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(FOTO | Marcelo Camargo |Agência Brasil). |
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(FOTO | Marcelo Camargo |Agência Brasil). |
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EEEP Wellington Belém de Figueiredo. (FOTO/ Seduc-CE). |
Por Nicolau Neto, editor
A
Escola Estadual de Educação Profissional Wellington Belém de Figueiredo,
situada no município de Nova Olinda, na região do cariri cearense, divulgou na
noite desta sexta-feira, 23, o resultado do processo seletivo que visava compor
o corpo discente que irão cursar uma das quatro turmas dos cursos técnicos
oferecidos: Agronegócio, Edificações, Finanças e Redes de Computadores.
Os
alunos egressos do ensino fundamental de três municípios atendidos por esta
instituição de ensino, Altaneira, Nova Olinda e Santana do Cariri devem
participar do tradicional “Seminário das Profissões” organizado pelo núcleo
gestor e ministrado pelos/as professores/as coordenadores/as dos quatro cursos
técnicos) com o propósito de apresentar noções sobre as matrizes curriculares,
a carga horária e o mercado de trabalho de cada curso.
Ato
todo foram ofertadas 180 vagas somados os quatro cursos e distribuídos de forma
proporcional entre os três município para as turmas dos primeiros anos.
Entre
os requisitos para fazer parte do ensino médio integrado a educação
profissional há a necessidade de se ter boas notas entre o sexto e o nono
ano.
Clique aqui e confira o resultado
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(FOTO | Reprodução). |
O novo presidente da Fundação Palmares será João Jorge Rodrigues, um dos maiores nomes do Olodum. O nome foi escolhido e divulgado por Margareth Menezes, que assume o ministério da Cultura em 2023.
"O convidado para a Fundação Palmares —que é uma conquista do povo afro-brasileiro e, como o presidente Lula falou, temos que ter esse compromisso— é João Jorge, para fazer um resgate da Fundação", afirmou Margareth em coletiva.
Durante o governo Bolsonaro, a fundação foi dirigida por Sérgio Camargo, numa gestão marcada de polêmicas. Ele chegou a excluir 27 nomes de uma lista de personalidades homenageadas, fez uma série de ataques públicos a artistas e sugeriu mudar o nome da Palmares para Princesa Isabel.
"Eu assumo com muito orgulho e responsabilidade por poder levar para o Brasil todo esse trabalho que estamos fazendo na Bahia em prol da cultura negra, do povo de candomblé, dos mais pobres e necessitados. Eu sou filho de Xangô”, diz.
Ele disse que pretende trazer "novas práticas" para a fundação. “Ser convidado por uma artista com uma história tão bonita como Margareth Menezes é uma honra. E a minha ideia é fazer bem. A Fundação Palmares é o centro nervoso do Ministério da Cultura. Quero trazer novas práticas, novas politicas. Proteger as manifestações culturais das diversas parte do Brasil como os tambores de Minas, do Maranhão, de Pernambuco, da Bahia, enfim de todo esse Brasil que tem uma riqueza como poucos países no mundo”.
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Com informações do Jornal Correio.
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(FOTO | Reprodução | URCA). |
A egressa do curso de Direito da Universidade Regional do Cariri (URCA), Livia Maria Nascimento Silva, conquistou premiação importante sobre equidade racial em concurso de monografia promovido pelo escritório Pinheiro Neto Advogados, com o objetivo de fomentar e dar visibilidade para a produção de trabalhos acadêmicos sobre diferentes aspectos envolvendo a temática.
A ex-aluna desenvolveu a pesquisa “A repercussão da luta dos movimentos negros pelo direito à igualdade racial no constitucionalismo brasileiro”, durante a pós-graduação lato sensu em Direito Constitucional da URCA, sob a orientação das professoras Danielly Clemente e Cícera Nunes.
Livia, que além de especialista em Direito Constitucional é mestra em Direitos Humanos, destaca que essa premiação é muito especial não só do ponto de vista pessoal, mas principalmente da pauta coletiva que envolve a discussão, já que o desenvolvimento da pesquisa só foi possível, graças aos passos que vêm de longe das intelectualidades negras. “Embora por muito tempo tenham sido excluídas dos espaços acadêmicos, atualmente pode-se dizer que existe uma ruptura epistemológica e hermenêutica em andamento, promovida por juristas negras e negros”, ressalta.
Ela ainda destaca que esses são frutos da luta da professora Cícera Nunes, que há muito forma grandes intelectuais negras e negros na URCA e em outros espaços, e da professora Daniely Clemente, que sempre foi uma inspiração, enquanto jurista, professora e ativista dos Direitos Humanos.
Livia foi a única candidata premiada de uma instituição do Nordeste. Os/as outros/as candidatos/as selecionados/as são da UnB, PUC-SP, USP e UFRJ. O trabalho foi avaliado pelos profs. Drs. Adilson Moreira e Renê Medrado. Em breve os trabalhos premiados serão publicados em livro.
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Com informações da URCA.
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(FOTO | Divulgação). |
O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , anunciou Silvio Almeida como titular do Ministério dos Direitos Humanos.
