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Professora Maria Elly Krishna. (FOTO | Reprodução). |
Por Nicolau Neto, editor
A professora Maria Elly Krishna usou sua rede social Instagram, na última quinta-feira, 3, para expor por meio de uma nota de repúdio diversas situações vexatórias, dentre as quais cita assédio moral, ausência de diálogo por parte da direção da EEEP Professor Moreira de Sousa, intimidação e negação à informações e abuso de poder.
A escola fica localizada no município de Juazeiro do Norte e, segundo a professora Elly sua insatisfação ganhou mais fervor em virtude da reiterada negativa da diretora da instituição em ceder informações referentes ao processo eleitoral para renovação do Conselho Escolar. “Venho solicitando esclarecimentos sobre esse processo eleitoral desde o dia 26/03. Esclarecimentos que até a presente data não foram respondidos”, destaca a professora.
Elly afirma na nota que apesar de entender que informações sobre atas e publicação do estatuto do conselho demandam tempo para ser levantada e organizada, mas que “os nomes dos atuais membros” e o “envio do PDF do Estatuto do Conselho Escolar e o horário e o local da votação para membro da Sociedade Civil deveriam ter sido prontamente repassados, uma vez que são do conhecimento da Diretora, Presidente do Conselho e Comissão Eleitoral.”
Ela destaca também que é um dever de toda organização pública aplicar a lei da transparência, Lei 12.527/11 e que o fato configura, conforme Lei Estadual nº 15.036, de 18 de novembro de 2011, assédio moral e cita o Art. 2º, Inciso VI que assim está exposto “sonegar as informações que sejam necessárias ao desempenho de suas atribuições” e frisa que a prática é usual na escola.
Em contato com a redação do blog, Elly Krishna destacou que já existem inúmeras denúncias e falou sobre suas expectativas após a repercussão do csso. “Espero que essa exposição faça com que a gestora não seja realocada em outra escola. Ela foi retirada de duas outras pelo mesmo motivo”, disse.
“Não quero que seja simplesmente madada para outra escola para reproduzir as mesmas ações. É preciso que esse ciclo de abusos se encerre”, complementou.
Clique aqui e confira a nota de repúdio.
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