7 de outubro de 2022

“A História nos mostra a grandeza do nosso povo Nordestino”, diz Graciela Rodrigues*

 

Graciela Rodrigues. (FOTO | Acervo Pessoal). 


A escolha política para definir o próximo Presidente da República é baseada na ideologia que mais se aproxima da forma como cada indivíduo vê e repara o mundo.

É sobre o que o afeta ou não.

É sobre o que o sensibiliza ou não.

É sobre prioridades.

É sobre vivências.

É sobre histórias de vida.

É sobre o sujeito que habita cada ser.

Mas é lamentável e triste a guerra xenofóbica que nosso país, mais uma vez, está sendo palco.

É repugnante ver nordestino (s) praticando xenofobia com outro(s) nordestino (s) por conta da escolha política.

A História nos mostra a grandeza do nosso povo Nordestino.

Na nossa região existem muitas pessoas que não tiveram a oportunidade de estudar, e a História nos explica o motivo, isso é um fato. Mas isso não faz delas eleitores menos importantes. São seres humanos que carregam suas lutas, suas dores, seus sonhos. E suas escolhas merecem ser respeitadas.

Além disso, os Eleitores Nordestinos do Lula também são compostos por pessoas que tiveram oportunidades de estudar e estudaram. E por viverem em uma Democracia o escolhem como candidato que as representam.

Concordam com todas as ideias e atitudes do Lula? Provavelmente, não. Mas dentro do cenário vivenciado e das ideologias defendidas, o Lula se aproxima mais das suas versões de sociedade do que o oponente.

Podemos defender nossas escolhas sem precisar diminuir/ofender/hostilizar o nosso semelhante.

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*Especialista em Gestão Escolar (FJN) e Graduada em Letras (URCA).

Estudantes anunciam mobilizações nacionais contra cortes nas universidades para os dias 10 e 18

 

MIlhões foram as ruas em todo o país em 2019 em defesa da educação atacada por Bolsonaro. O mesmo deve se repetir em 18 de outubro - Paulo Pinto/PT. 

Associações estudantis convocaram atos unificados para os dias 10 e 18 de outubro contra os cortes anunciados pelo governo Bolsonaro na Educação. Participam da iniciativa a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e a Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG).

O novo bloqueio de mais de R$ 1 bilhão afeta o ensino superior a ponto das universidades públicas correrem risco de não ter dinheiro para pagar funcionários e custos de operação. 

Com os novos contingencionamentos (bloqueio temporário de verba até que o governo decida se o corte será ou não definitivo), a Educação já perdeu R$ 2,4 bi.

Além dos atos nacionais, devem ocorrer plenárias em universidades e nos institutos federais.

A presidente da UNE, Bruna Brelaz, fez um chamado aos estudantes para que participem das plenárias a partir do dia 10, afirmando que o presidente que busca a reeleição "está tirando dinheiro da educação para sua campanha fracassada".

"Vamos organizar o maior movimento nas universidades e nas ruas e nas urnas. Dia 30 vamos colocar Bolsonaro no lixo da história."

Em Salvador, estudantes e professores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) realizaram um protesto no bairro Canela, em frente à reitoria da instituição. O ato em Salvador foi organizado pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFBA, e faz parte do movimento divulgado pela UNE, de acordo com o site Metro1.

Risco para todo o sistema

O corte havia sido anunciado na última sexta-feira (30), às vésperas do primeiro turno das eleições, por meio do Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, referente à execução do orçamento do MEC para este ano. Somado aos bloqueios de R$ 1,34 bilhão anunciados entre julho e agosto, o contingenciamento na educação chega a R$ 2,4 bilhões.

Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) destaca que o contingenciamento resultou em um corte de R$ 328,5 milhões nos valores disponíveis para despesas das universidades.

"Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano", destaca a entidade. Para a Andifes, esse novo corte "coloca em risco todo o sistema das universidades", já afetadas pelos contingencimentos realizados ao longo do ano.

