O
Grupo Kalangus Aventureiros formado por 15 (quinze) integrantes saíu na manhã desta
terça-feira, 25, da sede da Fundação ARCA com destino a Euroville, localizada
no Distrito de Araporanga, município de Santana do Cariri.
Grupo Kalangus Aventureiros na Ponte do Trinfo, em Nova Olinda. Foto: Adriana Correia. |
O
destino da viagem foi decido em reunião no último dia 15 de março em proposta
lançada por Vinicius Freire. O trajeto começou a ser desenhado a partir do
Sítio Taboleiro, passando por Baixa Grande, Riacho, Boa vista, Araporanga,
Euroville, Nova Olinda e Ponte de Pedra.
Kalangus em frente a Euroville. |
Na
chegada ao espaço desejado, os integrantes foram recepcionados Cícero,
responsável pela vigília. A entrada não foi possível, pois segundo ele, os
proprietários do terreno resolveram não deixar aberto para visitas em virtude
de que outrora o espaço foi mal utilizado pelos visitantes.
Ante
a frustração, os integrantes resolveram seguir com a proposta de se aventurar e
partiram rumo a Ponte de Pedra, localizado no Sítio Olho D'água de Santa
Bárbara, junto à CE-292 que liga o município de Crato a Nova Olinda. O Geossítio
fica situado a cerca de 9 km do centro de Nova Olinda, região do cariri
cearense, na Chapada do Araripe.
A
decisão pela Ponte de Pedra se enquadrou nos objetivos do grupo – A Aventura
ante as belezas naturais, além de se buscar formas de traçar rotas que deem uma
dimensão histórica do percurso. É digno de registro ainda que a ponte se configura
como um sítio profundamente marcado na paisagem, com uma vista panorâmica exuberante.
Geograficamente falando representa-se por uma formação rochosa natural em forma
de uma ponte, sendo, portanto coberta por um vão de um riacho. Segundo relatos,
inclusive reforçado quando visitantes de outros países vem para conhece-las - essa
ponte provavelmente tinha servido como trilha para as antigas populações. Nos índios
e os antigos vaqueiros podem ser citados aqui.
A
viagem serviu ainda para visualizar vestígios arqueológicos de populações da pré-história
mediante gravuras e pinturas rupestres, além de achados ocasionais de restos de
cerâmica e de material lítico usado pelos antigos habitantes Kariri. Para os estudante
de história é uma viagem que lembra as aulas na Universidade Regional do Cariri
– URCA. Para os que ainda estão com os estudos em andamento, o lugar pode ser
alvo de aula de campo, haja vista ser um espaço onde o passado geológico e da
natureza pode ganhar historicidade.
Para
Gutember Estevão a viagem foi magnífica. “Não
tenho explicações por que realmente foi extraordinariamente estrambólico de
bom! planejar a próxima, pensando nos erros vistos para que se possa corrigir”.
E parabenizou a equipe que se permitiu sair da rotina. “Parabéns a todos por enfrentar tudo para sair da rotina. Inclusive
acordar cedo e contemplar a Nevoa e o sol raiar!!!”.
Cláudio
Gonçalves chamou a atenção para a convivência em coletividade. “Mesmo passados dois anos após as primeiras
aventuras, percebemos hoje que ainda precisamos aprender muito sobre a vida em
grupo. Muito boa a aventura de hoje”, ressaltou.
Participaram
do trajeto Cleison Araujo, Geisleide Martins, Givanildo Gonçalves, Océlia
Alves, Evertom Amorim, Rafaela Chavier, Vinicius Freire, Adriana Correia,
Cícero Iranildo, Claudio Gonçalves, Gutemberg Estevão, Cícero Herlândio,
Francilene Oliveira e este signatário.
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