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Dediane Souza, mulher transexual, foi
uma das primeiras a conquistar a alteração do nome em documentos oficiais em
Fortaleza. (FOTO/ Fabiane de Paula).
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Querer
ser enxergado vai muito além da necessidade de aparecer. Para transexuais e
travestis, aliás, pode ser exatamente o oposto: é a necessidade de ter a
existência tão naturalizada a ponto de não atrair olhares, comentários ou
violência. Quando o nome condiz com o gênero no papel, esse direito fica mais
próximo. De 2014 a 2019, mais de 220 pessoas trans entraram com procedimentos
administrativos na Defensoria Pública do Estado para retificar prenome e gênero
no registro civil - primeiro passo para nascer de novo.