sociais, gera instabilidade econômica e promove a agenda da carestia e do desemprego.

O movimento evangélico sabe do seu poderio eleitoral. Conforme aumenta  as igrejas e os seus fiéis ampliasse  a sua participação no cenário político nacional. Os evangélicos estão preparados para a disputa das eleições de 2022, isso é fato.

Se não existe espaço vazio na política, os evangélicos conseguiram acertar na sua força social e política para obter um bom desempenho na matemática eleitoral.  

É preciso desconstruir  esses palanques eleitorais de sapata fascista que esconde  o seu intento ideológico e eleitoral.

Entretanto, outras marcham se movem no país em defesa do evangelho de Jesus Cristo e pela derrota de Bolsonaro. Os evangélicos se dividem,  não são uma unanimidade, diversos grupos se manifestam contrários ao atual presidente e desmascaram a trindade “Deus, Pátria e Família”, lema de inspiração fascista já pronunciado por Bolsonaro.

É hora de unir as forças, de colocar a bíblia na mesa ( e reler), juntar os pastores e as pastoras  que acreditam na divisão e multiplicação do pão, na defesa vida e que estejam dispostos  a luta ao lado dos oprimidos e dos explorados numa marcha verdadeira para Jesus. Marcharemos com evangélicos, com os patriotas e as famílias no sentido oposto do fascismo, da ditadura e da retirada de direitos da classe trabalhadora.  

Congresso bateu recorde de mudanças na Constituição em 2022; sistema eleitoral também foi alvo

 

Arthur Lira (à esq.) não poupou esforços para aprovar matérias favoráveis a Bolsonaro - Alex Mirkhan.

Após ajudar a viabilizar 11 mudanças na Constituição em apenas sete meses em 2022, o Congresso Nacional entrou em recesso no dia 18 de julho, um novo recorde estabelecido mesmo em ano eleitoral. Quando retornarem no dia 1o de agosto, os parlamentares devem manter o foco exclusivo em suas campanhas em seus redutos.

Com ritmo de aprovação acelerado e atalhos nos regimentos internos, o presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira (PP-PI) uma variedade de alterações foram promulgadas, que  vão desde o uso do fundo partidário pelas mulheres até o aumento da idade máxima para magistrados de tribunais superiores.

No apagar das luzes antes do recesso parlamentar, no último dia 14, a ampliação de benefícios sociais foi viabilizada graças à aprovação relâmpago de um estado de emergência, driblando regras eleitorais e furando o teto de gastos. Uma conjunção de manobras realizadas pela base governista no Congresso que tem grande potencial de beneficiar a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL), de acordo com especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato.

O processo legislativo funciona quando todos os protocolos são seguidos. Quando se tem uma maioria acachapante como o Centrão, nem os protocolos são cumpridos. Por exemplo, o direito das minorias de fazer obstrução, o direito de examinar nas comissões, que são tentativas de convencimento. Afinal, o Parlamento existe para promover discussões”, ressalta o jurista Lenio Streck, professor de direito constitucional.

Para a oposição, o apoio obtido por Bolsonaro tem relação íntima com empenho bilionário feito através de emendas orçamentárias do relator, batizadas como orçamento secreto. De acordo com a ONG Contas Abertas, o mês de junho, que antecedeu a aprovação da PEC dos Auxílios foi o recordista em pagamentos de emendas desse tipo: cerca de R$ 5 bilhões.

São bilhões de reais distribuídos por deputados aliados do governo nas suas bases eleitorais, sem qualquer critério de combate à fome, enfrentamento para reduzir as filas do SUS, reforçar as ações de aprendizagem nas escolas, a manutenção e permanência dos estudantes nas universidades e institutos federais, os projetos de construção de casa e moradia, a recuperação das áreas de risco ambiental. Enfim, nenhuma dessas prioridades”, elenca o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).

O petista também se queixa da quebra de convenções estabelecidas para a tramitação de emendas parlamentares por Lira: “Ele se utiliza do trabalho remoto, acolhendo votos pelo celular, sem reconhecimento digital e facial, em que muitos deputados da base bolsonarista não precisam nem sair de casa para votar”.

