25 de agosto de 2018

ALB/Seccional Araripe promove cerimônia de preito de gratidão aos novos patronos


Acadêmicos e acadêmicas da Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe durante cerimônia de entrega do preito de gratidão aos novos patronos. (Foto: Aristóteles Alencar).

Patronos são os exemplos que devemos seguir em honradez, simplicidades e serviço prestado para o desenvolvimento histórico-cultural”, foi com essa assertiva que a Academia de Letras do Brasil/Seccional Araripe promoveu na noite desta sexta-feira, 24, no município de Araripe, a cerimônia visando entregar preitos de gratidão a familiares dos mais novos patronos da entidade.

O evento foi marcado por uma celebração eucarística realizada pelo pároco Vileci e prosseguiu com a entrega do preito pelo então acadêmico e presidente da seccional, Francisco Adriano. Dentre eles, elenca-se o poeta altaneirense Antônio Rodrigues (Ribuliço), patrono da professora Socorro Lino, o folclorista e um dos principais representantes da cultura popular de Altaneira a partir da Banda Cabaçal, João Sabino Dantas, que figurou no imaginário do município como João Zuba, representado por este professor e blogueiro e a professora e artesã Maria Constância da França Muniz, representada pela professora e blogueira Lucélia Muniz.

Todos os demais patronos que compõem hoje a academia foram lembrados, a saber: Fausta Venâncio David (Professora), Noemi de Alencar Arraes (Escritora), José Pereira de Lima (Político), Elói Francisco da Silva (Empresário), Raimundo Araújo Silva (Padre), Antônio Nunes Alencar (Homem Público), Manuel Januário do Nascimento (Latifundiário), Feliciano Ferreira da Silva (Latifundiário), Higino Teles de Menezes (Latifundiário), Generosa Amélia da Cruz (Política), Miguel Dalmir Rodrigues (Músico), José Oêmio Timotio de Arruda (Técnico Agrícola), Manuel Vieira de Albuquerque (Comerciante),  José Freire de Gusmão (Militar), Maria Emília de Alencar Barbosa (Professora), Antônio Paulino de Lima (Sapateiro), Antônio José de Lira (Construtor), Euclides Guedes Rodrigues (Dentista), Antônio Alves Cavalcante (Político), José Júnior Leite, Antônio Girão Barroso (Poeta e Escritor),  Alexandre (Enfermeiro Prático),  Ezequiel Pereira de Amorim, Antônio Mendes Amorim, José Alves Batista (Político), Theodolina Rodrigues (Professora), Alexandre Alexandrino de Alencar (Político), Luiz Otacílio Rodrigues (Pecuarista), Maria Vera Lúcia Rodrigues de Alencar (Funcionária Pública),  Maria Luiza Leite (Professora) e Antônia Rosa Ribeiro.

Nicolau Neto recebendo o preito de gratidão das mãos do presidente da ALB/Araripe, Francisco Adriano.

Mais de 20 acadêmicos, entre novatos e veteranos, acompanhados de familiares dos patronos participaram do momento. Adriano afirmou que se sentiu muito feliz com a cerimônia. “Caríssimos acadêmicos, estou felicíssimo com tanta festa, com tantas homenagens, com tudo... Muito obrigado. Felicidades a todos. Meus agradecimentos”, disse. Segundo ele, a posse está marcada para outubro.

Sandro e Nicolau. (Foto: Arlindo)
A Academia de Letras do Brasil (ALB) se configura como uma entidade nacional e que está presente em 80% do território brasileiro e com atuação fora do país. No Ceará, ela chegou em 02 de julho de 2016 e já conseguiu empossar 55 (cinquenta e cinco) membros fundadores efetivos e vitalício.

No município de Araripe, a Seccional foi instalada no dia 27 de outubro de 2017 e representa ainda as cidades de Altaneira, Campos Sales, Potengi, Salitre e Santana do Cariri.

O professor santanense e acadêmico Raimundo Sandro Cidrão que esteve presente no evento, usou a rede social facebook para desejar boas-vindas a este signatário. “Meu caro aluno Nicolau, agora vendo-o membro da ALB/ARARIPE-CE, cresce minha admiração por você, e alegra-me sobremaneira, pelos frutos profícuos que seu trabalho, com certeza trará, para nossos pares nessa confraria. Seja bem- vindo!”, disse.

