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Margareth Menezes e Silvio Almeida formam grupo e planejam criar memoriais

 

(FOTO | Clarice Castro - Ascom/MDHC).

Dois dos ministros recém-empossados do governo Lula, Margareth Menezes (Cultura) e Silvio Almeida (Direitos Humanos e da Cidadania) já começaram a articular ações conjuntas, em especial na área da memória. Os titulares das pastas defendem a criação de memoriais da democracia e dos direitos humanos. Nesse sentido, a ideia ganhou força após os ataques do último domingo (8) em Brasília. 

“Nós entendemos que a relação entre direitos humanos e cultura não pode deixar de ser feita, principalmente neste momento do país”, afirmou Almeida. Segundo ele, após reunião com a colega da Cultura, ficou decidido criar um grupo de trabalho interministerial (GTI) para discutir detalhes das próximas ações.

A cultura tem um papel importante para sensibilizar e fazer com que as pessoas reconheçam sua humanidade”, afirmou Margareth. “O grupo que estamos criando tem justamente este viés: mostrar que os direitos humanos são uma conquista do cidadão brasileiro e, como tal, deve ser preservada”, acrescentou.

Nesta semana, a ministra percorreu o Palácio do Planalto ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, para ver os estragos causados pelos terroristas. O Supremo Tribunal Federal (STF) também começou a realizar trabalhos de recuperação, após a conclusão da perícia policial. Na sexta (13), recebeu de volta, do ministro Flávio Dino, cópia da Constituição que havia sido roubada durante o ataque à sede da Corte.

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Com informações da RBA.

“Em 2023 a cultura e as artes terão orçamento garantido”, diz Margareth Menezes sobre recurso histórico ao Ministério da Cultura

 

A cantora Margareth Menezes fala à imprensa no CCBB Brasília. Foto – Agência Brasil/Antonio


A ministra da Cultura, Margareth Menezes, divulgou uma mensagem no twitter nesta segunda-feira (26) e avisou que o ministério terá estrutura adequada para voltar a impulsionar o setor cultural. No comunicado, a artista também ressaltou que esta é uma vitória para a cultura neste ano.

Unindo forças entre setor cultural, governo de transição e Congresso Nacional, garantimos um recurso orçamentário histórico”, comemorou Margareth por meio da sua conta oficial na mídia social. Ela também revelou que os recursos devem ampliar as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2.

O principal papel da ministra é renovar o ministério que foi negligenciado, inclusive foi alvo de diversas polêmicas envolvendo ministros indicados por Bolsonaro. “É, verdadeiramente, o começo de um novo ciclo para a Cultura desse país! Vitória da Cultura, Vitória do Brasil!”, escreveu Margareth.

Lula também teve um papel importante para o recurso histórico, sobretudo pelo impacto no campo econômico. “Graças à sensibilidade do presidente Lula que identificou no setor cultural uma força econômica, e reafirmando a importância que esse setor terá em seu governo, como gerador de emprego e renda”, comentou a ministra.

No dia 1 de janeiro de 2023, Lula toma posse como presidente do Brasil. O ministério da Cultura será responsabilidade de Margareth Menezes que deve começar a trabalhar na gestão logo nos primeiros dias do ano.

Com informações do Notícia Preta.

Margareth Menezes aceita convite para assumir Ministério da Cultura de Lula

 

A cantora Margareth Menezes (Foto: José de Holanda/Divulgação).

A cantora Margareth Menezes aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o futuro Ministério da Cultura, a ser refundado em sua gestão. No entanto, a artista tem enfrentado resistências no setor cultural e em alas do PT.

Emocionada, a artista aceitou o convite, que partiu de uma sugestão da socióloga Rosângela Silva, a Janja, mulher de Lula. Seu nome, entretanto, não foi a primeira opção do petista. A princípio, a atriz Marieta Severo e o rapper Emicida foram procurados, mas não aceitaram a proposta. O próprio Lula sondou Severo.

Menezes integra a equipe de transição da Cultura, para a qual foi convidada depois de criticar a ausência de negros entre os responsáveis por avaliar o setor na gestão do presidente Jair Bolsonaro.

Após a vitória nas eleições, Lula vinha manifestando seu desejo de levar outra vez um símbolo ao Ministério da Cultura, para repetir o efeito da nomeação do compositor Gilberto Gil em seu primeiro mandato.

De preferência, a ideia é que fosse uma mulher ou um afrodescendente. Janja também apostava no impacto de um grande artista e, com o fracasso dos primeiros convites, defendeu o nome de Margareth Menezes, cantora negra, ícone do Carnaval baiano.

Logo que aceitou o convite, Menezes viu seu nome entrar em fritura, por não ter um passado sólido de gestora, salvo pela criação da Associação Fábrica Cultural, em Salvador.

Seus críticos, porém, manifestam admiração pela sua trajetória na música. Ao contrário de Gil, que presidiu a Fundação Gregório de Mattos —equivalente da secretaria municipal da Cultura—, em Salvador, antes de assumir o MinC, ela não tem experiência em gestão pública.

Mais próximo de Janja, o secretário nacional de Cultura do PT, Márcio Tavares, manifestou simpatia pela indicação da cantora.

O ex-ministro da Cultura Juca Ferreira e a deputada federal Jandira Feghali eram nomes da área política defendidos por militantes e gestores.

Em grupos de WhatsApp, nesta sexta-feira, cresceu a oposição de agentes culturais ao nome de Menezes. A cantora janta nesta noite, em Salvador, com amigos da área cultural.

Ela soube das manifestações contrárias e quis se informar melhor sobre o que pode enfrentar na estrutura administrativa do ministério. Depois do vazamento do convite, Lula ouviu ponderações de interlocutores sobre as dificuldades para recriar a pasta e as vantagens de um quadro técnico. As ressalvas chegaram igualmente a Janja.

O fotógrafo e produtor Luiz Carlos Barreto, que manifesta preferência por Ferreira, enviou um conselho ao PT e ao presidente Lula pelo WhatsApp. Ele confirma que defendeu, em nome pessoal, um nome técnico.

“Sou um produtor de cinema e militante em favor de um projeto cultural brasileiro. Eu acho que o Ministério da Cultura não deve ter um ministro artista. Como diz a Fernanda Montenegro, quando ela foi convidada por Sarney para ser ministra da Cultura —eu a fui sondar—, o lugar de artista é na trincheira da criatividade, não é nos gabinetes das repartições públicas, oficiais”, diz Barreto.

“Foram seis anos de demolição. Esse ministro tem que ser um grande gestor, que conheça bem as entranhas de Brasília. Não tenho nada contra Margareth. Tenho tudo a favor de Margareth. É uma pessoa extraordinária e fará muita falta na criatividade”, acrescenta o produtor.

Ventilado em redes sociais para o MinC, logo após a vitória de Lula, o nome da cantora Daniela Mercury, apoiadora de primeira hora do PT, não encontrou sustentação.
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Com informações do Geledés.