O cientista político Francisco Fonseca, professor da FGV/Eaesp e da PUC-SP, também relembra intervenções do presidente da Câmara, como a suspensão da sessão para evitar uma trajetória de derrota na votação da matéria.  Aprova-se um estado de emergência inexistente puxado pela alta do preço dos combustíveis, sendo que está nas mãos do governo mudar a Política de Paridade Internacional. Ou seja, é uma perversão completa, tanto do ponto de vista das leis eleitorais quanto do ordenamento jurídico, a Lei de Diretrizes Orçamentárias”, protesta.

Oposição colocada na berlinda

O aumento do Auxílio Brasil de R$ 400 para R$ 600, que será distribuído a partir de 9 de agosto, é visto como um super trunfo de Bolsonaro para tentar ganhar terreno antes das eleições, junto com o aumento do vale-gás e de benefícios a caminhoneiros e taxistas. Apesar do notório viés eleitoreiro, Streck defende que a tramitação da pauta colocou a oposição em uma sinuca de bico.

Para ele, deputados e senadores progressistas e de esquerda se viram pressionados a endossar a pauta do governo, sob ameaça de perderem a narrativa de defesa das políticas assistenciais. “A oposição votou a favor da medida, mas isso é contingência. A oposição talvez não tivesse outro caminho, embora eu particularmente acredite que a oposição errou votando a favor”, defende.

A inferioridade numérica e a sintonia entre o poder Executivo e o Centrão não impediram que a oposição conseguisse algumas vitórias este ano, como o adiamento da votação do PL do Veneno e a aprovação de piso salarial da enfermagem. Mesmo assim, o saldo é considerado abaixo das expectativas.

Falta um esquema tático. A oposição pode ter bons jogadores, mas não tem um bom treinador. Isso faz com que ela se perca em algumas pautas, comemore algumas vitórias, mas que são vitórias que o outro lado pode até deixar passar porque ela não se importou. O grande problema são as pautas que envolvam a democracia e os direitos econômicos e sociais. Aí, a extrema-direita consegue se articular com o Centrão e passar o rodo”, afirma Streck.

Judiciário acuado e com "culpa no cartório"

Os movimentos capitaneados pelo governo federal também ajudaram a aproximar o Parlamento para o seu lado, colocando à prova as instituições incubidas de preservar a democracia. Segundo Steck, o alvo principal, assim como em outras frentes abertas por Bolsonaro, é o Superior Tribunal Federal (STF), uma vez que a Procuradoria-Geral da República, na figura de Augusto Aras, tem evitado confrontar os arroubos presidenciais.

Já pensou se o Judiciário dá uma decisão que tranca esse auxílio? Ou o próprio Supremo, no Plenário, vota dizendo que é inconstitucional e não deve ser repassado? Acha que o Judiciário ainda tem bala na agulha para aguentar mais esse desgaste?”, questiona Streck.

Já Fonseca observa a continuidade dos efeitos da operação Lava-Jato para o início do enfraquecimento do STF, que teve papel decisivo no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Uma conjunção de fatores que, segundo ele, coloca em suspeição o papel da Corte caso o ex-presidente Lula vença as eleições e consiga iniciar um novo mandato em 2023.

Me parece que as instituições vão ter que aprender que você perde o controle quando quebra as regras. Vamos saber se de fato aprenderam essa lição. Agora, o Supremo será mais legalista se houver também um governo apoiado pela sociedade e pelo Parlamento, porque vimos que mesmo magistrados nomeados por Lula votaram em favor do golpe (de Dilma Rousseff)”.

Streck também reforça o roteiro ameaçador à democracia que Bolsonaro vai construindo ao seu redor e verbalizado não apenas por ele, mas também por seus aliados em áreas estratégicas. “Hoje nós temos um Parlamento que é dominado pelo Centrão junto com o presidente da República que está amparado pelas Forças Armadas. No fundo, o Parlamento e o Executivo têm as Forças Armadas. É injusta essa contraposição, porque do outro lado você tem a sociedade civil, com dificuldades de se organizar”, constata.

