24 de abril de 2014

Universitário Altaneirense defende mudanças nos dias de sessão da Câmara


Depois que o Poder Legislativo de Altaneira chegou a realizar uma das sessões mais curtas da sua recente história política nesta última terça-feira, 22, sem que houvesse nenhuma matéria a ser apresentada no expediente e nenhuma apreciação, discussão e votação de requerimentos, projetos de lei e propostas de emenda ao regimento ou até mesmo a lei orgânica municipal, se utilizando de justificativas dos feriados da semana santa e do dia dedicado a Tiradentes para a ausência dessas matérias, veiculado nesse portal de comunicação na quarta-feira, 23, o assunto ganhou corpo nas redes sociais.

O diretor-presidente da Associação dos Universitários de Altaneira – AUNA, Cláudio Gonçalves, do Instituto de Educação, Ciências e Tecnologias do Ceará, campus Crato, em comentários a publicação do Informações em Foco chegou a defender uma alteração no quadro de reuniões dos vereadores que ocorre sempre as terças-feiras, a partir das 15h30, caso nesse dia não seja possível sua realização em virtudes de feriados nacionais, estaduais ou até mesmo municipal para outro dia da semana. “Seria interessante um projeto de lei determinando que na terça-feira que houvesse feriado a reunião dos vereadores, que aconteceria naquele dia, fosse mudada para um outro dia da semana”, pontuou Cláudio.

De acordo com informações do Vereador Edezyo Jalled (SDD) essa proposta já havia sido apresentada pelo também vereador Antonio Leite (Pros) através de uma emenda a Lei Orgânica, transferindo para a quarta-feira a sessão ordinária quando a sua realização não viesse a ser realizada na terça em virtude de algum feriado. Ainda segundo Edezyo a ideia não foi aprovada, pois além dele somente Flávio Correia (SDD) e Antonio Leite se posicionaram favorável. A matéria necessitaria de seis votos para ser aprovada.

23 de abril de 2014

Parlamentares cedem pressão de conservadores e retiram igualdade racial e de gênero do PNE


A comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação na Câmara aprovou nesta terça-feira (22) o texto principal do documento, deixando para esta quarta-feira (23) a votação dos destaques. A maioria dos parlamentares presentes cedeu ao lobby dos pastores-deputados Marco Feliciano (PSC-SP), Marcos Rogério (PDT-RO) e Pastor Eurico (PSB-PE) e aceitou retirar a diretriz que propõe a superação das desigualdades educacionais, “com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, um dos pontos mais polêmicos do projeto.

Falta decidir se Fies, Prouni e Pronatec serão financiados com
10% do PIB. Foto: Lúcio Bernardo JR/Câmara dos Deputados.
Assim, fica mantida a redação do Senado, que determina a “promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de discriminação”. Parlamentares mais conservadores entendiam que a ênfase na igualdade de gênero e orientação sexual permitiria a adoção de materiais didáticos e atividades escolares que incentivassem a homossexualidade. Os mais progressistas defendiam que o trecho busca promover o combate à homofobia e ao preconceito contra as mulheres.

A assessoria de imprensa de Feliciano havia informado, na última quinta-feira (17), que o deputado não abriria mão de retirar do texto as questões de gênero, raça e identidade sexual. O tema já fizera com que a votação fosse adiada por duas vezes apenas neste mês. No último dia 8, Feliciano e Marcos Rogério apresentaram requerimentos pedindo o adiamento da votação para “estudar melhor” a proposta referente à promoção da igualdade.

Nós reproduzimos aquilo que está na Constituição Brasileira, mas com uma linguagem mais recente. O constituinte de 1988 não abordava o tema da identidade sexual como ela é abordada hoje. A Constituição diz que deve-se promover o bem de todos sem discriminação de sexo, de raça, de nenhuma natureza. E a educação brasileira tem de atacar, de forma sistêmica, toda desigualdade”, resumiu o relator do PNE na comissão especial, o deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR), em entrevista à RBA.

Bolsonaro comemora após aprovação.
Foto: José Cruz/Agência Brasil.
A diretriz sobre financiamento, outra polêmica do plano, será votada amanhã. No texto principal, os deputados aprovaram 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública, contrariando a redação do Senado, que não especificava se o montante seria para a educação pública, o que daria espaço para incluir aí as instituições privadas, filantrópicas e comunitárias. Falta decidir se o Programa de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade para Todos (Prouni) e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) serão contabilizados no montante.

