16 de abril de 2022

O Deus que Conheço, de Rubem Alves

 

Rubem Alves. (FOTO | Reprodução |Medium).

Por José Nicolau, editor

O Deus que Conheço” é uma das obras clássicas do teólogo, pedagogo, poeta e filósofo brasileiro Rubem Alves. O Historiador Leandro Karnal, um dos Intelectuais brasileiros mais conhecidos do público é quem apresentou e escreveu o prefácio do livro.

Rubem Alves revela nessas escritas a sua peculiar teologia, seu olhar autêntico e surpreendente sobre o sagrado.

Na obra, o autor não tem a intenção de convencer e muito menos converter quem quer que seja. Ele apresenta aqui de maneira ora cômica, ora lírica, mas sempre com uma leveza revigorante, a crença que carrega consigo. Ao expressar seu assombro diante da beleza que reside no mistério de Deus e, ao mesmo tempo, apontar as contradições e incoerências do pensamento teológico oficial, Rubem Alves pinta um retrato colorido e sutil do divino em nossa vida cotidiana, como elucidado nos mais variados sites de vendas de livros.

Caririense de Nova Olinda participa da Expo Favela e é destaque no Jornal Nacional

 

José Márcio desenvolveu um aplicativo de delivery e está na Expo Favela 2022. (FOTO |Reprodução |Jornal Nacional).

Por José Nicolau, editor

De 15 a 17 de abril, São Paulo recebe a Expo Favela. O evento visa integrar e divulgar o trabalho de artistas e criadores digitais das favelas de todo o país e é pensado e organizado pela Favela Holding e promovido pela Central Única das Favelas (CUFA).

O encontro que foi aberto nesta quinta-feira, 15, contou com a apresentação de uma pesquisa do Data Favela sobre a situação das favelas em 2022, além de promoção conferências e palestras, bem como oportunidades de comercialização de construções dos artistas. Os interessados em acompanhar as atividades têm que desembolsar entre R$ 15 e R$ 30.

Segundo o site Agência Mural, a programação terá nomes como Emicida, além dos organizadores como Celso Athayde e também conta com a participação de alguns empreendedores das quebradas da capital. Entre eles, Willian André Alves, CEO da marca de moda Afroperifa, de Perus, na zona norte da cidade. O projeto é voltado para o público preto e periférico. Willian conduzirá a palestra “Afroempreendedorismo na quebrada”, no sábado (16), às 16h.

De Nova Olinda, no cariri cearense, José Márcio está participando desta edição e foi destaque no Jornal Nacional de ontem, 15. Márcio desenvolveu um aplicativo de Delivery e falou sobre suas expectativas. "Pensar em está nessa margem é pensar em girar essa economia periférica, marginal. Que girando ela a gente garante que gere emprego, renda, possibilidade de construção e produção de novos negócios. Tudo ali passa a girar. É sobre possibilidade. É sobre acreditar em um futuro que está por vir", disse ele.

Marcio é formado em Designer de Produto pela Universidade Federal do Cariri (UFCA) e é um dos principais defensores da cultura como forma de libertação. O jovem junto a outros tem dado a Nova Olinda um papel de destaque fora do eixo político partidário ao integrar o Armazém do Saberes, um projeto que visa repensar as cidades e vivenciar as culturas e transita por todos dos movimentos sociais negros.

Filme "Medida Provisória": obra produzida pela negritude ocupa 150 salas de cinema

 

Seu Jorge e Alfred Enoch em cena do filme "Medida Provisória" - Medida Provisória / Divulgação. 

O filme Medida Provisória, do diretor Lázaro Ramos, que chega nesta quinta-feira aos cinemas de todo o Brasil, já chamou a atenção antes mesmo do público assisti-lo. Essa é a “primeira vez que um filme feito pela negritude ocupa 150 salas de cinema”, afirma o ator Aldri Anunciação, que interpreta o personagem Ivan na trama.

