Município de Altaneira abrirá mais de 200 vagas de capacitação profissional



Prefeito de Altaneira, Delvamberto (PSB) assina convênio
com o governo do estado e abrirá mais de 200 vagas de capa
citação profissional  como parte do Projovem Trabalhador
O Governo do Estado do Ceará, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), anunciaram nesta sexta-feira (10), a abertura de mais de 8.500 vagas de capacitação profissional como parte do Projovem Trabalhador. O evento aconteceu no Vianna's Buffet (Rua Coronel José Aurélio Câmara, 552 – Vicente Pinzón), com a presença do Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e do secretário do Trabalho, Evandro Leitão e de vários prefeitos.

O Prefeito de Altaneira Delvamberto Soares (PSB) que participou do lançamento do Projovem Trabalhador na capital cearense afirmou que foi firmado convênio com o Governo do Estado, Cid Gomes, onde mais de 200 jovens receberão capacitação profissional.

Com idade entre 18 e 29 anos, os educandos recebem, além da capacitação, auxílio financeiro mensal, no valor de R$ 100, por um período de seis meses, mediante comprovação de 75% de frequência nas atividades curriculares. Todos ganham kit estudantil (mochila, caderno, lápis, caneta, borracha e apostilas) e fardamento. No total, serão 350 h/aula, com cursos escolhidos de acordo com a demanda do município.

O ProJovem Trabalhador – Juventude Cidadã é um projeto originado do Ministério de Trabalho e Emprego – MTE, em parceria com o Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social – STDS. A execução é ministrada por entidades sociais, juntamente com os municípios e a sociedade civil. Os educandos recebem auxílio financeiro mensal no valor de R$100,00, por um período de seis meses. Ao final dos módulos, a meta do Programa é inserir no mercado de trabalho 30% dos estudantes.

Mapeamento das Comunidades Rurais Negras e Quilombolas do Cariri




O Grupo de Valorização Negra do Cariri – GRUNEC e a Cáritas Diocesana de Crato – CE realizaram um importante trabalho com comunidades rurais de algumas cidades da Região do Cariri, Estado do Ceará. O material refere-se ao Mapeamento das Comunidades Rurais Negras e Quilombolas do Cariri.

O presente trabalho constitui-se importante ferramenta de estudo e, claro, de suporte didático para serem utilizados nas aulas de História e Sociologia.

Confiram o Vídeo:


Governo do Estado do Ceará lança Projovem Trabalhador nesta sexta-feira



O Governo do Estado do Ceará, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), anunciam nesta sexta-feira (10), às 10 horas, a abertura de mais de 8.500 vagas de capacitação profissional como parte do Projovem Trabalhador. O evento acontece no Vianna's Buffet (Rua Coronel José Aurélio Câmara, 552 – Vicente Pinzón), com a presença do Ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, e do secretário do Trabalho, Evandro Leitão.

Com idade entre 18 e 29 anos, os educandos recebem, além da capacitação, auxílio financeiro mensal, no valor de R$ 100, por um período de seis meses, mediante comprovação de 75% de frequência nas atividades curriculares. Todos ganham kit estudantil (mochila, caderno, lápis, caneta, borracha e apostilas) e fardamento. No total, serão 350 h/aula, com cursos escolhidos de acordo com a demanda do município.

Nas duas últimas edições, foram capacitados 11.500 jovens em 119 municípios.  Desse total, 3.500 foram inseridos no mercado formal de trabalho, na Capital e no Interior cearenses. Somando-se aos novos educandos, serão 20 mil jovens capacitados, somente por meio desse programa no Ceará. “Esse é mais um programa que vem contribuir com a profissionalização do trabalhador cearense, que lhe abre às portas a um emprego digno, a uma vida digna e produtiva, longe das drogas e do ócio”, destaca o secretário Evandro Leitão.
Projovem Trabalhador
O ProJovem Trabalhador – Juventude Cidadã é um projeto originado do Ministério de Trabalho e Emprego – MTE, em parceria com o Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social – STDS. A execução é ministrada por entidades sociais, juntamente com os municípios e a sociedade civil. Os educandos recebem auxílio financeiro mensal no valor de R$100,00, por um período de seis meses. Ao final dos módulos, a meta do Programa é inserir no mercado de trabalho 30% dos estudantes.

Com informações da Assessoria de Comunicação da STDS

Geraldo Alckmim retira dos anos iniciais do ensino fundamental as disciplinas de História, Geografia e Ciências



Não há compensação de aulas no novo programa do Gover
nador Geraldo Alckmim. Governo paulista põe fim as aulas
e quer aumentar a qualidade do ensino
O governo do Estado de São Paulo retirou o ensino de História, Geografia e Ciências nos anos iniciais do Ensino Fundamental. A nova modalidade faz parte da primeira reformulação curricular que inicialmente seria aplicada nas escolas em tempo integral.

A retirada das aulas da grade curricular vale para as 297 escolas que estão no suposto programa de ensino integral implantado a partir de 2006 e exclui as 21 escolas que não migraram para o novo modelo de ensino integral – criado em 2012 para o ensino médio e estendido para o fundamental neste ano.

