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| Ana Maria (PT) e Janne Meire (PSB), da esq. para a dir. (FOTOS | Divulgação | Divulgcand). |
Por Nicolau Neto, editor
O número de vereadoras eleitas em Altaneira no último domingo, 06 de outubro, diminuiu. Ao todo, conforme noticiado aqui neste espaço, 14 nomes estiveram à disposição do (a) eleitorado para uma das nove vagas à Câmara. Destes, menos da metade (5) eram mulheres, o que corresponde a apenas 35,7%.
É
importante notar que foram registradas 16 candidaturas ao legislativo
municipal, mas duas mulheres acabaram desistindo e uma aderiu ao grupo da
oposição poucos dias antes da eleição. Ainda assim, mesmo sem essas
desistências, o número de mulheres era inferior aos dos homens. Se elas
tivessem permanecido seriam 7, o que equivalia a 43,7%.
Diante
desse contexto, a sub-representação feminina na Câmara de Altaneira aumentou
nessa eleição e volta ao patamar de vinte anos atrás. Em 2004 apenas Fátima Teixeira (PSDB) e Lélia de Oliveira (PPS) conseguiram ser
eleitas. Para o quadriênio 2025 – 2028, ocuparão assento as novatas Ana Maria (PT) e Janne Meire (PSB).
Últimas cinco eleições
Considerando
os últimos 20 anos ou as últimas cinco eleições, 2008 foi o ano em que a Câmara elegeu o menor número de mulheres. Apenas Lélia de Oliveira (PCdoB)
representou essa parcela da população entre 2009 e 2012. Nas eleições de 2012,
2016 e 2020 sempre três mulheres conseguiam vitória nas urnas:
2012 - Alice
Gonçalves (PSB), Lélia de Oliveira (PCdoB) e Zuleide de Oliveira (PSDB).
2016 - Alice
Gonçalves (PRP), Silvânia Andrade (PT) e Zuleide de Oliveira (PSDB).
2020 - Rafaela
Gonçalves (PT), Roberciânia Oliveira (PSD) e Silvânia Andrade (PT).
Critério cor/raça das eleitas em 2024
Ana Maria (PT) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ser preta e Janne Meire (PSB) disse ser parda. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e com o Estatuto da Igualdade Racial, a soma de pretos e pardos forma a população negra no Brasil.
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