Anunciação, para além de ator, é também roteirista, dramaturgo, escritor e produtor. Baiano, foi forjado na mesma escola de Teatro de Wagner Moura. Foi descoberto por seu vizinho: ninguém mais, ninguém menos que o escritor Jorge Amado, que teve papel fundamental para que ele entrasse para o mundo das artes.

Em 2011 Aldri começou a produção do livro Namíbia Não!, que veio dar origem ao filme que estreia nesta semana. Em 2012 o livro foi lançado e no ano seguinte ganhou o Prêmio Jabuti. Porém, a obra, que foi pensado com uma perspectiva distópica, acabou se revelando algo próximo da realidade.

Na hora que foi feito o livro eu tava muito certo de que era uma distopia. De que era algo praticamente impossível de acontecer. Acontece que as obras de arte vão sofrendo mutações ao longo do tempo, a obra de arte é uma conexão com a realidade. Ela existe por conta de uma realidade que tá ali.”

Em entrevista ao Brasil de Fato, Aldri Anunciação falou tanto sobre sua trajetória artística e sobre como foi aliar suas ideias a outros roteiristas para fazer nascer Medida Provisória. Ele fala sobre racismo estrutural e os impactos que espera que o filme tenha tanto para a negritude, quanto para a branquitude que se propõe a ser antirracista.

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Confira a entrevista na íntegra aqui.

15 de abril de 2022

Santana do Cariri (CE)– a guerra do coronel Felinto contra Manoel Alexandre

 

Casarão do coronel Felinto, palco de um dos combates. (FOTO | Reprodução | O Povo).

Manoel Alexandre era rico e poderoso em Santana do Cariri: tinha seis fazendas, muito gado, lojas, engenho a motor e imóveis. Tinha dois filhos.

Coronel Felinto da Cruz Neve tinha mais poder político, era prefeito da cidade. Era casado, mas não teve filhos.

Corria o ano de 1925. Um dia, o filho mais velho de Mané Alexandre, desentende-se com um grupo de rapazes da cidade. Leva uma surra. Apesar de ter sido uma simples briga de rua, os agressores são identificados como partidários do coronel Felinto.

Mané Alexandre jura vingança, reúne alguns homens e vão até a cidade, mas são rechaçados. A refrega termina sem feridos. Mas a raiva aumenta.

Ele contrata 80 cangaceiros, entre eles, um irmão de lampião. O coronel resolve fazer o mesmo, contrata 40 homens do cangaço.

Arma-se uma guerra.

A tropa de Mané Alexandre invade a cidade. Entrincheirados nos altos da Igreja de Senhora de Santana, os homens do coronel abrem fogo. A batalha termina com 26 mortos.

As coisas parecem ter-se amainado, até que Mané Alexandre dá pouso a um pistoleiro famoso. Este diz que eles estavam fazendo as coisas erradas e que tinham de pegar o coronel de surpresa.

Cerca de homens se preparam para invadir a casa do coronel Felinto, de madrugada. O filho mais novo de Manoel Alexandre diz que não vai. A mãe, uma mulher colérica, instiga o filho a ir ou, então, que ele tirasse as calças para trocar com o vestido dela, que ela iria no lugar dele.

O filho vai para a cidade, participar da ação. O grupo usa uma escada para escalar o muro e começam a bater na porta para derrubá-la. Dentro da casa, apenas um homem fazia a segurança do coronel Felinto. O segurança atira e acerta a cabeça do filho de Mané Alexandre. Batendo o pé no assoalho, ajudado por um menino de 14 anos que lhe recarregava a arma, para dar a impressão que a casa estava cheia de defensores, ele consegue assustar os agressores.

Os homens fogem, levando o filho do coronel ferido, que morre no caminho. A guerra termina e começa uma longa decadência econômica de Mané Alexandre.

A história – que estará no livro de Zé Pereira com mais detalhes – ainda tem continuidade, quando o filho sobrevivente volta à cidade 26 anos depois para se tornar prefeito.

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Com informações do O Povo.