A entidade criticou, em reunião com o Secretário da Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, o fato do contingenciamento afetar recursos destinados a despesas de outubro, já comprometidas, podendo levar a "gravíssimas consequências e desdobramentos jurídicos para as universidades federais".

Para a Andifes, "essa limitação estabelecida pelo Decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável".

Os R$ 2,4 bilhões representam 11,4% do valor de despesas discricionárias do MEC, que excluem o pagamento de salários dos professores. São valores que as administrações podem usar de acordo com suas necessidades, como pagamentos de serviços, por exemplo.
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Com informações do Brasil de Fato.

6 de outubro de 2022

Governo Bolsonaro bloqueia mais R$ 1 bilhão da educação e pode paralisar universidades

 

Com o novo bloqueio, contingenciamento na educação chega a R$ 2,4 bilhões em 2022 - Helena Dias/Brasil de Fato PE.

O governo federal anunciou um novo bloqueio de mais de R$ 1 bilhão nas verbas de custeio da educação superior do país. Com isso, universidades públicas estão novamente em risco de não ter dinheiro para pagar funcionários e custos de operação.

O contingenciamento (bloqueio temporário de verba até que o governo decida se o corte será ou não definitivo) foi anunciado na última sexta-feira (30), às vésperas do primeiro turno das eleições, por meio do Decreto 11.216, que altera o Decreto nº 10.961, referente à execução do orçamento do MEC para este ano. Somado aos bloqueios de R$ 1,34 bilhão anunciados entre julho e agosto, o contingenciamento na educação chega a R$ 2,4 bilhões.

Em nota, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) destaca que o contingenciamento resultou em um corte de R$ 328,5 milhões nos valores disponíveis para despesas das universidades.

"Este valor, se somado ao montante que já havia sido bloqueado ao longo do ano, perfaz um total de R$ 763 milhões em valores que foram retirados das universidades federais do orçamento que havia sido aprovado para este ano", destaca a entidade. Para a Andifes, esse novo corte "coloca em risco todo o sistema das universidades", já afetadas pelos contingencimentos realizados ao longo do ano.

A entidade criticou, em reunião com o Secretário da Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, o fato do contingenciamento afetar recursos destinados a despesas de outubro, já comprometidas, podendo levar a "gravíssimas consequências e desdobramentos jurídicos para as universidades federais".

Para a Andifes, "essa limitação estabelecida pelo Decreto, que praticamente esgota as possibilidades de pagamentos a partir de agora, é insustentável." A entidade convocou uma reunião extraordinária de seu conselho para esta quinta-feira (6), para discutir o contexto e debater as ações e providências.

Repercussão

Nas redes sociais, a União Nacional dos Estudantes (UNE) denuncia que o "Governo Federal confisca saldo de todas as contas do Institutos e Universidades Federais, nesta quarta, 05/10/22, e não deixa nenhum centavo para pagar nada!"

Após a postagem, a hashtag #ConfiscoNaEducação apareceu entre os termos mais postados no Twitter.

De acordo com análise do Centro de Estudos Sou Ciência divulgada no início de setembro, o governo Bolsonaro registrou uma redução de 94% nos investimentos destinados às universidades federais nos últimos quatros anos. Dos 21 institutos de pesquisa existentes no país, 19 tiveram queda de orçamento entre 2019 e 2021.
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Com informações do Brasil de Fato.

Ipec: primeira pesquisa do 2º turno aponta vitória de Lula com 55% dos votos válidos

 

(FOTO |Ricardo Stuckert).

Pesquisa presidencial do Ipec (antigo Ibope) divulgada nesta quarta-feira (5), a primeira do segundo turno, projeta uma vitória de Lula (PT) com 51% das intenções de voto. Jair Bolsonaro (PL), por sua vez, aparece 8 pontos percentuais atrás do petista, com 43% das intenções de voto. 4% dos eleitores disseram que votarão em branco ou nulo, enquanto 2% não sabem ou não responderam. 

