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(FOTO | Reprodução). |
Os
Evangelhos dizem de maneira explícita que Jesus nasceu em “Belém
de Judá, no tempo do rei Herodes” (Mt 2,1 cfr. 2, 5.6.8.16), (Lc
2, 4.15), (Jo 7, 40-43).
Nos
tempos antigos, incluindo o tempo de Jesus, Belém de Judá era
considerado parte de África. Até a construção do Canal de Suez,
Israel fazia parte da África. Esta visão haveria de perdurar até
1859, quando o engenheiro francês Ferdinand de Lesseps pôs-se a
construir o Canal de Suez. A partir daí, foi a África separada não
somente geográfica, mas sobretudo histórica, cultural e
antropologicamente do que hoje chamamos Oriente Médio. Aquela
milenar extensão da África passa a figurar nos mapas como se fora
Ásia.
Jesus
tinha presença negra na linhagem familiar. A genealogia de Jesus foi
misturada com a linha de Cam desde os tempos passados em cativeiro no
Egito e na Babilônia. Nos antepassados de Jesus através de Cam,
lado feminino desta mistura, há cinco mulheres mencionadas na
genealogia de Jesus Cristo ( Tamar, Raabe, Rute, Bateseba e Maria)
(Mateus 1:1-16). As primeiras senhoras mencionadas eram de
descendência de Cam. Assim, Jesus pode ser aclamado etnicamente
pelos povos semitas e descendentes de Cam.
Jesus
era da tribo de Judá, uma das tribos Africanas de Israel. Ancestrais
masculinos de Jesus vêm da linha de Sem (miscigenados). No entanto,
a genealogia de Jesus foi misturada com a linha de Cam desde os
tempos passados em cativeiro no Egito e na Babilônia. O antepassado
de Jesus através de Cam é narrado em Gênesis 38: então Tamar, a
mulher Cananéia (Negra) fica grávida de Judá, e dá à luz aos
gêmeos Zerá e Perez, formando a Tribo de Judá, antepassados do rei
Davi e de José e Maria, os pais terreno de Jesus.
Jesus
se escondeu entre os Negros. Não foi por acaso que Deus enviou a
Maria e José para o Egito com o propósito de esconder o menino
Jesus do rei Herodes (Mateus 2:13). Ele não poderia ter sido
escondidos no norte da África se fosse um menino branco. Não por
proteção militar já que nessa época o Egito era uma província
romana sob o controle romano, mas porque o Egito ainda era um país
habitado por pessoas negras. Assim, José, Maria e Jesus teriam sido
apenas mais uma família negra entre os negros, que tinham fugido
para o Egito com a finalidade de esconder Jesus de Herodes, que
estava tentando matar o menino. Se Jesus fosse branco, loiro de olhos
azuis, teria sido difícil para ele e sua família se esconder entre
os egípcios negros sem ser notado. O povo hebreus era muito parecido
com povo egípcios, caso contrario teria sido difícil reconhecer
uma família hebraica entre os egípcios Negros.
Foi
no Egito que o povo de Israel teve seu auge da negritude, Setenta
israelitas entraram no Egito e lá ficaram durante 430 anos, trinta
anos os israelitas foram hóspedes, e 400 anos cativos no Egito,
eles e seus descendentes se casaram com não-israelitas, chegando a
mais de 600.000 homens, mulheres e crianças. Saíram do Egito uma
multidão misturada. Etnicamente, os seus antepassados eram uma
combinação de afro-asiáticos.
Jesus
era semelhante pedra de jaspe e de sardônio. Em apocalipse a Bíblia
continua mostrando a negritude de Jesus. Ele é chamado o Cordeiro de
Deus segundo as Escritura Sagrada, com seu cabelo lanoso, sendo
comparado a lã de cordeiro, e os pés com a cor de bronze queimado
(Apocalipse 1:15), com uma aparência semelhante pedra de jaspe e de
sardônio (Apocalipse 4:3), que são geralmente pedras amarronzadas.
As cores de jaspe e sardônio não são únicas e absolutas, são
diversas cores.
De
@jonathanmarcelino
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Cizinho
AfreeKa, Atividades Denuncio, Caroline De Jesus Adesewa, Tago Elewa
Dahoma, Paula Rodrigues, José Evaristo Silvério Netto, Juarez Silva
Jr. O Alquimista De Chad, Walter Passos, Guellwaar Adún.
Publicado
no perfil de Douglas Belchior.