Este professor, palestrante, blogueiro e ativista dos direitos civis e humanos das populações negras ocupará a cadeira de número 33. 

Abaixo outras fotos:

Lucélia Muniz e Nicolau Neto. (Foto: Aristóteles Alencar).

Arlindo e Nicolau Neto. (Foto: Sandro Cidrão).

Arlindo, Nicolau e Sandra Agra. (Foto: Sandro Cidrão).
Nicolau Neto, Francisco Adriano e Sandro Cidrão.


24 de agosto de 2018

O Brasil não muda sem atacar os privilégios, diz presidenciável Guilherme Boulos


Boulos: "Não tenho ambiguidades".

As negociações partidárias limitaram o número de candidaturas presidenciais do campo progressista. Com Lula preso, o PT sem representante nos debates e Ciro Gomes em busca do eleitorado centrista, resta a Guilherme Boulos, do PSOL, a missão de exercitar a crítica ao golpismo do Judiciário e a perseguição política ao ex-presidente, expor os presidenciáveis que apoiaram desde a primeira hora o impeachment de Dilma Rousseff e a ascensão de Michel Temer (“os 50 tons de Temer”, de acordo com sua definição), e criticar de maneira mais contundente o sistema financeiro.

Boulos, não se pode negar, cumpre as tarefas com denodo. “Precisamos dialogar com os desiludidos e os insatisfeitos”, afirma. “Caso contrário, vamos empurrar o eleitorado para o colo do Bolsonaro.”





Com aliança do Centrão, Alckmin terá quase metade do horário eleitoral na TV


Alckmin terá o maior tempo de programa no horário eleitoral na TV, seguido de Lula e Meirelles. Sem ter conquistado alianças, Bolsonaro terá 8 segundos para expor ideias e planos para o país. (Foto: Reprodução/RBA).


O horário eleitoral na TV começa no dia 31, com espaço apenas para as eleições estaduais. Os programas dos presidenciáveis começam a ir ao ar em 1º de setembro (sábado). Serão dois blocos por dia. O último dia de horário eleitoral gratuito será 4 de outubro. De acordo com a divisão dos programas informada pelo Tribunal Superior Eleitoral, além dos tempos em cada um dos blocos, Geraldo Alckmin (PSDB), com sua aliança de muitos partidos, terá mais de metade do total de inserções diárias ao longo das programações: 434 inserções de 30 segundos em rádio e TV.

O dilema estratégico do PSDB será se utiliza mais tempo para se desvencilhar do golpe e do governo Temer – dos quais o partido é protagonista – e seus efeitos negativos na vida dos brasileiros. Se vai optar por bater em Jair Bolsonaro (PSL), hoje principal figura anti PT e seu adversário direto por uma vaga no segundo turno. Ou se aponta as baterias para o próprio PT, que lidera as pesquisas.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá 189 inserções, e será o destaque da legenda, até que o TSE decida sobre os pedidos de impugnação de sua candidatura. O partido deve usar a propaganda na TV para popularizar o nome do vice na chapa, Fernando Haddad. Recentemente, em sabatina, Haddad afirmou que Alckmin e Bolsonaro terão de disputar o mesmo eleitorado e apenas um deles estará no segundo turno para enfrentar o PT.

Bolsonaro terá direito a 11 inserções em 35 dias de campanha e deve apelar para divulgar suas redes sociais, onde concentrará a campanha. Ciro Gomes (PDT) contará com 51 programas de meio minuto e Marina Silva (Rede), 29.

Divisão

Os programas dos candidatos a presidente serão veiculados aos sábados, terças e quintas-feiras, em dois blocos diários de 12 minutos e 30 segundos. No rádio, haverá um bloco às 7h e outro às 12h. Na TV, o primeiro bloco será veiculado às 13h e o segundo às 20h30.

