Professora Zuleide Queiroz. (FOTO | Reprodução). |
Por Nicolau Neto, editor
No último domingo, 6, foi realizada as eleições para a escolha de prefeitos (as) e vereadores (as) de todos os municípios do país. Em Crato, um dos municípios mais populosos do Ceará, aconteceu algo que passou despercebido pelos principais veículos de comunicação. A professora Zuleide Queiroz (PSOL) concorreu a uma da 19 cadeiras no legislativo municipal e foi uma das mais votadas.
Você deve está imaginando.... que legal. Ela merece demais, pois é uma mulher que tem como bandeiras de luta a eliminação do racismo, o combate ao machismo e as desigualdades de toda ordem, além de ter a educação antirracista como suporte. Porém, a pesar de ter tido 1.569 votos lhe colocando entre as dez candidaturas melhores posicionadas ao legislativo, ela não foi eleita.
A professora sequer ficou na suplência, enquanto que outros que não atingiram nem 5 votos, estão. O motivo para essa armadilha democrática? O Quociente Eleitoral(QE).
Este método é usado pela justiça eleitoral nos cargos elegíveis no poder legislativo nas três esferas (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e Câmara Federal) e é calculado levando em consideração o número de votos válidos divididos pelos números de vagas disponíveis. Para se considerado eleita (a), é preciso ter ao menos 10% do Quociente Eleitoral em votos.
Que coisa.... e você, considera justo esse método para tornar alguém sua (eu) representante?
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