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Plano Nacional de Educação pode ser votado nessa semana na Câmara


O plenário da Câmara dos Deputados pode votar na quarta-feira (14) as emendas do Senado ao Plano Nacional de Educação (PNE). O principal ponto da proposta (PL 8035/10) é a determinação de que o Brasil deverá investir, em dez anos, 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação pública.

Com o PNE, o Brasil deverá investir, em dez anos,  10%
do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação Pública.
Os deputados já aprovaram, na comissão especial, o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o projeto, que teve origem no Poder Executivo.

De acordo com o texto, os recursos previstos também serão utilizados para financiar a educação infantil em creches conveniadas, a educação especial, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e os programas Ciência sem Fronteiras, de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Universidade para Todos (ProUni).

Reajustes do Executivo

Antes de votar o PNE, os deputados precisam destrancar a pauta com a votação da Medida Provisória 632/13, que reajusta os salários de algumas carreiras do Executivo, prorroga a vigência de contratos temporários de pessoal e concede mais sete meses para a Comissão Nacional da Verdade concluir seus trabalhos.


Com Rede Brasil Atual

O pior político do Brasil em atividade: A hipocrisia de Serra



A hipocrisia de Serra. E a dos dirigentes médicos

Serra foi apoiar a emenda constitucional que obriga ao emprego de 10% do PIB em Saúde.

Mais do que justo, aliás, desde que a discussão seja travada de modo honesto e não com a hipocrisia com que é.

O Serra e Alckmin. Uma dupla que disputa de forma acirrada
o título de pior político do Brasil
Por exemplo: de onde virão os recursos para isso?

Vão entrar nessa conta os imensos subsídios que o Governo Federal dá à medicina privada, pela renúncia fiscal em favor dos planos de saúde e da indústria farmacêutica?

Eles são enormes e, como você vê no gráfico ao lado, crescentes.

Agora, esta cena descrita no Estadão, perdoem, fede à hipocrisia.

Serra foi Ministro da Saúde.

Nunca se bateu por essa vinculação.

Aceitou orçamentos para a Saúde muito menores que os de hoje, sem fazer alarde.

Com CPMF e tudo, a proporção de gastos federais com a saúde sobre o PIB, com Serra, era menor que a de hoje.

A questão essencial não é tanto quanto se gasta em saúde no Brasil, mas como se gasta.
Em 2011, André Barrocal e Maria Inês Nassif fizeram uma radiografia destes gastos. Veja o que escreveram:

As despesas com saúde no Brasil são de 8,4% do chamado produto interno bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas pelo país durante um ano. Deste ponto de vista, o investimento está em linha com a média global, de 8,5% anuais, segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A distinção está em quem puxa os gastos. No Brasil, 55% são privados (e beneficiam cerca de 46 milhões de conveniados) e 45%, públicos – favorecem todos os 190 milhões de brasileiros.

Mas haverá coragem de enfrentar o grande negócio que são os planos de saúde e a proliferação da “medicina de consultório” que, mesmo pagando honorários miseráveis aos médicos, proliferou com este tipo de medicina privada?

É sempre bom lembrar que a compra da Amil pela corporação estadunidense United Health, um negócio de R$ 10 bilhões, negociada com técnicas de agente secreto, numa milionária “Operação Samba“, acredite ou não.

O Conselho Federal de Medicina, a Associação Médica Brasileira e o pessoal dos “somos ricos, somos cultos” não deu um pio, nem pediu um “revalida” para os gringos entrarem no negócio da saúde. (Via Tijolaço).

Vamos Nós

O Serra não para de surpreender. Negativamente, claro. Ele foi Ministro da Saúde, nada fez pela pasta de grande relevância. Foi Governador de São Paulo e, também da mesma forma não logrou êxito na função de servidor do povo. Agora, vem posar de carro chefe de uma campanha que sempre teve a oportunidade de fazer e não fez? Junte-se a isso o fato de ele ter perdido espaço no PSDB e que se filiar a outra agremiação, talvez o PSD, simplesmente para satisfazer o seu ego. Realmente o Serra é, disparado o pior político do Brasil em atividade. Com muitas concorrências, claro. 

O Estadão veiculou matéria com o título Serra se une a médicos contra governo Dilma