Em votos válidos, isto é, desconsiderando os brancos e nulos, Lula atinge 54,2% dos votos válidos, contra 46% de Bolsonaro. O arredondamento feito pelo instituto, levando em conta os números decimais dos votos totais, no entanto, colocam o petista com 55% dos votos válidos e Bolsonaro com 45% - uma diferença de 10 pontos. 

No primeiro turno, segundo apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula obteve 48,4% dos votos e Bolsonaro 43,2%. A segunda volta do pleito está marcada para 30 de outubro. 

Na última pesquisa Ipec simulando eventual segundo turno, divulgada às vésperas da votação do último domingo (3), Lula aparecia 52% das intenções de voto, contra 37% de Bolsonaro. 

O Ipec ouviu 2.000 pessoas em 129 municípios brasileiros entre os dias 3 e 5 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. 
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Com informações da Revista Fórum.

5 de outubro de 2022

Simone Tebet declara apoio a Lula

 

Simone Tebet (MDB).
Créditos: José Cruz/ Agência Brasil. 

Simone Tebet, candidata do MDB que ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais, fez um pronunciamento na tarde desta quarta-feira (5), em São Paulo, onde declarou seu voto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições.

“Venho aqui hoje nesta tarde, que é uma tarde de um dia histórico, afinal o 5 de outubro foi o dia em que há 34 anos foi promulgada uma Constituição Cidadã, apresentar um manifesto ao povo brasileiro”, afirmou Tebet logo no começo do seu discurso.

“Apresentei minha candidatura para um país dividido diante dos discursos de ódio e da polarização ideológica e de uma disputa pelo poder que não apresentava soluções concretas para os problemas do Brasil. Minha intenção era construir uma alternativa que estivesse por fora desses confrontos que não refletem nem a alma e nem a postura do povo brasileiro. As urnas falaram, o povo foi ouvido, completou-se o rito da constituição que hoje completa 34 anos e venceu a democracia. Tive 4915423 votos e agradeço do fundo do coração por cada um deles. Mas aprendi, ao longo da vida pública que não se luta apenas para vencer, mas para defender projetos, criar caminhos e plantar sementes para uma colheita coletiva”, declarou Tebet fazendo um rápido balanço da sua campanha.

Mais cedo Tebet encontrou-se com Lula em um almoço na casa da ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy. Ontem, ela se reuniu com Geraldo Alckmin (PSB), vice de Lula, para quem entregou as suas propostas para o Brasil, buscando costurar a aliança. Também mais cedo nesta quarta, o MDB liberou seus quadros a apoiarem quem desejarem no segundo turno.

“O eleitor optou por dois turnos. E em face de tudo o que testemunhamos no Brasil nos últimos tempos e do clima de polarização e de conflito que marcou o primeiro turno, não estou autorizada a abandonar as ruas e as praças enquanto a decisão soberana do eleitor não se concretizar. Sim, critiquei os dois candidatos que disputarão o segundo turno e continuo a reiterar as minhas críticas. Mas pelo amor que tenho que tenho ao Brasil, à democracia e à Constituição, e a coragem que nunca me faltou, peço desculpas aos meus amigos e companheiros que imploraram pela neutralidade neste segundo turno para dizer que o que está em jogo é muito maior do que cada um de nós. Votarei com a minha consciência de brasileira e a minha razão de democrata, e elas me dizem que neste momento tão grave, omitir-me seria trair minha história de luta, assim como do meu partido. Há um Brasil a ser imediatamente construído e um povo a ser reunido", discursou.

