30 de março de 2021

Racismo e o desafio de combatê-lo

 

Movimento Negro em passeata. (FOTO/ Reprodução/ Humanistas).

Apesar do avanço da tecnologia, que nos traz uma gama de conhecimentos sobre o certo e errado, e de a Lei Caó (lei 7.716/89), que combate o racismo no Brasil, ter completado 32 anos no último dia 5 de janeiro, vivemos um retrocesso na questão racial. As atitudes criminosas provêm desde o meio virtual (internet e redes sociais) ao pessoal, em que os intolerantes se manifestam sem se importar com os valores do ser humano.

Relembre 6 vezes em que Ernesto Araújo rompeu com a tradição diplomática brasileira

 

O ex-chanceler foi acusado por especialistas e ex-ministros de romper com a tradicional diplomacia de paz brasileira. Resumen Latinoamericano/ Brasil de Fato.

O ex-ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, pediu demissão depois de pouco mais de dois anos no cargo e uma lista de posições polêmicas. Além de senadores, deputados federais e prefeitos, 300 diplomatas brasileiros pediram sua saída do Palácio do Itamaraty.

29 de março de 2021

Evento discute Direito Constitucional com programação online e gratuita nos dias 30 e 31 de março

 

(FOTO/ Reprodução).

Nos dias 30 e 31 de março, acontece o V Ciclo Semear Constitucional, com os temas "História do constitucionalismo (1930): o que resta da repressão" e "Constitucionalismo em tempos de crise: riscos e transformações". A programação é gratuita e possibilita descontos na anuidade 2022 da OAB-CE para os 300 primeiros inscritos. As inscrições e a transmissão acontecem em cursos.esace.org.br.

Crato não é cidade da cultura

 

Museu Histórico do Crato, um dos principais pontos de salvaguarda da memória do Crato e do Cariri.
(FOTO/ Reprodução).

Por Alexandre Lucas, Colunista

É preciso aprofundar o debate sobre o que seja “cidade da cultura”. A afirmação pressupõe a existência de cidades sem cultura e ao mesmo tempo nos coloca diante da interrogação:  o que é cultura para esse tipo cidade?   No caso do Crato (CE), é preciso contextualizar como esse termo foi concebido, para entender o quanto ele poder ser arriscado para o processo de democratização da pluralidade e diversidade do simbólico e um empecilho para gerir a política cultural.

URCA abre inscrições para o curso de Especialização em Gestão Escolar


O curso de Especialização em Gestão Escolar do Departamento de Educação da Urca avisa aos interessados que as inscrições do referido curso estão abertas. Inscrições gratuitas. Início do curso em 23 de abril. As aulas ocorrerão inicialmente em modo remoto e posteriormente, presencial, conforme determinação dos protocolos de prevenção à Covid-19.

Fator histórico, anti-esquerdismo e corporativismo explicam militares no governo

 

Autor aponta 'pêndulo' histórico entre liberalismo e nacionalismo entre militares. (FOTO/ Marcos Corrêa/ PR).

A expressiva presença de militares nos vários escalões do governo, depois de certo período mais voltados a atividades internas, voltou a chamar a atenção dos observadores da cena política. Uma obra lançada recentemente procura analisar esse fenômeno, passado e presente, por meio de diferentes abordagens – histórica, sociológica, filosófica. É o objetivo de Os Militares e a Crise Brasileira (Alameda, 268 páginas), obra coletiva organizada pelo professor João Roberto Martins Filho, um pesquisador do tema.

28 de março de 2021

A polêmica emancipação dos escravos em Milagres, Ce

 

Na imagem, um dos instrumentos de tortura usado contra negros e negras escravizadas no Ceará e em Milagres. (FOTO/ Divulgação/ Governo do Estado do Ceará, 2019).

Em 1965 o historiador norte-americano Billy Chandler publicou um artigo polêmico: Os escravistas renitentes de Milagres – um pós-escrito à história da escravidão no Ceará, que no ano seguinte foi republicado na Revista do Instituto do Ceará acrescido de comentários sobre o revisionismo histórico no Ceará escrito por Carlos Sturdat Filho que questionou o autor e a suposta inconveniência do artigo.

Quem ainda segura o ex-capitão à frente do governo mais lastimável da história?

 

Bolsonaro. (FOTO/ Isac Nóbrega/ PR).

Quem não tem cão caça com gato e, na falta de pesquisas boas, temos de nos virar com aquelas que andam por aí. Como o recente levantamento telefônico do Datafolha. Antes de tratar do resultado mais relevante, uma nota de cautela: em um país como o Brasil, pesquisas telefônicas não são recomendáveis. Se quisermos saber o que pensa o conjunto da população, não é correto usar uma técnica que exclui as opiniões e sentimentos da ampla parcela que não tem acesso à telefonia ou que até pode tê-lo, mas, por desinteresse, desconfiança ou acanhamento, só dá entrevistas a respeito de temas políticos sob estímulo.