Páscoa: a irrupção do inesperado

 

Leonardo Boff. (FOTO/ Reprodução).

Os cristãos celebram na Páscoa aquilo que ela significa: a passagem. No nosso contexto, é a passagem da decepção para a irrupção do inesperado. Aqui a decepção é a crucificação de Jesus de Nazaré e o inesperado, sua ressurreição.

Ele foi alguém que passou pelo mundo fazendo o bem. Mais que doutrinas introduziu práticas sempre ligadas à vida dos mais fracos: curava cegos, purificava hansenianos, fazia andar coxos, devolvia à saúde a muitos doentes, matava a fome de multidões e até ressuscitava mortos. Conhecemos seu fim trágico: uma trama urdida entre religiosos e políticos o levaram à morte na cruz.

Os que o seguiam, apóstolos e discípulos, com o fim trágico  da crucificação ficaram profundamente frustrados. Todos, menos as mulheres que também o  seguiam,  começaram a voltar para suas casas. Decepcionados, pois esperavam que trouxe a libertação de Israel. Tal frustração aparece claramente nos dois discípulos de Emaús, provavelmente, um casal que caminhavam cheios de tristeza. A alguém que se uniu a eles no caminho dizem lamuriosos: ”Nós esperávamos que fosse ele quem iria libertar Israel, mas já passaram três dias que o condenaram à morte”(Lucas 24,21). Esse companheiro, se revelou depois, como sendo Jesus ressuscitado, reconhecido na forma como benzeu o pão, o partiu e distribuiu.

A ressurreição estava fora do horizonte de seus seguidores. Havia um grupo em Israel que acreditavam na ressurreição mas no final dos tempos, a ressurreição entendida como uma volta à vida como sempre foi é.

Mas com Jesus aconteceu o inesperado, pois na história sempre pode ocorrer o inesperado e o improvável. Só que o inesperado aqui são de outra natureza,um evento realmente improvável e inesperado: a ressurreição. Ela deve ser bem entendida: não se trata da reanimação de um cadáver como o de Lázaro. Ressurreição representa uma revolução dentro da evolução. O fim bom da história humana se antecipa. Ela significa o inesperado da irrupção do ser humano novo, como diz São Paulo, do “novíssimo Adão”.

Este evento é realmente a concretização do inesperado. Teilhard de Chardin cuja mística é toda centrada na ressurreição como uma absoluta novidade dentro do processo da evolução a chamava de um “tremendous”, de algo, portanto, que mexe com todo o universo.

Essa é a fé fundamental dos cristãos. Sem a ressurreição não existiriam as comunidades cristãs. Perderiam seu evento fundador e fundante.

Por fim, cabe ressaltar que os dois mistérios maiores da fé cristã estão intimamente ligadas à mulher: a encarnação do Filho de Deus com Maria (Lucas 1,35) e a ressurreição com Maria de Mágadala (João 20,15). Parte da Igreja, a hierárquica, refém do patriarcalismo cultural, não atribuiu a este fato singular nenhuma relevância teológica. Ela seguramente está  nos desígnio de Deus e deveria ser acolhido como algo culturalmente inovador.

Nestes tempos sombrios, marcados pela morte e até com o eventual desaparecimento da espécie humana, a fé na ressurreição nos rasga um futuro de esperança. Nosso fim não é a autodestruição dentro de uma tragédia mas a plena realização de nossas potencialidades pela ressurreição, a irrupção do homem e da mulher novos.

Feliz Páscoa a todos os que conseguem crer e também a quem não o consegue.

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Por Leonardo Boff, originalmente em seu site.

"Eu sempre fui o único negro na equipe.”, afirma Hamilton

 

Lewis Hamilton. (FOTO |Reprodução).

Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, foi atração principal do VTEX DAY, evento de inovação digital realizado em São Paulo, nesta quarta-feira (13). Ele falou sobre sua trajetória como um garoto negro de classe média de uma cidade do interior da Inglaterra que encarou todos os desafios para chegar à F1 e se tornar o maior vencedor do esporte. Entre os assuntos abordados no encontro, ele falou sobre a falta de diversidade no esporte. “Eu sempre fui o único negro na equipe, nos boxes. Quando eu perguntava o motivo, nunca ouvi uma resposta satisfatória. Acho que eles não estavam realmente interessados em achar uma resposta. Fizemos este trabalho e já começamos a ver algumas minorias representadas no esporte. Meu objetivo é ver um esporte mais diversificado em 10 ou 15 anos. Sinto que esta é minha responsabilidade,  afirmou.

Na palestra, Hamilton relatou a admiração que sentia desde a infância pelo campeão brasileiro Ayrton Senna. “Ayrton era o piloto que eu queria ser. É claro que, como todo garoto, eu jogava futebol, eu via futebol, via a seleção brasileira. Mas quando voltava da escola colocava uma fita no videocassete para ver o Ayrton. Fazia isso todo dia.”, contou ele.

Cerca de 8 mil pessoas estavam presentes no evento e puderam ouvir Hamilton falando, por exemplo, como se deu sua primeira visita ao Brasil. “Só vim ao Brasil pela primeira vez em 2007. Quando vim aqui a primeira vez me senti próximo de Ayrton, eu o via em todos os lugares. Mas eu estava correndo contra o Felipe, não foi fácil naquele ano, mas eu sempre tive muito apoio aqui. Os fãs são incríveis. Amo vocês. Quando dei aquela volta de celebração, eu vi aquela bandeira na curva 10, parei e algo me impulsionou a pegá-la. Foi um momento de grande orgulho pra mim.”, afirmou.

Outro momento de grande comoção no evento foi quando Hamilton disse que só está esperando o passaporte brasileiro, o que causou uma rodada de aplausos, reforçando a relação do piloto com o público brasileiro na palestra que teve como tema “De azarão a líder: como prosperar contra todas as probabilidades e se tornar um ícone global”. Lewis Hamilton é um dos mais vitoriosos da história do automobilismo, se tornando heptacampeão da Fórmula 1 em 2020. Ele já havia vencido os campeonatos de 2008, 2014, 2015, 2017, 2018 e 2019. Assim, se tornou um dos dois únicos pilotos a ter conquistado 7 títulos da F1. Também é dele a marca de recordista de poles na história da F1, largando 100 vezes na primeira colocação. 

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Com informações do Noticia Preta.

14 de abril de 2022

Uso de máscara em locais fechados deixa de ser obrigatório no Ceará

 

(FOTO | Divulgação).

O uso de máscara em ambientes fechados deixa de ser obrigatório no Ceará a partir de sexta-feira (15). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (14) pela governadora do Ceará, Izolda Cela, em transmissão nas redes sociais. Conforme Izolda, há exceções: em unidades de saúde e transporte público as pessoas devem continuar usando máscara de proteção individual.

O decreto irá trazer a desobrigação do uso de máscaras em ambientes fechados, com as exceções: hospitais e transporte público. As mudanças vão vigorar a partir de amanhã”, disse Izolda Cela.

Para adotar a medida, foi considerando um “bom nível de controle” da pandemia no estado. “Hoje decidimos pela desobrigação do uso de máscaras nos ambientes fechados. Têm algumas exceções importantes: nos equipamentos de saúde, tais como hospitais, policlínicas, UPAs, postos de saúde, e também o transporte público”.

O uso de máscaras em ambientes abertos já é facultativo desde 21 de março, conforme foi decretado pelo então governador, Camilo Santana.

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Com informações do G1 CE.

‘A tentativa de silenciar as pessoas ajuda o caos e não um projeto de nação’, diz Lázaro Ramos

Lázaro Ramos. (FOTO|Napolinario/Divulgação).