"O Brasil está afundado em ódio e desavenças. A negação tomou o lugar das vacinas e o ódio o dos livros. A iniquidade fez curvar a esperança e a mentira tomou o lugar da verdade. O Brasil voltou ao mapa da fome, e o orçamento público tornou-se secreto. Depositarei em Lula o meu voto, porque reconheço seu compromisso com a democracia e a Constituição, o que desconheço no atual presidente”, concluiu.
O ex-presidente Lula venceu o primeiro turno das eleições no último domingo com 48,43% dos votos e é o favorito para vencer também o segundo turno, contra o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) que teve 43,2%, no próximo dia 30 de outubro.
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Com informações da Revista Fórum.

4 de outubro de 2022

Educação é um direito e um fator de desenvolvimento do país. Relembre 18 ações na área feita nos governos do PT

 

Prioridade: o PT investiu, como nunca, da creche à pós-graduação. (FOTO/ Reprodução).

Para o PT, educação é um direito de todos os brasileiros porque só com acesso ao conhecimento alguém pode exercer a cidadania com plenitude, sendo capaz de observar e transformar o mundo, de forma crítica e autônoma. Além disso, estudar é a forma mais segura para uma pessoa se colocar bem no mercado de trabalho e disputar os melhores salários. Sem educação, uma pessoa é excluída e condenada à pobreza.

Mas a educação é fundamental não apenas para o desenvolvimento individual, mas do país. Como já repetiu Lula muitas vezes, não há na história um caso sequer de país que tenha se desenvolvido sem investir antes em educação. É formando profissionais qualificados e cientistas capazes que o Brasil deixará de ser apenas exportador de produtos agrícolas e minerais, passando também a vender para o mundo produtos industrializados criados e fabricados aqui.

No momento pós-pandemia, a educação precisará de muita atenção. Um diagnóstico preciso sobre como o período de isolamento afetou o aprendizado de crianças e adolescentes deverá ser feito. E não será mais possível adiar a informatização das escolas, transformando-as em espaços de inclusão digital, que garantam acesso a computadores e internet de boa qualidade. E o PT está certo de que é capaz de atender a essas demandas porque quando governou o país, com Lula e Dilma Rousseff, investiu como nunca havia sido feito na educação, garantindo acesso, permanência e qualidade, desde a creche até a pós-graduação.. Lembre o que o Partido dos trabalhadores fez pela qualidade do ensino brasileiro.

O que o PT fez pela educação

1. Mais recursos. Nos governos Lula e Dilma, educação não era tratada como gasto, mas como investimento. Por isso, o orçamento do Ministério da Educação (MEC) triplicou, passando de R$ 49,3 bilhões, em 2002, para R$ 151,7 bilhões, em 2015. No governo Dilma, os investimentos na área superaram em R$ 54 bilhões o piso constitucional.

2. Criação do Fundeb. Em 2006, a Constituição foi alterada para que se criasse o Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica, que assegurou recursos para todos os níveis de ensino e elevou os repasses da União para estados e municípios vinculados às matrículas da educação básica. Para se ter uma ideia do impacto do Fundeb, em 2006, os repasses do Fundef haviam sido de R$ 988 milhões. Em 2007, com o início do Fundeb, os repasses cresceram para R$ 3,9 bilhões. E chegaram a R$ 15,98 bilhões em 2015.

3. Petróleo para financiar o ensino. Uma das maiores provas de que a educação foi prioridade nos governos do PT foi a ideia de Lula de destinar o dinheiro do pré-sal, descoberto em 2006, para a área. A proposta foi encaminhada ao Congresso e, em agosto de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que destinava 75% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para a educação, além de 25% dos royalties para a saúde. Porém, após o golpe de 2016, a aprovação do Teto de Gastos simplesmente minou os efeitos desses recursos.

4. ProUni e Fies. Esses dois programas permitiram o ingresso de milhões de estudantes de baixa renda nas universidades privadas. O primeiro concedia bolsas de estudo integrais e parciais e, desde sua criação, em 2005, até o primeiro semestre de 2016, assegurou 1,9 milhão de bolsas. O segundo era um financiamento com custo altamente subsidiado, que beneficiou 2,71 milhões de estudantes.