Mesmo permanecendo na escola por 8 horas todos os dias, os alunos dessas 297 escolas não terão aulas de Ciências Físicas e Biológicas, História e Geografia, onde até o ano passado tinham sete aulas semanais dessas matérias até o 3º ano do Ensino Fundamental. Segundo a Secretaria de Educação, os horários serão preenchidos por aulas de Língua Portuguesa e Matemática.

Os alunos do 1º e 2º, 3º ano terão 15 aulas semanais de Língua Portuguesa que corresponde a 60% da carga horária semanal, seis aulas de matemática (25%) e Educação Física e Artística ficam com 4 aulas semanais (15%).

No 3º ano a carga de Matemática sobe para 40% e cai a de Língua Portuguesa (para 35%). Só nos 4.º e 5.º anos os alunos passarão a aprender ciências, história e geografia, o equivalente a 7 aulas, ou seja, a mesma carga que se aplica hoje, num modelo em que desde o 1º ano se tem essas matérias. Portanto, existe uma diminuição do conteúdo aplicado ao longo de todo E.F. Não há compensação de aulas no novo programa do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A Secretaria de Educação argumenta que “o objetivo é tornar o currículo mais atraente”.

A professora Maria Izabel Noronha, Bebel, presidente do Sindicato dos Professores do Estado Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP), criticou as mudanças. “Tem de haver um fortalecimento em português e matemática, mas não retirar totalmente outras disciplinas. As crianças precisam ter acesso ao conhecimento geral, senão a escola fica só para habilitar”, destacou Bebel.

Já a Secretaria estadual de Educação emitiu nota apontando que estas matérias seriam aplicadas de forma “transversal” dentro de outras matérias, ou em oficinas no decorrer do dia.

QUALIDADE DE ENSINO

Com o aumento das aulas ministradas, o governo estadual tenta melhorar os índices de avaliação dos alunos dessas escolas em seus exames. Já que provas como o Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) avaliam somente as disciplinas de Português e Matemática.


Há anos os índices patinam, apresentado números pífios de desempenho e demonstrando o que, na prática, se vê na maioria das escolas paulista.

No último dia oito a Secretaria de Educação divulgou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp) de 2012, onde nos anos finais do Ensino Fundamental (8º e 9º ano) o rendimento dos alunos regrediu de 2,57 em 2011 para 2,50. E na média geral, entre EF e Ensino Médio também houve redução do desempenho. De 2,61 em 2011 para 2,59 em 2012.

O resultado apresentado pelos alunos na prova do Saresp para avaliar o desempenho do ensino nos mostra que com 18 anos de governo tucano ainda temos 55,9% dos estudantes do 8º e 9º ano, com nível básico na aprendizagem de Língua Portuguesa, 28,5% abaixo do básico, apenas 14% em nível considerado adequado e míseros 1,6% com nível avançado.

Em Matemática os índices da Secretária de Educação do Estado são ainda piores. 53,2% dos alunos dos anos finais do EF estão no nível básico, 36,6% abaixo do básico. Menos de 10% dos alunos de toda a rede estão em nível adequado, apenas 9,1%. E só 1% de todos os alunos do 8º e 9º ano do Estado mais rico da federação são considerados nível avançado em Matemática.

Quando a amostragem se dá pelos alunos do Ensino Médio a situação é a mesma. Em Língua Portuguesa 38,8% dos estudantes estão em nível básico e 34,4% abaixo do básico. 26,3% se encontram em nível adequado e apenas 0,5% em nível avançado.
Já em matemática a situação é ainda pior do que no E.F. 55,8% dos alunos estão abaixo do básico e 39,4% em nível básico. Em nível adequado somente 4,5% dos alunos alcançaram a faixa e em nível avançado apenas 0,3%.

Com informações de Viomundo

40 anos depois, PUC – Rio debate palestras de Michel Foucalt no Brasil



Filosofo pediu "cachê mínimo" para fazer conferência no
Brasil. Arquivo - 11.05.1996
Se fosse verão, com o Píer de Ipanema fazendo as vezes de cenário, a sunga usada pelo filósofo Michel Foucault, em maio de 1973, poderia ter antecipado o estardalhaço causado, em 1980, pela tanga de crochê do ex-deputado Fernando Gabeira no Posto Nove. O francês, porém, chegou ao Rio no outono e escolheu as areias do Leme para mergulhar os pés. E, assim, passou desapercebido.

Já o ciclo de conferências que ele fez à época, na PUC-Rio, causou frisson e produziu um valioso debate em um período de silenciamento forçado pela ditadura militar. Quarenta anos depois, a universidade da Gávea promove um colóquio, nestas terça e quarta-feiras, com entrada franca, para discutir os reflexos daqueles cinco dias de troca com um dos grandes pensadores da contemporaneidade, morto em 1984, aos 57 anos, em decorrência de complicações causadas pela AIDS.