A corrida eleitoral pela retomada do Parlamento

Se o domínio do Centrão é dado como certo caso Bolsonaro se reeleja, a oposição tem esperanças de que as coisas mudem de figura em uma eventual vitória de Lula. A expectativa é que a preferência pelo candidato petista ajude a eleger parlamentares progressistas, capazes de alterar a correlação de forças.

É possível reverter esse cenário? É. Primeiro, isso passa por uma nova composição do Congresso Nacional. A possível eleição do ex-presidente Lula torna o cenário melhor para as oposições, mas também é preciso se espalhar para dentro da Câmara, especialmente. Hoje as oposições são cerca de 120 parlamentares, elas precisam ter no mínimo 200, 250 para chegar à maioria. Sem 200, 250, ou seja, sem pelo menos metade você não governa”, calcula Fonseca.

Segundo Padilha, não faltará disposição para impedir que Lula “fique refém” de um Congresso desfavorável e agrupado em bancadas que considera atrasadas. “Nós vamos precisar de muita luta, muito debate, muita sola no sapato e saliva para reeleger uma bancada progressista no Congresso para ajudar Lula fazer as mudanças que precisam ser feitas”, conclama.

Streck concorda que Lula encontraria um cenário mais favorável se obtiver maioria logo no início, mas não descarta a influência dos resultados nas urnas. “Uma vitória de Lula no primeiro turno daria, mesmo com minoria, um novo patamar, constrangendo esses setores mais fortes do Centrão. Claro que haverá um 'neo centrão', mas que talvez fique menos vitaminado com uma vitória expressiva”, encerra.

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Com informações do Brasil de Fato.

Elmano é anunciado candidato a governador do Ceará pelo PT

Camilo, Lula e Elmano. (FOTO | Reprodução | Facebook de Camilo).


Por Nicolau Neto, editor 

O Deputado Estadual Elmano de Freitas foi anunciado na noite deste domingo, 24, pelo ex-governador  Camilo Santana o candidato ao governo do Ceará pelo Partido dos Trabalhadores (PT). 

Camilo já tinha afirmado que iria a São Paulo acompanhado do parlamentar para se reunir com o ex-presidente Lula pata tratar do assunto. Nas redes sociais, Camilo que deixou o Palácio Abolição par concorrer ao Senado, externou a informação.

Juntos por um Ceará cada vez mais forte. Com muito trabalho, respeito e parceria. Contra o ódio, a intolerância e a mentira. Obrigado por todo o apoio, meus irmãos e irmãs cearenses! Seguimos unidos, de mãos dadas, com Elmano governador, Camilo senador e Lula presidente. 1️⃣3️⃣✅, escreveu ele.

Elmano é indicado logo após o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio ser oficiizado pelo PDT candidato ao governo do Ceará e a aliança com o PT ser desfeita após mais de 16 anos. 


PDT oficializa Roberto Cláudio candidato a governador do Ceará

 

Legenda: PDT homologou Roberto Cláudio como candidato a governador. Foto: Fabiane de Paula.

Oficializado como candidato ao Governo do Estado pelo PDT, neste domingo (24), o ex-prefeito Roberto Cláudio discursou sobre o que espera encontrar na campanha eleitoral e pediu apoio à militância.

"Não será uma campanha fácil, e é assim que é bom. Quanto mais desafio, mais valor a gente dá à vitória", disse.

Ao lado de Domingos Filho (PSD), que será homologado como candidato a vice na chapa do PDT, Roberto Cláudio prometeu "respeito pelo Ceará" na campanha e disse que conduzirá a disputa de forma propositiva.

"Saio candidato aqui hoje pra fazer um manifesto de amor e respeito pelo Ceará e pelos cearenses. Nossa campanha vai dar o exemplo. Ataques e agressões são típico daqueles que vivem um vácuo de ideias", declarou.

O pedetista também fez menção aos ex-pré-candidatos do PDT ao Governo. "Eu, Mauro (Filho), Evandro (Leitão) e Izolda saímos dessa pré-campanha muito mais cientes da responsabilidade que é virar candidato a governador, demos valor a esse processo", discursou.

A governadora Izolda e o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, não compareceram ao evento do partido. De acordo com Roberto Cláudio, o deputado estadual estava doente e enviou a esposa para representá-lo na convenção.