5. Novas universidades e câmpus. O PT não apoiou apenas o ensino privado. Muito pelo contrário, adotou uma forte política de fortalecimento das universidades públicas. A rede federal de ensino superior teve, nos governos do PT, a maior expansão de sua história. Foram criadas 18 novas universidades e 178 novos câmpus.

6. Enem. Articulando esses instrumentos, o Exame Nacional do Ensino Médio transformou-se na porta única de entrada no sistema universitário. Anualmente, milhões de brasileiros e brasileiras passaram a fazer uma prova cuja nota dava acesso às universidades federais – por meio do Sisu (Sistema Nacional e Unificado de Inscrição via Internet) – ao ProUni e ao Fies.

7. Ensino superior ampliado e mais democrático. O resultado dessas políticas fez com que as matrículas no ensino superior mais que dobrassem. Em2015, eram 8,03 milhões de matrículas, contra 3,52 milhões, em 2002. Além disso, os universitários mudaram de perfil. Mais negros (apoiados pela Lei de Cotas, aprovada em 2012) e mais pessoas de baixa renda puderam cursar o ensino superior. Resultado: em 2019, pela primeira vez na história, pretos e pardos se tornaram a maioria dos estudantes nas universidades federais.

8. Ciência sem Fronteiras. Nos governos do PT, as matrículas em pós-graduação dobraram, acompanhadas de um aumento, de igual proporção, no número de bolsas. Em 2011, a presidenta Dilma criou o programa Ciência sem Fronteiras, para estimular a integração de nossa formação e produção acadêmicas com o exterior, em especial nas áreas tecnológicas. Foram concedidas 101 mil bolsas de estudo no exterior entre 2011 e 2014. Em 2017, o governo de Michel Temer simplesmente acabou com o programa.

9. Novas escolas técnicas. Investir na formação técnica e profissional de qualidade foi uma diretriz central da política educacional do PT. Até 2002, em toda a história do Brasil, haviam sido criadas 140 escolas técnicas, em 119 municípios. Nos 13 anos de governo do PT, foram criadas 422 novas escolas, parte de uma rede estruturada em torno dos Institutos Federais de Ensino Tecnológico, que chegou a 596 municípios e beneficiou, em 2015,meio milhão de jovens.

10. Pronatec. Aliado da política de inauguração de escolas técnicas, o programa de qualificação profissional foi implementado em 2011 e, em apenas 4 anos, garantiu 9,49 milhões de matrículas em cursospara brasileiras e brasileiros que queriam se preparar melhor para o mercado de trabalho. Gratuitos, os cursos eram feitos no Sistema S, nas escolas técnicas federais e estaduais, todos reconhecidos pela excelência, e chegaram a 82% dos municípios brasileiros. E com reserva de vagas para beneficiários do Bolsa Família.

11. Mais de 8 mil creches. Para ampliar o acesso à educação infantil, o governo federal, nos mandatos do PT, assegurou recursos para a construção de 8.664 creches e pré-escolas, das quais 3.125 estavam concluídas quando o golpe de 2016 interrompeu o mandato da presidenta Dilma.

12. Dinheiro Direto na Escola. Os investimentos foram ampliados também com o PDDE, que garantiu recursos para escolas públicas de educação básica e escolas privadas de educação especial. Em 13 anos, foram cerca de R$ 14 bilhões transferidos para financiar melhorias em infraestrutura física e pedagógica das escolas. Tais demandas eram detectadas e definidas pelos diretores e professores, em uma iniciativa inovadora de descentralização de recursos.

13. Caminho da Escola. Esse programa garantiu transporte seguro aos estudantes das escolas públicas. Foram adquiridos 30,5 mil ônibus escolares, 28 mil para o transporte rural e 2,5 mil para o transporte de crianças com deficiência nas áreas urbanas. Em respeito à diversidade de nosso território, foram também distribuídas 918 lanchas, para atender crianças em localidades onde o transporte é feito por meio fluvial.