O tempo de cada presidenciável corresponde a um cálculo proporcional à representação na Câmara dos Deputados de cada um dos partidos que integram a coligação. Abaixo, todos os tempos de cada candidato (em ordem alfabética):

Alvaro Dias (Podemos, PSC, PTC, PRP): 2 blocos diários de 40 segundos cada um + 52 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos

Cabo Daciolo (Patriota): 2 blocos diários de 8 segundos cada um + 11 inserções no primeiro turno

Ciro Gomes (PDT, Avante): 2 blocos diários de 38 segundos cada um + 50 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos

Eymael (Democracia Cristã): 2 blocos diários de 8 segundos cada um + 11 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos

Geraldo Alckmin (PSDB, PRB, PP, PTB, PR, PPS, DEM, PSD, SD): 2 blocos diários de 5 minutos 32 segundos cada um + 434 inserções no primeiro turno

Guilherme Boulos (Psol, PCB): 2 blocos diários de 13 segundos cada um + 17 inserções no primeiro turno

Henrique Meirelles (MDB, PHS): 2 blocos diários de 1 minuto e 55 segundos cada um + 151 inserções no primeiro turno

Jair Bolsonaro (PSL): 2 blocos diários de 8 segundos cada um + 11 inserções no primeiro turno

João Amoêdo (Novo): 2 blocos diários de 5 segundos cada um + 7 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra 30 segundos

João Goulart Filho (PPL): 2 blocos diários de 5 segundos cada um + 7 inserções no primeiro turno

Lula (PT, PC do B, Pros): 2 blocos diários de 2 minutos e 23 segundos cada um + 188 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos

Marina Silva (Rede, PV): 2 blocos diários de 21 segundos cada um + 28 inserções no primeiro turno + 1 inserção de sobra de 30 segundos

Vera Lúcia (PSTU): 2 blocos diários de 5 segundos cada um + 7 inserções no primeiro turno

Ordem de aparição na TV

No mesmo evento, foi sorteada a ordem de veiculação do primeiro dia de propaganda para presidente, em 1º de setembro:

Marina Silva

Cabo Daciolo

Eymael

Henrique Meirelles

Ciro Gomes

Guilherme Boulos

Geraldo Alckmin

Vera Lúcia

Lula

João Amoêdo

Alvaro Dias

Jair Bolsonaro

João Goulart Filho

A ordem mudará a cada dia, de modo que o primeiro de antes será o último no dia seguinte.

Assim, no segundo dia de propaganda, 4 de setembro, o primeiro programa será de Cabo Daciolo e no terceiro dia, 6 de setembro, o primeiro será de Eymael, e assim por diante.

Todos os dias, o último a veicular sua propaganda terá nove segundos a mais, relativos a uma sobra no tempo de cada bloco. (Com informações da RBA).

23 de agosto de 2018

Arregou. Jair Bolsonaro decide não participar de novos debates


Bolsonaro. (Foto: Agência Câmara).


Segundo lugar nas pesquisas, o pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) decidiu não participar dos debates no primeiro turno da corrida eleitoral. A informação foi publicada na coluna do jornalista Ancelmo Goes nesta sexta-feira (22). Bolsonaro decidiu fazer lives nas rede sociais para conversar com os eleitores no horário do confronto entre os candidatos na televisão.

A estratégia já foi usada pelos ex-presidentes Fernando Collor, em 1989, e Fernando Henrique Cardoso em 1998.

O ex-presidente Lula é o preferido do eleitor para tirar o Brasil da crise econômica e acelerar a economia do Brasil. O presidente tem ampla vantagem sobre o segundo mais bem avaliado, Jair Bolsonaro. Lula é apontado por 32% dos eleitores como o mais preparado para reconduzir o país ao caminho do crescimento, enquanto Bolsonaro aparece apenas com 15% na pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta sexta-feira no jornal Folha de São Paulo.

O resultado retrata a lembrança do período de prosperidade vivido pelo país durante os dois mandatos do líder do PT. Lula deixou o Planalto com aprovação acima dos 80% e uma taxa de crescimento do PIB de 7,6%, o maior índice desde 1985. Os números favoráveis ao ex-presidente são maiores no Nordeste. Para 51% dos eleitores da região, ele é o nome ideal para reconduzir o país para o caminho do crescimento. Bolsonaro aparece em segundo lugar com apenas 8%.

A confiança em Lula é maior entre os mais pobres. Lula chega a 40%, contra 11% de Bolsonaro, na faixa da população com renda mensal de até dois salários mínimos. Os mais ricos preferem Jair Bolsonaro (22%) e Geraldo Alckmin (17%). Lula fica em terceiro no grupo de pessoas com renda acima de dez salários mínimo (12%) empatado com Henrique Meirelles, presidente do Banco Central durante o governo petista. (Com informações da Revista Fórum).