ALIANÇA

O candidato do PDT declarou em coletiva de imprensa que buscará entre oito e nove partidos para diálogo sobre a construção de acordo político-eleitoral.

Pelas regras eleitorais, as composições só podem ser anunciadas até o dia 5 de agosto, que é o último dia para as convenções eleitorais.

O registro das candidaturas, no entanto, pode ser feito até o dia 15 de agosto, com a campanha sendo iniciada no dia 16.

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Com informações do Diário do Nordeste.

União Popular (UP) lança oficialmente Leonardo Péricles como candidato à Presidência da República

 

Leonardo Péricles e correligionários em convenção que oficializou sua pré-candidatura — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi.

O partido Unidade Popular (UP) oficializou em convenção nacional neste domingo (24) a escolha de Leonardo Péricles (MG) para candidato à Presidência da República.

A oficialização da candidatura aconteceu em evento realizado em Natal (RN). Será a primeira vez que o partido, criado em 2019, concorrerá em uma eleição presidencial.

Na ocasião, foi oficializada como vice na chapa a dentista mineira Samara Martins, moradora da capital potiguar há quase 10 anos.

Único homem negro entre os pré-candidatos, Leonardo Péricles é também presidente nacional da sigla. Nas eleições municipais de 2020, a UP foi a legenda com o maior número proporcional de candidatos negros (70%), segundo o TSE.

Samara Martins será candidata à vice-presidência pelo União Popular (UP) — Foto: Lucas Cortez/Inter TV Cabugi.

Propostas

O partido defende um governo popular, que taxe grandes fortunas. Leonardo Péricles avalia que a chapa é a "verdadeira" candidatura de esquerda no próximo pleito.

As principais propostas do candidato são:

revogação das reformas (da previdência e trabalhista), classificadas por ele como "verdadeiros crimes contra os trabalhadores";

reestatização de empresas públicas privatizadas recentemente;

auditoria da dívida pública;

reformas agrária e urbana.

Trajetória política

Leonardo Péricles iniciou sua militância em movimentos estudantis em Belo Horizonte (MG). Ele presidiu a Associação Metropolitana de Secundaristas da capital mineira (AMES-BH) e foi diretor da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES).

Em 2008, disputou uma vaga na Câmara Municipal de Belo Horizonte. Obteve 654 votos e não se elegeu.

Desde 2011, faz parte do Movimento de Luta nos Bairros (MLB), onde coordenou ocupações por moradia. Um desses locais, a ocupação Eliana Silva, na periferia de Belo Horizonte, é onde mora até hoje.

"Sou pré-candidato para defender os direitos dos trabalhadores e do povo pobre. Nossa luta é para acabar com a fome e o desemprego. Construir o socialismo e livrar o nosso país da exploração", afirma.

Em 2020, foi candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte (MG), na chapa de Áurea Carolina (PSOL). Eles ficaram em quarto lugar, com 103.115 votos.

Leonardo é presidente nacional da Unidade Popular (UP) desde o registro, em 2019, mas já presidia nos tempos de movimento desde 2013.

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Com informações do G1.

Altaneirense Ravi Temóteo conquista 2º lugar no Circuito Arena Run, no estado da Paraíba

 

Ravi Temóteo, de Altaneira, conquista 2º lugar em corrida na Paraíba. (FOTO/ Reprodução/ Redes Sociais).

Por Nicolau Neto, editor

No último dia 10 de julho a cidade de Sousa, no sertão do Estado da Paraíba, recebeu o 1º Circuito de Corridas ARENA RUN. Esta foi a primeira etapa da competição e a segunda será realizada em Cajazeiras.

A competição foi dividida em duas categorias, 5 e 10 Kms. O atleta Ravi Temóteo de Altaneira, no cariri cearense, que nos últimos anos tem trazido bons resultados, não decepcionou. Ele competiu nos 5.000 ms e acabou chegando em segundo lugar.

Realizado pela Arenas Fitness, a largada e a chegada se deram na Avenida João Bôsco M. de Souza, no Bairro Gato Preto. Segundo a organização, todos os competidores e competidoras obedeceram regras sanitárias referentes ao Covid-19, além de terem recebidos kit de participação que envolveu mochila e camisas.