14. Educação em tempo integral. Quase 60 mil escolas estaduais e municipais receberam investimentos para proporcionar jornada ampliada aos estudantes, estratégia que tende a resultar em impactos positivos sobre a aprendizagem.

15. Merenda de qualidade. O Programa Nacional de Alimentação Escolar foi continuamente aprimorado. Além do reajuste no valor per capita transferido para estados e municípios, a merenda foi assegurada também aos estudantes do ensino médio. Tornou-se ainda um instrumento de desenvolvimento local, por meio da autorização da compra direta da agricultura familiar. O número de estudantes atendidos pelo programa de merenda escolar cresceu de 36,4 milhões para 41,3 milhões, entre 2002 e 2015.

16. Acompanhamento da qualidade do ensino. A criação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2007, permitiu avaliar o desempenho das redes de ensino. Ainda há muito a fazer para que o sistema público de educação alcance padrões elevados de qualidade, mas o pontapé inicial foi dado nos 13 anos de governo do PT, a ponto de Andreas Schleicher, coordenador do Pisa, o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes, ter dito que, nos anos 2000, “o Brasil teve uma evolução impressionante”. O Teto de Gastos, porém, tem retirado recursos da educação e o Brasil acabou estagnado no exame.

17. Piso nacional de professores. Em 2008, Lula sancionou a lei criando o piso nacional para os professores da educação básica. Além de definir um salário mínimo a ser pago, em qualquer lugar do Brasil, por uma jornada de 40 horas semanais, a lei também reserva uma parte da jornada para que o profissional planeje e prepare aulas, estude e corrija avaliações. Em 2009, o primeiro piso foi fixado em R$ 950, crescendo 42% acima da inflação até 2016. Em 2021, pela primeira vez, graças a Bolsonaro, o piso não foi reajustado.

18. Apoio à formação dos professores. Em 2007, parte expressiva dos professores e das professoras de educação básica não tinha formação superior. Esse número chegava a cerca de 300 mil docentes. Durante nossos governos, foram implementadas várias medidas para destinar vagas presenciais e a distância em instituições de ensino superior, tais como: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), e Universidade Aberta do Brasil (UAB).

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Publicado originalmente no site do PT com o título “Ninguém cuidou da educação como o PT. Lembre 18 ações na área”.

Brasil elege número recorde de mulheres e negros para a Câmara dos Deputado

 

FOTO/Heloise Hamada/G1.

O Brasil elegeu um número recorde de mulheres e negros (homens e mulheres) para a Câmara dos Deputados nas eleições deste domingo (3). A partir de 2023, quando os novos escolhidos assumirem os mandatos, a Câmara terá 91 deputadas federais e 135 parlamentares negros – pardos ou pretos, segundo a denominação do IBGE.

Será a maior representação da história, em ambos os casos. A cada grupo de seis parlamentares, em média, uma será mulher. Um em cada quatro deputados federais será negro.

Em ambos os casos, a representação segue bem abaixo da proporção verificada na população. O Brasil tem 56,1% de habitantes autodeclarados pardos e pretos, e 52,8% de mulheres.

Os dados de 2022 representam um crescimento de 18% em relação às 77 deputadas federais eleitas em 2018, e de 9% em relação aos 124 deputados e deputadas de cor preta e parda escolhidos há quatro anos.

O número de 135 parlamentares negros é composto por 108 deputados autodeclarados pardos e 27 declarados pretos.

Cruzando as duas listas, a quantidade de mulheres negras na Câmara dos Deputados vai mais que dobrar em quatro anos. Foram 29 eleitas em 2022, contra 13 em 2018. O número de homens negros recuou de 111 para 106 na mesma comparação.