21 de agosto de 2018

Mais de 5 mil pessoas participam de ato em memória de Silvany, vítima de feminicídio em Crato


Segundo Maria Eliane, mais de 5 mil pessoas participaram do ato em memória de Silvany na Praça da Sé, em Crato. (Foto: Reprodução/Facebook).

 A Praça da sé, ontem, 20 de agosto, tornou-se lugar de luta e indignação coletiva: homens, mulheres, professor@s, estudantes, religios@s, negr@s, lgbtts, idos@s, crianças estiveram para dizer "Basta de feminicídio", basta de violência, misoginia.

Estivemos lá para denunciar que a prática machista, com raíz patriarcal, faz mal à sociedade e aniquila a vida das mulheres e condiciona sofrimento à toda família, deixa filhos órfãos e espalha medo.

Estivemos lá para dizer que o machismo, esse que avilta vidas das mulheres, reforça a cultura do silêncio e do feminicídio faz parte das estruturas sociais e políticas, portanto, presente em todas as instituições, aqui citando, a igreja e a escola.

Foi para pedir justiça pelo assassinato, foi para que o homem que achou ser dono do corpo e da vida de Silvany seja punido severamente.

Foi para nos curar coletivamente, nos fortalecer e nos encher de esperança de transformação dessa situação que somente de 2016 a agosto de 2018, 856 mulheres foram assassinadas, vítimas do feminicídio, no Estado do Ceará.

Na região do Cariri, Ceará, nesses últimos 10 anos foram mais de 300 mulheres, também assassinadas.

Foi para "chorar coletivamente, viver o luto" e dizer que somente juntas e juntos seremos capazes de denunciar "esse montro" chamado machismo estrutural.... e anunciar um outro mundo possível, onde homens e mulheres, com sua diversidade, aprenda que o caminho do "Bem viver" é mais interessante, amoroso e constrói vidas em abundância...
Foi por mim, por elas, por nós e por todas...
Silvany, presente!” (Texto de Maria Eliane, no Facebook).

O ato foi organizado pela Frente de Mulheres de Movimentos do Cariri em memória de Silvany Sousa e de todas as vítimas de feminicídio. Ela foi assassinada em praça pública, pelo ex marido, que não aceitava a separação. A frente afirmou que assim como ela, outras oito mulheres foram vítimas de feminicídio esse ano. Foram 337 mulheres mortas em 2017. Em 2018, ano em que a Lei Maria da Penha completa 12 anos, passamos dos 219 assassinatos no Ceará.

20 de agosto de 2018

Lula sobe e indica possibilidade de vitória no 1º turno, segunda pesquisa CNT /MDA


Em eventual segundo turno, Lula bate todos os seus adversários. (Foto: Paulo Pinto/Fotos Públicas).


A mais recente pesquisa CNT/MDA, divulgada na manhã desta segunda-feira (20), mostra crescimento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em relação ao último levantamento, o petista foi de 32,4% para 37,3%. O segundo colocado, Jair Bolsonaro (PSL), oscilou positivamente, passando de 16,7% para 18,8%.

Na sequência,aparecem Marina Silva (Rede), com 5,6%; Geraldo Alckmin (PSDB), 4,9%; Ciro Gomes (PDT), 4,1%; e Álvaro Dias (Podemos), 2,7%. Também pontuaram Guilherme Boulos (Psol), com 0,9%; João Amoêdo (Novo) e Henrique Meirelles (MDB), ambos com 0,8%; Cabo Daciolo (Patriota), 0,4%; Vera Lúcia (PSTU), 0,3%; e João Goulart Filho (PPL), 0,1%. José Maria Eymael (DC) não foi citado.

No levantamento espontâneo, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, Lula lidera com 20,7%, seguido de Bolsonaro, com 15,1%. Ciro Gomes é mencionado por 1,5% dos entrevistados, Álvaro Dias por 1,3% e Marina Silva, por 1,1%. Todos os outros somados chegam a 1,4%.

Lula também é o candidato cujos potenciais eleitores têm menos propensão a mudar de ideia. Entre aqueles que optam pelo petista, 82,3% dizem que sua decisão é definitiva  não cogitam mudar de voto. Em seguida nesse item aparecem Bolsonaro (70,7%) e Álvaro Dias (64,8%). Depois, eleitores de Marina Silva (33,9%), Geraldo Alcikmin (36,7%) e Ciro Gomes (37,3%).