O plano não foi concebido, e conceitualmente não está estruturado, para relegar as escolas filantrópicas, comunitárias e particulares a um papel menor. Pelo contrário, garante a elas o papel complementar ao sistema de ensino público. Mas a prioridade é a escola pública”, afirmou Vanhoni.

O Plano Nacional de Educação é um documento que estabelece metas para a área nos próximos 10 anos. Foi elaborado a partir da Conferência Nacional de Educação, realizada em abril de 2010, na qual diversas organizações da sociedade civil levantaram propostas para melhorar a qualidade da educação brasileira.

O texto principal aprovado mantém metas já acordadas entre parlamentares, como a erradicação do analfabetismo, oferta de educação integral em metade das escolas públicas, a formação de 60 mil mestres e 25 mil doutores por ano e a equiparação do salários dos profissionais da educação básica com demais profissionais de escolaridade equivalente.

Via  Sul21


Segundo Estudo, Macacos conseguem somar



Um estudo divulgado na ultima segunda-feira, 21, pela Proceedings of the National Academy of Sciences, a publicação oficial da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, comprovou que os macacos são capazes de efetuar somas.

O caminho até a descoberta foi longo. Primeiro, pesquisadores ensinaram os bichos a identificar símbolos que representassem números de 0 a 25, o que aprenderam com uma precisão entre 70% e 90% - dependendo do tempo de treinamento que tiveram.

Os macacos viam símbolos numa tela sensível ao toque e, sempre que os tocassem, recebiam uma recompensa com a quantia equivalente ao símbolo. Com o tempo, eles entenderam que, ao juntar os símbolos, receberiam recompensas maiores, ou seja, bastaria somar.

Na foto ao lado, o macaco está prestes a escolher a combinação 4+5, porque entende que ela dá um número maior que 8. Se a questão fosse simplesmente apontar o número maior, ele teria ido diretamente no 8, mas o macaco sabia que o 9 feito pelo 4 com o 5 seria mais vantajoso.

A taxa de acerto teria ficado entre 10% e 30%, caso os macacos não tivessem raciocinado, mas ela ficou acima de 50%, o que comprova que eles entenderam o enigma e tentaram resolvê-lo.

Para comprovar que não se tratava de simples memorização, os pesquisadores ensinaram outro conjunto de símbolos que representassem os números de 0 a 25 e imediatamente os macacos conseguiram repetir as contas.

Via Olhar Digital/Vox

Em entrevista, Historiador Peter Burke fala sobre tecnologias na atualidade


Em uma entrevista, Peter Buke, historiador e autor de obras clássicas como História Social do Conhecimento, Cultura Popular na Idade Média e Escola dos Annales, fala, de forma didática, sobre a tecnologia na atualidade e, claro, do ofício desse profissional.

Burke é ainda organizador de um dos livros chaves para o entendimento da historiografia, a Escrita História: Novas perspectivas, e chegou a enfatizar que estar escrevendo sobre a vida e obra do autor de Casa Grande e Senzala, o Gilberto Freyre. 

A entrevista foi publicada originalmente no site Saraiva Conteúdo em 22 de outubro de 2010.

Confira abaixo integra da entrevista legendada.


            

Câmara de Vereadores de Altaneira culpa feriados por ausência de matérias a serem apreciadas


O Poder Legislativo de Altaneira se reuniu na tarde de desta terça-feira, 22,  para, de acordo com as normas regimentais e o sentimento que deve prevalecer no parlamentar, apresentar, discutir, analisar e deliberar sobre matérias importantes ou não a coletividade.

Contradizendo o exposto acima, segundo informações do blog da casa, a presidente Lélia de Oliveira (PCdoB) usou os feriados alusivos a semana santa e do dia de Tiradentes, justo no dia do “Descobrimento" do Brasil para a ausência de textos a serem lidos no expediente e para a emissão de pareceres que se encontram na Comissão Permanente. 

Foto que ilustra a Mesa Diretora da Câmara compartilhada
na rede social facebook pelo Vereador Prof. Adeilton.
O mesmo sentimento foi utilizado como justificativa pelo líder da oposição, o vereador Adeilton Silva (PP). Ao compartilhar imagem do plenário vazio em seu perfil na rede social facebook, provavelmente antes da sessão ou até mesmo pós-término, afirmou “nesses mais de 5 anos de legislatura nunca havia participado de uma Sessão tão relâmpago como a de hoje. Porém, o feriado da semana santa e de Tiradentes atrapalhou os pareceres das matérias que devem ser protocolados 24 horas do início da Sessão.”