Além da medalha de prata, Ravi trouxe para Altaneira um troféu e uma quantia em dinheiro. Esta não foi informada pelo atletas que em suas redes sociais agradeceu pelo feito: “Obrigado senhor por mais uma conquista com sucesso. 2 lugar geral Sousa paraiba” (assim mesmo).

Para participar do evento, ele conta com uma bolsa do município proveniente do Programa Bolsa Atleta.

Altaneirenses conquistam 1º e 2º lugar no Campeonato Cearense de MTB/XCO

 

Paulo Robson e Eles Pio na Etapa Final do Campeonato
Cearense de XCO em Altaneira (Fotos: Lucas Gomes)

A Federação Cearense de Ciclismo (FCC) divulgou na tarde de ontem (22/07) o resultado final do Campeonato Cearense de MTB/XCO, confirmando as conquistas dos altaneirense Antonio Eles de Oliveira (Campeão Master C1) e Paulo Robson de Oliveira (Vice-campeão Master A2).

Paulo Robson usou as redes sociais para comemorar a conquista história. “Já conquistei muita coisa com o esporte. O futebol/futsal me proporcionou vários títulos, mas nunca cheguei tão longe quanto com o ciclismo”, lembrou que no ano passado foi Campeão Altaneirense e em 2022 o degrau foi mais alto. “Conquistar um vice campeonato estadual na categoria, no meio de tantas feras, nunca passou nem perto dos meus melhores sonhos”.

Paulo agradeceu a todos que contribuíram direta ou indiretamente em especial aos familiares, patrocinadores, profissionais e equipe de apoio. “Esse pódio é nosso, esse pódio é de Altaneira” escreveu.

O terceiro altaneirense na competição foi o professor Francisco Adeilton que pela pontuação alcançada ficaria no terceiro lugar na categoria Master B1, mas em virtude do descarte de pontos ficou quarta colocação. Adeilton é o atual Campeão Altaneirense.

Adeilton e o Campeão Eles Pio ainda não se manifestaram sobre o resultado final. A FCC ainda não anunciou a data da premiação, mas deve ocorrer no final do ano após o término do Campeonato de MTB/XCM.

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Com informações do Blog de Altaneira.

Programa de Lula recebe a maior participação popular da história

 

(FOTO/ Ricardo Stuckert).

A plataforma participativa “Juntos pelo Brasil”, que recebe sugestões da população ao programa de governo da candidatura Lula/Alckmin à presidência da República, recebeu a maior participação popular da história da democracia brasileira, informa o site do ex-presidente. Ao todo, foram mais de 13 mil propostas vindas de cidadãos comuns, movimentos sociais, coletivos de diversas origens, sindicatos e outras entidades, uma média de 500 por dia.

Ao longo de um mês – entre 20 de junho e 20 de julho –, a plataforma teve mais de 277 mil acessos, incluindo pessoas que fizeram propostas, pessoas que baixaram as diretrizes do Programa de Reconstrução e Transformação do Brasil e também as que leram as propostas feitas por outras pessoas. As diretrizes tiveram mais de 14 mil downloads.

Todo esse material será incorporado para formar o programa de governo do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil, que será representado na próxima eleição presidencial pela chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB). A chapa encabeça a federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB e apoiada por Psol, Rede e Solidariedade.

Dentro dos três principais conjuntos de temas destacados no programa, os Direitos Humanos receberam mais propostas, cerca de 15% do total. A Educação veio em seguida, com 12%, e a Saúde, 7%. O tema “Nova estratégia nacional de desenvolvimento justo, solidário, sustentável, soberano e criativo” respondeu por 5% das sugestões.

Todas as diretrizes e propostas ainda podem ser lidas no site da plataforma.

A coleta das sugestões populares é a primeira etapa do processo. Com o fim do prazo de contribuições, todas as propostas serão sistematizadas e entregues à Comissão de Redação do Programa de Governo do Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil. Por fim, vitoriosa a chapa, elas serão organizadas e entregues às equipes de transição e dos futuros ministérios.

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Com informações da Revista Fórum.