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Alexandre Lucas. (FOTO | Acervo pessoal). |
Por Alexandre Lucas, Colunista
O Cultura Viva tomou uma dimensão latino-americana de movimento político alinhado a uma perspectiva de projeto de sociedade baseado em principios de solidariedade, igualdade, emancipação econômica e humana e de movimento focado na transversalidade da cultura. No Brasil, essa experiência, que nasce como programa de governo em 2004 e que depois se torna política de estado em 2014, representa uma das políticas mais ousadas e transgressoras no campo cultural, o seu surgimento impacta na relação estado e sociedade civil, descentralização de recursos públicos, autonomia organizativa e política na gestão do fomento e nas formas de controle e participação social. É a experiência brasileira que se torna chama continental para que o movimento se constitua.