É notório pelo acompanhamento das reuniões ordinárias anteriores que há projetos na Comissão Permanente que necessitam de emissão de pareceres, como por exemplo, o que dispões sobre o chamamento popular as urnas para decidirem sobre a mudança ou não do dia da feira e, outros já com pareceres elaborados, cita-se aqui  o PL sob a numeração 004/2014, oriundo do Executivo Municipal, tratando sobre  a unificação de matrícula funcional dos servidores públicos desta municipalidade, mesmo não podendo ser incluído na pauta  por força regimental.

É digno de registro que os feriados não podem ser empecilhos para a execução das funções de vereador, tão pouco deve ser usado como desculpas para a não apresentação e votação de matérias. Ainda aqui, nada foi relatado no blog da Câmara se os parlamentares fizerem algum tipo de discurso pela passagem dos 514 (quinhentos e quatorze) anos do “Descobrimento” do Brasil.

22 de abril de 2014

Movimentos Negros se revoltam com piadas do Faustão


No último domingo (20), ao se dirigir à uma das bailarinas que integram o elenco de seu programa, que é negra, o apresentador Faustão disse: “Cabelo de vassoura de bruxa”.

O comentário gerou revolta nos movimentos negros. “Diante desse lamentável comentário racista do apresentador Faustão, eu, assim como muitas mulheres negras, não vi como uma brincadeira e não aceito piada com esse teor, ainda mais vindo de uma emissora elitista e racista que é a TV Globo”, afirmou Lilian Araújo, da Frente Pretas, da UNEafro.
Maria Rita Casagrande, das Blogueiras Negras, também criticou a piada do apresentador global. “É inaceitável o racismo mascarado de piada, de gracinha, o constrangimento em nome do riso fácil. A mídia de maneira geral desvaloriza a beleza negra, reserva a nós os papeis que nos cabem segundo o senso comum, a empregada, a iletrada, a prostituta, o bandido, algo que naturaliza o preconceito e só traz prejuízos”, lamentou a ativista.
O cabelo e a identidade

É ponto comum, entre as entrevistadas, a importância do cabelo para a afirmação da identidade da mulher negra, uma conquista que, segundo Lilian já enfrenta resistência. “Sair dessa bolha não é fácil, não contamos com a aprovação social e isso se deve ao nosso passado, cor e ‘cabelo ruim’, como costumam dizer. E quando eu digo aprovação social, é no sentido que meu cabelo deve ser aceito assim como qualquer outro, tratando as diversidades e belezas que cada um possui.”

Maria Rita explica a importância da estética capilar para as afrodescedentes brasileiras. “O cabelo da mulher negra é parte fundamental de sua identidade, do reconhecer-se negra. Não nos ensinam a amar quem nós somos nas escolas, isto vem de uma construção, vem no meio de muita luta e não podemos aceitar que nossa identidade seja ridicularizada ou diminuída em nome do entretenimento. ”

A comunidade Cacheando em Salvador, da Bahia, se manifestou pelo Facebook e repudiou a piada de Faustão. “Não aceitamos mais que nos sejam impostos os padrões eurocêntricos de beleza. Não iremos tolerar que racismo seja reproduzido em nenhum ambiente e em grande mídia então. Não aceitaremos mais que nos ‘eduquem’ para sermos racistas.”

Para Sheila Nascimento, da Rede Afro LGBT, de Jequié, na Bahia, que há um ano e meio mantém seus cabelos crespos “sem químicas e sem alisamentos”,  houve um enrijecimento do preconceito, desde que decidiu usar o cabelo em sua forma natural. “Para muitas têm sido difícil assumir o nosso cabelo, porque é como se ele gritasse pro mundo ‘nós somos negras!’, e por isso os ataques racistas, não direi nem que aumentaram, mas ficaram cada vez mais explícitos.”

A importância do cabelo, vulgarizada por Faustão, passaria por uma conquista mais ampla,de acordo com as ativistas, que é passar a ver a beleza negra como ela é sendo representada na mídia. ”Quando olho para as revistas e programas de TV eu não me vejo, não me reconheço então naturalmente eu vou querer me adequar àquilo que está sendo posto, e assim sucessivamente com nossos cabelos e traços”, afirma Sheila, que vê na resistência midiática um estímulo para o engajamento também estético. “É por isso que se assumir, enegrecer, encrespar, buscar suas raízes, é tão fundamental para que não se perca a força diante do racismo.”