Almeida é professor, filósofo e advogado. Ele fez parte do grupo técnico de direitos humanos durante a transição de governo e é considerado um dos maiores especialistas em questão racial no país.
Como integrante do colegiado, ele foi um dos que recomendaram a Lula a revogação de indicações feitas pelo governo Jair Bolsonaro (PL) para as comissões de Anistia e de Mortos e Desaparecidos.
A Comissão de Anistia foi criada em 2002, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) , com o objetivo de oferecer reparação a vítimas ou familiares de vítimas de perseguição durante a ditadura militar (1964-1985).
Já a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos foi instituída em 1995, também na gestão FHC. O objetivo do grupo é reconhecer desaparecidos por atividades políticas entre 1961 e 1979, período que engloba parte da ditadura militar até o ano em que foi promulgada a Lei da Anistia.
Durante a transição, o agora futuro ministro defendeu ainda a criação de mecanismos estatais de proteção à vida das pessoas e o diálogo constante com organismos internacionais ligados ao tema.
Para 2023, Almeida deve contar com um reforço de R$ 250 milhões no Orçamento da pasta, espaço aberto com a aprovação da PEC da Transição.
Perfil
Silvio Luiz de Almeida, 46, nasceu em São Paulo. É bacharel em Direito pelo Mackenzie, doutor pela Universidade de São Paulo (USP), onde concluiu o pós-doutoramento. O novo ministro também é graduado em Filosofia pela USP.
Almeida é pesquisador do programa de pós-doutorado da Faculdade de Economia da USP, professor de graduação e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico da Faculdade de Direito do Mackenzie.
Além disso, é presidente do Instituto Luiz Gama, uma associação civil sem fins lucrativos formada por acadêmicos, juristas e militantes de movimentos sociais que atua na defesa das causas populares, com ênfase nas questões sobre negros, minorias e direitos humanos.
Ele também leciona na Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGV-EAESP) e na Escola de Direito de São Paulo da FGV. O ministro foi ainda professor visitante da Universidade de Columbia (EUA) e da Universidade de Duke (EUA).
Almeida é autor de uma série de livros e publicações, como "Racismo estrutural" (2019) e "O direito no jovem Lukács: A filosofia do direito em 'história e consciência de classe'" (2006).
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Com informações do G1.
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(FOTO | Reprodução). |
A ativista Anielle Franco, irmã de Marielle, será a ministra da Igualdade Racial do governo Lula (PT). A informação, divulgada a princípio pelo Estadão, foi confirmada à Fórum pela assessoria de imprensa do Instituto Marielle Franco, que é dirigido por Anielle.
Educadora, jornalista e escritora, Anielle deve ser anunciada como ministra pelo próprio presidente eleito Lula na manhã desta quinta-feira (21), quando os nomes para outros ministérios serão divulgados. Logo após o pronunciamento do mandatário, Anielle também falará sobre o novo desafio.
Anielle fez parte do grupo de trabalho sobre Mulheres no gabinete de transição. O arranjo para que ela seja ministra da Igualdade Racial envolve ainda o nome do educador e ativista Douglas Belchior para assumir a presidência da Fundação Palmares. Fórum tentou contato com Belchior para confirmar a informação e aguarda retorno.
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Com informação da Revista Fórum.
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Da esq. para a dir. (Janayna, Valéria, Lívia e Verônica). FOTO | Reprodução | WhatsApp). |
Por Nicolau Neto, editor
Em
reunião realizada no formato híbrido na noite desta terça-feira, 20, o Grupo de
Valorização Negra do Cariri (GRUNEC) promoveu sua Assembleia Geral visando
dentre outras pautas, eleger e empossar a nova diretoria.
Antes
da eleição, diversos integrantes fizeram um balanço da atuação do grupo nessas
mais de duas décadas, como Verônica Carvalho, Maria Raiane, Valéria Carvalho,
Zuleide Queiroz Adriano Almeida, Carlos, Givaldo, este editor e Lívia
Nascimento.
Todos
fizeram questão de lembrar "os
passos que vêm de longe desse grupo que vem fazendo história não só no Cariri e
Ceará, mas nacionalmente, com reconhecimento até internacional”,
principalmente em que pese "a força
motriz para mover e romper com estrutura racista".
Destacaram
também as dificuldades enfrentadas nesses últimos quatro anos. "Lutamos para viver", disseram.
Nova Diretoria
Apenas
uma chapa foi constituída e foi eleita sem ter questionamentos em contrário. A
advogada, educadora e mestre em Direitos Humanos, Lívia Nascimento foi eleita
presidente para o biênio 2023|2024. Completam a diretoria Janayna Leite
(vice-presidente), Carlos (1° Secretário), Maria Raiane (segunda Secretária),
Givaldo (3° Secretário), Valéria Carvalho (primeira tesoureira) e Lourdes
(segunda tesoureira).
Conselho Fiscal
O Conselho Fiscal será composto por Zuleide Queiroz, Adriano Almeida e Gauberto.
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Camilo Santana. (FOTO | Divulgação). |