Então chefe do Departamento de Letras e Artes da PUC-Rio, o escritor Affonso Romano de Sant’Anna fez o convite ao filósofo, que o aceitou prontamente, mas lembra que, até o último momento, não se sabia se Foucault compareceria ao evento:

— O SNI (Serviço Nacional de Informações) e o Dops (Departamento de Ordem Política e Social) faziam uma certa pressão. Havia muitos boatos de que, talvez, o SNI não o deixaria falar. Vivíamos, afinal, em um regime de repressão. E o Departamento de Letras, ainda assim, estava fazendo uma revolução, pois a vinda de Foucault fazia parte de um programa muito amplo, por meio do qual a PUC virou um lugar de debate. E Foucault veio para falar sobre a verdade, uma coisa que incomodava.

Segundo o escritor, Foucault, que, em sua extensão produção teórica, tratou, por exemplo, da associação entre o poder e o saber nas relações sociais, analisando os micropoderes disciplinares exercidos instituições como prisões, hospitais, fábricas e escolas, mostrou-se muito generoso ao vir ao Brasil — país que visitou cinco vezes, entre 1965 e 1976, para ministrar cursos e palestras em universidades como a PUC-Rio e a USP, além de instituições de Salvador, Recife e Belém. Apesar de já ter publicado livros como “Doença mental e psicologia”, “As palavras e as coisas” e “A arqueologia do saber”, pediu, de acordo com Sant’Anna, um “cachê mínimo” fazer as conferências.

Foucault, então com 47 anos, só avisou que havia chegado ao Brasil dias depois, lembra Sant’Anna. Antes, foi conhecer a Lapa, onde vivia um amigo que morara na França. O bairro, na época em ritmo de decadência, era costumeiramente visitado pelo filósofo em suas vindas ao Rio. Em 1973, além da área central da cidade, ele circulou em jantares, como o promovido pelo próprio diretor do Departamento de Letras da PUC-Rio, e ficou hospedado no Hotel Sol Ipanema, estadia paga com o dinheiro arrecadado no ciclo de conferências. A cobrança de ingresso, porém, não impediu a imensa procura.

— Muita gente compareceu. Tanta que nem cabia no auditório. Havia uma excitação muito grande. Ele veio falar sobre asilo, sobre o lugar do louco, num regime ditatorial, dentro de uma universidade católica. Naquele momento, o Departamento de Letras era muito interdisciplinar e tinha como política discutir a cultura brasileira, não apenas a literatura — recorda Sant’Anna, contando que a plateia assumiu uma atitude de certa referência diante do pensador francês, classificado como um “hábil conferencista”.

O mesmo não pode ser dito sobre o debate promovido ao fim do ciclo de conferências, organizado por Sant’Anna e aberto apenas para convidados. O evento reuniu gente como os psicanalistas Hélio Pellegrino — com quem ele travou um embate sobre a questão do Édipo — e Samuel Chaim Katz, o filósofo Roberto Machado e o crítico literário Luiz Costa Lima. Todo o material foi gravado e virou o livro “A verdade e as formas jurídicas”, cujos direitos autorais foram cedidos por Foucault à PUC-Rio. A obra, inúmeras vezes editada, ganha amanhã mais uma reedição.

Hoje responsável pelo Departamento de Letras da PUC-Rio, o professor Karl Eri Scholhammer observa que o colóquio de hoje e amanhã objetiva discutir o impacto causado pela visita de Foucault, que foi além dos muros da instituição e reverberou em inúmeras áreas do conhecimento além da Filosofia, como o Direito, a Educação, a Arquitetura e a Psicologia. Por isso, os participantes do evento são de áreas igualmente múltiplas. Entre eles, figuram Sant’Anna, Erik, os filósofos Mathieu Potte-Bonneville (Colégio International de Filosofia) e Peter Pál Pelbart (PUC-SP), o doutor em Comunicação Paulo Vaz (UFRJ), a socióloga Vera Malaguti (Uerj) e a doutora em Educação Rita Cesar (UFPR).

—Vamos dar um relato de como tem sido a presença dos estudos de Foucault dentro de várias disciplinas nas últimas quatro décadas. Para nós, é muito importante comemorar uma iniciativa da PCU-Rio, que, em plena ditatura militar, foi, de certa maneira, audaz – diz Erik, destacando que o pensamento do francês, nascido em 1926, está no currículos básicos de quase todas as disciplinas de Ciências Sociais e Humanas.

Para a área de educação, avalia Erik, o filósofo francês trouxe uma contribuição particularmente importante, ao pensar sobre as condições e possibilidades da produção de conhecimento:

— Ele questiona como o saber é produzido discursivamente e quais são os condicionantes históricos, sociais e políticos para que alguma coisa seja conhecida. A educação aproveita, em primeira instância, a contribuição de Foucault na medida em que ela se conscientiza do seu próprio papel de produtora do conhecimento passado aos alunos.

As palestras proferidas no colóquio de logo mais serão disponibilizadas, posteriormente, no portal da PUC-Rio. O evento começa às 9h, no auditório do Departamento de Direito, no Edifício Amizade, Ala Frings, 6º andar.

Com informações do O Globo