A pesquisa identifica tendência de redução da rejeição ao petista, também demonstrada pelo barômetro Estadão-Ipsus divulgado hoje. Entre os cinco candidatos mais citados pelo levantamento CNT/MDA, Lula aparece com menor potencial negativo de voto (41,%), seguido por Ciro (44,1%). Alckmin (52,5%), Marina (52,7%) e Bolsonaro (53,7%) são os nomes com maior rejeição.

Em um eventual segundo turno, Lula bate todos os seus adversários. Com Ciro, tem 49,4% contra 18,5%. No embate com Alckmin, são 49,5% contra 20,4%, e com Marina venceria por 49,8% a 18,8%. O ex-presidente também derrotaria Bolsonaro, por 50,1% a 26,4%.

O desempenho do governo Temer é reprovado por 89,6% dos entrevistados.

O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 18, com 2.002 entrevistas. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Segundo a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, divulgada neste domingo (19), a popularidade de Lula foi de 45% para 47% e registra o maior índice entre todos os concorrentes à Presidência. Sua desaprovação também caiu, de 53% para 51%. Entre os postulantes ao Planalto, a maior rejeição no levantamento é registrada por Geraldo Alckmin, 70%. (Com informações da RBA).

19 de agosto de 2018

Cinco dos candidatos à presidência deveriam estar era no manicômio, diz Cid Gomes


Cid criticou adversário do irmão na disputa. (Foto: Evilázio Bezerra/ O POVO).

O ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PDT), disparou diretamente neste sábado, 18, contra cada um dos 12 adversários de Ciro Gomes (PDT) na disputa à Presidência da República. Afirmando que não existe adversário que “calce os sapatos” do irmão, Cid disse que, dos 13 candidatos, pelo menos cinco deveriam estar “era em um manicômio”.

Pelo debate que teve na Bandeirantes, o que a gente viu foi algo próximo de um picadeiro de um circo (…) desses 13, pelo menos cinco nem em eleição deveriam estar, deveriam estar era no manicômio”, disse, durante evento de lançamento da candidatura de Ciro em Fortaleza. “Vou deixar que vocês digam quais que se encaixam nisso”, disse, provocando risos.

Depois, o ex-ministro atacou diretamente cada um dos adversários do irmão. “Outros três são só a continuação direta do Temer, são a mesmíssima coisa, praticamente reeleger”, disse, citando Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos).

Bolsonaro é Temer”

Cid falou então de Jair Bolsonaro (PSL), dizendo que ele poderia entrar tanto na lista dos que iriam para o manicômio quanto na de candidatos que representam Temer. “Bolsonaro é Temer, não muda em nada, é só conversa fiada, coisa que não muda em nada a vida do povo (…) um cara que está deputado há sete mandatos querer ser a negação da política, só em manicômio”.

Passando então para o bloco mais ligado à esquerda, Cid disse que respeita e admira Marina Silva (Rede), mas disse que a ex-senadora virou uma “inocente útil, uma coisa fragilzinha, a serviço da elite nacional”. Já Guilherme Boulos (Psol) foi elogiado, mas chamado de “jovem” demais para o cargo. “Ainda tem um longo caminho pela frente”, disse.

Quanto à candidatura do Lula, tenho certeza que 90% dos que estão aqui votariam no Lula se ele fosse candidato”, disse. “Mas todos nós sabemos, a cúpula do PT sabe, que ele não será candidato”, disse, acusando a direção petista de fazer “teatro” com a manutenção da candidatura do ex-presidente. (Por Carlos Mazza, do O POVO).

Ex-secretário-geral da ONU e Nobel da Paz, ganense Kofi Annan, morre aos 80 anos


Kofi Annan em dezembro de 2017. (Foto: Joel Saget/AFP).

Morreu neste sábado (18), aos 80 anos, Kofi Annan, ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e Prêmio Nobel da Paz.

Annan, de nacionalidade ganense, morreu durante esta madrugada em um hospital em Berna, na Suíça, informou a fundação Kofi Annan nas redes sociais. A causa da morte ainda não foi divulgada.

O atual secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, escolhido por Annan para chefiar a agência de refugiados da organização, contou em um comunicado o que ele representava para as Nações Unidas.

De muitas maneiras, Kofi Annan era as Nações Unidas. Ele subiu nas hierarquias para liderar a organização no novo milênio com inigualável dignidade e determinação ”, disse. (Com informações do G1).