Via Revista Forum

II Edição da Altaneira em Revista poderá ter assinantes


Depois do lançamento da I Edição da Altaneira em Revista no último dia 21 de fevereiro no auditório da Secretaria de Assistência Social, que resenhou os principais textos publicados durante os quatro anos na rede mundial de computadores do Blog de Altaneira, os próximos passos para a continuidade do projeto já foram desenhado.

Blogueiros reunidos no Rancho Mandala para discutir
pauta da II Edição da Altaneira em Revista.
Foto: Ariocélio Soares.
O Rancho Mandala sediou no dia 09 (nove) de março um encontro dos principais blogueiros do município que teve como propósito definir o próximo entrevistado dessa segunda edição que ganhará os artigos publicados nos demais portais de comunicação e lançar as bases de continuação do projeto. Foi consenso entre os presentes que o ideal é publicar durante esse ano mais três edições.

Antonio Dorival será a personalidade política-partidária alvo da entrevista. Dorival foi eleito prefeito em dois mandatos, 2005 a 2008 e 2009 a 2012 pelo PSDB. Porém a sua segunda estada à frente da prefeitura foi interrompida em 2010 por abuso do poder econômico nas eleições municipais de 2008.

Uma das novidades dessa nova edição pode ser a criação de uma assinatura. A ideia foi defendida por Cícero Chagas, membro da Rede de Educação Cidadã – RECID ainda no encontro do dia 09.

Uma próxima reunião já está marcada para o próximo domingo, 27, as 14h:00. O local ainda não foi definido, mas tudo indica que será no Recanto Bom Gosto. Aqui serão definidos os últimos detalhes do exemplar, além da apresentação do balancete da I Edição da Revista.

20 de abril de 2014

Aumento na Conta de Luz: Debate entre Cemig e o Governo


O primeiro ataque veio da Centrais Elétricas de Minas Gerais (Cemig), estatal mineira do setor, que pôs no ar uma propaganda institucional no rádio e TV acusando Brasília de ser responsável pelo reajuste de 14% nas tarifas que administra. No contra-ataque, também fazendo uso de propaganda, o Governo Federal, com aprovação da presidente Dilma Rousseff, informa que o pedido da Cemig era de um reajuste de 29,00%, ou seja, cerca de 15 pontos acima do que foi autorizado. No meio da confusão, o clima pré-eleitoral de 2014, já que o ex-governador Aécio Neves, ainda com grande influência na política mineira, é candidato à sucessão de Dilma.

Romeu Rufino lembrou que concessionários de Minas
Gerais apresentou pedido de aumento ainda maior
para as tarifas.
Na propaganda da Cemig, o ator Jonas Bloch diz: “A tarifa da Cemig não é decidida pela Cemig”. Quem define, afirma, “é um órgão do governo federal, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), que fica lá em Brasília”. E segue: “E o governo federal, por meio da Aneel, acaba de determinar um reajuste da nossa conta de energia elétrica da ordem de 14%”.

Petistas e tucanos trocam há alguns anos acusações de incompetência na área energética. O PT diz que a ineficiência na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) provocou o racionamento no país, em 2001. Já a oposição acusa os governos do PT de, a partir de 2003, quebrar o setor elétrico e colocar o país novamente sob risco de racionamento. Em nota oficial, a Cemig alegou que em nenhum momento a campanha “afronta ou desrespeita o governo federal” e nega motivação política.

Em detalhes

O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, chegou a convocar entrevista coletiva para explicar como é feito o processo de reajuste das tarifas de energia elétrica. Segundo ele, além da distribuidora ter participação intensa no processo de reajuste, ela ainda é responsável por encaminhar um pleito de aumento para a agência reguladora. No caso da empresa mineira, o pedido feito pela empresa era ainda maior do que o autorizado.

O processo se dá por um pedido da concessionária, no caso da Cemig algo em torno de 29,7%. A Aneel entendeu que esse reajuste seria da ordem de 14%. Essa é a realidade dos fatos, se a Cemig ou qualquer outra divulga de maneira diferente não temos relação com isso”, disse Rufino.

Ainda segundo Rufino, a empresa tem liberdade para aplicar um aumento menor que o autorizado. “A distribuidora tem a prerrogativa, se desejar praticar um preço menor, de conceder desconto. Algumas empresas já fizeram isso. Ela só não pode privilegiar ninguém, tem de dar desconto a todos”.

O texto do comercial da Aneel diz ser “falsa a afirmação da Cemig de que o reajuste na conta de luz dos mineiros é decidido pelo governo federal”. O anúncio do governo diz ainda que os mineiros pagam até 30% de ICMS na sua tarifa de energia, o maior índice do país.

Via O Povo