![]() |
(FOTO | Divulgação). |
![]() |
(FOTO | Divulgação). |
![]() |
A arte do circo foi barbaramente afetada pela pandemia. (FOTO | Reprodução | Divulgação). |
O setor da cultura no Brasil sempre enfrentou muitas lutas e transformações, em especial nos últimos anos. O Ministério da Cultura (MinC), criado em 1985 pelo presidente José Sarney, em um momento de restabelecimento da democracia, fruto da luta pelo reconhecimento da importância da cultura e da urgência pela liberdade de expressão. Chegou a ser extinto em 2016 pelo governo Temer e recriado dias depois devido à repercussão do fato e à reação de militantes da classe artística, que ocuparam as sedes do MinC em diversos estados. A Lei Aldir Blanc foi um alento, construído pela sociedade, para minimizar os impactos da pandemia entre os trabalhadores do setor.
![]() |
O coletivo tem o intuito de unir mulheres negras. (FOTO | Reprodução | Redes Sociais). |
O coletivo de mulheres negras “Digitais Pretas” criou um perfil no Instagram para empoderar e, segundo elas, “mostrar a beleza, capacidade e pluralidade das mulheres negras”. Néllys Corrêa, criadora de conteúdo e uma das fundadoras do Digitais Pretas, conversou com o Notícia Preta e relatou a importância da representatividade em todas as áreas. “Sou criadora de conteúdo nas redes sociais e por muito tempo achei que eu não teria um lugar pois estava fora do padrão exigido. Não via rostos parecidos com o meu, e os poucos que via, não tinham o reconhecimento merecido”, afirma.
![]() |
Deputada Sâmia Bomfim. (FOTO | Cleia Viana | Câmara dos Deputados). |
![]() |
O trabalho rural é responsável por 77% das vítimas do trabalho infantil (FOTO/ Reprodução). |
![]() |
Prefeitura de Fortaleza aprova lei de cotas para pessoas negras em concursos públicos. (FOTO | Reprodução). |
O prefeito de Fortaleza José Sarto (PDT), sancionou a Lei Nº 11.111/2021, que reserva às pessoas negras 20% das vagas oferecidas nos concursos para nomeação de cargos públicos efetivos no que diz respeito a administração pública em Fortaleza. De acordo com o texto sobre a lei divulgada no Diário Oficial de Fortaleza do dia 21 de maio, “Poderão concorrer às vagas reservadas a candidatos(as) negros(as) aqueles(as) que se autodeclararem pretos(as) ou pardos(as) no ato da inscrição no concurso público, conforme o quesito cor ou raça utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”. Além disso, o texto também explica que a Lei não se aplica aos concursos cujos editais já tiverem sido publicados antes de sua entrada em vigor.
![]() |
(FOTO | Getty Images). |
Inicio minhas reflexões ressaltando minha admiração pelos (as) profissionais da educação básica, segmento do qual eu faço parte. Exalto o comprometimento das professoras, e o trabalho incansável nestes tempos de pandemia. Um trabalho desgastante e que tem nos exigido muito mais do que às vezes poderíamos suportar. E mesmo assim, seguimos buscando os melhores caminhos para a realização do nosso trabalho. Proponho que incorporemos o que o movimento de mulheres negras, indígenas e latino-americanas vem dizendo há muito tempo: a importância do autocuidado e a importância de nos cuidarmos coletivamente para que possamos manter nossa saúde física e mental, especialmente porque a carreira docente na educação básica é composta em sua maioria por mulheres, e sabemos que as mulheres de forma geral, e em especial as mulheres negras, reiteradamente têm acúmulo de funções, e a pandemia intensificou essa situação.