Antes mesmo da estreia de hoje, em 188 salas do país, “Medida Provisória”, primeiro longa dirigido por Lázaro Ramos, tem rendido cenas de conflito. O ex-secretário de Cultura Mario Frias rebateu uma declaração em que Taís Araujo, casada com Lázaro e no elenco do filme, exaltava, referindo-se à atualidade, que “A mudança está nas nossas mãos. Não foram quatro anos difíceis. Foram infernais”. Em seu perfil no Instagram, Frias postou: “4 anos infernais para quem? Certos artistas vivem em uma realidade muito paralela…”. Sérgio Camargo, ex-presidente da Fundação Palmares, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), criticando a verba pública usada na produção, foram no mesmo tom. Já Lázaro disse que tudo não passa de campanha política e cortina de fumaça para desviar as atenções de temas como a inflação.

Na tela o conflito de “Medida Provisória” é uma adaptação da peça “Namíbia, não!”, de Aldri Anunciação, dirigida por Lázaro Ramos em 2011. Na trama, dois primos ficam confinados no apartamento que dividem após o governo decretar uma medida obrigando que todas as pessoas negras sejam deportadas para a África como uma forma de reparação pelo período de escravidão.

Seu Jorge e Alfred Enoch. (FOTO |Mariana Vianna |Divulgação).


Thank you for watching

Na versão para os cinemas, o ator anglo-brasileiro Alfred Enoch e Seu Jorge interpretam os primos Antônio e André. Enquanto a peça trazia só duas pessoas em cena, o longa conta com elenco de 77 atores, em sua maioria negros, incluindo ícones de diferentes gerações como Emicida. Taís interpreta Capitu, companheira de Antônio que também divide o apartamento. Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier e Flávio Bauraqui são outros destaques.

“Namíbia, não!” foi a primeira experiência de Lázaro como diretor teatral, mas ele não tinha interesse em conduzir a versão cinematográfica e chegou a procurar nomes como Sérgio Machado e Joel Zito Araújo para o projeto.

— Fui dirigindo e pensando que passaria o bastão para outra pessoa. Só que essa pessoa não chegou e comecei a me apaixonar pela possibilidade de fazer um filme que falasse do que é você não perceber que uma tragédia está se aproximando. Você ri, faz memes, aí o tempo passa e percebe que a tragédia se instalou — diz Lázaro.

Como aconteceu com “Marighella”, do amigo Wagner Moura, ele viu seu filme sofrer diante de exigências burocráticas da Ancine que atrasaram em meses o lançamento da obra nas telas.

Emicida e Taís Araujo Foto: Mariana Vianna.(FOTO|Divulgação).


Cinema de força e afeto

Lázaro conta que se preocupou em oferecer também momentos de humor. Alfred Enoch, conhecido pelo trabalho na saga “Harry Potter” e na série “How to get away with murder”, reforça:

— A trama é pesada, mas traz momentos de afeto, leveza. E a vida é assim. Às vezes, é difícil encontrar a leveza, mas é fundamental, é o que nos dá a vontade de seguir em frente.

Filho de mãe carioca, ele comemora o primeiro trabalho no Brasil e a oportunidade de atuar em português, além da possibilidade de debater temas como racismo e desigualdade “sem deixar de oferecer uma ponta de esperança”.

“Esperança” também é a palavra-chave para Adriana Esteves. A atriz interpreta Isabel, a integrante do governo responsável por garantir a aplicação da medida, surgindo em cena como uma das principais antagonistas. Ela descreve Isabel como uma mulher alienada que segue ordens cegamente.

— Mas é um filme que nos faz acreditar no ser humano e acreditar na luta para afastar coisas que não queremos que aconteça em nossa sociedade — diz Adriana.

Lázaro enfatiza que são várias lutas.

— Vimos como a vida foi tratada no Brasil durante a pandemia. Por isso este é um ano muito decisivo para entendermos o caminho que queremos seguir. Falar, não ser censurado, rebater, é peça fundamental do processo. A tentativa de silenciar as pessoas ajuda o caos e não um projeto de nação.

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Com informações do Geledés.