Distribuição por partido

A distribuição dos candidatos negros pelos partidos segue, em certa medida, a lógica das bancadas totais. O PL, que terá a maior bancada na Câmara, elegeu 25 negros e negras este ano.

Em seguida, vêm o Republicanos (20 parlamentares negros), o União Brasil e o PT (16, cada).

A bancada feminina, por sua vez, terá maioria do PT (18 deputadas), seguida pelo PL (17). Juntos, os partidos concentram quase 40% das mulheres eleitas.

Amarelos e indígenas

A Câmara também registrou aumento na quantidade de deputados eleitos que se declaram “amarelos” – o termo do IBGE para quem tem ascendência asiática – e indígenas.

Em 2018, apenas a indígena Joênia Wapichana (Rede-RR) tinha sido eleita. Ela não conseguiu a reeleição, mas a Câmara terá cinco outros indígenas com mandato:

Célia Xakriabá (PSOL-MG)

Juliana Cardoso (PT-SP)

Paulo Guedes (PT-MG)

Silvia Waiãpi (PL-AP)

Sônia Guajajara (PSOL-SP)

Os três eleitos amarelos são homens: Kim Kataguiri (União-SP), Luiz Nishimori (PSD-PR) e Pedro Aihara (Patriota-MG). Os dois primeiros da lista foram reeleitos – e, em 2018, eram os únicos autodeclarados amarelos.

Mulheres trans

Pela primeira vez, a Câmara dos Deputados contará com duas mulheres trans entre os 513 deputados federais:

Erika Hilton (PSOL-SP), eleita com 256.903 votos; e

Duda Salabert (PDT-MG), eleita com 208.332 votos.

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Com informações do G1 e Geledés.

3 de outubro de 2022

Lula obtém mais de 85% dos votos válidos em Altaneira

 

Luiz Inácio Lula da Silva recebe a maioria dos votos em Altaneira. (EVARISTO SA/AFP). 

Por Nicolau Neto, editor

O resultado das eleições para presidente da República era um dos mais aguardados dos últimos tempos e a noite deste domingo, 02 de outubro, foi sem dúvida uma das mais tensas e demoradas. Mas antes mesmo de ser concluída a apuração total das urnas já era possível decretar a existência de segundo turno entre o atual mandatário, o Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT).

As últimas pesquisas até apontaram a possibilidade de vitória de Lula ainda no primeiro turno dentro da margem de erro entre alguns institutos, o que acabou não ocorrendo. Lula obteve 48% do eleitorado, enquanto que Bolsonaro teve a preferência de 43% da população votantes.

O Blog fez uma análise dos resultados para presidente no município de Altaneira, no cariri. Com a totalidade das urnas apurada nas terras alencarinas, Lula teve o apoio de 85,8% do eleitorado, que em números corresponde a 4.283 votos. 

Jair Bolsonaro, por sua vez, foi a segunda preferência dos altaneirenses atingido 7% dos votantes, o que corresponde a 350 votos.

Mas o que esses números significam quando analisamos o desempenho dos/as demais concorrentes, principalmente o Ciro Gomes?

O resultado das eleições para presidente em Altaneira reflete o cenário nacional: Bolsonaro ficou a frente do Ciro. Este obteve 6,3% dos votos válidos (318) enquanto que aquele ficou com a preferência de 7% do eleitorado.

Lula teve ampla maioria, o que já era esperado. Mas é desolador perceber o quanto de altaneirenses que abraçaram o nada, ou melhor, tudo de reacionário e obscurantista representado por Bolsonaro.

O que se pode tirar desses resultados?

Não foi só a estratégia de Ciro que reverteu votos para Bolsonaro ao invés de para si. Percebemos que muitas pessoas estão de fato se identificando com Bolsonaro. E isso é muito perigoso.

É hora de arregaçar as mangas, de colocar o pé  na estrada e conversar com aquelas mais de 1.000 pessoas que deixaram de ir as urnas e explicar a importância de eleger novamente Lula presidente.